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Infecção Neonatal Precoce e Tardia Sepse Neonatal Introdução Sepse neonatal é uma síndrome clínica em uma criança com 28 dias ou menos, que se manifesta por sinais sistêmicos de infecção (alterações térmica, respiratória, cardíaca e de perfusão tecidual) acompanhada de bacteremia detectada por hemocultura positiva, durante o primeiro mês de vida. A sepse neonatal sobressai entre essas infecções por gerar altas taxas de mortalidade e complicações. Pode ser classificada de acordo com o Ministério da Saúde em: 1. Sepse neonatal precoce: Ocorre nas primeiras 48 horas de vida e está relacionada diretamente a fatores gestacionais e/ou do período periparto (agentes etiológicos adquiridos do trato urogenital materno durante o parto) e com mortalidade de 15 a 50%. 2. Sepse neonatal tardia: Ocorre após 48 horas de vida e está associada a internação hospitalar e patógenos nosocomiais (agentes do ambiente pós natal) e com mortalidade de 10 a 20%. Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, a sepse neonatal precoce ocorre nas primeiras 48 a 72 horas de vida e a tardia ocorre após 48 a 72 horas de vida. Epidemiologia As infecções precoces são adquiridas durante o nascimento ou antes dele e manifestam-se até a primeira semana de vida. As infecções tardias são adquiridas após o nascimento, no berçário, na terapia intensiva neonatal ou na própria comunidade e têm início após a primeira semana de vida. As infecções tardias adquiridas no ambiente hospitalar também são chamadas nosocomiais, muitas das quais com associação a dispositivo (cateter) intravascular. As infecções piogênicas causadas pelo Streptococcus do grupo B (GBS), são frequentemente aparentes nas primeiras 24 horas de vida. Os RN do sexo masculino têm 2 vezes mais incidência de sepse do que os do sexo feminino. Os RN prematuros costumam apresentar sepse mais precocemente. A sepse é uma das principais causas de morbimortalidade no período neonatal, sendo a taxa de mortalidade em media 25%. Sua incidência varia de 1 a 8 casos por 1.000 nascidos vivos. Em RN pré-termo com peso de nascimento inferior a 1.500g, a incidência de sepse comprovada por cultura positiva varia entre 11% e 25%. Os fatores que causam sepse neonatal podem ser decorrentes de fatores maternos, perinatais e neonatais. Porém, o principal fator neonatal que predispõe á infecção é a prematuridade ou o baixo peso ao nascer. Fatores maternos e perinatais Febre > 37,5ºC Taquicardia fetal (> 180 batimentos fetais) Infecção do trato urinário suspeita ou comprovada (aumenta as chances de parto prematuro) Antecedente de infecção materna por Streptococcus agalactiae sem profilaxia intraparto ou incompleta Ruptura prematura de membranas amnióticas (> 18 horas) Corioamnionite (o risco de sepse aumenta para 10 a 15% no RN a terma e 35% a 50% no RN pré-termo) Ausência de pré-natal ou pré-natal incompleto Infecções do trato genital (ex: herpes genital e papiloma vírus) Gestação múltipla (o primeiro gemelar é mais suscetível à sepse neonatal precoce) Fatores de risco neonatais Prematuridade (deficiências imunológicas na produção de imunoglobulinas, no sistema complemento – frações C3 e C5 – e na capacidade de opsonizações e fagocitose), principalmente aqueles com < 1.500g Asfixia perinatal (a asfixia grave causa neutropenia e redução das reservas medulares de neutrófilos) Sexo masculino (apresentam 2-6 vezes mais chances de sepse neonatal precoce que meninas, questiona-se a deficiência de receptores para interleucina-1 no sexo masculina poderia predispor à infecção) Índice de APGAR baixo (<7) Líquido amniótico tinto de mecônio RN que teve necessidade de ressuscitação Etiologia Qualquer micro-organismo que habite o trato geniturinário ou gastrintestinal inferior pode causar