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Farmacia Caseira - Introdução

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FACULDADE DE FARMÁCIA 
INTRODUÇÃO ÀS CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS 
PROFESSORA IRENE 
 
 
FARMÁCIA CASEIRA – DIPIRONA 
 
Larissa Gallo Detanico – 207615 
Marcelle Oliveira Silveira – 213439 
Pâmela Gabriele Silva Santos – 205851 
Paula Slomp Santos – 213487 
 
Porto Alegre 
Novembro 2011 
Sinônimos da Dipirona Analgina; DAB10; Metamizol sódico; Metanpirona; Metilmelubrina; Sulpirina.4 
Formas de apresentação Comprimidos, solução oral (gotas ou copo com medida graduada), solução injetável e supositório 
infantil.1 
Composição e Apresentação Comprimido: dipirona sódica 500mg (estearato de magnésio, macrogol 4000). Comprimido de 
500mg embalagem com 50 e 200 comprimidos. 
Solução oral: frascos com 100 ml com medida graduada (2,5, 5, 7,5, 10ml) 
Cada ml de solução oral contem dipirona sódica 50mg (açúcar, formaldeído bissulfito de sódio, 
sorbato de potássio, benzoato de sódio, acido cítrico, eritrosina, essência de framboesa, água 
purificada). 
Solução oral (gotas): frascos com 10 e 20 ml 
Cada ml de solução oral gotas contem dipirona sódica 500mg (fosfato monosódico, sacarina, 
essência meio a meio, corante amarelo – tartrazina, água purificada) 
Solução injetável: de 02 ml embalagem com 50 ampolas e solução injetável de 5 ml e embalagem 
com 50 ampolas. 
Cada ml de solução injetável contem dipirona sódica 500mg (água para injetáveis). 
Supositórios: Embalagem com 05 supositórios. 
Cada supositório infantil contém dipirona sódica 300mg (lecitina de soja, adeps solidus)1 
Indicações (Farmacodinâmica) Analgésico e antipirético.1,3 
Contra-indicações Não deve será administrada a pacientes com intolerância conhecida aos derivados pirazolônicos 
(hipersensibilidade aos medicamentos que contem dipirona sódica, isopropilaminofenazona, 
propifenazona, fenazona ou fenilbutazona) Não deve ser administrada em altas doses ou por 
períodos prolongados, sem controle médico. Não deve ser administrado também durante a 
gravidez e período de lactação. Em quadros clínicos de grave comprometimento 
cardiocirculatório. Em pacientes asmáticos ou com infecções respiratórias crônicas. Em certas 
doenças metabólicas.1,3 
Precauções Devem ser usados com cautela em pacientes geriátricos, pois são mais propensos a sofrer 
ulceração ou hemorragia. Não devem ser administrados em pacientes que tem reação alérgica. O 
paciente deve interromper o tratamento após o primeiro indício de dor de garganta ou outro sinal 
de infecção na boca ou garganta. Deve se suspender também se for observado alteração na 
contagem sanguínea.3 
Reações adversas Pode provocar reações de hipersensibilidade. Queda na pressão arterial, hemorragia 
gastrointestinal, erupções cutâneas, náuseas, vômito e reações alérgicas (asma e edema 
angioneurótico). As mais graves, embora raras, são choque e discrasias sanguíneas 
(agranulocitose), reação adversa que pode ser letal.1,3,6 
Posologia Comprimido 500mg: Adultos e adolescentes acima de 15 anos – 1 a 2 comprimidos duas vezes ao 
dia. 
Solução oral (gotas): Adultos e adolescentes acima de 15 anos – 20 a 40 gotas em administração 
única ou até o máximo de 40 gotas quatro vezes ao dia. Crianças – devem receber as gotas 
conforme seu peso. Crianças menores de 03 meses ou com menos de 5 kg não devem ser tratadas 
com dipirona a menos que seja absolutamente necessário. 
Solução oral (copo com medida graduada): Adultos e adolescentes acima de 15 anos – 10 a 20 ml 
em administração única ou até o máximo de 20 ml quatro vezes ao dia. Crianças – devem receber 
a solução oral conforme seu peso. 
