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Tireóide - As Síndromes de Hiper e Hipo Função da Tireóide, Doença Autoimune da Tireóide

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Tireóide - As Síndromes de Hiper e Hipo
Função da Tireóide, Doença Autoimune
da Tireóide:
Referência Bibliográfica:
Livro: ROBINS PATOLOGIA - BASES PATOLÓGICAS DAS DOENÇAS, 9º edição
Livro: ENDOCRINOLOGIA - PRINCÍPIOS E PRATICA, 2º edição
Visão Geral:
Temos artéria inominada, que sofre muita anomalia anatômi-
Glândula tireoide se encontra inferior a cartilagem tireóidea
da laringe, apenas sua parte superior fica em contato com ela
Possui dos lobos (direito e esquerdo) e uma parte central cha-
mada de istmo
Faz um anel ao redor da traqueia, possui ligamentos que an-
coram essa glândula
Região altamente vascularizada
Na região posterior da tireoide temos as quatro glândulas pa-
ratireoides, as quais liberam o PTH (paratormônio — relacionado
ao cálcio)
Contato com o nervo vago e laríngeo recorrente
ca por isso e casos de hemorragia em cirurgias de tireoide e tra-
queostomia é essa artéria que normalmente foi acometida
Obs: a cricotomia é realizada na região da membrana tireóidea,
usada como procedimento de emergência onde não tenha tempo
de fazer uma traqueotomia realizada entre os anéis traqueais abai-
xo da glândula tireoide
Gonadotrofos: produzem as gonadotrofinas LH e FSH
Lembrando:
Que o hipotálamo libera seus hormônios na rede capi-
lar, que desce no eixo chegando na adeno hipófise, influ-
enciando a liberação de hormônios pelas seguintes células:
Somatotrofos: produzem o GH
Corticotrofos: produzem a ACTH
Tireotrofos: produzem o TSH
Lactotrofos: produzem o hormônio prolactina (PRL)
Hipotálamo libera TRH (hormônio liberador da tireo-
Eixo da tireoide: 
trofina) que estimula a adeno-hipófise produzir o TSH
(hormônio estimulante da tireoide) que chega até as células
foliculares da glândula tireoide se liga a seus receptores
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Ergam
ativando proteína G e toda uma cascata para liberação T3 e T4
2. As células parafoliculares (células que secretam calcitonina, um
Histologia da Tireóide:
Parênquima da tireoide é formado por folículos que possuem
vasos sanguíneos em volta
Dentro do folículo temos o coloide (aspecto gelatinoso) — o
folículo é envolvido por um epitélio simples também chamado de
folicular ou tirócitos
A tireoide possui cerca 20 milhões de folículos
Coloide é composto por uma glicoproteína chamada pela tireo-
globulina (outras proteínas não importantes), que é a forma inati-
va de armazenamento dos hormônios da tireoide
A produção e secreção de T3 e T4 é pelas células foliculares
O epitélio folicular (simples cúbico ou colunar baixo) é com-
posto de dois tipos de células:
1. As células foliculares (células principais) são responsáveis pela 
produção dos hormônios tireoidianos T4 e T3
hormônio que regula o metabolismo do cálcio) — também fazem
parte do folículo
5. Armazenamento da tireoglobulina
Síntese hormonal:
Hormônio ativo armazenado em forma de colóide
Duas moléculas são importantes: tirosina e iodo
Processo de Formação
1. Bomba de iodeto
2. Formação e secreção da tireoglobulina
3. Oxidação do íon iodeto
4. Localização da tirosina e formação dos hormônios ti-
reoideanos
T4 e T3 são formados no interior da molécula e tireo-
Depende da reserva de iodo orgânico na própria tireoi-
Iodo:
A primeira etapa da síntese dos hormônios tireoidianos
consiste no transporte dos iodetos do líquido extracelular
