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Semiologia cardiaca resumo

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Bruna Arruda 
Semiologia 
Fisiologia 
 -Observar o fluxo de sangue nas 
câmaras cardíacas. 
1) O fluxo de sangue (Pobre em oxigênio proveniente do 
corpo) vem das Veia Cava Superior (oriunda dos vasos 
superiores) e Veia Cava Inferior (oriunda dos vasos 
inferiores) que enche o átrio direito 
2) Inicio da Diástole atrial a diferença de pressão motiva 
a abertura da Valva Tricúspide, começando a Diástole 
Ventricular Direita o átrio direito contrai para terminar a 
diástole (ele expulsa os 20% restante que estão lá), 
ocorrendo o fechamento da Valva Tricúspide (diferença de 
pressão) 
3) Contração isovolumétrica do ventrículo direito (tensão 
aumenta no musculo cardíaco, mas ocorre pouco ou 
nenhum encurtamento das fibras cardíacas) abrindo a 
Valva Pulmonar o sangue passa para circulação pulmonar 
volta rico em oxigênio, desaguando no átrio esquerdo. 
4) O átrio esquerdo aumentando sua pressão, abrindo a 
Valva Bicúspide ou Mitral, iniciando a diástole ventricular 
esquerda com o relaxamento do átrio esquerdo e 
fechamento da valva mitral 
5) Com o ventrículo esquerdo cheio de sangue, ele faz uma 
contração isovolumétrica abrindo a valva aórtica no 
momento em que a pressão ventricular supera a pressão 
aórtica, ocorrendo a ejeção ventricular esquerda 
mandando o sangue oxigenado para circulação sistêmica. 
 
Anatomia do Precordio 
- Observe que a maior parte da superfície cardíaca é 
ocupada pelo ventrículo direito (VD), está situada atrás e 
á esquerda do esterno 
 
- O ventrículo direito se une a artéria pulmonar no nível 
ângulo esternal (ou base no coração , termo técnico usado 
para o aspecto superior do coração no 2° espaços 
intercostais) 
- O ventrículo esquerdo (VE) está atrás e a esquerda de VD. 
Sua extremidade inferior cônica é chamada de ápice 
cardíaco (importante porque produz impulso apical, 
identificado na palpação da região precordial como ictus 
cordis ou ponto de impulso máximo) 
-O impulso localiza-se na margem esquerda do coração 
no 5 espaço intercostal ou medial a linha hemiclavicular 
esquerda 
 
 
 Anamnese 
-Idade: crianças e jovens predominam diagnostico de 
anomalias congênitas. De 20 aos 50 anos (+ Historia 
epidemiológica) doença de chegas e hipertensão arterial. 
Acima dos 50anos angina de peito e infarto agudo do 
miocárdio. 
-Sexo: mulheres > lesões mitrais, estenose e prolapse da 
valva mitral. Homens >aterosclerose coronária 
 
 Cardíaca 
Bruna Arruda 
- Raça: em negros > mais comum anemia falciforme e 
hipertensão arterial é um pouco mais frequente e tem 
evolução mais grave. 
▪ Buscar ativamente as queixas 
▪ Comparar com o estado basal do paciente 
▪ Fatores desencadeantes de melhora ou piora 
▪ Grau de limitação. 
Sinais e sintomas: 
- Sintomas mais comuns relacionados: dor torácica, 
dispneia, cansaço, sincope, palpitações e edemas. 
Dor torácica 
-Grave 
-Manifestação mais frequente da doença arterial 
coronariana. 
-Diagnósticos eminentes fatais: angina instável, infarto 
agudo do miocárdio, aneurisma dissecante de aorta e 
embolia pulmonar 
-Caracterização da dor torácica!! Pedir para localizar a 
dor e descrever os atributos: dor ao esforço físico, tipo de 
atividade que desencadeia a dor, possíveis irradiações, 
sintomas associados (dispneia), palpitações.... 
Palpitações 
- “Coração pulando, tremendo, acelerando, batendo 
forte” 
- No geral, não são necessariamente sinais de 
cardiopatias, doenças do coração. 
- Em sinais ou sintomas de ação cardíaca irregular pede-
se eletrocardiograma (ECG) 
Falta de ar 
-Dispneia: Percepção consciente e desconfortável da 
respiração 
-Ortopneia: dispneia com o paciente deitado e melhora 
ao sentar. Pode-se classificar o grau com a quantidade de 
travesseiro que o paciente dorme. Ocorre em insuficiência 
cardíaca (IC) ou na doença pulmonar obstrutiva crônica 
. 
-Dispneia paroxística noturna: dispneia e ortopneia que 
acontecem cerca de 1 ou 2 horas após o sono. Pode 
acontecer tosse e sibilos (O que muitas vezes pode levar a 
entender que são crises asmáticas noturnas); podem 
ocorrer no mesmo horário em noites seguidas. Pode 
indicar: insuficiência cardíaca ventricular esquerda ou 
estenose mitral. 
Edema 
-Acumulo exagerado do liquido do espaço intersticial. 
 
