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Avaliação Final de História da África

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Acadêmico:
	Mariana Guimaraes 
	
	Disciplina:
	História da África (HID02)
	Avaliação:
	Avaliação Final (Objetiva) - Individual Semipresencial ( Cod.:638666) ( peso.:3,00)
	Prova:
	18145207
	Nota da Prova:
	10,00
	
	
Legenda:  Resposta Certa   Sua Resposta Errada  
Parte superior do formulário
	1.
	No que tange a categorias e conceitos de explicação e análise à sociedade africana, ocorrem conceitos de racismo e racialismo que são amplamente utilizados, porém, se não tomarmos o devido cuidado, estes mesmos conceitos podem ser responsáveis por veicular noções equivocadas, depreciativas e inferiorizadoras à população africana. Associe os itens, utilizando o código a seguir:
I- Racismo.
II- Racialismo.
(    ) Trata-se da noção de que existem grupos humanos que apresentam características físicas diferentes uns com relação aos outros.
(    ) Noção que não presume juízo moral e depreciação social diante das diferenças físicas entre os indivíduos.
(    ) Trata-se da tentativa de negar a capacidade da raça negra enquanto povo e civilização e que estas dependem de outras sociedades.
(    ) Noção que não reconhece que africanos e seus descendentes como indivíduos dotados de inteligência e humanidade.
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
	 a)
	II - II - I - I.
	 b)
	I - I - II - II.
	 c)
	I - II - I - II.
	 d)
	II - I - II - I.
	2.
	O fenômeno humano escravidão precisa ser historicizado porque foi construído e representado de formas diversas em cada cultura. Portanto, a escravidão africana pré-moderna ou islâmica precisa ser estudada na perspectiva história da África e o mesmo ocorre com o conceito ocidental de escravidão. Na opinião de Meillassoux (1995), não é possível aplicar esse conceito da forma como é compreendido nas sociedades ocidentais às formas de exploração em outras culturas, dentre elas, a África. Com relação à escravidão que já existia no continente Africano antes da chegada dos europeus, analise as sentenças a seguir:
I- Uma das formas de conseguir escravos na África era através das guerras. Os prisioneiros eram postos para trabalhar ou eram vendidos pelos grupos vencedores.
II- Um africano poderia se tornar escravo caso perdesse seus direitos de membro da sociedade devido às seguintes situações: impossibilidade de pagar dívidas, condenação por agressão ou crimes cometidos ou mesmo pela incapacidade de manter-se.
III-Na África era comum famílias se entregarem como escravas a quem pudesse salvá-las. Isto ocorria devido à falta de alimentos para a sobrevivência. Nesse caso, a escravidão era compreendida como voluntária.
IV- Na África, a noção que se tinha de escravo é a de que era um objeto de direito, uma mercadoria que poderia ser comprada ou vendida livremente a cargo do seu proprietário. Nesta perspectiva, o escravo perdia também a sua humanidade e a sua inteligência.
V- Devido à quantidade de escravos comprados ou vendidos na África, podemos afirmar que as sociedades africanas eram escravistas, haja vista que suas economias se estruturavam exclusivamente na exploração do trabalho escravo. Além disso, esses contingentes se renovavam de forma contínua desde a antiguidade. 
Assinale a alternativa CORRETA:
FONTE: MEILLASSOUX, Claude. Antropologia da escravidão: o ventre de ferro e dinheiro. Tradução de Lucy Magalhães. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1995.
	 a)
	As sentenças I, II e III estão corretas.
	 b)
	As sentenças I, II e IV estão corretas.
	 c)
	As sentenças II, III e V estão corretas.
	 d)
	As sentenças I, II, IV e V estão corretas.
	3.
	A mão de obra no interior do continente africano era escassa. Diante disto, ocorria o recrutamento e o direcionamento planejado dos trabalhadores. Ocorria também a criação de vínculos e laços de poder, inclusive ascendendo a cargos administrativos em meio aos governos. Com relação ao trabalho escravo praticado no interior da África, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(    ) Áreas de terras produtivas eram muito escassas e a maior partes das áreas encontravam-se nas mãos de colonizadores europeus e pouca população se dedicava à agricultura.