para as células glandulares e os folículos da tireóide
Na glândula normal, a bomba de iodeto concentra o
iodeto por cerca de 30 vezes a sua concentração no sangue
O retículo endoplasmático e o aparelho de Golgi sinte-
tizam e secretam nos folículos uma grande molécula de
glicoproteína, denominada tireoglobulina, que contém resí-
duos de tirosina
globulina e posteriormente armazenados no colóide foli-
cular
Autorregulação: 
de. O processo depende de retroalimentação negativa entre
a [ ] da reserva de iodo orgânico, a atividade de transporte
de iodo e a sensibilidade da glândula ao TSH
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À medida que a quantidade intracelular de iodo aumenta, a
Portanto, a autorregulação
célula folicular torna-se menos
sensível aos efeitos estimulató-
rios da tireotrofina (TRH)
serve como primeira linha de de-
fesa contra as flutuações no su-
primento de iodo
Obs: Importante no crescimento e desenvolvimento do cérebro
Liberação de iodo:
Tireoglobulina deve ser clivada formando T4 e T3 (lisosso-
mos — proteases)
A maior parte da formação do T3 ocorre fora da glândula ti-
reoide, pela desiodação do T4
Os tecidos que possuem a maior concentração de enzimas de-
siodantes são os do fígado e dos rins
Efeito fisiológico geral:
1. Aumento da transcrição de muitos genes
2. Aumento da atividade metabólica celular (aumenta o número
e a atividade das mitocôndrias e o transporte de íons através das
membranas)
3. Efeito sobre o crescimento 
durante a vida fetal e pós-natal
Efeitos Excitatório do SNC
Reduz as concentrações de colesterol, fosfolípidios
Outros efeitos fisiológicos:
Estímulo do metabolismo de carboidratos
Estímulo do metabolismo de lipídios
Efeito sobre os lipídios plasmáticos e hepáticos
Necessidade aumentada de vitaminas
Aumento da taxa metabólica basal
Redução do peso corporal
Aumento do fluxo sanguíneo e débito cardíaco
Aumento da frequência cardíaca
Aumento da força de contração cardíaca 
Pressão arterial normal
Aumento da respiração
Aumento da motilidade gastrointestinal 
Efeitos Específicos:
1. Estímulo do metabolismo de carboidratos
Promove a captação rápida de glicose pela célula
Aumenta: glicólise, gliconeogênese, taxa de absor-
ção do TGI e secreção da insulina
2. Estímulo do metabolismo de lipídios
Aumento da mobilização de lipídios do tecido adi-
poso
Reduz acúmulo de gordura
Aumenta a concentração de ácidos graxos livres
3. Efeito sobre os lipídios plasmáticos e hepáticos
e triglicerídios
 Bócio ou Aumento da Tireóide:
O aumento compensatório na massa funcional da glân-
Bócio é o aumento dessa glândula
O funcionamento da glândula tireoide pode ser inibido
por uma variedade de agentes químicos coletivamente co-
nhecidos como bociogênicos
Como esses agentes suprimem a síntese de T3 e T4, o
nível de TSH se acentua e ocorre um subsequente aumento
hiperplásico da glândula (bócio)
Causado por uma síntese prejudicada de hormônio ti-
reoidiano, mais frequentemente causada pela deficiência
alimentar de iodo
O dano na síntese do hormônio tireoidiano à aumento
compensatório no nível sérico do TSH à causa hipertrofia
e hiperplasia das células foliculares tireoidianas
dula supera a deficiência hormonal, garantindo o estado
metabólico eutireoidiano na maioria dos indivíduos
Esporádico
Classificação:
1. Quanto à distribuição no parênquima:
Difusos
Nodulares: uni ou multinodulares
2. Quanto à produção de hormônios tireoidianos:
Hiperfuncionantes (tóxicos)
Não-hiperfuncionantes
3. Quanto à prevalência na população:
