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Teníase e Cisticerco: Agente etiológico, transmissão, sinais/sintomas e neurocisticercose

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agentes etiológicos da teníase e cisticercose
AMANDA RODRIGUES PROBLEMA 1
Teníase: Taenia Solium e Taenia Saginata.
cisticercose: Taenia Solium.
Taenia solium
morfofisiologia
· É um verme platelminto, então tem um corpo achatado.
· É chamada de solitária, porque dificilmente se encontra mais de uma solitária dentro do intestino delgado.
· É composta por uma cabeça ou escólex contendo quatro ventosas e uma dupla coroa de ganchos (acúleos), um colo estreito e um corpo com vários metros de comprimento formado por centenas de proglotes hermafroditas.
· Quando essas proglotes estão grávidas, repletas de ovos, elas são liberadas e saem com as fezes.
· É heteróxeno, que é quando o parasita apresenta mais de um hospedeiro, o definitivo e o intermediário.
· Os humanos são os únicos hospedeiros definitivos da T. solium, a qual habita seus intestinos, em geral, sem grandes incômodos, podendo até permanecer despercebida.
· Todavia tanto o homem quanto o suíno podem atuar como hospedeiros intermediários.
· O porco, hospedeiro intermediário usual, adquire a cisticercose, mormente quando criado em liberdade, por meio da ingesta de excretas humanas (coprofagia), água e alimentos contaminados por ovos de tênia. 
· Esses parasitas abrigam-se em estruturas com maior aporte de oxigênio, como o cérebro, a musculatura mastigatória, a língua e o coração. 
· Na zona rural do Brasil, é hábito do suinocultor avaliar a saúde dos animais apresentados para a venda, observando a presença ou não das larvas da Taenia solium, comuns sob a língua do animal infectado.
CICLO BIOLÓGICO
· As proglotes maduras ou gravídicas desprendem-se da extremidade distal da tênia, sendo eliminadas junto com as fezes humanas
· Cada proglote ou um conjunto delas contém milhares de ovos, que são resistentes à dessecação, podendo viver durante meses no ambiente. 
· Os suínos podem alimentar-se com ovos de T. solium nos locais onde as excretas humanas são eliminadas ao ar livre. 
· Uma vez ingeridos pelos suínos, os ovos perdem sua capa protetora, liberando as oncosferas, que atravessam a parede intestinal, e chegam à corrente circulatória e distribuem-se pelos tecidos corpóreos, onde sofrem sua evolução até o estágio larval (cisticercos). 
· Quando o homem ingere carne suína crua ou malcozida contaminada por cisticercos viáveis, as larvas são liberadas no tubo digestivo e evoluem até transformarem-se em vermes adultos. 
· Assim, o ciclo biológico da T. solium está finalizado
· O homem atua como hospedeiro intermediário ao ingerir os ovos da T. solium contidos nas proglotes, e nessa circunstância desenvolve-se a cisticercose humana. 
· O homem adquire a cisticercose pela ingesta dos ovos do parasita, que pode ser por contaminação fecal-oral própria (ovos-ânus-mão-boca), ou pela ingesta de alimentos contaminados à manipulação por portadores do verme adulto.
taenia saginata
morfofisiologia
· Atinge de 4 a 25 m de comprimento.
· É um verme platelminto, então tem um corpo achatado.
· É composta por uma cabeça ou escólex globular contendo quatro ventosas, não tem acúleos, um colo estreito e um corpo com vários metros de comprimento formado por centenas de proglotes hermafroditas.
· Quando essas proglotes estão grávidas, repletas de ovos, elas são liberadas e saem com as fezes.
· É heteróxeno, que é quando o parasita apresenta mais de um hospedeiro, o definitivo e o intermediário.
· Os humanos são os únicos hospedeiros definitivos.
· Seu hospedeiro intermediário é a vaca
· A T. saginata asiática mede de 3 a 5 m de comprimento
· Possui um escólex esferoidal com quatro ventosas e sem acúleos e suas proglotes também são eliminadas passivamente com as fezes em grupos de 3 a 6 anéis.
ciclo biológico
· As proglotes maduras ou gravídicas desprendem-se da extremidade distal da tênia, sendo eliminadas junto com as fezes humanas
· Cada proglote ou um conjunto delas contém milhares de ovos, que são resistentes à dessecação, podendo viver durante meses no ambiente. 
· Os bovinos podem alimentar-se com ovos de T. solium nos locais onde as excretas humanas são eliminadas ao ar livre. 
