Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

Prévia do material em texto

SEPSE NEONATAL
PRECOCE E TARDIA
MÓDULO RN- ANA MARIA
Sepse neonatal é uma síndrome clínica que ocorre em uma criança com menos de 28 dias de
vida e se manifesta por sinais sistêmicos de infecção e/ou isolamento no sangue de um agente
patogênico
Sepse neonatal precoce: surge nas primeiras 48h de vida e está relacionada à patógenos
adquiridos da mãe, seja por via placentária, por via ascendente do colo uterino, por
infecção urinária materna ou pelo trajeto no canal de parto
É uma das principais causas de morte no período neonatal,
com taxa de mortalidade de até 50% nos casos não
tratados em tempo hábil
DEFINIÇÃO
Sepse neonatal tardia: surge após 48h de vida do RN, pode ser adquirida por infecção
transversal materna, com colonização neonatal e manifestação clínica tardia, por
transmissão horizontal com contato direto com trabalhadores ou por instrumentos e
materiais contaminados das unidades neonatais
EPIDEMIOLOGIA
Incidência da sepse é inversamente proporcional à idade gestacioal ao nascimento
Incidência em RN de termo é de 1-2/1000 nascidos vivos
A incidência é 7-10 vezes maior em RN de baixo peso
A incidência de sepse por EGB tem diminuido em razão da profilaxia intraparto
Os microrganismos mais
comumente associados com sepse
neonatal precoce são:
SGB;
 E. coli;
Staphylococcus coagulase negativo;
 H. influenzae;
L. monocytogenes.
Os microrganismos mais comumente
associados com sepse de início tardio são:
 Staphylococcus coagulase negativo;
 S. aureus;
E. coli;
Klebsiella;
pseudomonas;
enterobacter;
Candida;
 SGB;
Serratia;
acinetobacter;
Etiologia
Desnutrição 
Abortos recorrentes
RPMO 
falta de pré-natal
Mãe submetida a cerclagem ou amniocentese
Mãe portadora de EGB sem profilaxia adequada
Corioamnionite
Taquicardia materna (maior que 100 bpm)
Taquicardia fetal (maior que 160 bpm)
Infecção urinária materna
Mãe intenada em UTI
Febre materna
Antecedentes de infecção materna por
Streptococcus agalactiae
Infecçõe do trato genital
Parto prolongado
Líquido amniótico fétido
Sexo masculino
Índice de Apgar baixo
Prematuridade
Líquido amniótico tinto de mecônio
RN que teve necessidade de ressuscitação
Gestação múltipla
Asfixia perinatal
FATORES DE RISCO FATORES DE RISCO
FATORES DE RISCO FATORES DE RISCO
FISIOPATOLOGIA
Falta de perfusão
sanguínea nos
órgãos
Aula Vanessa
no choque séptico não raramente ocorre
coagulação intravascular disseminada (CIVD),
resultante da geração sustentada de trombina,
que causa trombose micro-vascular com
disfunção orgânica final, e paradoxalmente,
diátese hemorrágica devido ao consumo de
fatores da coagulação
Step 1
Step 2
Step 3
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Instabilidade térmica
Dificuldade respiratória
Hipotonia e convulsões
Irritabilidade e letargia
Manifestações gastrintestinais
Icterícia idiopática
Palidez cutânea
Sinais de sangramento
"RN não parece bem"
Hipotermia (temperatura axilar menor que 36,5°C)
Hipertermia (temperatura axilar maior que 37,5°C)
A presença de três ou mais sinais clínicos
no RN ou no mínimo dois sinais
associados a fatores de risco maternos
autoriza o diagnóstico de sepse clínica ou
síndrome séptica, justificando-se, nesse
caso, o início da antibioticoterapia sem o
auxílio de exames laboratoriais.
Diagnóstico clínico
Para efetivamente confirmar a sepse neonatal, é preciso isolar um patógeno na
hemocultura, só que esse exame demora alguns dias para ficar pronto e ainda tem 10%
de casos falso negativos, então é comum iniciar o tratamento empirico baseado nos
fatores de risco maternos, nas manifestações clínicas e nos exames laboratoriais
indicando infecção. Quando o resultado da cultura fica pronto, os antibióticos são
alterados conforme o patógeno envolvido.
DIAGNÓSTICO
Fatores de risco materno
Manifestações clínicas
Exames laboratoriais
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Infecções virais por citomegalovírus, herpes simples, vírus da
influenza, vírus sincicial respiratório, enterovírus;
sífilis;
toxoplasmose congênita, malária congênita;
infecção fúngica;
outras infecções bacterianas, como infecção do trato urinário,
osteomielite, artrite séptica;
também podem ser motivos de confusão a cardiopatia congênita,
hipóxia e erro inato do metabolismo.
