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Teste de
Conhecimento
 avalie sua aprendizagem
A travessia de negros para a escravidão transatlântica era muito dura e com altos índices de mortalidade antes da chegada
aos entrepostos comerciais nas feitorias da costa africana. Muitas caravanas carregavam prisioneiros com grilhões no
pescoço ligando uns aos outros no meio do deserto. Assinale a opção que NÃO descreve o alto índice de mortalidade até os
navios negreiros.
A História tem como característica ser uma ciência viva, sempre permeada de novas abordagens e metodologias. Assim
como também, o olhar do pesquisador sobre determinados temas é relacionado com o momento pelo qual a sua sociedade
vive. Os problemas do presente é que fazem perguntas ao passado. Na década de 2010, a produção historiográfica e,
principalmente, a de origem jornalística, reavaliou o tema da escravidão no Brasil onde culminava na perspectiva de que
nada daquilo era novo, pois há séculos e séculos, era comum na África a prática de africanos venderem africanos. Essa
afirmativa, por mais que pareça acertada tem em si um grande equívoco, pois
HISTÓRIA DA ÁFRICA PRÉ-COLONIZAÇÃO
Lupa Calc.
 
 
CEL0511_A10_202007286171_V1 
 
Aluno: JOSEFRAN GOMES VARÃO Matr.: 202007286171
Disc.: HIST.ÁFRICA PRÉ-COL. 2021.3 EAD (G) / EX
 
Prezado (a) Aluno(a),
 
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua
avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se
familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
 
1.
O afogamento voluntário na travessia até o navio negreiro.
Insolação e diarreias
A organização de jihads pelos escravos capturados na África Subsaariana por católicos. 
Vários escravos morreram por se rebelarem contra seus captores
Fome e sede
 
 
 
Explicação:
Jihad é uma guerra justa na perspectiva islâmica, não uma rebelião contra a escravidão, mas contra não muçulmanos, porém,
os captores não eram católicos, em sua maioria, mas islamizados ou com uma cosmovisão politeísta, na maioria, líderes de
outras etnias ou sociedades mais organizadas contra outras mais simples. 
 
 
 
 
2.
os holandeses é que tiveram o pioneirismo no tráfico transatlântico desde o século XV quando desembarcaram na
África meridional, assim ao se falar de "africanos" existe uma forma de ocultar a participação europeia no tráfico
transtlântico desde o século XV. 
o comércio de cativos foi monopolizados pelos árabes, os africanos eram passivos na transação comercial.
ao generalizar o termo "africanos" deveria se acrescentar que eram líderes africanos vendendo africnaos.
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Várias foram as justificativas pelos europeus para o comércio transatlântico de pessoas para as Américas na situação de
cativos - o tráfico negreiro. Escolha, dentre as opções a seguir, o argumento real que era usado para associar a escravidão
como algo positivo para os negros. 
"Nós conquistamos a África pelas armas¿temos direito de nos glorificarmos, pois após ter destruído a pirataria no
Mediterrâneo, cuja existência no século XIX é uma vergonha para a Europa inteira, agora temos outra missão não menos
meritória, de fazer penetrar a civilização num continente que ficou para trás." 
(Da influência civilizadora das ciências aplicadas às artes e às indústrias. Revue Scientifique, 1889) 
 
A partir da citação acima e de seus conhecimentos acerca do tema, examine as afirmativas abaixo. 
 
I. A idéia de levar a civilização aos povos considerados bárbaros estava presente no discurso dos que defendiam a política
imperialista. 
II. Aquela não era a primeira vez que o continente africano era alvo dos interesses europeus.
III. Uma das preocupações dos países, como a França, que participavam da expansão imperialista, era justificar a ocupação
dos territórios apresentando os melhoramentos materiais que beneficiariam as populações nativas. 
IV. Para os editores da Revue Scientifique (Revista Científica), civilizar consistia em retirar o continente africano da condição
de atraso em relação à Europa.
os africanos não escravizavam africanos porque não havia o conceito do que é ser "africano", mas eram etnias ou
sociedade mais complexas que vendiam outras etnias ou sociedades mais simples. 
não era um processo de venda, mas de troca de africanos por objetos que interessavam a outros africanos. 
 
 
 
Explicação:
A atração que a África exerceu sobre os portugueses foi pelo ouro que saía para os países árabes. As histórias, por exemplo,
do Reino do Mali já eram lendárias. Depois é que perceberam o potencial econômico da exploração da mão de obra africana
na condição de escravos que já era comum entre muçulmanos, inclusive os de origem africana. Cabe destacar mais uma vez
que, ao contrário dessas perspectivas hitoriográficas ou jornalísticas que servem para suavizar a escravidão no Brasil, não
havia entre os africanos a ideia de escravizar um ¿africano¿. Esse conceito, paradoxalmente, só era percebido quando os
africanos de diversas etnias chegavam às Américas.
 
 
 
 
3.
A indolência dos africanos seria melhor resolvida a partir de um sistema de trabalhos forçados, aonde o negro
aprenderia a usar técnicas como forjar metais, adquirindo uma experiência que não tinham, pois eram coletores e
caçadores, somente. 
A escravidão civilizaria os africanos nas Américas porque conheceriam a religião verdadeira e teriam acesso ao
comércio monetário e à noção de propriedade privada, algo inexistente na África.
A escravidão traria de forma inconsciente a moderna concepção de monogamia e planejamento familiar, pois com uma
população majoritariamente masculina, os cativos escolheriam nas Américas apenas uma esposa e teriam poucos
filhos para que esses não virassem cativos como os pais. 
A retirada de africanos do continente era uma forma de garantir sobrevida diante da penetração islâmica que
implantaria uma escravidão muito mais dura baseada no Corão.
A idolatria dos africanos a vários deuses ou elementos da natureza poderia ser resolvida com a escravidão, pois os
escravos eram batizados, cristianizados e encontravam a verdadeira fé para salvar sua alma. 
 