· Uma vez ingeridos pelos bovinos, os ovos perdem sua capa protetora, liberando as oncosferas, que atravessam a parede intestinal, atingem a corrente circulatória e distribuem-se pelos tecidos corpóreos, onde sofrem sua evolução até o estágio larval (cisticercos). 
· Quando o homem ingere carne bovina crua ou malcozida contaminada por cisticercos viáveis, as larvas são liberadas no tubo digestivo e evoluem até transformarem-se em vermes adultos. 
cisticercose
· Acomete, principalmente, pessoas em condições socioeconômicas desfavoráveis, conviventes do saneamento e da educação alimentar inadequados, destacando-se a ausência da água potável e da coleta do lixo. 
· Atinge homens e mulheres, com maior frequência em seu período laborativo-reprodutivo. 
· Infantes podem ter quadros clínicos graves com manifestações encefalíticas; 
· o hábito de introduzir repetidamente os dedos na boca e o contato com o solo os expõe a risco mais acentuado de infestação maciça. 
· Os idosos são estatisticamente menos acometidos.
neurocisticercose
Resulta da infestação do sistema nervoso central pela forma larvária da Taenia solium. 
O homem é o hospedeiro definitivo do verme adulto, cujos ovos maduros e férteis encontram no suíno condições naturais para o desenvolvimento da fase intermediária do ciclo biológico do parasita
O diagnóstico baseia-se em quadro clínico, exame do LCR e nos achados neurorradiológicos. 
O quadro clínico depende de localização, tamanho, número de parasitas, viabilidade biológica e resposta do hospedeiro. Na maior parte das vezes, manifesta-se sob forma de síndrome convulsiva, mas observam-se também as formas hipertensiva, epiléptica-hipertensiva e outras menos comuns, como a psíquica ou demencial.
fisiopatologia
· No estômago, o suco gástrico desgasta a camada de quitina que recobre os ovos. 
· No intestino delgado, os sais biliares ativam-nos e permitem a liberação das oncosferas, que alcançam a circulação pelos vasos mesentéricos. 
· Pela corrente circulatória, as oncosferas alcançam todo o organismo, desenvolvendo-se, preferencialmente, em tecidos com alta concentração de oxigênio, onde atingem a condição de larva (cisticerco). 
· Assim, são encontrados com maior frequência no sistema nervoso central, na musculatura esquelética e no tecido celular subcutâneo, mas infrequente na medula espinal, nos globos oculares, em nervo periférico, língua, trompas de Falópio, coração, pulmões, pleura, peritônio e órbita ocular.
transmissão e os sinais/sintomas da teníase e da cisticercose
transmissão da teníase
Ao se alimentar com a carne crua ou malcozida contendo larvas encistadas, o homem adquire a teníase, forma adulta da parasitose, pois o cisticerco já vivenciou sua fase intermediária.
sinais/sintomas da teníase
Por estar localizada no intestino, vai apresentar sintomas como: dores abdominais; vômitos; diarreia; pode causar alergia, porque está tênia está liberando substâncias; desnutrição, porque a tênia vai absorver nutrientes para o metabolismo dela, então a pessoa vai ter deficiência em alguns nutrientes.
transmissão da cisticercose
Heteroinfecção
Se alimenta acidentalmente de ovos de outro hospedeiro, pode ser pela ingesta de alimentos contaminados à manipulação por portadores do verme adulto.
Auto-infecção externa
Quando o próprio indivíduo que está contaminado com a solitária ingere o ovos que saíram dele. 
Isso tá ligado a falta de higiene, a pessoa vai no banheiro, suja a mão com fezes e não limpa as mãos adequadamente, aí coloca a mão na boca e se contamina com os cisticercos.
Auto-infecção interna
É mais rara, acontece por movimentos anti-peristálticos. 
Então, em vez dos ovos saírem pelas fezes, eles voltam até o estômago do hospedeiro. 
Lá ele recebe ação do suco gástrico, que começa a romper a capa protetora do ovo e quando ela chega novamenteno intestino, ela dá origem a cisticercose.
sinais/sintomas da cisticercose
· Seus sintomas dependem de onde a larva estiver instalada no corpo. 
· A cisticercose mais comum, é a neurocisticercose. 
· Quando as larvas estão abrigadas no cérebro, pode causar confusão mental, convulsões, dor de cabeça, desmaios, e pode causar a morte. 
· Se ela se instalar no olho a pessoa pode ter deficiência na visão, fortes dores oculares e até perder o olho. 
· Se ela se instalar nos músculos ou tecidos subcutâneos vai ser mais tranquilo, porque tem tratamento, mas ainda haverá fortes dores e câimbras na região.
referências
Tratado de Infectologia – Veronesi 5ª ed.

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