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Osteócitos: Células do Tecido Ósseo

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Faculdades Anhanguera de Guarulhos
 1° Semestre de Odontologia
Trabalho apresentado para o curso de odontologia, período noturno da Universidade Anhanguera de Guarulhos para a matéria de Introdução à Biologia Celular e do Desenvolvimento, buscando abordar conhecimentos sobre a célula Osteócito e sua funcionalidade. 
 
 Orientador: Sandro Soares de Almeida 
Fernanda Fernandes da Silva RA:398457152570
Priscila Araujo Scatolin RA:398362752570
 Tamara Alves de Souza Rodrigues RA:397883752570
 
Os Osteócitos são células do tecido ósseo, que contém substâncias intercelulares sob a forma de pequenas lâminas. Estas lâminas possuem fibras de colágeno que proporcionam uma consistência dura para o osso. Tirando as substâncias intercelulares do tecido ósseo que contém três tipos de células: os Osteoblastos, os Osteócitos, e os Osteoclasto.
Uma célula óssea madura e sua função principal é estimular o movimento mecânico dos ossos. Este tipo de célula são os mais abundantes do tecido ósseo e estão alojados em aberturas que se comunicam com as células osteoblásticos do próprio osso. 
Tem um mecanismo sensorial que permite captar as necessidades dos organismos. Em outras palavras, recebem cargas mecânicas que afetam os ossos emitindo os sinais correspondentes para atender as necessidades específicas do corpo. Os Osteócitos preservam a vitalidade do tecido ósseo.
Aos mesmo tempo, estas células atuam em conformidade com os osteoblasto e os osteoclasto para que todo o tecido ósseo possa vim a cumprir suas finalidades específicas. Os Osteócitos e determinante na mineralização óssea e no equilíbrio entre os minerais que os formam.
Segundo a pesquisa os osteócitos representam um alvo terapêutico atual no controle dos distúrbios ósseos metabólicos e na compreensão dos fenômenos ósseos, que devem incluir a movimentação dentária, a Ortopedia Facial e as reabsorções radiculares.
Os Osteócitos e à regeneração dos ossos
Os mecanismos bioquímicos relacionados aos osteócitos são os responsáveis pela regeneração dos ossos. Neste sentido, o osso e um tecido que se autorregenera e devido a isso os traumas e as fraturas no esqueleto podem ser curadas. A regeneração óssea está baseada em três pilares fundamentais: uma atividade física adequada, uma dieta saudável e equilibrada complementada com cálcio e uma dose de vitamina C para que o colágeno de ósseo possa absorver os minerais necessários.
Treinamento 
Os osteócitos são derivados de osteoblasto, suas células progenitoras, através de um processo que ocorre graças as recrutamento de osteoblastos para superfície óssea, onde certos sinais desencadeiam o início da diferenciação.
Essa diferenciação traz consigo uma série de mudanças drásticas, tanto na forma como a função celular, uma vez que os osteoblastos passam de células “cuboidais” especializadas na secreção da matriz extracelular, a células alongadas com pequenos corpos conectados a células vizinhas através de longas projeções citoplasmáticas.
As novas células diferenciadas (os Osteócitos), conectadas às células embutidas no osso, são subsequentemente encapsuladas no osteóide, um material orgânico não mineralizado composto principalmente de fibras de colágeno e outras proteínas fibrosas.
Quando os osteóide ao redor do complexo osteóide – osteócito (estágio de transição) é endurecido pela mineralização, as células são confinadas e imobilizadas dentro de “lacunas” na matriz extracelular e a diferenciação culmina ali. Esse processo é visto como o confinamento das células em sua própria matriz extracelular.
A formação e extensão de dendritos ou projeções citoplasmáticas de osteócitos é controlada por vários fatores genéticos, moleculares e hormonais, entre os quais se demonstrou destacar as metaloproteinases da matriz extracelular.
A formação e extensão de dendritos ou projeções citoplasmáticas de osteócitos é controlada por vários fatores genéticos, moleculares e hormonais, entre os quais se demonstrou destacar as metaloproteinases da matriz.
Sinais de diferenciação
Muitos autores concordam que esses processos são determinados geneticamente; isto é, em diferentes estágios da diferenciação osteoblástica para osteócitos, são observados padrões heterogêneos e diferentes de expressão genética.
Do ponto de vista morfológico, a transformação ou diferenciação de osteoblastos em osteócitos ocorre durante a formação óssea. Nesse processo, as projeções de alguns osteócitos crescem para manter contato com a camada subjacente de osteoblastos para controlar sua atividade. 
Quando o crescimento para e a comunicação entre os osteócitos e os osteoblastos ativos e interrompidos, são produzidos sinais que induzem o recrutamento de osteoblastos para a superfície, e é quando o destino celular deles é comprometido.
Já o ponto de vista atual molecular, alguns efetores dessa transição já foram identificados. Entre eles estão fatores de transcrição que ativam a produção de proteínas como colágeno tipo 1, osteopontina, sialoproteína óssea e oteocalcina
Características
Osteócitos são células com núcleos achatados e poucas organelas internas. Eles têm um retículo Endoplasmático muito pequeno e um aparelho de Golgi, e seu corpo celular é pequeno em tamanho em comparação com outras células teciduais relacionadas.
Apesar disso, são células muito ativas e dinâmicas, pois sintetizam muitas proteínas da matriz não colagênica, como osteopontina e osteocalcina, além de ácido hialurônico e alguns proteoglicanos, fatores importantes para a conservação óssea.
A nutrição dessas células depende do transporte através do que é conhecido como espaço peri – celular (aquele entre a parede da cavidade ou lagoa e membrana plasmática do osteócito), que constitui um local crítico para a troca de nutrientes e metabolitos, informações e alguns resíduos metabólicos.
Uma das características mais proeminentes nessas células é a formação de longos processos “semelhantes à dentritos”, de origem citoplasmática, capazes de viajar por pequenos túneis na matriz conhecidos como “canalículos”, a fim de conectar cada osteócito às suas células vizinhas e as da superfície óssea.
Esses processos ou projeções são interligados por meio de junções de hiato, o que lhes permite facilitar a troca de moléculas e a condução de hormônios a locais distantes no tecido ósseo.
A comunicação dos osteócitos com outras células depende dessas projeções que emergem do corpo celular e entram em contato direto com outras células, embora também se saiba que dependem da secreção de alguns hormônios para esse fim.
Osteócitos são células com vidas muito longas e que podem durar anos e até mesmo décadas. Acredita – se que a meia – vida de um osteócito seja de 25 anos, um período relativamente longo, especialmente se comparado aos osteoblastos e osteoclastos que duram e média de algumas semanas e até dias. 
Função
A principal função dos osteócitos são a manutenção da matriz óssea, de forma resumida, deixar todo o ambiente de forma saudável para que não haja comprometimento na composição dos ossos. 
 E para mantê-las, ele irá produzir substancias e transmitir através dos canalículos (canais interligados aos osteoplasto onde ficam cada osteócito), o mesmo é responsável por fazer com que os osteócitos e os capilares sanguíneos se comunicam, fazendo as determinadas trocas de substancias, exercendo a função de deixar sempre os osteócitos nutridos. 
Em um momento, o osteócito vai morrer. A partir de então, em que essa célula morre, ela precisa com que seja reposta, caso contrário, ela poderá acabar comprometendo a composição de osso, fazendo então com que ele perca a estrutura de um osso saudável. 
Frisando então, que o intuito dos osteócitos é a manutenção do ambiente em que ele se encontra, sendo esse ambiente, a matriz óssea.
Estrutura
Como mostrado na foto abaixo os osteócitos possuem formas achatadas, pois como estão dentro de lacunas, estão em umespaço muito pequeno, por esse motivo algumas de suas organelas são reduzidas, como por exemplo, possuindo pouca quantidade de reticulo endoplasmático rugoso, pouco complexo de Golgi e pouco lisossomos. 
A célula de osteócito contém dois núcleos e sua cromática do núcleo é condensada, justamente por elas serem menos ativas. 
 