infecção intraparto ou pós-parto ao neonato. As bactérias que mais comumente geram infecção neonatal são GBS, organismos entéricos (E. coli), gonococo e Chlamydia. Os vírus mais comuns são o citomegalovírus, herpes-simples e o HIV. A sepse precoce tem como agentes etiológicos o estreptococo beta hemolítico do grupo B (S. agalactiae), Escherichia coli, Listeria monocytogenes. Frequentemente, relacionada com infecção urinária materna, corioamnionite e colonização do canal de parto. A sepse tardia apresenta como patógenos bactérias gram-positivas (S. agalactiae, Staphylococcus coagulase negativos, S. aureus, Enterococcus), bactérias gram- negativas (Klebsiella, Pseudomonas, Enterobacter) e fungos (Candida albicans). Sepse Neonatal Microrganismo Precoce Estreptococos do grupo B (EGB); Escherichia coli; L. monocytogenes Tardia Staphylococcus coagulase negativo; S. aureus; E. coli; Klebisiella; Pseudomonas; Enterobacter; Candida; EGB; Serratia; Acinetobacter; Anaeróbios. O Centers for Disease Control and Prevention (CDC) recomenda rastreamento universal por meio de swab anal e vaginal, com o objetivo de observar colonização por GBS em toda gestante entre 35 e 37 semanas de gestação. O objetivo final é o uso de antibiótico intraparto para profilaxia contra a infecção neonatal por essa bactéria. O antibiótico intraparto deve ser oferecido aquelas cujas culturas indicam a colonização por GBS. Outra indicação para profilaxia com antibiótico intraparto seria história de outro filho dessa gestante com doença invasiva por GBS. Nos casos em que a cultura da gestante não tenha o resultado disponível no inicio do trabalho de parto, ou no momento da rotura das membranas, a profilaxia deve ser oferecida na presença dos seguintes fatores de risco: a) Idade gestacional < 37 semanas; b) Duração da rotura das membranas > 18 horas; c) Temperatura intraparto > 38ºC. O antibiótico de escolha para profilaxia contra GBS de gestantes colonizadas é a penicilina. Para gestantes alérgicas, se houver baixo risco de anafilaxia, devera ser indicada a cefazolina. Quando existir alto risco de anafilaxia, poderá usar a clindamicina ou a eritromicina ou a vancomicina. O ideal é que o inicio do antibiótico seja feito pelo menos 4 horas antes do nascimento. Na forma tardia, de origem nosocomial, na maioria das UTIs neonatais, os germes gram-positivos (Staphylococcus coagulase-negativo e Staphylococcus aureus meticilinorrestitente) são responsáveis por 73% dos casos, e as bactérias gram-negativas multirresistentes (E. coli, Enterobacter e Klebsiella) por 18%. De acordo com as últimas recomendações, não haveria necessidade de antibiótico intraparto para gestantes que venham se submeter a cesárea antes do início do trabalho de parto e da rotura das membranas, independentemente da colonização pelo GBS ou da idade gestacional. Fatores de Risco: Fatores que aumentam o risco de sepse nos neonatos: Peso de nascimento; rotura prolongada de membranas, especialmente acima de 18 horas; prematuridade abaixo de 34 semanas; colonização materna pelo Streptococcus do tipo B; asfixia perinatal; sinais de infecção materna, como febre, corioamnionite, infecção do trato urinário materna; sexo masculino; necessidade de hospitalização do RN; fatores socioeconômicos, como nível de escolaridade materno, estado nutricional da mãe, acesso do sistema de saúde etc. Fatores de risco para infecção: prematuridade – principal fator predisponente; doença de base; procedimentos invasivos; ressuscitação ao nascimento. Sepse Precoce O canal de parte humano está colonizado com organismos aeróbicos e anaeróbicos que podem resultar em infecção amniótica ascendente e/ou colonização do neonato ao nascimento. A corioamnionite resulta da invasão microbiana no fluido amniótico decorrente de rotura prolongada da membrana