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AULA 2 - saúde x doença e lesão

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Patologia
FACULDADE ESTÁCIO DO RIO GRANDE DO SUL
CAMPUS CENTRO
GRADUAÇÃO EM DISCIPLINAS DA SAÚDE
Prof. Andrew Oliveira Silva, Msc. PhD.
Pós-Doc PPG Patologia - UFCSPA
andrew.silva@estacio.br
Conceitos de Saúde/Doença
Agressão, Defesa, Adaptação e Lesão
FACULDADE ESTÁCIO DO RIO GRANDE DO SUL
CAMPUS CENTRO
GRADUAÇÃO EM DISCIPLINAS DA SAÚDE
Prof. Andrew Oliveira Silva, Msc. PhD.
Pós-Doc PPG Patologia - UFCSPA
andrew.silva@estacio.br
Conceito de saúde vem sendo construído e aprimorado 
ao longo dos séculos e se mostra dinâmico:
Saúde X DoençaHistórico
Antiguidade Conceito de saúde X doença ligado ao 
misticismo/religiosidade Deus X demônio
“Eu sou o Senhor, e é saúde que te trago” (Êxodo 15, 26)
“De Deus vem toda a cura” (Eclesiastes, 38, 19)
Grécia antiga  entidades divinas ligadas à saúde
Hebreus, judeus, povos do oriente médio e indígenas
Asclépio  Deus da medicina
Higieia Deusa da saúde
Panacéia Deusa da cura
Uso da natureza como fonte 
de soluções medicinais para sanar 
as grandes enfermidades da época
Saúde X DoençaHistórico
Grécia antiga  estudos atribuídos a Hipócrates, deram origem ao 
“Corpus Hipocraticus”, que relata uma visão mais racional da medicina.
4 fluidos (humores) principais do nosso corpo: 
bile amarela, bile negra, fleuma e o sangue.
Saúde = equilíbrio entre os 4 fluidos corporais; 
Doença = desorganização desse estado.
Primeira evidência de considerações epidemiológicas dos quadros patológicos
Primeira evidência da relevância dos fatores ambientais ligados às doenças
Período Romano  Galeno de Pérgamo faz uma releitura da teoria dos humores corporais.
A causa das doenças é endógena, ou seja, vem de dentro do próprio 
homem, como resultado da sua constituição física somado aos seus 
hábitos de vida, que os levassem ao desequilíbrio.
Saúde X DoençaHistórico
Oriente Conceito de saúde atribuído ao equilíbrio de forças vitais.
Medidas terapêuticas = restauração do equilíbro dessas energias (acupuntura, Ioga)
ENERGIA = “Chi” (China); “prana” (Índia)
Idade média  retorno forte do conceito de doença como 
castigo divido associado ao pecado.
Cuidado dos enfermos atribuído aos religiosos
Hospitais administrados pela igreja, como um 
lugar de abrigo e conforto aos doente, 
e não como um local de cura.
Doença  Urbanismo e a coletividade
Saúde X DoençaHistórico
Renascimento (séc. XIV a XVI)  Fascínio pela arte, filosofia e 
pela ciência 
Paracelsus (1493-1531)  Doenças eram provocadas por agentes externos, que resultavam 
em alterações químicas do organismo melhores tratamento seriam os agentes químicos.
Grande interesse pelo corpo humano e sua composição
Avanços na área da medicina, química e física
Leonardo da Vinci (1452-1519) Uma das figuras 
mais importantes do Alto renascimento para 
diversas áreas da ciência como um todo.
O homem vitruviano retrata o corpo humano 
com proporções perfeitas, inseridas em um quadrado 
e um círculo, simultaneamente.
Revolução industrial  avanços tecnológicos + urbanismo
Saúde X DoençaHistórico
Preocupação com o “capital humano” como mão de obra
Ampliação do conceito de saúde = objetivismo  subjetivismo
Hobert Hooke inventor do microscópio
Anton van Leeuwenhoek aprimorou o microscópio
Descoberta do universo microscópico
Louis Pasteur (séc. XIX)  Estudo de microorganismos
Descoberta da origem etiológica de muitas doenças
No século XVII...
