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Resolução do caso N1 - Neuropsicopedagogia

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RESOLUÇÃO DO CASO N1
Primeiro de tudo, é importante entender a definição de TDAH. O déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) é uma doença biológica da causa genética e as propriedades dos sintomas de desatenção, distúrbios e impulsividade. As crianças que usam este distúrbio também têm uma tolerância muito baixa para desapontamento e dificuldade em se relacionar com os outros em sua idade. 
De acordo com ROHDE, MATTOS & COLS (2003), o transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade é um distúrbio do neurodesenvolvimento bastante comum e se caracteriza por dificuldades em manter a atenção, inquietude acentuada (por vezes hiperatividade) e impulsividade que se apresentam inicialmente na infância, e que se manifestam em diferentes contextos, provocando prejuízos funcionais na vida do indivíduo, como dificuldades acadêmicas e ocupacionais, problemas nas relações sociais e com autoestima. Ele afirma, ainda, que em muitos casos o transtorno acompanha o indivíduo na vida adulta, embora os sintomas sejam mais brandos quando comparados aos de crianças. 
No que diz respeito as crianças, é necessário enfatizar que os pais devem estabelecer alguns métodos para o seu ensino e desenvolvimento social. Na escola, esse cuidado também deve existir. Afinal, os alunos com TDAH devem contar com a compreensão dos professores e da equipe de ensino de toda a instituição para fornecer as melhores habilidades de aprendizagem para crianças pequenas.
Portanto, a primeira sugestão é que o professor conheça o que é TDAH, pois não faz sentido receber um laudo médico com informações diagnósticas e não saber orientar a criança no dia a dia. Os educadores devem lembrar que o TDAH não é apenas hiperatividade.
Outro passo é que a criança com TDAH deve se sentar perto da professora, pois assim ela tem menos motivos que possam distraí-la. Além disso, na sala de aula, principalmente no início da aula, é muito importante estimular a criança fazendo perguntas, pois assim trará certos desafios aos alunos. Outro ponto é estimular as crianças a estudar projetos na disciplina como suplemento. Isso é importante porque vai motivar os alunos a corrigir o que aprenderam em sala de aula e a procurar ativamente por coisas novas nos materiais que você fornece. Outro detalhe que não pode ser ignorado é que no início do ano são estabelecidas as regras que devem ser seguidas a cada ano letivo, pois é difícil para as crianças com TDAH entender os limites, o que pode e o que não pode ser. Eles levam tempo para entender o que precisa ser feito e sabem como priorizar.
Em casa, os alunos podem escrever roteiros sobre tópicos ensinados em sala de aula. Nesse caso, a pergunta será listada. Outra possibilidade é listar os passos a serem dados, tais como: fazer a tarefa de hoje; escolher dúvidas para trazer os professores; verificar maiores dificuldades; estudar para o exame mais recente; organizar materiais para o dia seguinte; e assim por diante. Nesse sentido, a família desempenha um papel fundamental em ajudar a concretizar esse processo e sentar-se com os filhos para a realização de tarefas, esclarecendo suas dúvidas e motivando-os. Sendo assim, a escola estimulará a participação de seus educadores para manter as crianças interessadas em aprender.
Segundo BENCZIK (2000), a partir do momento em que os pais identificam o porquê das atitudes do filho, podem assumir uma postura de compreensão, unindo-se com os profissionais em questão (professores, escola, psicopedagogo etc.) ficando mais fácil ajuda-los. Os pais deverão também ter conhecimento de regras básicas de técnicas de conduta, pois, como vimos, em razão da natureza de seu temperamento, a criança com TDAH apresenta uma coleção e variedades de problemas.
É um desafio lidar com TDAH na sala de aula, mas com as estratégias certas, é possível ajudar os alunos com o distúrbio que crescerá academicamente e mais leves.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
ROHDE, L.A; MATTOS & COLS. Princípios e Práticas em Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade. Porto Alegre; Artmed. 2003.
BENCZIK, E. B. P. Transtorno de Déficit de Atenção/ Hiperatividade – Atualização Diagnóstica e Terapêutica. 2. Ed. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2000.

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