amniótica. A duração dessa rotura esta diretamente relacionada com o desenvolvimento da corioamnionite. Com 18 horas, a incidência da doença de inicio precoce pelo GBS aumenta de maneira significativa. Um períodosuperior a 18 horas corresponde a risco muito aumentado de infecção neonatal. Na maioria dos casos, a colonização bacteriana não resulta em doença. Fatores que influenciam quais RN desenvolverão a doença incluem prematuridade, doença de base, procedimentos invasivos e presença de anticorpos maternos transplacentários. A ressuscitação ao nascimento, principalmente se envolve intubação endotraqueal, está associada ao aumento do risco de infecção bacteriana. Sinais clínicos da corioamnionite: febre materna periparto, leucocitose materna > 18.000 e alteração da consistência do útero. O diagnostico baseia-se na presença de fatores de risco e dos sinais clínicos mais frequentes: instabilidade térmica, desconforto respiratório, distúrbios gastrintestinais, alteração do sistema nervoso central ou de glicemia e má perfusão. Algumas vezes, há apenas o relato de que a criança “não vai bem”. A presença de 3 ou mais sinais clínicos de sepse no recém-nascido ou, no mínimo, 2 sinais associas a fatores de risco materno concede o diagnóstico de síndrome séptica. Deve-se inicias antibioticoterapia sem o auxílio de exames laboratoriais. Clínica A doença infecciosa na criança pode se manifestar inicialmente discreta e com sinais clínicos inespecíficos, sendo confundida com outras patologias neonatais. Deve-se ficar atento a hipoatividade, irritabilidade, gemência, instabilidade térmica, taquipneia, apneia, abaulamento de fontanela, recusa alimentar, sintomas gastrointestinais (vômitos, distensão abdominal, estase gástrica) e avaliação subjetiva do RN. Além dos principais sinais clínicos devemos ficar alertas aos sinais de choque séptico: taquicardia (> 160 bpm), dificuldade respiratória (> 60 ipm), redução do débito urinário (diurese > 1 mL/kg/hora); hipotensão (pressão arterial média – PAM < 30mmHg), tempo de enchimento capilar > 2 segundos, pulsos periféricos fracos, reticulado cutâneo, palidez ou cianose. A história clínica materna, as condições de parto e do nascimento são fundamentais para suspeita diagnóstica. Principais sinais e sintomas de infecção no recém- nascido. Principais sinais clínicos de sepse neonatal - Instabilidade térmica; - Dificuldade respiratória; - Hipotonia e convulsões; - Irritabilidade e letargia; - Manifestações gastrintestinais; - Icterícia idiopática; - Palidez cutânea; - Sinais de sangramento; - Avaliação subjetiva: RN que “parece não estar bem” Diagnóstico O diagnóstico é baseado nos fatores de risco materno e fetais, manifestações clínicas e exames laboratoriais. O padrão ouro é a hemocultura apesar de a sensibilidade desse exame não ultrapassar 80%. Como a doença pode evoluir desfavoravelmente de maneira abrupta, a tendência é tratar o RN quando se suspeita de sepse, especialmente o RN pré-termo, que é mais suscetível à infecção. Em razão desses aspectos, é muito comum o uso de antibioticoterapia mesmo antes de ser feito o diagnóstico de certeza da sepse. A hemocultura é o exame mais importante no diagnóstico de sepse neonatal. A infecção fúngica ou bacteriana será determinada pelo isolamento do agente etiológico de um liquido corpóreo normalmente estéril, como o sangue, o liquor ou a urina. Quando os sinais clínicos sugerem infecção aguda e o foco não está muito claro, estudos adicionais devem ser realizados, incluindo, além da hemocultura, punção lombar, exame de urina e raios X de tórax. A urina deve ser coletada, preferencialmente, por cateterismo ou punção suprapúbica. A avaliação diagnostica é indicada para RN assintomáticos, nascidos de mãe com corioamnionite. A probabilidade de infecção neonatal se