Exames laboratoriais
Hemograma: observar os neutrófilos, se razão entre neutrófilos imaturos e
neutrófilos totais for maior que 0,2 é indicativo se de sepse, se menor que 0,2 é
provável que o RN não esteja infectado
Proteína C reativa: é um exame sensível, mas não é específico - valores acima de
10 mg/dl indicam alteração
Radiografia de tórax
Urocultura
Citocinas: : as citocinas pró-inflamatórias 2 e 6, gama interferon,fator de necrose
tumoral e citocinas anti-inflamatórias 4 e 10 estão aumentadas nos lactentes com
infecção
Procalcitocina: é equivalente ou melhor do que a proteína C reativa para detectar
infecção bacteriana no RN
Exames laboratoriais
PCR: direcionamento do tratamento
Aspirado gástrico: se tiver leucócitos indica resposta materna a inflamação, tendo
em vista que o feto engole grandes quantidades de líquido amniótico 
Hemocultura: é o mais importante, 2 ml, não colhe da veia umbilical
Punção lombar
Escore de Rodwell
leucopenia ou neutrofilia;
elevação de neutrófilos imaturos;
 índice neutrofílico aumentado;
razão de neutrófilos imaturos
sobre segmentados
superior a 0,3;
plaquetopenia ≤ 150.000
Considera um ponto
para cada um dos
seguintes dados
Escore maior que 3 é indicativo de sepse
Escore menor que 2 é indicativo de que não é sepse
Tratamento Medidas de suporte
Deve-se manter controle dos seguintes parâmetros: frequência cardíaca, frequência
respiratória, enchimento capilar,saturação da hemoglobina, diurese e temperatura,
pressão arterial; glicemia, glicosúria; equilíbrio eletrolítico e equilíbrio acidobásico 
 
Todo RN com quadro de sepse deve receber o tratamento em UTI.
Em caso de choque, a reversão deve ser
pronta, evitando a evolução para o estágio
irreversível. O tratamento inicial deve ser
feito com expansão com solução cristaloide,
de preferência o soro fisiológico 0,9%, na dose
de 10 a 20 mL/kg de peso, infundido em 30
minutos. Drogas vasoativas podem ser
necessárias, como dopamina e adrenalina
Suporte ventilatório deve ser indicado
sempre que necessário para manter a
oxigenação adequada 
Bicarbonato de sódio deve ser dministrado
quando se observa acidose metabólica
documentada, A administração de bicarbonato
deve ser lenta, nunca em bolus, em razão da
alta osmolaridade, o que aumenta o risco de
hemorragia central
O estado infeccioso demanda uma alta taxa de
consumo metabólico, o que aumenta o
catabolismo proteico, o consumo de oxigênio,
o consumo de gordura, aumentando o
quociente respiratório. É importante adequar à
oferta nutricional, a fim de evitar o
catabolismo e manter o estado nutricional do
bebê, evitando-se assim a lipólise e o balanço
nitrogenado negativo
Medidas de suporte
Medidas de suporteMedidas de suporte
Medidas de suporte
Concentrado de hemácias está indicado nas
perdas por hemorragias, para manter o
hematócrito em 40% no bebê séptico. A
infusão deve ser lenta, realizada em 3 a 6
horas, na dose de 10 a 15 mL/kg
O concentrado de plaquetas está indicado
quando a contagem está abaixo de
50.000/mm3, na dose de 10 mL/kg
Plasma fresco congelado está indicado para
os casos de sangramento por coagulação
intravascular disseminada, na dose de 10
mL/kg
Imunoglobulina humana tem seu uso
controverso - Sua utilização é mais
ecomendada para sepse tardia grave e em
pacientes neutropênicos (< 500
neutrófilos/mm3) e com choque séptico, na
dose de 750 mg/kg via endovenosa, em 2 a 4
horas, com o intuito de oferecer opsoninas e
aumentar os neutrófilos sem, entretanto,
melhorar a oferta de anticorpos específicos
ao agente infeccioso
Medidas de suporte Medidas de suporte
Medidas de suporte Medidas de suporte
A transfusão de granulócitos pode ser utilizada
em pacientes neutropênicos, na dose de 15 a
20 mL/kg de concentrado de células.- poucos
estudos e sem redução na mortalidade
A pentoxifilinafoi usada em estudo europeu
multicêntrico, com a finalidade de inibir a
produção do fator alfa de necrose tumoral, na
dose de 5 mg/kg/h por 6 horas, por via
endovenosa, por um período de 6 dias,
associada a antibioticoterapia. Houve redução
da mortalidade e atenuação da gravidade do
quadro clínico, sem nenhum efeito adverso.