(    ) A maior parte dos indivíduos feitos escravos eram do sexo feminino e as mulheres eram as responsáveis pelos trabalhos com a terra.  
(    ) Os trabalhadores escravos eram utilizados em tarefas atividades militares, tarefas domésticas e serviços administrativos. 
(    ) Quando os soberanos de uma determinada região identificavam que o oficiais dos governos eram compostos por grupos rivais, tratavam de substituí-los por escravos mais leais.  
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
	 a)
	F - V - V - V.
	 b)
	V - V - V - F.
	 c)
	V - F - V - V.
	 d)
	V - V - F - V.
	4.
	As diretrizes curriculares definem que a educação deve oportunizar um processo de ensino e aprendizagem que contemple a troca de conhecimentos, o desenvolvimento de projetos que visam à construção de uma sociedade mais justa e igualitária. Para alcançar tal feito, que dimensão dos grupos étnicos a educação deve levar em conta no fazer didático-pedagógico?
	 a)
	Os grupos europeus e latino-americanos exclusivamente.
	 b)
	Os grupos que possuíam invenções e tecnologias industriais patenteadas.
	 c)
	Os grupos que mantêm suas tradições mais próximas a dos antepassados.
	 d)
	Os mais diversos grupos etnicorraciais.
	5.
	Durante os primeiros anos do tráfico negreiro, o comércio entre a África e a Europa foi monopolizado pelos portugueses. Todavia, a exploração indiscriminada desta atividade a partir do século XVII terá novos parceiros. Entre os países que irão fazer parte do tráfico negreiro destacam-se:
	 a)
	Alemanha, França e Índia.
	 b)
	Inglaterra, França e Espanha.
	 c)
	Brasil, França e Índia.
	 d)
	Espanha, Holanda e China.
	6.
	O destino da maioria das mulheres e homens escravizados no Continente Africano era a América, sendo o Brasil o maior comprador. As pessoas eram capturadas e sequestradas de diferentes regiões no continente, em particular da África Central. Ao chegar ao Brasil, grande parte dos escravizados eram vendidos no mercado de Valongo, localizado no Rio de Janeiro. A pintura anexa do pintor francês Jean Baptiste Debret, representa a situação dos africanos no século XIX, recém-chegados ao Brasil. Sobre as formas de captura e sequestro dos africanos e as regiões de maior ocorrência, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas: 
(    ) No Continente Africano, as regiões que frequentemente forneciam homens e mulheres para a travessia atlântica era a África Central, representada por vários Estados, denominados genericamente de região de Angola e região do Congo, o Golfo de Benim e a Costa do Ouro. 
(    ) Na África Central, os portugueses detinham um controle privilegiado na compra de escravos devido principalmente à construção de feitorias. Dessa forma, constatamos que boa parte das pessoas escravizadas que nasceram na Eritreia e Moçambique, regiões importantes da África Central, desembarcaram no Brasil e foram vendidas no mercado de Valongo. 
(    ) A captura dos escravos era promovida por companhias especializadas, que inicialmente recebiam o direito de monopólio de exploração. Inglaterra, França, Portugal e Espanha exploravam indiscriminadamente esta atividade, cujos números cresciam ano após ano. Em 1697, a Coroa inglesa extinguiu o monopólio e os números explodiram.
(    ) As feitorias eram construídas para abrigar alguns europeus que contavam com os próprios africanos para fazer todo o serviço. Estes faziam incursões para o interior do continente, munidos de espingardas e munições compradas dos europeus, com objetivo de sequestrar homens e mulheres de diferentes culturas. Também eram responsáveis pela manutenção dos barracões onde ficavam os capturados até a chegada do próximo navio.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
FONTE DA IMAGEM: Mercado de Valongo. Rio de Janeiro, século XIX. Disponível em: <http://bit.ly/2vWbqsV>. Acesso em: 2 jun.2017.