correlacionará com o grau de prematuridade e de contaminação bacteriana do fluido amniótico. Nos RN a termo, assintomáticos, cujas mães tenham corioamnionite, devem ser colhidas culturas, e deve ser iniciado tratamento com antibiótico. Sistemas comprometidos Sinais e sintomas precoces de Infecção em Neonatos Geral Hipotermia, hipertermia, anorexia, edema Digestivo Distensão abdominal, vômitos, diarreia, hepatomegalia Renal Oligúria Cardiovascular Palidez, sudorese, máculas, bradicardia, taquicardia, hipotensão Sistema Nervoso Central Irritabilidade, letargia, tremores, convulsão, hipotonia, hiporreflexia, abaulamento de fontanela, respiração irregular, choro intenso, reflexo de moro anormal Hematológico Anemia, leucopenia/leucocitose, plaquetopenia, palidez, hemorragias, petéquias, esplenomegalia, icterícia Respiratório Dispneia, apneia, taquipneia, tiragem, gemência, batimento de asa de nariz, cianose Exames Laboratoriais: 1. Hemocultura: a maioria dos casos de sepse neonatal apresentará cultura de sangue positiva em 24 a 36 horas. 2. Punção liquórica: a meningite é comum na sepse neonatal tardia, mas pouco frequente em RN com sepse neonatal precoce. 3. Urocultura: importante no diagnostico na sepse neonatal tardia. A urina deve ser obtida por punção suprapúbica, mas esse procedimento não é empregado na rotina da investigação de sepse neonatal precoce. A urocultura está indicada na sepse neonatal precoce em RN sintomático com diagnóstico pré-natal de malformação do trato urinário. 4. Cultura de aspirado traqueal: as amostras de aspirado endotraqueal são úteis quando coletadas nas primeiras 8 horas de vida, podendo ser utilizadas nos RN que são intubados ao nascimento ou logo após, com o objetivo de identificar o agente etiológico da pneumonia congênita. 5. Leucograma: coletado de 6 a 12 horas após o parto. A relação de neutrófilos imaturos (mielócitos + metamielócitos + bastonetes) e neutrófilos totais (relação I/T) tem valor preditivo para sepse quando seu índice for igual ou superior a 0,2 (I/T > 0,2). A neutropenia (neutrófilos < 1.000-1500) é o achado mais fidedigno da sepse neonatal e reflete a gravidade da sepse (representa depleção da reserva medular de neutrófilos, requerendo medidas terapêuticas especificas). 6. Plaquetas: trombocitopenia (< 100.000/mm3) ocorre em até 50% dos RN com sinais de sepse, embora seja um achado laboratorial mais tardio. Pode estar associado a coagulação vascular disseminada (pior prognóstico). 7. Proteína C reativa (PCR): tem sido mais utilizada de forma seriada para acompanhamento da evolução do RN, devido sua especificidade e sensibilidade serem baixas. 8. Citocinas: tem sido consideradas marcadores fidedignos de infecção neonatal, particularmente interleucina-6 (IL-6), fator de necrose tumoral alfa (TNF-a) e interleucina-1b (IL-1b). Dosagem de citocinas não estão disponíveis na pratica diária, o que limita o seu uso no diagnostico de sepse neonatal precoce. 9. Procalcitonina: é o precursor do peptídeo da calcitonina. É liberada por células do parênquima em resposta a toxinas bacterianas, conduzindo a elevados níveis séricos em doentes com infecção bacterianas. É melhor do que a proteína C reativa para detectar infecção bacteriana no recém-nascido porque eleva-se mais precocemente. Tratamento O tratamento empírico inicial da sepse de início precoce deve consistir em ampicilina associada a um aminoglicosídeo (gentamicina). Na sepse tardia, deve-se cobrir S. aureus, iniciando-se com oxacilina e aminoglicosídeo nos casos menos graves, ou vancomicina e cefalosporina de terceira (cefotaxima) ou quarta geração nos casos mais graves. Para a maioria das bactérias entéricas gram-negativas, a ampicilina e um aminoglicosídeo ou cefalosporina de terceira geração (cefotaxima ou ceftazidima) devem ser