Revolução industrial  avanços tecnológicos + urbanismo
Saúde X DoençaHistórico
Preocupação com o “capital humano” como mão de obra
Ampliação do conceito de saúde = objetivismo  subjetivismo
John Snow (1813-1858)  Desenvolvimento do estudo epidemiológico 
da Cólera em Londres.
“Contabilidade das doenças”  começa a emergir a estatística
Erwin Chadwick (1800-1890)  publicou o trabalho “As condições 
sanitárias dos trabalhadores da Grã-Bretanha”  primeira reforma 
de saúde pública do país.
Mapeamento da mortalidade de 4 doenças diferentes
Otto von Bismarck  estadista alemão 
Saúde X DoençaHistórico
Criador do 1º sistema de seguridade social e de saúde
“os capitalistas e latifundiários precisam ser salvos deles próprios e de 
sua ganância, que ameaça sacrificar sua mão-de-obra operária.”
Intervenção do Estado na saúde pública, 
injetando verbas públicas em políticas médicas e sanitárias.
Após duas grandes guerras mundiais...
Criação das Organização das Nações Unidas (ONU) e da 
Organização Mundial da Saúde (OMS)
Necessidade da criação de um 
conceito universal de saúde
"Saúde é um estado do mais completo bem-estar 
físico, mental e social e não apenas a mera ausência 
de doença ou enfermidade".
Saúde X DoençaConceito
Carta de princípios, de 7 de abril de 1948, da 
Organização Mundial da Saúde (OMS)
Conjuntura social, econômica, política e cultural
> Biologia humana
> Meio ambiente
> Estilo de vida
> Assistência à saúde
Desigualdade social impede que a aplicação do conceito de saúde seja feita da mesma 
forma em diferentes países e até mesmo em diferentes regiões de uma mesma cidade.
Saúde X DoençaAplicação do conceito de saúde
1) As ações de saúde devem ser práticas, exeqüíveis e socialmente aceitáveis; 
2) Devem estar ao alcance de todos, disponíveis em locais acessíveis à comunidade; 
3) A comunidade deve participar ativamente na implantação e na atuação do sistema de saúde; 
4) O custo dos serviços deve ser compatível com a situação econômica da região e do país
Saúde X DoençaConceito Ideal X Conceito Real
Saúde  “Um estado de adaptação do organismo ao
ambiente físico, psíquico ou social em que vive, de modo que o
indivíduo se sinta bem (saúde subjetiva) e não apresente sinais
ou alterações orgânicas (saúde objetiva)” (PEREIRA, 2012).
Doença  “um estado de falta de adaptação ao
ambiente físico, psíquico ou social, no qual o indivíduo se
sente mal (sintomas) e/ou apresenta alterações orgânicas
evidenciáveis (sinais)” (PEREIRA, 2012).
Conceitos elaborados, levando em consideração a realidade individual e
coletiva de cada grupo social e a capacidade biológica adaptativa do ser humano.
Saúde X DoençaPatologia
Patologia geral  aspectos comuns compartilhados por diferentes doenças
Patologia especial  Doenças que acometem um mesmo órgão ou sistema
 Doenças causadas por um mesmo agente etiológico
Homeostase: (homeo = similar; stasis = condição)  capacidade 
do corpo ou célula de manter a estabilidade interna, resultando no 
seu equilíbrio fisiológico.
Pathos doença
Logos Estudo
A ciência que estuda as doenças, levando em consideração
etiologia (causa) e a patogenia (desenvolvimento da doença 
patogênese (mecanismos), anatomia patológica (alterações
morfológicas dos tecidos = lesões) e a fisiopatologia (alterações
funcionais de órgãos e sistemas afetados)) das doenças.
Fluxograma geral da 
resposta do organismo, 
frente a um 
estímulo agressor.
Patologia
Estímulos AgressoresConceito
Estímulos endógenos e exógenos, que potencialmente 
perturbam a homeostase de determinada célula ou tecido.
