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Avaliação final historia da África

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O escravismo diz respeito a um determinado contexto econômico, modo de produção de mercadorias e de relações de trabalho. A expressão não pode ser utilizada e aplicada de forma generalizadora em meio a contextos em que ocorre a subcontratação de trabalhadores. Avisados de tais aspectos, com relação à aplicação coerente da expressão escravismo, assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	O escravismo diz respeito às sociedades fundadas na utilização do trabalho escravo, em que a economia está fundamentada na exploração da mão de obra de forma não remunerada.
	 b)
	O escravismo diz respeito à situação em que seres humanos são tratados como mercadorias e destituídos de direitos políticos e de morte digna.
	 c)
	O escravismo e a escravidão são sinônimos e se referem à condição dos seres humanos quando destituídos de direitos e condicionados à exploração de longas jornadas de trabalho.
	 d)
	O escravismo impõe ao ser escravizado o afastamento do seu grupo de origem e lhe é negada a prática e a opção religiosa e festiva.
	2.
	Segundo Silva (2008), os africanos não escravizavam africanos, nem se reconheciam então como africanos. Eles se viam como membros de uma aldeia, de um conjunto de aldeias, de um reino e de um grupo que falava a mesma língua, tinha os mesmos costumes e adorava os mesmos deuses. Quando um chefe entregava a um navio europeu um grupo de cativos, não estava vendendo africanos nem negros, mas (...) uma gente que, por ser considerada por ele inimiga e bárbara, podia ser escravizada. O comércio transatlântico fazia parte de um processo de integração econômica do Atlântico, que envolvia a produção e a comercialização, em grande escala, de açúcar, algodão, tabaco, café e outros bens tropicais, um processo no qual a Europa entrava com o capital, as Américas com a terra e a África com o trabalho, isto é, com a mão de obra cativa. Sobre as ideias desse autor explicitadas em seu texto, assinale a alternativa CORRETA:
FONTE: SILVA, Alberto da Costa e. A África explicada aos meus filhos. São Paulo: Martins Fontes, 2008 (adaptado).
	 a)
	Explica que o conceito de uma identidade abrangente africana não existia na África pré-colonial. Portanto, os diversos povos africanos eram estrangeiros uns para outros, sendo assim, entendendo o contexto histórico da época, é um equívoco pensar que os africanos escravizavam seu próprio povo.
	 b)
	Critica a interferência europeia nas disputas internas do continente africano e demonstra a rejeição do comércio escravagista pelos líderes dos reinos e aldeias então existentes na África.
	 c)
	Considera que os únicos responsáveis pela escravização de africanos foram os próprios africanos, que aproveitaram as disputas tribais para obter ganhos financeiros.
	 d)
	Afirma que a presença europeia na África e na América provocou profundas mudanças nas relações entre os povos nativos desses continentes e permitiu maior integração e colaboração interna.
	3.
	A Rebelião Malê, em Salvador, em 1835, é considerada a maior revolta escrava ocorrida no continente americano. Africanos, libertos e escravos, na noite de 24 de janeiro de 1835 rebelam-se e lutam contra as forças policiais em uma série de combates por diversas partes da capital da província baiana, na ocasião, a segunda maior cidade do império. Na manhã de 25 de janeiro, após enfrentarem forças superiores em número e armamento, os africanos rebeldes são finalmente derrotados com cargas de cavalaria nos arredores da cidade de Salvador. Sobre a Rebelião Malê, analise as afirmativas a seguir:
I- Os africanos rebelados pertenciam majoritariamente à etnia nagô (iorubá), embarcados na região conhecida como Costa dos Escravos, na costa da atual Nigéria e do Benin.
II- Malês, como eram conhecidos na Bahia, era uma versão do termo iorubá imalê, que nas regiões de origem dos rebeldes significava "muçulmano." 
III- Após a rebelião, foram encontrados com os rebeldes muitos documentos escritos em árabe, o que atestava a presença de elementos letrados entre os africanos.
IV- Apesar de ficar conhecida como uma rebelião escrava, havia, entre os africanos rebelados, uma percentagem considerável de libertos, termo que identificava escravos alforriados.
Assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	Somente a afirmativa I está correta.
	 b)
	Somente a afirmativa III está correta.
	 c)
	As afirmativas I, II, III e IV estão corretas.
	 d)
	Somente a afirmativa IV está correta.
	4.