usados. Enterococcus deve ser tratado com penicilina (ampicilina ou piperaciclina) e um aminoglicosídeo. Apenas a ampicilina é adequada para Listeria, e a penicilina é suficiente para o GBS. A clindamicina ou o metronidazol são apropriados para infecções anaeróbicas. As cefalosporinas de terceira geração (cefotaxima), são de grande valor para o tratamento da sepseneonatal e da meningite. Cefalosporinas não devem ser usadas como monoterapia empírica porque a Listeria e o Enterococcus são resistentes a todas as cefalosporinas. Herpes neonatal que provoca meningoencefalite, devem ser tratados com aciclovir e a terapia empírica deve ser considerada em RN sintomáticos que apresentem exame do liquor com pleocitose mononuclear. O uso da imunoglobulina intravenosa tem demonstrado diminuição da mortalidade entre os pacientes com sepse. Além do tratamento antimicrobiano adequado, devemos sempre manter as medidas de suporte necessárias, como controle da temperatura, balanço hídrico adequado, suporte ventilatório quando necessário, suporte nutricional com introdução do leite materno e mais precoce possível e correção de possíveis distúrbios eletrolíticos associados. Em mães com corioamnionite, devem-se fazer exames simples no RN (hemocultura + hemograma) e iniciar antibioticoterapia. Prognóstico Vários estudos têm documentado que a sepse tem taxa de fatalidade maior quando as infecções são provocadas por gram-negativos ou fungos. Prevenção A transmissão vertical do GBS é bastante reduzida com o uso rotineiro da quimioprofilaxia intraparto para os casos selecionados. A prevenção da infecção nosocomial é obtida, principalmente, com a lavagem frequente das mãos por parte dos profissionais de saúde. O CDC recomenda rastreamento de colonização retovaginal por GBS das gestantes entre 35 e 37 semanas e profilaxia intraparto seletiva, pois o uso de antibioticoterapia reduz a transmissão vertical do GBS. Situações especiais que indicam o uso da profilaxia: Infecção urinária por GBS durante a gestação corioamnionite e filho de gestação anterior com história de sepse por GBS. Indicações de antibioticoterapia no intraparto: a) Cultura de swab positiva; b) Bacteriúria nesta gestação pelo GBS; c) Filho de gestação anterior com doença estreptocócica invasiva. Antibiótico de escolha: Penicilina e Ampicilina, por via intravenosa no início do trabalho de parto, iniciando, no mínimo, 4 horas antes do nascimento. Quando a gestante é alérgica à penicilina e não corre risco de anafilaxia, usa-se cefazolina; caso contrário, utiliza-se clindamicina (antibiograma) ou vancomicina. Conduta no Berçário Se houver sinais de sepse, realiza-se avaliação diagnóstica completa: hemocultura, hemograma, raios X de tórax e punção lombar. No caso de corioamnionite, o RN apresenta bom estado geral: exames simples + antibioticoterapia. Se a mãe usou antibioticoterapia no intraparto, a conduta é observação por 48 horas e sem exames complementares. Se a mãe não usou, deve-se avaliar se o RN está em bom estado geral; com > 37 semanas de gestação e bolsa rota < 18 horas, a conduta é observação sem exames complementares; com < 37 semanas e bolsa rota > 18 horas, a conduta é observação por 48 horas + exames complementares simples. Infecção de início tardio nosocomial: Os agentes mais frequentes são as enterobactérias, os estafilococos e os fungos. Quais os principais agentes infecciosos da sepse neonatal tardia? São os microrganismos nosocomiais, portant0 variam de acordo com cada serviço hospitalar. No entanto, os que com mais frequência se associam à sepse tardia são os germes gram-positivos como S. aureus coagula-se negativo e S. aureus resistente a meticilina e os germes gram-negativos multirresistentes como E. coli, Klebsiella e Enterobacter.
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