Provoca uma reação celular  defesa (adaptação)
Agressão prolongada ou muito intensa  Lesão
Ação direta agente agressor altera diretamente um alvo molecular
Ação indireta  agente agressor provoca uma adaptação e na tentativa de se adaptar a
célula e neutralizar a agressão, provocam o surgimento de alterações moleculares que
resultam em uma lesão e desencadeamento do processo patológico.
Desfecho Natureza do estímulo agressor, a intensidade e 
a duração e as características do tecido lesado (metabolismo, 
oxigenação e nutrição)
Classes Estímulos Agressores
Físicos  Radiações ionizantes (raio-X,
radiações alfa, beta e gama) e radiações
ultravioleta
Químicos  agentes alquilantes,
colchicina, gás mostarda, talidomida,
alcatrão, benzeno, etc.
Biológicos  vírus (oncovírus),
algumas bactérias e alguns
protozoários.
AdaptaçãoAgressão  células sofrem alterações moleculares, 
morfológicas e metabólicas, alcançando uma nova 
condição  preservação da sua viabilidade e função.
Alteraçõesreversíveis  exclusão do estímulo agressor, 
restaura-se as características naturais da célula ou tecido.
TIPOS MAIS COMUNS: Mudanças no número, tamanho, fenótipo, atividade 
metabólica e função celular/tecidual
Toda a célula possui um potencial de adaptação 
cada tipo celular possui diferentes limiares de adaptação.
Saúde X DoençaAdaptações reversíveis
Adaptações fisiológicas  alterações
decorrentes de mudanças naturais do organismo,
como alteração hormonal, desenvolvimento
embrionário, envelhecimento,...
Adaptações Patológicas 
alterações causadas por agentes
agressores, resultando em mudanças
estruturais e fisiológicas de células/tecidos,
na tentativa de evitar uma lesão.
Adaptações celulares reversíveis
Aumento do número de células, resultando
no aumento do tecido/órgão
Hiperplasia
Ocorre apenas em tecidos contendo população
celular específica, com capacidade proliferativa
Hiperplasia  mecanismos de proliferação controlados
Importante nos processos de cicatrização e
regeneração tecidual
Fisiológica ou patológica  hormônios ou
fatores de crescimento das células adjacentes
Câncer mecanismos de proliferação descontrolados
ExemplosHiperplasia Prostática Benigna
ExemplosHiperplasia do Epitélio Respiratório
EPITÉLIO RESPIRATÓRIO NORMAL EPITÉLIO RESPIRATÓRIO HIPERPLÁSICO
Adaptações celulares reversíveis
Aumento do tamanho/volume de células,
resultando no aumento do tecido/órgão
Hipertrofia
Aumento na quantidade de proteínas
estruturais e organelas celulares
Ocorre em células com capacidade limitada
de se divisão celular
Pode ocorrer junto com hiperplasia em alguns
tecidos aumento do órgão.
Causada pelo aumento da demanda funcional,
estímulo hormonal ou fatores de crescimento
ExemplosHipertrofia Fisiológia
MUSCULATURA ESTRIADA ESQUELÉTICA 
NORMAL
MUSCULATURA ESTRIADA ESQUELÉTICA 
HIPERTRÓFICA
Músculo estriado esquelético  capacidade limitada de divisão celular (célula satélite) 
ExemplosHipertrofia Cardíaca
MUSCULATURA ESTRIADA 
CARDÍACA NORMAL
MUSCULATURA ESTRIADA 
CARDÍACA HIPERTRÓFICAHipertrofia patológica
Hipertrofia Fisiológica
Músculo estriado cardíaco Ausência de capacidade proliferativa 
Hipertrofia Fisiológia do Miométrio
MUSCULATURA LISA NORMAL
(NÃO GESTACIONAL)
MUSCULATURA LISA HIPERTRÓFICA
(GESTACIONAL)
Exemplos
Durante a gestação, ocorre hipertrofia associada à hiperplasia do miométrio 
 estimulação do estrógeno
Adaptações celulares reversíveis
Redução do número de células, 
resultando na redução do 
tecido/órgão
Aplasia/Hipoplasia
Hypoplasia
(decreased cell number)
Adaptações celulares reversíveis
Redução do tamanho/volume de células,
podendo resultar na redução do tecido/órgão
Atrofia/hipotrofia
Perda de componentes intracelulares
(principalmente proteínas aumento da degradação e redução da síntese)
Redução na função celular (mas estão vivas)
Causas: redução de carga de trabalho, perda
de inervação, redução do aporte sanguíneo
(oxigenação e nutrição), redução da
estimulação endócrina ou envelhecimento.