	Segundo Alberti (2013, p. 28) "a criança e o adolescente que se identificam e são identificados como brancos têm muito a ganhar com um ensino qualificado das histórias e culturas afro-brasileiras e indígenas. Se um menino que se identifica como branco se acha no direito de xingar um colega de classe identificado como negro por causa de sua raça ou cor, esse menino necessita de tanta ajuda quanto seu colega que sofre o preconceito". No Brasil, por meio da legislação, o ensino de história e cultura da África e dos afrodescendentes e indígenas são obrigatórios. Primeiro a Lei 10.639/03 que tornou obrigatório em todas as escolas do país o ensino de história e cultura da África e afro-brasileira e, posteriormente, a Lei 11.645/08 que acrescentou a essa obrigatoriedade o ensino de história e cultura indígena. Tomando como base o trecho e o conhecimento da Lei, assinale a alternativa CORRETA:
FONTE: ALBERTI, Verena. Algumas estratégias para o ensino de história e cultura afro-brasileira. In.: PEREIRA, Amilcar Araujo; MONTEIRO, Ana Maria (orgs.). Ensino de História e culturas afro-brasileiras e indígenas. Rio de Janeiro: Pallas, 2013.
	 a)
	Assume o Brasil como um país racista e exige da escola que se posicione contra a visão herdada dos europeus.
	 b)
	Volta-se para a adoção de medidas inclusivas na Educação, ampliando as culturas que vieram a existir na Constituição de 1988.
	 c)
	Acima de tudo, tal obrigatoriedade torna-se instrumento importante para o combate do racismo no Brasil.
	 d)
	A proposta é incluir atores na História brasileira, tomando como suficiente para superação da desigualdade de raça.
	5.
	A escravidão foi o principal vetor para o processo de colonização e para o desenvolvimento econômico, sendo os africanos escravizados os responsáveis pelas atividades produtivas e domésticas. Ocorre que a sociedade brasileira estava fundada na utilização da mão de obra escrava, podendo ser definida como uma sociedade escravista diferente da escravidão praticada por outras culturas, dentre elas, as africanas. Com relação à escravidão na África, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:   
(    ) Os africanos usavam escravos, sobretudo na agricultura, e como esse trabalho era realizado por mulheres, a maioria dos escravos nas sociedades africanas era do sexo feminino. 
(    ) Como nas culturas africanas, o homem poderia ter apenas uma esposa, muitas escravas eram incorporadas à família dos seus senhores, aumentando assim o poder da linhagem deles na comunidade local.
(    ) Os escravos africanos eram usados em funções tais como: tarefas domésticas, serviços burocráticos e até militares, chegando a ocupar cargos que iam de simples soldados até comandantes.
(    ) O cativo devia lealdade a seu amo. Essa prática permitiu aos escravizados ocuparem importantes postos junto à vida política de alguns estados africanos, pois, à medida que os soberanos viam seu poder limitado por oficiais rivais, eles logo os substituíam por cativos.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
	 a)
	F - V - F - F.
	 b)
	V - F - V - V.
	 c)
	F - F - V - V.
	 d)
	V - F - F - V.
	6.
	Segundo Havik (2006), a África ocidental é conhecida pela presença de mulheres comerciantes que atuavam no espaço público com perícia, autonomia e mobilidade. A existência de mulheres comerciantes fora atestada por viajantes e por missionários portugueses que visitaram a costa africana a partir do século XV. A literatura é rica em referências às mulheres, na África ocidental, como as vendedoras ambulantes. A menção do autor sobre a vida social daÁfrica ocidental pode ser relacionada a uma característica presente nas cidades no Brasil escravista nos séculos XVIII e XIX. Sobre essa característica, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(    ) A proibição do comércio ambulante no Brasil escravista tornou esta prática impossível para  africanos escravizados e seus descendentes. 
(    ) Na sociedade escravista existia convivência entre homens e mulheres livres, de diversas origens, no pequeno comércio de rua. 
(    ) Era comum a presença de mulheres negras no comércio de rua de diversos produtos e alimentos. 
(    ) Em geral, o que ocorreu na escravatura no Brasil foi a dissolução completa dos hábitos culturais trazidos do continente africano.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
FONTE: HAVIK, P. Dinâmicas e assimetrias afro-atlânticas: a agência feminina e representações em mudança na Guiné (séculos XIX e XX). In: PANTOJA. S. (org.). Identidades, memórias e histórias em terras africanas. Brasília: LGE; Luanda: Nzila, 2006.
	 a)
	V - V - V - F.
	 b)
	F - V - V - V.
	 c)
	F - V - V - F.
	 d)
	V - F - F - V.
	7.
	Entre os dias 31 de agosto e 8 de setembro de 2001, aconteceu, na cidade de Durban, África do Sul, a Conferência Mundial contra o Racismo, Discriminação Racial, Xenofobia e Intolerância Conexa. Esta conferência teve como objetivo primordial promover uma ação. Sobre essa ação, assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	Discutir e apresentar mecanismos de combate ao racismo, à discriminação e à intolerância em todo o mundo.
	 b)
	Possibilitar a criação de cotas para os afrodescendentes nas universidades e discutir sobre a intolerância religiosa e cultural.
	 c)
	Instituir a obrigatoriedade da História da África nos currículos escolares de vários países, entre eles, o Brasil.
	 d)
	Criar um marketing em âmbito mundial de combate ao racismo, à discriminação e à intolerância.
	8.
