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BULÁRIO VERAPRAMIL DIGOXINA PROPANOLOL CAPTOPRIL SINVASTATINA VARFARINA METFORMINA GLIBENCLAMIDA PIOGLITAZONA REPAGLINIDA SELEGININA FLUOXETINA AMITRIPTILINA DULOXETINA ALPRAZOLAM CLONAZEPAM BROMAZEPAM FENOBARBITAL SAMIA SAMANTA OLIVEIRA LESSA - 2020010288 VERAPAMIL INDICAÇÃO: O cloridrato de verapamil é indicado para adultos, crianças e adolescentes no tratamento de: 1. Isquemia miocárdica, 2. Hipertensão arterial, 3. Profilaxia das taquicardias supraventriculares MECANISMOS DE AÇÃO: Bloqueador do canal lento de cálcio, assim, impede o influxo de íons cálcio na célula do músculo do coração e das artérias. O bloqueio dos canais de cálcio nas células musculares cardíacas e vasculares melhora a quantidade de oxigênio oferecida ao músculo do coração. FARMACOCINÉTICA: Administrado por VO ABSORÇÃO – Gastrintestinal (90%) BIOTRANSFORMAÇÃO no fígado Meia vida de 3-7 horas Eliminação pela urina (70% como metabólitos), bile/fezes (9% a 16%) EFEITOS ADVERSOS: Cefaléia, parestesia, tremor, sonolência, zumbidos, hipotensão, rubor, bradicardia. POSOLOGIA: As doses de cloridrato de verapamil devem ser ajustadas individualmente de acordo com a gravidade da doença e administradas de preferência com a alimentação ou logo após. A experiência clínica mostra que a dose média para todas as indicações varia de 240 mg a 360 mg. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: O uso de cloridrato de verapamil em pacientes digitalizados é bem tolerado se a dose de digoxina é adequadamente ajustada. O tratamento crônico com verapamil aumenta de 50% a 75% os níveis séricos de digoxina durante a 1ª semana de terapia, podendo resultar em intoxicação digitálica. Desta forma, ao iniciar o tratamento com verapamil, é recomendável reduzir os digitálicos a metade, restabelecendo a dose inicial em 1-2 semanas, caso haja necessidade para o êxito terapêutico. Cloridrato de verapamil e propranolol administrados conjuntamente propiciaram uma melhora significativa na tolerância ao exercício que qualquer das drogas isoladamente. Entretanto, recomenda-se cautela no uso combinado do cloridrato de verapamil e betabloqueadores em pacientes com comprometimento da função ventricular esquerda ou em pacientes com disfunção do nódulo sinusal ou bloqueio AV instável. O cloridrato de verapamil administrado concomitantemente a agentes antihipertensivos orais terá um efeito aditivo na redução da pressão arterial, devendo neste caso haver uma monitoração do paciente. A administração concomitante cloridrato de verapamil e prazosin resultou em queda brusca da pressão sangüínea. DIGOXINA INDICAÇÃO: Digoxina é indicada no tratamento da insuficiência cardíaca congestiva quando o problema dominante é a disfunção sistólica. Nesse caso, o benefício terapêutico é maior nos pacientes com dilatação ventricular. Digoxina é indicada especificamente quando a insuficiência cardíaca é acompanhada de fibrilação atrial. MECANISMOS DE AÇÃO: A digoxina exerce seu efeito inotrópico positivo através da inibição da bomba de Na+/K+ nos miócitos cardíacos. Para isso, liga-se na porção extracelular da subunidade da Na+/K+ -ATPase, inibindo-a. Essa alteração modifica as concentrações de Na+, que resulta num aumento transitório de Ca+, provavelmente decorrente dos depósitos intracelulares. O Ca+em excesso resulta num aumento da tensão de contração cardíaca. FARMACOCINÉTICA: Administrado por VO. ABSORÇÃO - estomago e parte superior do intestino delgado. A Biodisponibilidade de digoxina é aproximadamente 63% Distribuição – geralmente 6 a 8 horas Eliminação – a principal via de eliminação é a excreção renal da droga não modificada Categoria de risco na gravidez: C EFEITOS ADVERSOS: Desorientação, vertigem, problemas de visão, manifestações alérgicas da pele, mudança da frequência cardíaca, diarreia, sensação de enjoo. (reações comuns). Dor de estômago grave. (reação incomum) POSOLOGIA: Dose de ataque: 0,75 a 1,25 mg (iniciar administrando a metade da dose e a outra metade deve ser dividida em tomadas iguais a cada 6 ou 8 horas, com cuidadosa avaliação clínica antes de cada administração). Manutenção: 0,125 a 0,5 mg, em dose única diária. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: Interações medicamentosas com Digoxina podem surgir a partir de efeitos sobre a excreção renal, ligação aos tecidos, ligação as proteínas plasmáticas, distribuição no organismo, capacidade de absorção intestinal e sensibilidade a droga. A melhor precaução e considerar a possibilidade de interação sempre que algum tratamento concomitante for sugerido. Havendo qualquer dúvida, recomenda-se a verificação da concentração plasmática de Digoxina. A Digoxina, em associação com drogas bloqueadoras de receptores beta- adrenérgicos pode aumentar o tempo de condução atrioventricular. Agentes que causam hipocalémia ou deficiência de potássio intracelular podem ocasionar um aumento de sensibilidade a Digoxina. Tais agentes incluem diuréticos, sais de lítio, corticosteroides e carbenoxolona. Pacientes que fazem uso da Digoxina são mais suscetíveis aos efeitos do suxametonio – (piora da hipercalémia). O cálcio, particularmente se administrado rapidamente por via intravenosa, pode produzir serias arritmias em pacientes digitalizados. PROPANOLOL INDICAÇÃO: Controle de hipertensão, angina pectoris, arritmias cardíacas, prevenção da enxaqueca, tremores. MECANISMOS DE AÇÃO: É um bloqueador não seletivo (bloqueia B1 e B2). Diminui a frequência cardíaca (bloqueio B1), a pressão arterial (possivelmente por diminuir o débito cardíaco e a inibição da liberação de renina pelos rins). Funciona com antianginoso por diminuir a demanda de oxigênio pelo miocárdio. FARMACOCINÉTICA: O propranolol é completamente absorvido após administração oral, e as concentrações plasmáticas máximas ocorrem entre 1 e 2 horas após a administração em pacientes em jejum. O fígado remove até 90% de uma dose oral, Meia-vida de eliminação de 3 a 6 horas. O propranolol rapidamente é distribuído pelo corpo, sendo que concentrações mais altas ocorrem nos pulmões, fígado, rins, cérebro e coração. Apresenta um alto índice de ligação às proteínas plasmáticas (80- 95%). EFEITOS ADVERSOS: Fadiga, bradicardia, distúrbios do sono e pesadelos, palidez, dormência e dor nos dedos. (reações comuns). Distúrbios gastrointestinais, náuseas, vômitos e diarreia, vertigem. (reações incomuns) POSOLOGIA: Hipertensão - 40 mg, 2 vezes por dia; se necessário, aumentar gradualmente a dose que geralmente fica entre 120 a 240 mg por dia. Angina do peito: 80 a 320 mg por dia, divididos em 3 ou 4 doses iguais. Arritmia: 10 a 30 mg por dia, 3 ou 4 vezes por dia; ajustar a dose de acordo com a resposta clínica. Infarto do miocárdio: 180 a 240 mg por dia, divididos em 2 a 4 doses iguais. Tremor: iniciar com 40 mg por dia, 2 vezes por dia; ajustar a dose que pode chegar a 120 mg por dia e excepcionalmente a 320 mg por dia. Enxaqueca (prevenção): iniciar com 20 mg, 4 vezes por dia; se necessário, ajustar a dose gradativamente até 240 mg por dia. https://minutosaudavel.com.br/proteinas/ CAPTOPRIL INDICAÇÃO: Hipertensão, insuficiência cardíaca, infarto do miocárdio, nefropatia diabética. MECANISMOS DE AÇÃO: Os efeitos benéficos do captopril na hipertensão e na insuficiência cardíaca parecem resultar principalmente da supressão do sistema renina-angiotensina- aldosterona, resultando em concentrações séricas diminuídas de angiotensina II e aldosterona. Entretanto, não há uma correlação consistente entre os níveis da renina e a resposta àdroga. A redução da angiotensina II leva à uma secreção diminuída de aldosterona e, como resultado, podem ocorrer pequenos aumentos de potássio sérico, juntamente com perda de sódio e fluidos. O captopril também pode interferir na degradação da bradicinina, provocando aumentos das concentrações de bradicinina ou de prostaglandina E2. FARMACOCINÉTICA: O captopril é rapidamente absorvido e administrado por VO. Os picos sanguíneos ocorrem em cerca de 1 hora. A absorção mínima média é de aproximadamente 75%. A presença de alimento no trato gastrintestinal reduz a absorção em cerca de (30 a 40) %. Aproximadamente 25 a 30% da droga circulante se liga às proteínas plasmáticas. A meia vida de eliminação aparente no sangue é, provavelmente, menor do que 3 (três) horas. Mais de 95% da dose absorvida é eliminada na urina. EFEITOS ADVERSOS: Dermatológicas como erupções cutâneas, cardiovasculares como hipotensão, taquicardia, dor no peito, palpitações, respiratórias como tosse, gastrintestinais alguns apresentam ausência do paladar. (Comum) Infarto, angina pectoris, anemia (reações incomuns). POSOLOGIA: A dose inicial de captopril é 50 mg uma vez ao dia ou 25 mg duas vezes ao dia. Se não houver uma redução satisfatória da pressão sanguínea após duas ou quatro semanas, a dose pode ser aumentada para 100 mg uma vez ao dia ou 50 mg duas vezes ao dia. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: O uso concomitante de bebidas alcoólicas, diuréticos e medicamentos hipotensores pode causar queda brusca da pressão arterial, principalmente nas primeiras 5 horas após a dose inicial. Os antiácidos podem reduzir a absorção dos inibidores da ECA. Os anti- inflamatórios não-esteroidais, especialmente a indometacina, podem antagonizar o efeito anti-hipertensivo pela inibição da síntese de prostaglandinas renais. SINVASTATINA INDICAÇÃO: Pacientes sob alto risco de doença coronariana ou com doença coronariana. MECANISMOS DE AÇÃO: A Sinvastatina diminui a produção no fígado de colesterol e aumenta a captação de colesterol do sangue pelo fígado, diminuindo a presença de gordura má que circula pelo organismo. FARMACOCINÉTICA: Administrado por via oral. BIODISPONIBILIDADE menor que 5%. A concentração plasmática máxima dos inibidores ocorreu 1,3 a 2,4 horas após a dose. Após uma injeção intravenosa do metabólito beta-hidroxiácido, sua meia-vida média é de 1 a 9 horas. Após a ingestão oral as principais vias de eliminação são urina, fezes e bile. EFEITOS ADVERSOS: Os efeitos mais comuns são dor, sensibilidade ou fraqueza muscular e problemas relacionados com o fígado, com aparecimento de sintomas como cansaço excessivo, perda de apetite, dor no abdome superior, urina escura e pele amarelada. POSOLOGIA: Tomar 20 ou 40 mg por dia, em dose única, à noite. A dose pode ser aumentada até 80 mg por dia, de acordo com a resposta ao tratamento e a indicação do médico. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: O risco de miopatia/rabdomiólise é aumentado pelo uso concomitante de sinvastatina com: Medicamentos contraindicados. Inibidores potentes da CYP3A4: uso concomitante de medicamentos conhecidos por apresentar um potente efeito inibitório sobre CYP3A4 em doses terapêuticas (por exemplo, itraconazol, cetoconazol, , eritromicina, claritromicina, inibidores de protease do HIV, boceprevir, teloprevir, nefazodona ou medicamentos contendo cobicistate) é contraindicada. Se o tratamento de curto prazo com inibidor potente de CYP3A4 estiver indisponível, a terapia com sinvastatina deve ser interrompida durante o tratamento. VARFARINA INDICAÇÃO: A varfarina, como todos os anticoagulantes orais, é eficaz na prevenção primária e secundária do tromboembolismo venoso, na prevenção do embolismo sistêmico em pacientes com prótese de válvulas cardíacas ou fibrilação atrial, e na prevenção do acidente vascular cerebral, infarto agudo do miocárdio e da recorrência do infarto. MECANISMOS DE AÇÃO: Atua como um antagonista da vitamina K, inibindo redutases envolvidas na síntese de hidroquinona a partir do epóxido, particularmente a epóxido-redutase. A inibição da conversão cíclica da vitamina K induz a produção e a secreção hepática de proteínas descarboxiladas ou parcialmente carboxiladas, que apresentam 10 a 40% da atividade biológica normal FARMACOCINÉTICA: Quando administrada por via oral, tem absorção rápida e quase completa pelo trato gastrintestinal, sofrendo redução na presença de alimentos. A concentração máxima no sangue é observada dentro de 1 hora após sua ingestão. Todavia, em virtude de seu mecanismo de ação, esse pico não coincide com o efeito farmacológico máximo, que ocorre cerca de 48 horas mais tarde. Distribuição: A varfarina liga-se fortemente à albumina plasmática. Biotransformação e eliminação: A varfarina é uma mistura racêmica de enantiômeros anticoagulantes R e S, A S- varfarina é transformada em metabólitos inativos pela isoenzima CYP2C9, enquanto a R- varfarina é transformada pelas CYP1A2, CYP2C19 e CYP3A4. Seus metabólitos inativos são excretados na urina e nas fezes. A meia-vida varia de 25 a 60 horas, com média de cerca de 40 horas. A duração de ação da varfarina é de 2 a 5 dias EFEITOS ADVERSOS: Reações comuns são hipersensibilidade, erupção cutânea, diarreia, alopecia. Alguns riscos também importantes são hemorragia de múltiplos órgãos, anemia, também podem ser observados febre, náuseas e vômitos, sangramento nasal. POSOLOGIA: Dosagem inicial: recomenda-se que a terapia seja iniciada com uma dose de 2,5 a 5 mg ao dia com ajustes posológicos baseados nos resultados das determinações da TP/INR. Manutenção: na maioria dos pacientes, a resposta é satisfatoriamente mantida com uma dose de 2,5 a 10 mg ao dia. A flexibilidade da dosagem pode ser obtida partindo-se os comprimidos ao meio. a duração da terapia para cada paciente deve ser individualizada. De modo geral, a terapia com anticoagulante deve ser continuada até que o risco de trombose e embolia seja eliminado. METFORMINA INDICAÇÃO: Cloridrato de metformina é um medicamento antidiabético de uso oral, que associado a uma dieta apropriada, é utilizado para o tratamento do diabetes tipo 2, isoladamente ou em combinação com outros antidiabéticos orais, como por exemplo aqueles da classe das sulfonilureias. Pode ser utilizado também para o tratamento do diabetes tipo 1 em complementação à insulinoterapia. Cloridrato de metformina é indicado na prevenção de diabetes mellitus tipo 2 em pacientes com sobrepeso (Índice de Massa Corporal igual ou acima de 24 kg/m2 ; igual ou acima de 22 kg/m2 entre asiáticos) com pré-diabetes e pelo menos um fator de risco adicional (tais como pressão arterial alta, idade acima de 40 anos, quantidade anormal de lipídios (gordura) no sangue, histórico familiar de diabetes ou histórico de diabetes durante a gravidez), nos quais a modificação intensiva no estilo de vida (dieta rigorosa e exercícios físicos regulares) isoladamente não proporcionou controle glicêmico adequado. FARMACOCINÉTICA: Depois da administração oral, a metformina é absorvida parcialmente pelo trato gastrointestinal em aproximadamente 6 horas. Tem uma meia-vida plasmática de 1,5 a 3 horas. Alcança uma concentração plasmática de 2 a 4 mcg/ml entre 27 e 48 minutos após a administração. A ligação às proteínas plasmáticas é praticamente inexistente. A metabolização em nível microssomal hepático é limitada e o metabólito principal é a hidroximetilmetformina. A dose terapêutica alcança uma biodisponibilidade de 60%. Cerca de 90% da dose é eliminada sem alteração na urina. Uma pequena quantidade é eliminada na saliva. EFEITOS ADVERSOS:Reações muito comuns: Problemas digestivos como náusea, vômito, diarreia, dor na barriga, perda de apetite. Essas reações acontecem com mais frequência no início do tratamento. Reações comuns: Alterações do paladar. Reações muito raras: Acidose láctica (ver “Advertências e precauções”). Reações na pele como vermelhidão, coceira e urticária. Queda dos níveis de vitamina B12 no sangue. POSOLOGIA: Pacientes diabéticos tipo 2 (não-dependentes de insulina) Cloridrato de metformina pode ser usado isoladamente ou em combinação com outros medicamentos antidiabéticos, como as sulfonilureias. Comprimidos de 500 mg A dose inicial é de um comprimido duas vezes ao dia (no café da manhã e no jantar) em adultos. Se necessário, essa dose pode ser aumentada, semanalmente, de um comprimido até ao máximo de cinco comprimidos diários, equivalentes a 2.500 mg de metformina (dois no café da manhã, um no almoço e dois no jantar). Em crianças acima de 10 anos, a dose inicial é de um comprimido ao dia, com a dose máxima diária não devendo exceder 2.000 mg (quatro comprimidos). Comprimidos de 850 mg A dose inicial é de um comprimido no café da manhã, em adultos e crianças acima de 10 anos. Em crianças acima de 10 anos, a dose máxima diária não deve exceder 2.000 mg (dois comprimidos. Em crianças acima de 10 anos a dose máxima diária de metformina não deve exceder 2.000 mg. Pacientes diabéticos tipo 1 (dependentes de insulina) Cloridrato de metformina e insulina podem ser utilizados em associação, no sentido de se obter um melhor controle da glicemia em adultos. Cloridrato de metformina é administrado na dose inicial usual de 500 mg ou 850 mg 2 a 3 vezes por dia, enquanto a dose de insulina deve ser ajustada com base nos valores da glicemia. Pré-diabetes A dose inicial recomendada é 500 mg uma vez ao dia no café da manhã. Esta dose pode ser gradualmente aumentada, a critério médico. Recomenda-se controle regular da glicemia (taxa de açúcar no sangue) e dos fatores de risco (ver “Para que este medicamento é indicado”). Síndrome dos Ovários Policísticos A posologia é de, usualmente, 1.000 a 1.500 mg por dia (2 ou 3 comprimidos de 500 mg) divididos em 2 ou 3 tomadas. Aconselha-se iniciar o tratamento com dose baixa (1 comprimido de 500 mg/dia) e aumentar gradualmente a dose (1 comprimido de 500 mg a cada semana) até atingir a posologia desejada. Em alguns casos, pode ser necessário o uso de 1 comprimido de 850 mg 2 a 3 vezes ao dia (1.700 a 2.250 mg/dia). Para a apresentação de 1 g, recomenda-se o uso de 1 a 2 comprimidos ao dia INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: Foi relatado em estudos a redução do clearance renal do medicamento com o uso de cimetidina. Um aumento da eliminação de anticoagulantes cumarínicos foi observado após administração concomitante de metformina na dose oral de 1 a 3 g/dia. Portanto, pode ser necessário um aumento da dose do anticoagulante oral. Álcool, barbitúricos, salicilatos e fenotiazinas: pode haver potenciação no risco de acidose láctica quando utilizados concomitantemente com as biguanidas. Certos agentes hiperglicemiantes (corticosteróides, diuréticos tiazídicos, contraceptivos orais) podem alterar o curso do diabetes e tornar necessário aumento da dose de metformina ou sua combinação com sulfoniluréias, hipoglicemiantes ou terapia com insulina. A metformina usada isoladamente nunca ocasiona hipoglicemia. Entretanto, é necessário estar atento à potencialização de ação, quando é administrada em associação com insulina ou sulfoniluréias hipoglicemiantes. GLIBENCLAMIDA INDICAÇÃO: Este medicamento é destinado ao tratamento oral do diabetes mellitus não insulino- dependente (tipo 2 ou diabetes do adulto), quando os níveis sanguíneos de glicose não podem ser controlados apenas por dieta, exercício físico e redução de peso. EFEITOS ADVERSOS: O efeito colateral primário da glibenclamida é a hipoglicemia, que pode ser grave e levar ao coma e à morte. Para minimizar esta reação, os pacientes idosos, debilitados ou mal-nutridos e aqueles com insuficiência renal, hepática, adrenal ou pituitária devem ser tratados com cuidado, se necessário o uso de glibenclamida. A hipoglicemia pode ocorrer como resultado de uma dose excessiva, mas também em função de outros fatores, como alterações na dieta, ou exercícios sem adequado suprimento calórico. Hipoglicemia grave já foi relatada em pacientes recebendo doses de 2,5 a 5 mg de glibenclamida. Mais freqüentes menos freqüentes raros, ou muito raros SNC: tontura, sonolência, cefaléia. AD: dor abdominal, perda de apetite, aumento do apetite, alterações no paladar, constipação, diarréia, pirose, náuseas, vômitos, alteração da função hepática, colestase, icterícia colestática, hepatite, porfiria hepática. POSOLOGIA: As formulações de glibenclamida micronizada contêm partículas menores da droga que nas preparações convencionais e não são bioequivalentes. As dosagens devem ser ajustadas quando um paciente em uso de uma formulação de glibenclamida micronizada passa a usar uma formulação convencional, ou vice-versa. Glibenclamida não micronizada — Dose inicial: 2,5 a 5 mg por dia, administrados com o café ou com a primeira refeição do dia. — Manutenção: 1,25 a 20 mg por dia. Acréscimos a uma dose anterior devem ser de 2,5 mg a cada semana, dependendo da resposta. • Pacientes especialmente sensíveis aos hipoglicemiantes orais devem receber uma dose inicial de 1,25 mg/dia. • Doses superiores a 20 mg ao dia não são recomendáveis e geralmente poucos pacientes se beneficiam com doses acima de 15 mg. • O medicamento é administrado 1 vez ao dia, mas quando se utilizam 10 mg ou mais por dia, a reposta é melhor com 2 doses ao dia. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: • Álcool: ingestão excessiva de álcool pode alterar o controle glicêmico; reação semelhante ao efeito antabuse pode ocorrer. • Antiácidos: aumento da absorção dos antidiabéticos. • Aspirina: aumento dos efeitos hipoglicemiantes. • Betabloqueadores: alteração dos sintomas de https://consultaremedios.com.br/sistema-cardiovascular-circulacao/diabetes/c https://consultaremedios.com.br/glicose/bula hipoglicemia; hipertensão; aumento da concentração de glicose. • Cimetidina: aumento das concentrações dos derivados sulfoniluréia, com hipoglicemia. • Clofibrato: aumento dos efeitos dos hipoglicemiantes orais. • Corticosteróides: aumento da glicose sangüínea em pacientes diabéticos. • Diazóxido: diminuição dos efeitos dos hipoglicemiantes. • Diuréticos tiazídicos: necessidade de aumento na dosagem dos antidiabéticos. • Epinefrina: redução dos efeitos dos antidiabéticos. • Esteróides anabólicos: aumento da resposta hipoglicemiante. • Fenilbutazona: aumento das concentrações séricas dos hipoglicemiantes orais. • Gemfibrozil: risco aumentado de hipoglicemia. • IMAOs: hipoglicemia excessiva pode ocorrer. • Rifampicina: redução da concentração dos derivados sulfoniluréia. • Sulfonamidas: aumento dos efeitos hiperglicêmicos. FARMACOCINÉTICA: A absorção da glibenclamida é quase completa. Os alimentos não alteram a absorção. Pico plasmático em 2 a 8 horas; duração de ação em 24 horas; meia-vida de 10 horas; metabolizada no fígado e excretada na urina e fezes; 90 a 95% se ligam às proteínas. Atravessa a placenta; distribuição no leite não determinada PIOGLITAZONA INDICAÇÃO: O Cloridrato de Pioglitazona está indicado como um adjuvante de dieta e exercícios físicos para melhorar o controle glicêmico em pacientes com diabetes tipo II (diabetes mellitus não insulinodependente, DMNID). O Cloridrato de Pioglitazona está indicado em monoterapia e também para uso combinado com sulfonilureia, metformina,ou insulina, quando dieta e exercício associados a um agente único não resultam em controle adequado da glicemia. O acompanhamento de diabetes tipo II deverá também incluir aconselhamento nutricional, redução de peso quando indicado e exercícios. Estas medidas são importantes não só para tratamento primário do diabetes tipo II, mas também para manter a eficácia do tratamento medicamentoso. EFEITOS ADVERSOS: Edema, Aumento de peso corporal, Redução dos níveis de hemoglobina e hematócrito, aumento (ou elevação) da creatina quinase (creatinafosfoquinase) – insuficiência cardíaca, disfunção hepatocelular, edema macular, fraturas ósseas em mulheres. POSOLOGIA: A dose inicial recomendada de Cloridrato de Pioglitazona é 15 mg ou 30 mg, e a faixa de dose aprovada é de 15 a 45 mg. O medicamento deve ser administrado uma vez por dia, por via oral, independentemente da alimentação. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: Um inibidor de CYP2C8 (como genfibrozila) pode elevar a ASC de Cloridrato de Pioglitazona e um indutor de CYP2C8 (como rifampicina) pode reduzir a ASC de Cloridrato de Pioglitazona. Foi relatado que a coadministração de Cloridrato de Pioglitazona com genfibrozila resulta em um aumento de três vezes na ASC de Cloridrato de Pioglitazona. Uma vez que o Cloridrato de Pioglitazona apresenta um potencial para efeitos adversos relacionados com a dose, uma diminuição da dose de Cloridrato de Pioglitazona pode ser necessária quando genfibrozila for administrado concomitantemente. Foi relatado que a coadministração de Cloridrato de Pioglitazona com rifampicina resulta em uma diminuição de 54% na ASC de Cloridrato de Pioglitazona. Pode ser necessário aumentar a dose de Cloridrato de Pioglitazona em função da resposta clínica quando a rifampicina é administrada concomitantemente. Hipoglicemia pode ocorrer quando Cloridrato de Pioglitazona é administrada com sulfonilureia ou insulina. Os pacientes que receberam Cloridrato de Pioglitazona em combinação com insulina ou outros medicamentos antidiabéticos (particularmente insulinas secretagogos como sulfonilureias) podem correr risco de desenvolverem hipoglicemia. A redução da dose da medicação antidiabética concomitante pode ser necessária para reduzir o risco de hipoglicemia. FARMACOCINÉTICA: As concentrações séricas de pioglitazona total (pioglitazona e metabólitos ativos) permanecem elevadas 24 horas após uma dose diária. Concentrações séricas da pioglitazona e da pioglitazona total em estado de equilíbrio são atingidas após 7 dias. Em estado de equilíbrio, dois dos metabólitos farmacologicamente ativos da pioglitazona, metabólitos III (M-III) e IV (M-IV), alcançam concentrações séricas iguais ou maiores do que as da pioglitazona. Tanto em voluntários saudáveis como em pacientes com diabetes tipo II, a pioglitazona compreende aproximadamente 30% a 50% do pico da concentração sérica da pioglitazona total e 20% a 25% da área total sob a curva de concentração sérica vs tempo (AUC). ABSORÇÃO: após administração oral, em jejum, a Pioglitazona é inicialmente mensurável no soro dentro de 30 minutos, com pico de concentração observado após 2 horas. Alimentação retarda ligeiramente o tempo do pico da concentração sérica para 3 a 4 horas, mas não altera a extensão da absorção. DISTRIBUIÇÃO: o volume aparente de distribuição médio da pioglitazona após administração de uma única dose é de 0,63 ± 0,41 L/kg de peso corpóreo (média ± desvio padrão). A pioglitazona se liga extensamente às proteínas do soro humano (>99%), principalmente à albumina sérica e com menor afinidade a outras proteínas. Os metabólitos M-III e M-IV também se ligam extensamente à albumina sérica (>98%). METABOLISMO: a pioglitazona é extensamente metabolizada por hidroxilação e oxidação. Os metabólitos também se convertem parcialmente em glicuronídeos ou conjugados sulfatados. Os metabólitos M-II e M-IV (hidroxiderivados da pioglitazona) e M-III (cetoderivado da pioglitazona) são farmacologicamente ativos em modelos animais de diabetes tipo II. Além da pioglitazona, os metabólitos M- III e M-IV são os principais derivados da droga encontrados no soro humano após múltiplas doses. Em estado de equilíbrio, tanto em voluntários saudáveis como em pacientes com diabetes tipo II, a pioglitazona compreende aproximadamente 30% a 50% do pico total da concentração sérica e 20% a 25% da AUC total. A pioglitazona incubada com citocromo P450 humano ou microssomas de fígado humano resulta na formação de M-IV e, em grau muito menor, de M-II. REPAGLINIDA INDICAÇÃO: Repaglinida é um hipoglicemiante oral, indicado para pacientes adultos com diabetes mellitus tipo 2, quando a dieta, redução de peso e exercícios físicos não forem suficientes para controlar (ou diminuir) os níveis de glicose no sangue. A Repaglinida também pode ser administrada em combinação com metformina. EFEITOS ADVERSOS: Os efeitos indesejáveis mais frequentemente observados são alterações do nível de glicose no sangue, ou seja, hiperglicemia e hipoglicemia. A ocorrência de tais reações depende, como para qualquer terapia de diabetes, de fatores individuais, tais como hábitos alimentares, dose, exercícios físicos e estresse. POSOLOGIA: A administração a curto prazo da Repaglinida pode ser suficiente durante períodos de perda transitória do controle em pacientes com diabetes tipo 2, que normalmente são bem controlados com dieta. As doses são tomadas geralmente 15 minutos antes da refeição, mas o tempo pode variar de imediatamente ou até 30 minutos antes da refeição (ou seja, período pré- prandial de 2, 3 ou 4 refeições por dia). Os pacientes que omitirem uma refeição (ou adicionarem uma refeição) devem ser instruídos a omitir (ou adicionar) uma dose para aquela refeição. DOSE INICIAL: A dose deve ser determinada pelo médico, de acordo com a resposta da glicose sanguínea do paciente. A dose inicial recomendada é de 0,5 mg por refeição em pacientes que nunca foram tratados com hipoglicemiantes. Deve-se respeitar um intervalo de aproximadamente uma a duas semanas entre as etapas de titulação (conforme determinado pela resposta da glicemia). No caso de pacientes submetidos anteriormente a tratamento com outro hipoglicemiante oral, recomenda-se uma dose inicial de 1 mg por refeição. MANUTENÇÃO: A dose única máxima recomendada é de 4 mg, administrada com as principais refeições. A dose diária máxima total não deve exceder 16 mg. TERAPIA COMBINADA: A Repaglinida pode ser administrada em combinação com metformina, quando a glicemia não for suficientemente controlada com metformina ou Repaglinida isoladamente. A dose inicial de Repaglinida é a mesma que a da monoterapia. A dose de cada medicamento deve ser ajustada de acordo com a resposta da glicemia. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: Sabe-se que vários fármacos influenciam o metabolismo da glicose/ Repaglinida, portanto possíveis interações devem ser consideradas pelo médico. Dados in vitro indicam que a Repaglinida é metabolizada predominantemente pelo CYP2C8 e CYP3A4. Dados clínicos de voluntários sadios confirmam o CYP2C8 como sendo a enzima mais importante envolvida no metabolismo da Repaglinida, apenas com efeito limitado de fortes inibidores do CYP3A4, mas a contribuição relativa pode ser aumentada se o CYP2C8 é inibido. Um estudo de interação medicamentosa em voluntários sadios demonstrou que a coadministração de genfibrozila (600 mg duas vezes ao dia), um inibidor do CYP2C8, e Repaglinida (uma dose única de 0,25 mg) aumentou 8,1 vezes a AUC da Repaglinida e 2,4 vezes a Cmax e prolongou a meia-vida de eliminação (t1⁄2) de 1,3 para 3,7 horas, resultando possivelmente em um maior e mais prolongadoefeitoredutor da glicemia pela Repaglinida. O uso concomitante de genfibrozila e Repaglinida deve, portanto, ser evitado. Se a combinação for considerada necessária, a glicemia deve ser cuidadosamente monitorada e a dose de Repaglinida reduzida, se necessário. FARMACOCINÉTICA: A Repaglinida é rapidamente absorvida pelo trato gastrintestinal, resultando em rápido aumento da concentração plasmática do fármaco. O nível plasmático máximo ocorre uma hora após a administração. Após atingir o nível máximo, o nível plasmático reduz-se rapidamente e a Repaglinida é eliminada em 4 - 6 horas. A meia-vida de eliminação plasmática é de aproximadamente 1 hora. A farmacocinética da repaglinida é caracterizada por biodisponibilidade bsoluta média de 63% (Coeficiente de Variação 11%), baixo volume de distribuição, 30 litros (consistente com a distribuição no fluido intracelular) e rápida eliminação do sangue. A exposição à repaglinida aumenta em pacientes com insuficiência hepática e em pacientes idosos portadores de Diabetes Tipo 2. Após 5 dias de tratamento com a repaglinida (2 mg, 3 x/dia) em pacientes com grave disfunção renal (clearence da creatinina 20 - 39 mL/min), os resultados demonstraram um significativo aumento de 2 vezes sobre a exposição (AUC) e a meia- vida (t ½ ), quando comparado com indivíduos com função renal normal. A excreção da repaglinida e de seus metabólitos ocorre primariamente pela via biliar. Uma pequena fração (menos de 8%) da dose administrada aparece na urina, preliminarmente como metabólito. Menos de 1% do fármaco-mãe é recuperado nas fezes. SELEGININA INDICAÇÃO Está indicado para o tratamento da Doença de Parkinson idiopática em combinação com L-Dopa ou L-Dopa e Carbidopa. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: A selegilina potencializa os efeitos adversos da levodopa. A dose de levodopa deve ser reduzida 2 a 3 dias após o início da selegilina. Interagem com Meperidina e outros opiáceos levando a complicações severas. Doses altas de selegilina (20 mg) interagern com a Tiramina presente em alguns alimentos, podendo causar crise hipertensiva súbita e severa. EFEITOS ADVERSOS: Cloridrato de selegilina é, em geral, bem tolerado. A selegilina aumenta os efeitos colaterais doses dependentes da levodopa, ou L-Dopa + Carbidopa, que desaparecem após a diminuição da dose. Quando houver sido determinada a dose ideal da levodopa os efeitos colaterais do tratamento em associação, são geralmente, inferiores àqueles da levodopa usada isoladamente. A selegilina pode causar aumento das enzimas hepáticas. Os efeitos colaterais da selegilina em monoterapia, até hoje assinalados são: insônia, vertigens ou tonturas, cefaleias, náuseas e outras alterações gastrintestinais e hipotensão ortostática, agitação, coréias, delírios, hipertensão, síncope. Aumento dos movimentos involuntários, arritmia, episódios novos ou recidivantes de angina, edema dos membros inferiores, queda de cabelos, perda de peso e nervosismo, ansiedade, obstipação, letargia, distonia, sudorese, asma. POSOLOGIA: Em associação com a levodopa ou com as associações da levodopa + inibidores da descarboxilase: posologia inicial de 1/2 ou 1 comprimido ao dia, pela manhã ou em duas administrações diárias. Nos pacientes que apresentam discinesias, acinesias e fenômenos de flutuações a dose de manutenção, geralmente, é de dois comprimidos ao dia. Para aqueles pacientes que recebem doses máximas de levodopa e inibidor periférico sem obter benefícios terapêuticos satisfatórios, agregar selegilina diretamente ao tratamento usual do paciente com o mesmo esquema anterior. Caso haja excessivos efeitos adversos da L-Dopa, reduzir à medida que se chega à dose ótima de selegilina. Doses maiores que 10mg/dia não são mais eficazes e podem levar a reações hipertensivas mediadas pela Tiramina. FARMACOCINÉTICA: A selegilina é prontamente absorvida pelo trato gastrintestinal e as concentrações plasmáticas de pico ocorrem em 30 minutos, após doses orais. Embora sujeita a grande variação interindividual, a biodisponibilidade é cerca de 10% e é aumentada quando administrada com alimentos. A selegilina é rapidamente distribuída pelo organismo e atravessa a barreira hematoencefálica. Ela sofre metabolismo de primeira passagem no fígado para produzir pelo menos 5 metabólitos, incluindo a desmetilselegilina, metilanfetamina e anfetamina. As concentrações plasmáticas de metabólitos da selegilina são muito reduzidas após doses do preparado liofilizado oral, a maioria dos quais sofre absorção através da mucosa bucal. O uso tópico também evita o metabolismo de primeira passagem e aproximadamente 25-30% do teor declarado fica disponível sistemicamente. A selegilina é excretada como metabólitos, principalmente pela urina e aproximadamente 15% aparecem nas fezes. No estado estacionário o tempo de meia-vida de eliminação é de aproximadamente 10 horas. O tempo médio para início de ação é de aproximadamente 1 hora, podendo ocorrer variações individuais. https://consultaremedios.com.br/aparelho-digestivo/figado/c FLUOXETINA INDICAÇÃO: Cloridrato de Fluoxetina é indicado para o tratamento da depressão, associada ou não a ansiedade, da bulimia nervosa, do transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) e do transtorno disfórico pré-menstrual (TDPM), incluindo tensão pré- menstrual (TPM), irritabilidade e disforia. Fluoxetina é um inibidor seletivo da recaptação de serotonina, e deve ser administrado por via oral. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: O cloridrato de fluoxetina deve ser administrado com cautela em pacientes tomando os seguintes medicamentos: medicamentos que são metabolizados por um subgrupo especifico de enzimas produzidas pelo fígado – Sistema P4502D6 medicamentos ativos no sistema nervoso central, tais como fenitoína, carbamazepina, haloperidol, clozapina, diazepam, alprazolam, lítio, imipramina e desipramina, drogas que se ligam as proteínas do plasma e varfarina, ácido acetilsalicílico e anti- inflamatórios não-hormonais. Houve raros relatos de convulsões prolongadas em pacientes usando a fluoxetina juntamente com tratamento eletroconvulsivo. O cloridrato de fluoxetina não deve ser administrado em combinação com a tioridazina devido ao risco da ocorrência de eventos adversos graves, podendo ser fatal. FARMACOCINÉTICA: Absorção e distribuição: a fluoxetina é bem absorvida após administração oral. Concentrações plasmáticas máximas são alcançadas dentro de 6 a 8 horas. A fluoxetina se liga firmemente às proteínas do plasma e se distribui largamente. Concentrações plasmáticas estáveis são alcançadas após doses contínuas durante várias semanas e, após doses prolongadas, são similares às concentrações obtidas em 4 a 5 semanas. Metabolismo e excreção: a fluoxetina é extensivamente metabolizada no fígado à norfluoxetina e em outros metabólitos não identificados, que são excretados na urina. A meia-vida de eliminação da fluoxetina é de 4 a 6 dias e a de seu metabólito ativo é de 4 a 16 dias. POSOLOGIA Depressão: Posologia diária - A dose de 20 mg/dia é recomendada como dose inicial. Bulimia Nervosa: a dose recomendada é de 60 mg/dia. Transtorno Obsessivo- Compulsivo: a dose de 20 mg/dia a 60 mg/dia é a recomendada. Transtorno Disfórico Pré-Menstrual: a dose recomendada é de 20 mg/dia administrada continuamente (durante todos os dias do ciclo menstrual) ou intermitentemente (isto é, uso diário, com início 14 dias antes do início previsto da menstruação, até o primeiro dia do fluxo menstrual. A dose deverá ser repetida a cada novo ciclo menstrual). Para todas as indicações: a dose recomendada pode ser aumentada ou diminuída. Doses acima de 80 mg/dia não foram sistematicamenteavaliadas. Idade: Não há dados que demonstrem a necessidade de doses alternativas tendo como base somente a idade do paciente. Caso o paciente deixe de tomar uma dose, deverá tomá-la assim que possível. EVENTOS ADVERSOS: Organismo como um todo – secura da boca, sudorese, aumento do diâmetro dos vasos sanguíneos (vasodilatação), calafrios, hipersensibilidade (incluindo coceira (prurido), erupções da pele, erupções da pele com coceira (urticária), reação alérgica grave (reações anafilactoide), inflamação dos vasos sanguíneos (vasculite), reação semelhante à doença do soro), coceira seguida de inchaço nas camadas mais https://minutosaudavel.com.br/depressao/ https://consultaremedios.com.br/sistema-nervoso-central/ansiedade/c https://minutosaudavel.com.br/bulimia-o-que-e-causas-tratamento-sintomas-cura/ https://minutosaudavel.com.br/sintomas-da-tpm-o-que-e-o-que-significa-remedios-quanto-tempo-dura/ https://minutosaudavel.com.br/sintomas-da-tpm-o-que-e-o-que-significa-remedios-quanto-tempo-dura/ profundas da pele (angioedema, síndrome serotonérgica (caracterizada pelo conjunto de características clinicas de alterações no estado mental e na atividade neuromuscular em combinação com disfunção do sistema nervosos autônomo) e sensibilidade à luz (fotossensibilidade). Sistema digestivo – distúrbios gastrointestinais (incluindo diarreia, náusea, vômito, dificuldade de deglutição (disfagia), indigestão (dispepsia), alteração do paladar, hepatite idiossincrática muito rara. Sistema endócrino – secreção inapropriada de ADH (hormônio antidurético). Sistema hematológico e linfático – estrias roxas pela pele (equimose). AMITRIPTILINA INDICAÇÃO: O cloridrato de amitriptilina é indicado para a depressão e para o tratamento de casos de perda involuntária de urina durante o sono, em adultos e crianças. POSOLOGIA: A dose recomendada de Amitriptilina vai depender do problema a tratar, da idade do paciente. Adultos: a dose recomendada varia geralmente entre 50 a 100 mg, por dia, podendo a dose ser aumentada de 25 a 50 mg por noite, até uma dose total de 150 mg por dia. Geralmente, Amitriptilina deve ser administrada à noite. Adolescentes e idosos: a dose recomendada varia geralmente entre 10 a 50 mg, por dia, administrados em doses fracionadas ou em dose única diária, de preferência à noite. Crianças: em casos de perda involuntária de urina durante o sono, a dose recomendada para crianças dos 6 aos 10 anos de idade é de 10 mg a 20 mg por dia, ao deitar. Para crianças a partir dos 11 anos de idade, a dose recomendada é de 25 a 50 mg por dia, ao deitar. EFEITOS ADVERSOS: Alguns dos efeitos colaterais mais comuns de Amitriptilina incluem boca seca, sonolência, tontura, alteração do paladar, aumento de peso e do apetite, dor de cabeça, visão turva, dificuldade de concentração e prisão de ventre. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: Amitriptilina não deve ser administrado em conjunto com alguns medicamentos ou substâncias sem orientação médica, como outros antidepressivos, Guanetidina, agentes Anticolinérgicos ou Simpatomiméticos, incluindo epinefrina, depressores do Sistema Nervoso Central, como bebidas alcoólicas, barbitúricos e etclorvinol, terapia por eletrochoque, analgésicos, medicamentos metabolizados pelo Citocromo P450 2D6, como Quinidina, Cimetidina, Fenotiazinas, Antiarrítmicos Tipo 1C Propafenona e Flecainida. FARMACOCINÉTICA: A amitriptilina é rapidamente absorvida pelo trato gastrintestinal e as concentrações plasmáticas atingem ápice dentro de 6 horas após a dose oral. A amitriptilina sofre intenso metabolismo de primeira passagem, e é desmetilada no fígado pelas isoenzimas do citocromo P450 (CYP3A4, CYP2C9 E CYP2D6), em seu metabólito primário, nortriptilina. Outras vias de metabolização da amitriptilina incluem a hidroxilação pela CYP2D6 e a N- oxidação; a nortriptilina segue vias similares. A amitriptilina é excretada na urina, principalmente sob a forma de seus metabólitos, livres ou em forma conjugada. A variação da meia-vida de eliminação da amitriptilina foi estimada em cerca de 9 a 25 horas, que pode ser consideravelmente estendida em caso de superdose. As concentrações plasmáticas de amitriptilina e nortriptilina podem variar amplamente entre os indivíduos e nenhuma correlação simples com uma resposta terapêutica foi estabelecida. Em torno de 50 a 66% do medicamento é excretado na urina dentro de 24 horas como glicuronídeo ou sulfato conjugado de metabólitos. Uma pequena quantidade de fármaco não alterado é excretada na urina. DULOXETINA INDICAÇÃO: O cloridrato de duloxetina é indicado para o tratamento de: transtorno depressivo maior, dor neuropática periférica diabética, fibromialgia (FM) em pacientes com ou sem transtorno depressivo maior (TDM), estados de dor crônica associados à dor lombar crônica, estados de dor crônica associados à dor devido à osteoartrite de joelho (doença articular degenerativa) em pacientes com idade superior a 40 anos, transtorno de ansiedade generalizada. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: O cloridrato de duloxetina deve ser administrado com cuidado em pacientes que estiverem sob tratamento com qualquer um dos medicamentos descritos a seguir: antidepressivos tricíclicos (ATCs), inibidores da enzima CYP1A2 (por exemplo: fluvoxamina e antibióticos a base de quinolona), medicamentos metabolizados pela enzima CYP2D6 (por exemplo: desipramina e tolterodina), inibidores da enzima CYP2D6 (por exemplo: paroxetina), medicamentos com atividade serotoninérgica (por exemplo: inibidores seletivos da recaptação de serotonina, inibidores da recaptação de serotonina e noradrenalina, triptanos ou tramadol), medicamentos com ação no sistema nervoso central e medicamentos que sejam altamente ligados às proteínas presentes no sangue. Consulte seu médico para obter informações sobre estas classes de medicamentos e se você está tomando algum medicamento que interaja com cloridrato de duloxetina. EFEITOS ADVERSOS: Para transtorno depressivo maior, os seguintes eventos adversos foram descritos durante os estudos clínicos com o uso de cloridrato de duloxetina: Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): boca seca, náusea (vontade de vomitar) e dor de cabeça. Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): palpitação, zumbido no ouvido, visão borrada, constipação (intestin o preso), diarreia, vômito, dispepsia (indigest ão), dor abdominal, flatulência (gases), fadiga (cansaço), queda, diminuição de peso, aumento da pressão sanguínea, diminuição do apetite, rigidez muscular, dor musculoesquelética, espasmo muscular (contração involuntária do músculo), tontura. POSOLOGIA: Este medicamento deve ser administrado por via oral, independentemente das refeições. Não administrar mais que a quantidade total de cloridrato de duloxetina recomendada pelo médico para períodos de 24 horas. O tratamento com cloridrato de duloxetina deve ser iniciado com uma dose de 60 mg, administrada uma vez ao dia. FARMACOCINÉTICA: Absorção: bem absorvido pelo trato gastrointestinal; ocorrendo discreta diminuição na absorção quando a tomada é junto às refeições. O início da ação medicamentosa ocorre 6 horas após a administração do fármaco; Distribuição: o volume de distribuição aparente é de aproximadamente 1.640 L. Liga-se às proteínas em mais de 90%, principalmente à albumina e à glicoproteína ácida alfa-1; Metabolismo: ocorre pela via hepática, através do CYP1A2 e CYP2D6; nesse processo,o fármaco forma múltiplos metabólitos (todos inativos); Eliminação: a meia-vida de eliminação é de 12 horas. A excreção ocorre em 70% através da urina, com 1% da dose total como medicamento inalterado e em cerca de 20 a 30%, através das fezes. ALPRAZOLAM INDICAÇÃO: O alprazolam é indicado no tratamento de transtornos de ansiedade. Não deve ser administrado como substituição ao tratamento apropriado de psicose (quadro de delírio e alucinações). Os sintomas de ansiedade podem incluir de forma variável: ansiedade, tensão, medo, apreensão, intranquilidade, dificuldades de concentração, irritabilidade, insônia (dificuldade para dormir) e/ou hiperatividade neurovegetativa (respiração curta e superficial, sufocação, palpitações ou aumento dos batimentos do coração, mãos frias e suadas, boca seca, tontura, enjôo, diarréia, gases, rubores, calafrios, vontade de urinar frequentemente, dificuldades de engolir, mudanças no tom de voz, etc.), resultando em manifestações somáticas variadas (diversas manifestações do corpo humano). O alprazolam também é indicado no tratamento dos transtornos de ansiedade associados a outras manifestações, como a abstinência ao álcool, no tratamento do transtorno do pânico, com ou sem agorafobia (medo de estar em espaços abertos ou no meio da multidão), cuja principal característica é a crise de pânico não esperada, um ataque repentino de apreensão intensa, medo ou terror. POSOLOGIA: Uso em Adultos: A dose adequada de alprazolam será estabelecida pelo seu médico baseada na gravidade dos sintomas e na sua resposta ao tratamento. A dose habitual é suficiente para as necessidades da maioria dos pacientes. Caso sejam necessárias doses mais elevadas, essas devem ser aumentadas com cuidado, a fim de evitar reações desagradáveis. Uso em Crianças: A segurança e a eficácia de alprazolam em indivíduos com menos de 18 anos de idade não foram estabelecidas. Uso em Pacientes Idosos ou Debilitados: Recomenda- se usar a menor dose eficaz para os pacientes idosos ou debilitados para evitar sedação excessiva ou ataxia – dificuldade para coordenar os movimentos. Duração do Tratamento: Conforme os dados de estudos disponíveis, a duração do tratamento pode ser de até 6 meses para transtornos de ansiedade e de até 8 meses no tratamento dos transtornos de pânico. Interrupção do Tratamento: Para interromper o tratamento com alprazolam, a dose deve ser reduzida lentamente, conforme prática médica adequada. É