 
 
Explicação:
Assim como, entre os islamitas, se tinha por uma misericórdia a escravização ¿ pois só por meio dela poderia ser salvo quem
não se convertera ao primeiro chamado ¿, assim também, entre os cristãos, passou-se a considerá-la o método mais eficaz de
conduzir os negros à verdadeira fé. O padre Antônio Vieira chegou a considerar ¿o maior e mais universal milagre¿ da
misericórdia de Nossa Senhora ¿a transmigração imensa de gentes e nações etíopes¿ da África para a América, porque os nela
envolvidos tinham passado, no cativeiro, a ter acesso à verdade de Cristo e à salvação eterna.
 
 
 
 
4.
Somente as afirmativas II e IV estão corretas.
Todas as afirmativas estão corretas.
Somente as afirmativas I, II e III estão corretas.
Somente a afirmativa IV está correta.
Somente as afirmativas I e III estão corretas.
 
Gabarito
Comentado
 
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No século XVIII, o conhecimento sobre a África aumentava à medida que aumentavam os contatos com o continente, e
nisso as obras das etapas anteriores muito ajudaram. Contudo, com o advento do Iluminismo e do Renascimento os povos
não europeus não se tornavam dignos de serem estudados. Uma névoa eurocentrica encobre o restante do mundo, agora o
outro não mais se qualificava como objeto de estudo, teorias de superioridade racial, ou afirmações de que os negros
constituíam uma raça avessa à cultura e inteligência, ou afirmações de que a África não tinha um passado a ser estudado
antes dachegada dos europeus, ou discussões sobre o tráfico negreiro, fizeram com que a imagem do continente se
negativasse, tais perspectivas elevavam barreiras dicotômicas irreparáveis. Para tal imagem Hegel em muito contribuiu
indiretamente, como nos mostra Fage: "A África não é um continente histórico, ela não demonstra nem mudança nem
desenvolvimento".
A ideia proposta expõe uma linha que discute muito a relação de África e História durante os século XVIII e XIX. Este
movimento foi conhecido como a criação de um modelo chamado:
Sobre o tráfico de escravos é correto afirmar:
Sobre escravidão africana observe os enunciados abaixo:
I. Inicialmente, a comercialização ocorreu na Europa, onde a demanda não era grande, e o
negro foi utili-zado nas plantações do sul de Portugal, nas Minas da Espanha e nos serviços
domésticos em geral, inclusive na França e na Inglaterra.
II. Os escravos de ganho trabalhavam com relativa autonomia em relação ao seu proprietário,
isto é traba-lhavam em diversas funções remuneradas: transportes de cargas e de pessoas,
vendedores ambulantes, dentre outras funções. Assim procediam escravos que já traziam esta
formação do território africano. 
III. Não há registro de resistência no território africano a implementação do sistema europeu.
Marque a opção correta:
 
 
5.
África negra
África o continente perdido.
África do atraso
África Sub-saariana
África Eterna
 
 
 
Explicação:
Conceito que mitificava a África e seus povos, colocando-os à parte da história.
 
 
 
 
6.
Foi iniciado pelos europeus após chegada ao continente africano, no século XV.
Embora não fosse muito lucrativo, foi uma forma de compensar a falta de acesso dos europeus às minas de ouro e às
riquezas naturais do continente.
Era praticado entre portugueses e muçulmanos apenas, ampliando-se posteriormente para o Atlântico, Mediterrâneo e
Índico.
Tinha, entre as suas condições, a guerra santa, ou seja, o africano que resistisse à conversão ao catolicismo, tornava-
se escravo e era comercializado.
Envolvia uma rede de agentes, entre os quais, mercadores e membros das elites africanas que muito lucravam com o
comércio de cativos.
 
 
 
 
7.
II e III
I
I, II e III
I e II
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A Igreja Católica teve um papel de destaque para a legitimação da escravidão nas Américas. Aponte a alternativa que
apresente um dos argumentos usados por essa intituição que justificava o cativeiros de milhares de pessoas. 
III
 
 
 
Explicação:
Os escravos de ganho configuravam um fenômeno exclusivamente da escravidão Atlântica, enquanto pressupor a inexistência
de resistência à escravidão seria um grave equívoco.
 
 
 
 
8.
Os negros tinham uma habilidade singular no uso e manejo do ferro, o que era importante para a lavoura das
fazendas dos jesuítas - as missões. 
Os negros tinham uma experiência maior com o sedentarismo do que os povos astecas e incas. 
Era uma perspectiva inscrita na Bíblia, pois os negros seriam descendentes de Cam, filho amaldiçoado de Noé, assim,
uma escolha divina. 
Os negros tinham tido contato com a experiência islâmica, portanto, era necessário mudar sua religião para garantir
uma América de maioria católica. 
O índio era indolente, o negro tinham maior disciplina para o trabalho.
 
 
 
Explicação:
A Igreja Católica resgatou a tradição islâmica conhecida como versão camita, onde atribuía aos negros a descendência de
Cam, filho de Noé que foi amaldiçoado por ter rido do pai quando esse se embriagara de vinho. Porém, esse argumento não
faz sentido com a narrativa bíblica, pois os descendentes de Cam teriam fundado Canaã, e não comunidades na África. O
peota Castro Alves fez referência "Á maldição dos filhos de Cam" no seu poema "Navio Negreiro", no século XIX, o que mostra
a longa duração dessa justificativa. 
 
 
 
 
 
 
 
 Não Respondida Não Gravada Gravada
 
 
Exercício inciado em 14/10/2021 15:22:42. 
 
 
 
 
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