	
	 a)
	V - F - V - V.
	 b)
	V - F - F - V.
	 c)
	F - V - V - F.
	 d)
	F - V - F - V.
	7.
	O historiador, antropólogo e médico senegalês Cheik Anta Diop (1923-1986) foi um dos principais críticos da historiografia tendenciosa sobre a África. Na década de 1950, defendeu a tese de que a civilização egípcia antiga havia sido uma cultura formada por negros africanos. Em relação ao significado do termo negro, Diop afirmava que:
	 a)
	Deveria ser eliminado o estigma que a palavra carregava e que este conceito deveria ser expandido para se assemelhar ao de branco. As civilizações egípcias e núbias deveriam ser classificadas como negras e ter suas origens mantidas no Continente Africano.
	 b)
	Deveria ser preservado o estigma que a palavra carregava e que este conceito deveria ser restrito aos povos africanos. As civilizações egípcias e núbias deveriam ser classificadas como negras e terem suas origens mantidas no Continente Africano.
	 c)
	O conceito de negro apresentado sob a perspectiva de Diop colocava as sociedades africanas como sendo harmoniosas e pacíficas, assemelhando-as às culturas europeias.
	 d)
	O conceito de negro estava associado à ideia de que as civilizações egípcias e núbias deveriam ser classificadas como negras, todavia, Diop afirmava que estas duas civilizações haviam sofrido influências europeias e que suas origens estavam vinculadas ao Continente Europeu.
	8.
	Em 1972, o historiador africano Joseph Ki-Zerbo apontava para o fato de que a valorização da história africana estava associada a fatores de ordem interna e externa. Em relação aos fatores de ordem interna é correto afirmar que:
	 a)
	O interesse em escrever a História da África ficou restrito ao Continente Africano, pois os historiadores deste continente objetivavam construir uma história total e esta história só interessaria aos africanos.
	 b)
	O interesse em difundir a História da África estava afastado do desejo de mostrar ao mundo que os africanos foram vítimas dos europeus.
	 c)
	O interesse em projetar a História da África era o resultado do ardor subjetivo ao processo de independência de vários países africanos, que buscavam resgatar uma identidade africana.
	 d)
	O interesse em projetar a História da África em âmbito mundial estava associada ao interesse do mercado africano em monopolizar o comércio com a China e com a Índia.
	9.
	As políticas de compensação e reparação de processos históricos de exclusão etnicorracial que passaram a vigorar no Brasil em 2003 por meio da Lei 10.639, na qual consta que o ensino o Ensino de História e da cultura afro-brasileira e africana tornaram-se obrigatórias nos espaços escolares. Uma vez publicada a lei, surgiram as demandas de que fossem elaboradas diretrizes curriculares nacionais que fornecessem orientações aos trabalhos educacionais, fundamentassem a prática pedagógica dos docentes nos espaços de sala de aula. Com relação aos princípios e preocupações que constam nas diretrizes curriculares da História e Cultura Afro-brasileira e Africana, analise as afirmativas a seguir:
I- Superar experiências de indiferença, injustiça e desqualificação que são registradas pelos indivíduos que pertencem aos povos negros e indígenas.
II- Conduzir à consciência política e ao reconhecimento da diversidade etnicorracial e que, independente de qualquer aspecto, os indivíduos são iguais em termos de direitos e perante a lei.
III- Problematizar e questionar o momento no qual os povos negros são solicitados e valorizados em desigualdade aos demais grupos nos meios de comunicação e mídias sociais. 
IV- Promover circunstâncias e situações em que professores e estudantes possam pensar, decidir, agir de forma responsável e positiva diante de experiências de racismo e intolerância social. 
Agora, assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	As afirmativas II e III estão corretas.
	 b)
	As afirmativas I, II e IV estão corretas.
	 c)
	As afirmativas I, III e IV estão corretas.
	 d)
	As afirmativas II, III e IV estão corretas.
	10.