Osso alveolar: características histofisiológicas e correlações clínicas
O osso alveolar (OA), camada de tecido ósseo que reveste o alvéolo dentário, em associação ao cemento e ao ligamento periodontal, constitui o periodonto de sustentação. Devido à deposição periódica de tecido ósseo, o OA apresenta-se formado por lamelas paralelas nas quais estão inseridas as fibras de Sharpey. A homeostase óssea depende da ação coordenada de osteoblastos, osteócitos, células de revestimento e osteoclastos, os quais sofrem influência de fatores sistêmicos e locais. O OA difere dos demais ossos por ter origem ectomesenquimal, sofrer intensa remodelação durante o processo eruptivo e estar sob a ação constante de forças mastigatórias. Apesar de estudos demonstrarem algumas semelhanças entre células do OA e células de outros sítios ósseos, recentemente, tem sido proposta a existência de uma heterogeneidade na atividade das células ósseas, a qual parece ser sítio ósseo-específica. Talvez isso explique algumas diferenças observadas entre o OA e outros ossos no desenvolvimento e manifestação clínica de patologias ósseas, como a osteonecrose em maxilares promovida pelos bisfosfonatos. Assim, conclui-se que o OA apresenta peculiaridades que podem explicar eventos clínicos observados pelo cirurgião-dentista, tornando-se importante a compreensão dos mecanismos celulares e moleculares que interferem na homeostase do OA.
Referência: 
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Oste%C3%B3citoReferência: https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Oste%C3%B3cito
https://m.biologianet.com/histologia-animal/tecido-osseo.htm
https://queconceito.com.br/osteocito
https://youtu.be/tvpEpvKK400
https://www.youtube.com/watch?v=7ZKsvklZ75Y&ab_channel=BiologiacomSamuelCunha
https://www.revodontolunesp.com.br/article/5880189f7f8c9d0a098b4d31
Os osteócitos são fundamentais na remodelação óssea!
A Consolaro - Revista Clínica de Ortodontia Dental Press, 2012 - search.ebscohost.com
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