	O africanista brasileiro, radicado na Inglaterra, Paulo de Moraes Farias, em um artigo publicado na Revista Afro-ásia, tece críticas ao afrocentrismo. Embora reconheça sua importância como contranarrativa histórica universalista, alerta para o perigo deste se apegar de maneira demasiado imediata a seu núcleo romântico, sem se equipar com suficientes instrumentos e distanciamento crítico. Assim, esta leitura radical, que procura explicar todas as culturas da África negra como frutos da cultura do antigo Egito, nos desvia da tarefa de apreender a originalidade criativa dos vários povos negro-africanos. No que diz respeito ao afrocentrismo, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(    ) O afrocentrismo se fundamenta na ideia de que a civilização africana tem origem na Grécia Antiga.
(    ) O afrocentrismo surge como uma escola de pensamento histórico que se dedica a combater a ideia, difundida no Ocidente, de que a África seria um continente sem história.
(    ) O afrocentrismo é um modelo interpretativo, que surge juntamente como o processo de independência dos países africanos, que procurou empregar os mesmos argumentos e a mesma metodologia que tradicionalmente se utilizava para a história europeia.
(    ) O afrocentrismo é uma linha interpretativa que contempla a ideia que a historia da África apenas poderia ser escrita por historiadores africanos.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
	 a)
	V - V - F - V.
	 b)
	F - V - V - V.
	 c)
	F - F - V - F.
	 d)
	F - V - V - F.
	9.
	No Ensino Fundamental, a partir do Ensino de História ao aluno, é possibilitado reconhecer a importância da tradição oral na transmissão de histórias, mitos e lendas africanas. Essa habilidade pode ser desenvolvida através de algumas temáticas. Considerando algumas dessas temáticas, assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	O hinduísmo e seu contato com o Ocidente.
	 b)
	O período homérico.
	 c)
	Os povos que vieram da África.
	 d)
	A Revolução Russa.
	10.
	Em nosso Caderno de Estudos foi apresentado um importante negociante de escravos baiano que foi um dos exemplos de pessoas que serviram de intermediários entre os mundos diferentes (África, Brasil e Europa), facilitando as relações econômicas e sociais entre eles. Este personagem chamava-se:
	 a)
	Sabino de Jesus Oliveira.
	 b)
	José Ribeiro da Cruz.
	 c)
	Francisco Félix de Souza.
	 d)
	Antônio Lisboa Franco.
	11.
	(ENADE, 2013) Foto de Militão, São Paulo, 1879. Que aspecto histórico da escravidão no Brasil do séc. XIX pode ser identificado a partir da análise do vestuário do casal retratado?
FONTE DA IMAGEM: ALENCASTRO, L. F. (org.). História da vida privada no Brasil. Império: a corte e a modernidade nacional. São Paulo: Cia. das Letras, 1997.
	
	 a)
	A presença de acessórios como chapéu e sombrinha aponta para a manutenção de elementos culturais de origem africana.
	 b)
	O uso de trajes simples indica a rápida incorporação dos ex-escravos ao mundo do trabalho urbano.
	 c)
	A utilização do paletó e do vestido demonstra a tentativa de assimilação de um estilo europeu como forma de distinção em relação aos brasileiros.
	 d)
	O uso de sapatos é um importante elemento de diferenciação social entre negros libertos ou em melhores condições na ordem escravocrata.
	12.
	(ENADE, 2014) O Brasil é um país extraordinariamente africanizado. E só a quem não conhece a África pode escapar o quanto há de africano nos gestos, nas maneiras de ser e de viver e no sentimento estético do brasileiro. Por sua vez, em toda a outra costa atlântica podem-se facilmente reconhecer os brasileirismos. Considerando o diálogo atlântico estabelecido entre europeus, africanos e brasileiros entre os séculos XVI e XVIII, referido no fragmento do texto, avalie as afirmações a seguir:
I- Os portugueses, pioneiros nas expedições de exploração da costa atlântica africana, desde o início estavam interessados no comércio de escravos, que seriam vendidos, inicialmente, na Europa e depois nas ilhas atlânticas, no Caribe e na América Espanhola.
II- A multiplicação das rotas comerciais transatlânticas estabelecidas pelos europeus ao longo dos séculos XVI e XVIII favoreceu o crescimento de cidades do interior africano, visto que muitos povos buscavam nessa região refúgio diante das capturas ou do aprisionamento por guerra para o comércio de escravos.
III- Os intercâmbios produzidos pelo comércio atlântico promoveram a mútua influência entre Brasil e África, como pode ser comprovado pelos laços estabelecidos entre comerciantes baianos e africanos da Costa da Mina, em virtude do interesse desses últimos no tabaco produzido na Bahia. 
IV- O aumento da produção açucareira no século XVII desencadeou uma demanda considerável por escravos que, nesse período, foram fornecidos pelos portos da Costa da Mina e de Angola, estreitando ainda mais as relações desses com Salvador e o Rio de Janeiro.
É correto apenas o que se afirma em:
FONTE: SILVA. A. C. O Brasil, a Afita e o Atlântico no século XIX. Estudos Avançados. 1994, p. 39-40.
	 a)
	I e III.
	 b)
	III e IV.
	 c)
	II e IV.
	 d)
	I e II.

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