- Quando o edema está relacionado a causas metabólicas 
e cardíacas é resultado do aumento da pressão 
hidrostática nos capilares arteriais superando a pressão 
oncótica para o vaso, gerando um gradiente de fluido 
plasmático para interstício. 
-Regiões lisas e brilhantes, sofrem depressão a 
digitopressão (Sinal de Godet ou do cacifo) 
- Verificar se há Simetria e sinais florísticos (calor, rubor 
e dor) 
-Quando relacionado a problemas cardiovascular 
acometem as extremidades. 
• Edema somente nos pés, até o nível maleolar: + 
• Edema que se estende até o terço médio da perna: ++ 
• Edema que acomete o membro inferior até o nível do 
joelho: +++ 
• Edema que acomete todo o membro superior, da 
extremidade até a raiz da coxa: ++++ 
• Edemas que se estendem superiormente, além da raiz da 
coxa, configuram quadro de edema generalizado, 
caracterizando um estado denominado de anasarca. 
Exame Físico 
 Inspeção 
- Pacientem em decúbito dorsal 
-Abaulamentos: podem ser decorrentes do aumento do 
tamanho do coração e também decorrentes de aneurisma 
da aorta. 
-Cicatrizes 
 
Bruna Arruda 
-Assimetrias 
Palpação 
Ictus Cordis 
- Região pequena do tórax em que é possível sentir os 
batimentos cardíacos pelo choque que o coração dá com 
a parede torácica. 
- 5° espaço intercostal, na linha hemiclavicular esquerda 
 
- Espalmar a mão em busca de sentir a pulsação com a 
região da transição metacarpofalaniana. 
- Extensão (usando o polegar, normal entre 1 a 2 polpas 
digitais) 
- É muito importante, pois esse achado pode evidenciar 
doenças miocárdicas que cursam com dilatação, como 
quadros de insuficiência cardíaca. 
- Em dificuldade de enconrar o ictus, pede-se ao paciente 
para ficar em decúbito lateral esquerdo para aproximar 
o coração da parede torácica. 
- Sobrecarga Ventricular, miocardiopatia dilatada. 
Frêmitos 
- Mão espalmada 
-Frêmitos: manifestações sensoriais e/ou auditivas da 
presença do turbilhonamento do fluxo sanguíneo. 
-Tocando os focos de ausculta no precórdio em busca de 
sopros 
Ausculta 
- Os focos não representam as regiões anatômicas das 
válvulas. 
-Foco Aórtico: valva aórtica, no segundo intercostal 
direito na região justaesternal até o ápice. Os fenômenos 
aqui são melhores auscultados no foco aórtico acessório. 
-Foco pulmonar: 2° espaço intercostal esquerdo. 
Fenômenos sonoros advindos de acometimentos das 
valvas pulmonares, bem como os sons advindos do seu 
funcionamento fisiológico, são bem audíveis e centrados. 
- Foco tricúspide: Na borda externa inferior esquerda ou 
no 5 EIE perto do apêndice xifoide. 
- Foco Mitral: Ictus cordis, no ápice cardíaco na 5EIE na 
linha hemiclavicular. 
 
 
- Deve haver uma investigação em todo precórdio 
(cervical, intraclavicular, dorso, axila) 
- Sons cardíacos são denominados BULHAS. 
Bulhas Cardíacas Normais 
- Primeira Bulha (B1) TUM : Sístole. Ocorre devido o 
fechamento das valvas mitral (M1) e tricúspide (T1). 
(valvas atrioventriculares). 
B1: M1 + T1 
-Segunda Bulha(B2) TÁ : Diástole. Ocorre devido ao 
fechamento das valvas aórtica e pulmonar. 
B2: A2 + P2 
-Desdobramento fisiológico da segunda TRÁ : som 
fisiológico normal. Ocorre na inspiração e desaparece 
com a expiração. Motivo: quando inspiramos, 
aumentamos o retorno venoso, o ventrículo direito 
demora mais esvaziar causando atraso no fechamento da 
valva pulmonar. 
(inspiração) 
 (expiração) bulhas normais

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