Entretanto, essa é uma droga que requer mais
ensaios clínicos multicêntricos para ter seu uso
rotineiro indicado
Fator estimulador de colônia de
granulócitos e macrófagos humanos
(rhGM-CSF) não reduz a mortalidade,
embora leve a melhora da neutropenia e a
redução da incidência de infecção hospitalar
em recém-nascidos com peso abaixo
de 2.000 g
Medidas de suporte Medidas de suporte
Medidas de suporte
Tratamento
Sepse precoce
Recomendação para antibioticoterapia empírica: 
Ampicilina (200 mg/kg/dia) associada com Gentamicina (5 mg/kg/dia)
Depois que sai o resultado das culturas, trata direcionado ao germe causador.
Como a doença pode evoluir desfavoravelmente de maneira abrupta, a tendência é
tratar o RN quando se suspeita de sepse, especialmente o RN pré-termo, que, por
ser imunodeficiente, é mais suscetível à infecção. É comum o RN assintomático com
alto risco para desenvolvimento de infecção receber antibioticoterapia empírica,
mesmo sem evidência de germe em hemoculturas e demais exames de culturas.
Entretanto, é importante salientar que o risco de infecção em RN assintomático é
baixo.
Tratamento
Sepse tardia
O tratamento deve ser voltado para os tipos de bactérias que geralmente
estão envolvidos na sepse tardia
Diante da situação de hemocultura negativa, se tiver fator de risco ou sinais
clínicos, o médico deve manter o tratamento empírico
Todos os recém-nascidos com sepse tardia devem realizar uma punção
lombar para afirmar ou excluir meningite
Tratamento
Sepse tardia
 Sepse adquirida na comunidade: ampicilina + gentamicina;
 havendo evidência de estafilococos: oxacilina + gentamicina/
amicacina;
havendo evidência de meningite: adicionar cefotaxima.
Observação RN A TERMO ASSINTOMÁTICOS
Recém-nascidos a termo assintomáticos e com fator
de risco devem ser avaliados por uma hemocultura e
talvez uma proteína C reativa e um hemograma
completo. É preciso observar a evolução e aguardar
os resultados laboratoriais.
Nos casos em que o recém-nascido é nascido de uma
mãe com febre (≥ 38°C) antes do parto e até 24 horas
pós-parto, devem-se colher os exames de
investigação (hemograma, hemocultura proteína C
reativa) e iniciar o tratamento empírico.
No caso de criança assintomática, nascida de mãe
com bolsa rota ≥ 18 horas, sem febre materna ou
outros sinais sugestivos de sepse neonatal, o
recém-nascido deve ser observado no hospital por
48 horas. Se aparecerem sinais sugestivos de
sepse, deve-se rastrear com hemocultura,
hemograma, proteína C reativa e liquor e iniciar a
terapia antimicrobiana.
Recém-nascidos a termo sintomático devem ser
avaliados e, no mínimo, deve-se solicitar
hemograma, cultura de sangue, liquor e proteína C
reativa, além de iniciar terapia antimicrobiana.
Recém-nascidos de termo com sinais de sepse tardia
devem,no mínimo, ser avaliados com um
hemograma (com diferencial da série branca),
hemocultura, urocultura e de outros locais, como
lesão de pele, osso, derrames. Antibioticoterapia
empírica deve ser iniciada.
Sanar flix
Prevenção
cuidados com a mulher grávida
medidas profiláticas dentro da UTI
UTI neonatal com isolamento, para
gerar menor risco de um RN
transmitir doença para o outro
Store in a dry place.
Sanar flix
É o primeiro gemelar que tem risco, a infecção urinária é
mais no terceiro trimestre e no trabalho de parto, RPMO é
em tempo superior a 18h (MS), e colonização
principalmente pelo SGB
Sanar flix
Sanar flix
Podemos pensar que sepse precoce está associada com bac
gram negativo e sepse tardia está associada com gram
positivo e fungo
Sanar flix
Prova COSEAC - 2015 - UFF -
Médico/Área: Neonatologia
Prova COSEAC - 2015 - UFF -
Médico/Área: Neonatologia
UFG/FM PROCESSO SELETIVO
 COREME SUPLEMENTAR/2014
UFG/FM PROCESSO SELETIVO
 COREME SUPLEMENTAR/2014
UFG/FM PROCESSO SELETIVO COREME SUPLEMENTAR/2014
UFG/FM PROCESSO SELETIVO COREME SUPLEMENTAR/2014
Atenção à saúde do recém-nascido : guia para os profissionais de saúde / Ministério da Saúde, Secretaria de
Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – 2. ed. atual. – Brasília : Ministério da
Saúde, 2014.
Referências
Tratado de pediatria : Sociedade Brasileira de Pediatria / [organizadores Dennis Alexander Rabelo Burns... [et al.].
-- 4. ed. - Barueri, SP : Manole, 2017.

Mais conteúdos dessa disciplina