Endêmico (>10% da população em determinada
área geográfica) — baixos níveis de iodo
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Exemplos de sinais clínicos: taquicardíaco, hipertenso, exo-
Tireotoxicose:
Cenário clínico que corrobora para o estado de hiper metabó-
lico causado por níveis circulantes elevados de T3 e T4 livres
Causada mais comumente pela hiperfunção da glândula tireoi-
de — hipertireoidismo
Etiologia: em certas condições, o excesso de oferta está rela-
cionado com a liberação excessiva de hormônio tireoidiano pré-
formado ou é proveniente de uma fonte extratireoidiana, e não de
uma glândula hiper funcional
As manifestações clínicas da tireotóxicos são atribuíveis, ao
estado hiper metabólico induzido pelo hormônio tireoidiano e à
hiperatividade do sistema nervoso simpático
ftalmia (olho sobressai do rosto) e dermatite
Oligomenorreia, amenorreia, anovulação
Características Clínicas:
Emagrecimento, fadiga, astenia, hipertermia, intolerância ao
calor
Pele quente, úmida, eritema palmar, dermatografismo, pruri-
do, urticária, cabelo quebradiço e úmido, alopecia discreta, unhas
quebradiças,onicólise (unhas de Plummer)
Taquicardia, palpitação, ICC,HAS, angina do peito, arritmias
atriais, sinais de hipercinesia cardíaca
Taquidispneia
Aumento do número de evacuações, elevação de enzimas he-
páticas, diminuição de colesterol, colesterol LDL e triglicerídeos
Insônia, irritabilidade, agitação psicomotora, diminuição da
capacidade de concentração, tremor fino de extremidades, clônus
Fraqueza muscular proximal, redução da massa óssea: osteo-
penia e osteoporose
Doença de Graves – Bócio Difuso Tóxico:
Suscetibilidade genética: associada ao sistema HLA
3. Imunoglobulinas inibidoras de ligação do TSH: Estes
Graves relatou, em 1835, sua observação de uma doen-
ça caracterizada por “palpitações contínuas violentas e
longas em mulheres”, associadas ao aumento da glândula
tireoide
É a causa mais comum de hipertireoidismo endógeno
— cenário de 85% tireotoxicose
Acomete mulheres 20 e 40 anos de idade (risco 7 vezes
maior do que os homens)
Fatores genéticos são importantes a incidência está ele-
vada em familiares de pacientes afetados, e a taxa de con-
cordância em gêmeos monozigóicos chega a 60%
(HLA-DR3) e polimorfismos em genes cujos produtos re-
gulam as respostas das células T, incluindo o receptor ini-
bidor da célula T, o CTLA-4 e a tirosina fosfatase PTPN22
Patogenia:
Doença autoimune: caracterizada pela formação auto-
anticorpos contra o receptor de TSH que se ligam e es-
timulam células foliculares tireoidianas independentes dos
hormônios tróficos endógenos
Glândula aumenta sua função na tentativa de compen-
sar — porém o problema é no receptor
O autoanticorpo formado, pode:
1. Imunoglobulina estimuladora da tireoide (TSI): Este an-
ticorpo IgG se liga ao receptor de TSH e mimetiza a ação
do TSH, estimulando a adenilciclase, resultando no au-
mento da liberação de hormônios tireoidianos
2. Imunoglobulinas estimuladoras do crescimento da ti-
reoide: Direcionados contra o receptor de TSH (implicados
na proliferação do epitélio folicular da tireoide)
anticorpos antirreceptores de TSH impedem o TSH de se
ligar ao seu receptor nas células epiteliais da tireoide e, ao
fazê-lo, podem inibir a função das células da tireoide
Simetricamente aumentada em função da hipertrofia e
Morfologia: 
da hiperplasia difusas das células epiteliais foliculares da
tireoide. Parênquima com aparência macia, “carnosa”
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Os folículos são revestidos por células epiteliais colunares al-