Autofagia normalmente associada a atrofia
Atrofia/Aplasia muscular Exemplos
Desnervação = perda de inervação motora 
(perda axonal ou do neurônio por completo)
Atrofia/Aplasia muscular Exemplos
Redução do volume ou número de células + aumento do estroma adjacente
(tec. Conjuntivo) redução ou perda de função do órgão
Causa: processos patológicos ou por desuso ou desnervação muscular
Atrofia Glandular Mamária Exemplos
Redução do volume ou número de células perda de função do órgão
Epitélio glandular mais baixo aumento da proporção de estroma
Adaptações celulares reversíveis
SUBSTITUIÇÃO do tipo celular de um tecido
adulto, resultando na conversão de um tipo
tecidual em outro, de mesma origem.
Metaplasia
SUBSTITUIÇÃO de um tipo celular mais
sensível, por outro tipo mais resistente.
Reprogramação das células precursoras do
tecido em questão, resultando na ativação de
outra via de diferenciação.
Persistência do estímulo agressor  tecido
metaplásico predisposto a malignização.
Não é transformação das células
Metaplasia esofágica Exemplos
TRANSIÇÃO GASTRO-ESOFÁGICA
(CÁRDIA) NORMAL
Metaplasia esofágica Exemplos
Presença de epitélio de revestimento intestinal na junção gastro-esofágica
Evidenciado pela presença de células colunares altas juntamente com células caliciformes
Metaplasia Escamosa no Epitélio Respiratório Exemplos
EPITÉLIO DE REVESTIMENTO 
PSEUDOESTRATIFICADO COLUNAR 
CILIADO COM CÉLULAS CALICIFORMES
EPITÉLIO DE REVESTIMENTO 
ESTRATIFICADO PAVIMENTOSO
Adaptações celulares reversíveis
Alteração no tamanho, forma e organização 
das células de tecidos adultos  Desordem 
tecidual, sem alterar o tipo de célula. 
Displasia
Adaptações com alto nível de malignização.
ExemplosDisplasia esofágica
LesãoAspectos gerais
Alteração molecular  Alteração morfológica  alteração fisiopatológica
(processo patológico)
Lesões microscópica e macroscópica
É conjunto das alterações morfológicas,
moleculares e/ou funcionais que surgem nas
células, tecidos ou sistemas como resposta à
não adaptação diante das agressões.
Agressão intensa ou duradoura
Incapacidade de adaptação
Anomalias intrínsecas (danos no DNA ou proteína)
LesãoCausas das Lesões (Etiologia)
Redução o aporte de oxigênio nos tecidos,
interferindo na respiração oxidativa aeróbica.
Privação de oxigênio hipóxia ou anóxia
Isquemia, trombose, aterosclerose, insuficiência cardíaca e respiratória (oxigenação inadequada do sangue), 
redução no transporte de oxigênio (anemia), envenenamento por monóxido de carbono ou cianureto (bloqueia 
respiração celular), perda de volume de sangue (hemorragia), elevadas altitudes, tumores
Substâncias inóquas (glicose, sais, água...),
venenos, poluentes, drogas (ilícitas e
terapêuticas) e o álcool
Agentes químicos
LesãoCausas das Lesões (Etiologia)
Microrganismos patogênicos, causadores
de uma resposta imune no organismo.
Agentes infecciosos
Sistema imune é inespecífico  diferentes
agentes agressores levam a um mesmo perfil de
resposta imunológica
Reações imunológicas
Vírus, bactérias, fungos, protozoários, insetos...
Resposta imune exacerbada  origem de muitas
lesões (hipersensibilidade e reações autoimunes)
LesãoCausas das Lesões (Etiologia)
Alterações na estrutura ou composição do
material genético alterações moleculares
Fatores genéticos
Desequilíbrio no consumo de nutrientes
essenciais para o funcionamento do organismo.