	No contexto do ensino da História da África deparamo-nos com diversos limites, tais como a pouca produção bibliográfica especializada. Para além deste quadro, para que ocorra a inserção daquela cultura e experiência humana no todo da história das mais diferentes sociedades mundiais, é necessário que ocorra a conjunção de outros dois principais fatores e pontos/frentes na forma de investimentos/aprofundamentos. Sobre estes pontos, assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	Produzir conhecimentos que valorizem a cultura africana em detrimento da cultura europeia e fornecer subsídios para desconstruir a História da África para, em seguida, reconstruí-la no sentido de enaltecer os povos africanos.
	 b)
	Estudar a cultura afro de forma aprofundada e estimular produções textuais sobre esse tema para exposição na escola no Dia da Consciência Negra.
	 c)
	Estimular o surgimento do que há de melhor, mas também aguçar as tendências mais conservadoras ligadas a um passado escravista mal assumido, bem como enaltecer e valorizar as influências africanas na historiografia brasileira, destacando-a como superior à cultura europeia.
	 d)
	Construir uma sensibilidade empática para com a experiência histórica dos povos africanos e uma constante atualização dos referenciais sobre África, africanos e afro-brasileiros.
	11.
	(ENADE, 2014) O Brasil é um país extraordinariamente africanizado. E só a quem não conhece a África pode escapar o quanto há de africano nos gestos, nas maneiras de ser e de viver e no sentimento estético do brasileiro. Por sua vez, em toda a outra costa atlântica podem-se facilmente reconhecer os brasileirismos. Considerando o diálogo atlântico estabelecido entre europeus, africanos e brasileiros entre os séculos XVI e XVIII, referido no fragmento do texto, avalie as afirmações a seguir:
I- Os portugueses, pioneiros nas expedições de exploração da costa atlântica africana, desde o início estavam interessados no comércio de escravos, que seriam vendidos, inicialmente, na Europa e depois nas ilhas atlânticas, no Caribe e na América Espanhola.
II- A multiplicação das rotas comerciais transatlânticas estabelecidas pelos europeus ao longo dos séculos XVI e XVIII favoreceu o crescimento de cidades do interior africano, visto que muitos povos buscavam nessa região refúgio diante das capturas ou do aprisionamento por guerra para o comércio de escravos.
III- Os intercâmbios produzidos pelo comércio atlântico promoveram a mútua influência entre Brasil e África, como pode ser comprovado pelos laços estabelecidos entre comerciantes baianos e africanos da Costa da Mina, em virtude do interesse desses últimos no tabaco produzido na Bahia. 
IV- O aumento da produção açucareira no século XVII desencadeou uma demanda considerável por escravos que, nesse período, foram fornecidos pelos portos da Costa da Mina e de Angola, estreitando ainda mais as relações desses com Salvador e o Rio de Janeiro.
É correto apenas o que se afirma em:
FONTE: SILVA. A. C. O Brasil, a Afita e o Atlântico no século XIX. Estudos Avançados. 1994, p. 39-40.
	 a)
	II e IV.
	 b)
	I e III.
	 c)
	I e II.
	 d)
	III e IV.
	12.
	(ENADE, 2005) Em sala de aula, o professor lê para seus alunos uma passagem de um manual francês de História, do curso secundário, que explicava o domínio da França sobre as populações do norte da África: "A França deseja que as crianças árabes sejam tão bem instruídas quanto às crianças francesas. Isso prova que a França é boa e generosa com os povos que ela submeteu." Da leitura e discussão sobre o texto, o professor pôde concluir, com seus alunos, que, nas escolas francesas, havia apresentação e difusão da colonização como:
FONTE: Petit Lavisse, 1884.
	 a)
	Domínio dos países industrializados sobre regiões fornecedoras de matérias-primas.
	 b)
	Atividade em prol dos dominados porque movida por objetivos civilizacionais.
	 c)
	Imposição militar da raça branca sobre os povos negros do mundo.
	 d)
	Missão cristã de evangelização das populaçõesmuçulmanas do Magreb.
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