Microscopia: 
tas que reabsorvem ativamente o coloide nos centros dos folícu-
los, resultando em uma aparência “recortada” do coloide
Devido ao estímulo contínuo dos folículos tireoidianos pelas
Caracteriza-se pela tríade clínica:
1. Tireotoxicose ( tireoide hiper funcional e difusamente aumen-
tada)
2. Oftalmopaia infiltrava, com exoftalmia resultante (40% dos 
pacientes)
3. Dermopatia localizada e infiltrava (às vezes designada de mi-
xedema pré-tibial)
4. Manifestações comuns a tireotoxicose
5. Devido ao aumento dos hormônios tireoidianos, há um aumen-
to do metabolismo como um todo, assim como um aumento dos
estímulos adrenérgico
Exames:
Os achados laboratoriais na doença de Graves incluem níveis
elevados de T3 e T4 livres e níveis diminuídos de TSH
imunoglobulinas estimuladoras da tireoide, o mapeamento do ra-
dioiodo mostra captação difusa e aumentada de iodo
Hipertireoidismo primário de causa autoimune sendo assim, é
Achados Laboratoriais: 
uma doença relacionada a tireoide e não a hipófise, devido a isso
nós temos uma hiperestimulação difusa da glândula oca-
sionado pelo anticorpo antirreceptor do TSH (TRAb), que
estimula a síntese e liberação de T3 e T4 que por mecanis-
mo de feedback negativo reduz a liberação do hormônio
estimulante da tireoide (TSH), sendo assim , temos nos
principais achados laboratoriais, um TSH reduzido, ní-
veis de T3 e T4 altos , assim como achados de anticorpos
TRAb
Tiroidite de Quervain:
Apresentam níveis séricos altos de T3 e T4 e níveis sé-
Chamado também de tireoidite subaguda granuloma-
tosa
Processo inflamatório que acomete a tireoide de etiolo-
gia viral ou que surge após infecção viral formando um
granuloma imunogênico
Adenovírus, vírus da caxumba, Coxsackie e Influenza
— cenário secundário
Acomete mulheres 30-50 anos (risco > do que homens)
Patogenia:
Antígenos virais estimulam a formação de linfócitos T
citotóxicos que lesam as células foliculares
O início pode ser agudo ou insidioso; ocasionalmente,
é assintomático
Manifestações Clínicas:
Locais: aumento de volume da tireoide e dor intensa na
região cervical, que se irradia para o ângulo da mandíbula
e a região auricular, (piora com a movimentação da cabe-
ça, a deglutição ou a tosse)
São comuns dor faríngea e odinofagia...
Sistêmicas: febre, às vezes elevada, mal-estar, cansaço
e mialgias. ○ Hipertireoidismo transitório (50% dos casos):
ruptura dos folículos e liberação excessiva de hormônio
tireoidiano
Tireotoxicose Eutireoidismo Hipotireoidismo (25%)
Diagnóstico Laboratorial: 
ricos baixos de TSH na fase aguda. No entanto, diferente-
mente dos estados hipertireoidianos, como a doença de
Graves, a captação de iodo radioativo está diminuída
Células gigantes mulrinucleadas desenvolvem lagos
Histologia:
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ou fragmentos de colóide. Granulomas
Aumento uni ou bilateral da glândula. Em corte, as áreas aco-
Morfologia: 
metidas são firmes e amarelo esbranquiçada s e se sobressaem à
substância marrom normal e flexível
Hipotireoidismo:
Hipotireoidismo é uma condição causada por um desarranjo
estrutural ou funcional que interfere na produção de níveis ade-
quados do hormônio tireoidiano
Fraqueza muscular, parestesia
Causas:
1. Primárias:
Pós ablativa à Tireoidectomia
Hipoireoidismo auto-imune à Tireoidite de Hashimoto
Deficiência de Iodo
Fármacos (lítio, iodetos, ácido aminossalicílico)
Defeito Biosintética congênito (bócio disormonogenéico)
(raro)