Solução injetável: Adultos e adolescentes acima de 15 anos – em dose única de 2 a 5 ml 
(intravenosa ou intramuscular). Dose máxima diária de 10 ml. Crianças menores de 01 ano, deve 
ser administrado somente pela via intramuscular e as crianças devem receber a solução injetável 
conforme seu peso. 
Supositório infantil: um supositório até quatro vezes ao dia. Crianças menores de 04 anos não 
devem ser tratadas com supositório.1,3 
Interações medicamentosas Pode potencializar o efeito do álcool; Anticoncepcionais prolongam seus níveis plasmáticos e, em 
conseqüência, aumentam seu período de atividade; Clorpromazina pode produzir hipotermia 
grave; Alopurinol pode inibir enzimas hepáticas. 
 Cetorolaco: aumento dos efeitos gastrointestinais. 
 Ciclosporina: aumento de risco de toxicidade da ciclosporina. 
 Clopidogrel e Heparinas de baixo peso molecular: Pode haver o aumento do risco de 
sangramento. 
 Inibidores da recaptação de serotonina: pode haver o aumento do risco de sangramento. 
 Diuréticos poupadores de potássio (amilorida, espironolactona): redução do efeito 
diurético, hiperpotassemia e possível nefrotoxicidade. 
 Diurético tiazídicos (hidroclorotiazida) e de alça (furosemida): pode haver redução do 
efeito diurético e antihipertensivo. 
 Lítio: aumento do risco de toxicidade do lítio, cuja concentração deve ser monitorada. 
Pode ser necessário reduzir a dose de lítio. 
 Metotrexato: aumento de risco de toxicidade do metotrexato (leucopenia, 
trombocitopenia, anemia, ulcerações em mucosa, nefrotoxicidade). 
 Sulfonilureias (clorpropamida, glibenclamida, tolbutamida): aumento do risco de 
hipoglicemia. 
 Tacrolima: pode resultar em insuficiência renal aguda. Uso concomitante deve ser evitado, 
especialmente em pacientes com insuficiência renal.3,5 
Farmacocinética É rápida e totalmente absorvida do trato gastrointestinal; Tanto o fármaco matriz, quanto seus 
metabólitos ligam-se fracamente às proteínas plasmáticas e difundem-se rápida e uniformemente 
nos tecidos. Atinge concentração máxima em 1 a 1,5 hora quando administrado pelas vias oral ou 
intramuscular. Meia-vida de eliminação: cerca de 7 horas. Metabólitos são totalmente eliminados 
pelos rins.3,8 
Superdose Após superdose aguda foram registrados: náuseas, vômitos, dor abdominal, deficiência da função 
dos rins/ insuficiência aguda dos rins, vertigem, sonolência, coma, convulsões, queda da pressão 
sanguínea (as vezes progredindo para choque), arritmias cardíacas. A excreção de um metabólito 
inofensivo (ácido rubazônico) pode provocar a coloração avermelhada na urina. Em caso de 
superdose acidental, suspender a medicação, guardar repouso, preferencialmente deitado com as 
pernas elevadas e procurar atendimento médico.7 
 
 
 
Bibliografia: 
1. Dicionário de Especialidades Farmacêuticas 99/2000. 28ª Edição. 1999 
2. Pereira, Onésimo Ázara. Dicionário de substâncias farmacêuticas comerciais. 4ª Edição. 2010 
3. Korolkovas, Andrejus. De França, Francisco Faustino. Dicionário Terapêutico Guanabara. Edição 2008/2009. 
4. Conrado, Maria Filomena Lupato. Guia Farmacêutico de Sinônimos. 1ª Edição. 2009 
5. Rename. Formulário Terapêutico Nacional. 2ª Edição. 2010 
6. Hedenmalm, Karin; Spigset, Olav. Agranulocytosis and other blood dyscrasias associated with dipyrone (metamizole). SpringerLink (MetaPress) . 
1432-1041 Volume 58, Número 4. 2004. 
7. http://www4.anvisa.gov.br/base/visadoc/BM/BM%5B26430-1-0%5D.PDF, acessado em 16 de novembro de 2011, às 11 horas e 17 minutos. 
8. G. Asmardi, F. Jamali. Pharmacokinetics of dipyrone in man; role of the administration route #. SpringerLink (MetaPress). 2107-0180 Volume 10 
Número 2. 2010.

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