Desequilíbrio nutricional
Defeitos em enzimas, proteínas estruturais,
rotas metabólicas e de defesa da célula.
Deficiência ou excesso nutricional Lesões
LesãoCausas das Lesões (Etiologia)
Traumas, cortes, queimaduras, choques
elétricos, exposição a radiações ionizantes e
não-ionizantes
Agentes físicos
Senescência celular  bloqueio na atividade
replicativa das células
Envelhecimento
Redução na capacidade de resposta aos danos
 acúmulo de lesões celulares 
envelhecimento do organismo.
LesãoTipos de lesões
Lesões celulares
Afetam diretamente a estrutura ou funcionamento 
da célula
Lesões celulares letais  resultam na morte celular
Lesões celulares não-letais  resultam em danos 
na estrutura/função celular, mas sem levar a morte
Dependente do tipo celular, do tipo de agressão, da 
duração da agressão e da intensidade da agressão.
Degenerações, disfunções na proliferação, pigmentações
Morte celular programada ou necrose
LesãoTipos de lesões
Lesões no interstício
Estímulos agressores que afetam a estrutura 
e/ou composição da matriz extracelular
Afeta componentes fibrosos (fibras colágenas, 
fibras reticulares e fibras elásticas)
Afeta componentes da substância fundamental 
amorfa (proteoglicanos, glicosaminoglicanos, 
fibronectina, ácido hialurônico, ...)
Pode resultar no acúmulo de moléculas orgânicas 
e inorgânicas na matriz extracelular
Escorbuto, artrite reumatoide, esclerose sistêmica
LesãoTipos de lesões
Distúrbios hemodinâmicos e 
Cardiovasculares
Distúrbios que afetam a circulação sanguínea,o 
funcionamento cardíaco ou a manutenção do tecido 
sanguíneo dentro dos vasos.
Trombo, Embolia, Isquemia, Hemorragia, 
Hemostasia, Hiperemia...
Disfunções cardíacas, edema, choques...
LesãoTipos de lesões
Inflamações
Resposta de defesa do organismo, frente a um 
agente agressor, fazendo uso de componentes 
moleculares e celulares do sistema imune.
Resposta inespecífica  Utilização de um 
mesmo perfil molecular/celular para a resolução 
de diferentes quadros patológicos
O mesmo sistema imune que protege o 
organismo (defesa), pode provocar um 
agravamento do processo patológico, através de 
uma resposta exacerbada (tipo de lesão)
Inflamação aguda X inflamação crônica
Saúde X DoençaLesões irreversíveis
Estímulo agressor persistente
Alteração da expressão gênica, alterações 
metabólicas e acúmulo de metabólitos
Ativação de enzimas que degradam 
estruturas e componentes celulares
Afeta a integridade da estrutura de membrana, 
das organelas, do material genético, ... 
Ultrapassa o Ponto de não-retorno
Morte celular (apoptose ou necrose)
FAZER UMA RESENHA CRÍTICA DO SEGUINTE ARTIGO:
"História do conceito de saúde“, Moacyr Scliar
https://www.scielosp.org/article/physis/2007.v17n1/29-41/pt/#
Artigo disponibilizado também na pasta Atividades Acadêmicas Avaliativas
Atividade em Grupo (máximo 5 alunos por grupo)
Entrega: juntamente com a AV1
Pontuação: 1,0 ponto em AV1
ATIVIDADE ACADÊMICA AVALIATIVA 1 (AAA1)
https://www.scielosp.org/article/physis/2007.v17n1/29-41/pt/
Mecanismos moleculares das Lesões
Degenerações (acúmulos)
CAPÍTULO 1 e 2 – Patologia Básica – Priscila F. Lima
CAPÍTULO 1 – Robbins Patologia Básica – Vinay Kumar
CAPITULO 1 – Fundamentos de Rubin: Patologia – Donna Hansel
Questionário 2 – Microsoft Forms
Resolver até o dia anterior à próxima aula
Próxima

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