Defeitos genéticos no desenvolvimento da tireoide (raro)
Síndrome de resistência ao hormônio da tireoide (raro)
2. Secundárias:
Insuficiência hipofisária e Insuficiência hipotalâ-
mica
Características Clínicas:
As manifestações clínicas derivam da diminuição da
atividade simpática
Fadiga generalizada, apatia e lentidão mental, depres-
são
Pele fria, pálida, seca, áspera, intolerância ao frio, di-
minuição da sudorese
Obstipação intestinal, redução do apetite
Redução do débito cardíaco (diminuição da FC)
Alteração no metabolismo de lipídeos e carboidratos
(aumento nos níveis de colesterol total e LDL)
Obesidade, edema (mixedema)
Hérnia umbilical
Cretinismo — hipotireoidismo congênito
Desenvolvimento prejudicado do sistema esquelé-
tico e do sistema nervoso central
Retardo mental grave
Baixa estatura
Características faciais grosseiras (língua protube-
rante)
Tiroidite de Hashimoto:
Pode ocorrer em qualquer idade, inclusive em crianças
3. Um mecanismo menos provável envolve a ligação de
Causa mais comum de hipotireoidismo em áreas do
mundo onde os níveis de iodo são suficientes
Caracterizada por insuficiência tireoidiana gradual se-
cundária à destruição auto-imune da glândula tireóide
Mais prevalente em mulheres entre 45 e 65 anos de
idade (10:1 a 20:1)
Patogenia:
1. Morte celular mediada por linfócito T citotóxico CD8+:
células T citotóxicas CD8+ podem causar destruição das
células foliculares da tireoide
2. Morte celular mediada por citocinas: A ativação excessi-
va de células CD4+ leva à produção de citocinas inflama-
tórias, como o interferon-γ na glândula tireoide, resultando
em recrutamento e ativação de macrófagos e danos aos fo-
lículos
anticorpos antitireoidianos (anticorpos antitiroglobulina e
antiperoxidase tireoidiana) seguida por citotoxicidade me-
diada por célula, dependente de anticorpos
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Pode haver a formação de nódulos
Morfologia:
Glândula difusamente aumentada
A superfície é mais pálida
Presença de células de Hürthle(metaplasia do epitélio folicu-
Microscopia:
Há extensa infiltração inflamatória do parênquima contendo
pequenos linfócitos, plasmócitos e centros germinativos bem de-
senvolvidos
Os folículos tireoidianos são atróficos e revestidos
lar cuboide)
Em alguns casos, pode ser precedido de tireotoxicose transitó-
Características Clínicas:
Aumento indolor, simétrico e difuso da tireóide, em alguns
casos, localizado (nódulos)
Associado a sinais clínicos de hipotireoidismo (início gradual)
ria causada pela ruptura dos folículos tireoidianos, com
liberação secundária de hormônios tireoidianos (hashito-
xicose)
Caso Clínico:
Paciente de 45 anos, do sexo feminino, apresenta queixa
de ganho de peso, associado a desânimo, falta de vonta-
de de realizar tarefas do cotidiano. É friorenta, e refere
dificuldade para evacuar. Procurou o clínico em busca
de medicação anti-depressiva. Foram solicitados exa-
mes, com hemograma dentro dos limites da normalida-
de, elevação do colesterol total e da fração LDL do co-
lesterol. Também apresentava redução dos níveis de T3
total, T3 livre, T4 total e T4 livre. O TSH estava eleva-
do. Apresenta também aumento de anti-tireoglobulina
e anti- tireoperoxidase
R: Hipotireoidismo primário
1. Qual o diagnóstico provável e qual a sua etiopatogê-
nese? 
R: Tireoidite de Hashimoto/Processo inflamatório crônico
inespecífico autoimune
2. Qual síndrome clínica relacionada a esse caso, de
acordo com a apresentação clínica e os exames? 
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