sugerido que a dose diária de alprazolam seja reduzida em não mais que 0,5 mg a cada 3 dias. Dependendo do caso, pode ser necessária a redução de dose ainda mais lentamente EFEITOS ADVERSOS: Os eventos adversos associados ao tratamento com alprazolam em pacientes participantes de estudos clínicos controlados e/ou em experiências pós- comercialização são os seguintes: Reações muito comuns: depressão, sedação, sonolência, ataxia (dificuldade na coordenação motora), comprometimento da memória, disartria (fala empastada), tontura, cefaleia, constipação, boca seca, fadiga (cansaço) e irritabilidade. Reações comuns: diminuição do apetite, confusão, desorientação (confusão mental), diminuição da libido (desejo sexual), ansiedade, insônia (dificuldade para dormir), nervosismo, aumento da libido (desejo sexual), sensação de cabeça vazia, perturbação do equilíbrio, coordenação anormal, distúrbios de atenção, hipersonia (aumento do sono), letargia (entorpecimento), tremor, visão turva, náusea, dermatite (inflamação da pele), disfunção sexual, diminuição do peso e aumento do peso. Reações incomuns: mania (estado de euforia), alucinações, raiva, agitação, pensamentos invasivos, amnésia, fraqueza muscular (dos músculos), incontinência urinária (dificuldade de controlar a urina) e irregularidades menstruais. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: Os benzodiazepínicos, incluindo o alprazolam, produzem efeitos depressores aditivos do sistema nervoso central, quando administrados concomitantemente com outros medicamentos psicotrópicos, anticonvulsivantes, anti-histamínicos, etanol e outros fármacos que produzem depressão do sistema nervoso central. Foi relatado que as concentrações plasmáticas de imipramina e desipramina, no estado de equilíbrio dinâmico, aumentam 31% e 20%, respectivamente, quando alprazolam é administrado concomitantemente em doses de até 4 mg/dia. O significado clínico dessas alterações não é conhecido. Podem ocorrer interações farmacocinéticas quando alprazolam é administrado com fármacos que interferem no seu metabolismo. Compostos que inibem determinadas enzimas hepáticas (particularmente o citocromo P450 3A4) podem aumentar a concentração de alprazolam e acentuar sua atividade. Dados obtidos a partir de estudos clínicos com alprazolam, com fármacos metabolizados similarmente ao alprazolam e de estudos in vitro mostram interações de variados graus e possibilidade de interação com alprazolam para uma quantidade de fármacos. FARMACOCINÉTICA: Após a administração oral, o alprazolam é rapidamente absorvido. Os picos de concentração plasmática ocorrem em uma a duas horas após a administração. Com a utilização de uma metodologia de ensaio específico, foi observado que a meia-vida de eliminação plasmática média do alprazolam é de aproximadamente 11,2 horas (variando entre 6,3 – 26,9 h) em adultos saudáveis. Os metabólitos predominantes são alfa-hidroxi- alprazolam e uma benzofenona derivada do alprazolam. A atividade biológica do alfa- hidroxi-alprazolam é aproximadamente metade da atividade biológica do alprazolam. O metabólito benzofenona é essencialmente inativo. Os níveis plasmáticos desses metabólitos são extremamente baixos, o que impede a descrição precisa da farmacocinética. Entretanto, suas meias-vidas parecem ter a mesma ordem de magnitude que a do alprazolam. O alprazolam e seus metabólitos são excretados principalmente através da urina. Devido à semelhança com outros benzodiazepínicos, presume-se que o alprazolam atravesse a placenta e seja excretado pelo leite materno. CLONAZEPAM INDICAÇÃO: Distúrbio Epiléptico: O clonazepam está indicado isoladamente ou como adjuvante no tratamento das crises epilépticas mioclônicas, acinéticas, ausências típicas, ausências atípicas. (Em crises epilépticas clônicas , parciais simples, parciais complexas e tônico-clônico generalizadas secundárias. O clonazepam está indicado como tratamento de terceira linha. Transtornos de Ansiedade: Como ansiolítico em geral; Distúrbio do pânico com ou sem agorafobia; Fobia social. Transtornos do Humor: Transtorno afetivo bipolar: tratamento da mania; Depressão maior: como coadjuvante de antidepressivos (depressão ansiosa e na fase inicial de tratamento). Tratamento da síndrome das pernas inquietas. Tratamento da vertigem e sintomas relacionados à perturbação do equilíbrio, como náuseas, vômitos, pré- síncopes ou síncopes, quedas, zumbidos, hipoacusia, hipersensibilidade a sons, plenitude aural, distúrbio da atenção auditiva, diplacusia e outros. Tratamento da síndrome da boca ardente. POSOLOGIA: A posologia depende da indicação e deve ser individualizada de acordo com a resposta do paciente. Recomenda-se, de modo geral que o tratamento seja iniciado com doses mais baixas, que poderão ser aumentadas conforme necessário. As doses insuficientes não produzem o efeito desejado e por outro lado, doses muito elevadas ou excessivas acentuam os efeitos adversos de clonazepam, e por isso, a titulação apropriada da dose deve sempre ser realizada individualmente, de acordo com a indicação. Distúrbios epilépticos: A dose inicial para adultos com crises epilépticas não deve exceder 1,5 mg/dia dividida em trêsdoses. A dosagem pode ser aumentada com acréscimos de 0,5 a 1 mg a cada três dias até que as crises epilépticas estejam adequadamente controladas ou até que os efeitos colaterais tornem qualquer incremento adicional indesejável. A dosagem de manutenção deve ser individualizada para cada paciente dependendo da resposta. A dose diária máxima recomendada é de 20 mg. Tratamento dos transtornos de ansiedade: Distúrbio do pânico - A dose inicial para adultos com distúrbio do pânico é de 0,5 mg/dia, dividida em duas doses. A dose pode ser aumentada com acréscimos de 0,25 a 0,5 mg/dia a cada três dias até que o distúrbio do pânico esteja controlado ou até que os efeitos colaterais tornem qualquer acréscimo adicional indesejável. A dose de manutenção deve ser individualizada para cada paciente dependendo da resposta. A administração de uma dose ao se deitar, além de reduzir a inconveniência da sonolência pode ser desejável especialmente durante o início do tratamento. O tratamento deve ser descontinuado gradativamente, com a diminuição de 0,25 mg/dia a cada três dias até que a droga seja totalmente descontinuada. Como ansiolítico em geral: 0,25 mg até 4,0 mg ao dia. Em geral, a dose recomendada deve variar entre 0,5 a 1,5 mg/dia (dividida em 3 vezes ao dia). Tratamento dos Transtornos do Humor: Transtorno afetivo bipolar (tratamento da mania): 1,5 mg a 8 mg/dia. Em geral, a dose recomendada deve variar entre 2,0 e 4,0 mg/dia. Depressão maior (como adjuvante de antidepressivos): 0,5 a 6,0 mg/dia. Em geral, a dose recomendada deve variar entre 2,0 e 4,0 mg/dia. Para o emprego em síndromes psicóticas. Tratamento da síndrome das pernas inquietas: 0,5 mg a 2,0 mg ao dia. Tratamento da vertigem e sintomas relacionados à perturbação do equilíbrio, como náuseas, vômitos, pré- síncopes ou síncopes, quedas, zumbidos, hipoacusia, hipersensibilidade a sons, hiperacusia, plenitude aural, distúrbio da atenção auditiva, diplacusia e outros: 0,5 mg a 1,0 mg ao dia (2 vezes ao dia). EFEITOS ADVERSOS: Alguns dos efeitos colaterais de Clonazepam podem incluir sonolência, movimentos anormais dos olhos, perda da voz, movimentos alterados dos braços e pernas, visão dupla, dificuldade para falar, dor de cabeça, fraqueza muscular, problemas de respiração, dificuldade em falar, tremor, vertigem, perda do equilíbrio, falta de coordenação de movimentos, sensação de cabeça leve, lentidão, confusão, depressão, amnésia, alucinações, histeria, formigamento alteração da sensibilidade nas extremidades ou coma. FARMACOCINÉTICA: O clonazepam é quase completamente absorvido após administração oral. A biodisponibilidade absoluta dos comprimidos de clonazepam é maior do que 90%. As concentrações plasmáticas máximas de clonazepam são alcançadas dentro de 2-3 horas após a administração oral. O clonazepam é eliminado por biotransformação, com a eliminação subsequente de metabólitos na urina e bile. Menos que 2% de clonazepam inalterado é excretado na urina. A biotransformação ocorre principalmente pela redução do grupo 7-nitro para o derivado 4-amino. A meia- vida de eliminação de clonazepam é de 33 a 40 horas. O clonazepam está ligado em 82% a 88% às proteínas plasmáticas. Os dados disponíveis indicam que a farmacocinética de clonazepam é dose-independente. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSA: Em geral um número limitado de estudos, o clonazepam não alterou a farmacocinética de outras drogas. O fenobarbital, fenitoína e carbamazepina induzem o metabolismo de clonazepam. A propantelina pode diminuir levemente a absorção de clonazepam. A fluoxetina e a ranitidina não afetam a farmacocinética do clonazepam. Apesar de não terem sido realizados estudos clínicos com base no envolvimento da família do citocromo P450 3A no metabolismo de clonazepam, os inibidores dessa enzima, especialmente antifúngicos orais, devem ser usados cuidadosamente em pacientes recebendo clonazepam. A ação de depressão do SNC da classe de drogas dos benzodiazepínicos pode ser potencializada pelo álcool, narcóticos, barbitúricos, hipnóticos não barbitúricos, agentes ansiolíticos, as fenotiazinas, agentes antipsicóticos das classes do tioxanteno e butirofenona, inibidores da monoaminoxidase e antidepressivos tricíclicos e por outras drogas anticonvulsivas. BROMAZEPAM INDICAÇÃO: O bromazepam é indicado para ansiedade, tensão e outras queixas físicas ou psicológicas associadas à síndrome de ansiedade. É indicado também como auxiliar no tratamento de ansiedade e agitação associadas a quadros psiquiátricos, como transtornos do humor (doenças psiquiátricas em que o indivíduo apresenta depressão ou euforia desproporcionais) e esquizofrenia (doença psiquiátrica em que costumam ocorrer alucinações). Os benzodiazepínicos são indicados apenas quando o transtorno submete o indivíduo a extremo desconforto, é grave ou incapacitante. EFEITOS ADVERSOS: O bromazepam é bem tolerado em doses terapêuticas. Os seguintes efeitos indesejáveis, coletados durante a experiência pós-comercialização, podem ocorrer: Perturbações psiquiátricas: confusão mental, perturbações emocionais. Esses fenômenos ocorrem predominantemente no início da terapia e normalmente desaparecem após repetidas administrações. Reações paradoxais: como inquietação, agitação, irritabilidade, agressividade, ilusões, raiva, pesadelos, alucinações, psicose, comportamentos inadequados e outros efeitos adversos comportamentais, podem ocorrer após a administração de benzodiazepínicos ou agentes similares. Distúrbios do sistema nervoso: sonolência, dores de cabeça, tontura, diminuição do estado de alerta, ataxia (falta de coordenação motora). Esses fenômenos ocorrem predominantemente no início do tratamento e geralmente desaparecem após a repetição das doses. Distúrbios oculares: diplopia (visão dupla) ocorre predominantemente no início da terapia e, geralmente, desaparece após a repetição das doses. Distúrbios gastrintestinais: distúrbios gastrintestinais têm sido relatados ocasionalmente. Distúrbios respiratórios: depressão respiratória. Cardiopatias: insuficiência cardíaca, incluindo parada cardíaca. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: O bromazepam pode influenciar ou sofrer influência de outros medicamentos, quando administrado concomitantemente. - Medicamentos que agem sobre o sistema nervoso central: antidepressivos, alguns analgésicos potentes (medicamentos que combatem a dor intensa), antipsicóticos (medicamentos para doenças psiquiátricas), ansiolíticos/sedativos (medicamentos para ansiedade e insônia), anticonvulsivantes (medicamentos para epilepsia), antialérgicos sedativos (que provocam sono) e anestésicos. - Medicamentos para doenças do estômago: cimetidina. Informe também ao seu médico se você costuma ingerir bebidas alcoólicas. A utilização de álcool intensifica o efeito de bromazepam, e isso pode ser prejudicial. POSOLOGIA: Doses usuais: Dose média para o tratamento de pacientes não internados: 1,5 a 3 mg, até 3 vezes ao dia. Em casos graves, especialmente em hospital: 6 a 12 mg, 2 ou 3 vezes ao dia. A dose máxima diária em adultos é 36 mg. Duração do tratamento: Para minimizar o risco de dependência, a duração do tratamento com bromazepam deve ser a menor possível. Você deve ser reavaliado regularmente pelo seu médico, e a necessidade de continuação do tratamento deve ser analisada, especialmente se você estiver sem sintomas. O tratamento total geralmente não deve exceder o período de 8 a 12 semanas, incluindo a fase de descontinuação gradual do medicamento. Em certos casos, a manutenção por tempo superior ao máximo recomendado pode ser necessária. Entretanto, isso não deve ocorrer sem reavaliaçãoespecializada da sua condição. FARMACOCINÉTICA: Absorção As concentrações plasmáticas máximas são atingidas 2 horas após a administração oral. A biodisponibilidade absoluta dos comprimidos de Neurilan (bromazepam) (comparada à administração i.v.) é de 60% e a biodisponibilidade relativa (comparada à administração oral na forma líquida) é de 100%. Distribuição O bromazepam apresenta teor médio de ligação às proteínas plasmáticas de 70%. Seu volume de distribuição é de 50 litros. Metabolismo e eliminação O bromazepam é metabolizado no fígado. Do ponto de vista quantitativo, predominam dois metabólitos, inativos: 3-hidroxi-bromazepam e 2-(2- amino-5-bromo-3-hidroxibenzoil)piridina. A recuperação urinária de bromazepam intacto e de conjugados glicuronados do 3- hidroxibromazepam e da 2-(2-amino-5- bromo-3-hidroxibenzoil)piridina é de 2%, 27% e 40% da dose administrada. O bromazepam apresenta meia-vida de eliminação de aproximadamente 20 horas. A depuração plasmática (clearance) é de 40 ml/min. FENOBARBITAL INDICAÇÃO: O Fenobarbital é um barbitúrico com propriedades anticonvulsivantes, devido à sua capacidade de elevar o limiar de convulsão. Este é um medicamento que age no sistema nervoso central, utilizado para prevenir o aparecimento de convulsões em indivíduos com epilepsia ou crises convulsivas de outras origens. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: Álcool: o efeito sedativo do Fenobarbital é potencializado pelo álcool. Dirigir ou operar máquinas pode ser perigoso considerando-se as alterações no estado de alerta. A ingestão de bebida alcoólica e medicamentos que contenham álcool como excipiente deve ser evitada. Antidepressivo imipramina: o antidepressivo imipramina pode promover crises convulsivas generalizadas. O monitoramento clínico deve ser realizado e, se necessário, a dose do anticonvulsivante deve ser aumentada. Outros depressores do sistema nervoso central: derivados da morfina (analgésicos, antitussígenos e terapias de reposição), benzodiazepínicos, outros ansiolíticos não benzodiazepínicos (carbamatos, captodiama, etifoxina), hipnóticos, antidepressores sedativos, neurolépticos, antagonistas do receptor histamínico H1 sedativos, anti-hipertensivos centrais, baclofeno, talomida: pode ocorrer exacerbação dos efeitos depressores do SNC, com sérias consequências, especialmente sobre a capacidade de dirigir e operar máquinas. Derivados da morfina (analgésicos, antitussígenos e terapias de reposição), benzodiazepínicos: aumento do risco de depressão respiratória, o que é potencialmente fatal no caso de superdose. O Fenobarbital é um indutor bem caracterizado de enzimas metabolizadoras de fármacos (Citocromo P-450 e UDP glicosiltransferase) e transportadores (P-gp). Portanto, o Fenobarbital pode acelerar o metabolismo e/ou a eliminação de muitas classes de medicamentos, diminuindo assim a exposição sistêmica, o que pode levar à diminuição da eficácia do medicamento concomitante. EFEITOS ADVERSOS: Os efeitos descritos podem ocorrer geralmente após o uso crônico de fenobarbital, principalmente por via oral: sonolência no início do dia, dificuldade em acordar e às vezes, dificuldade para falar, problemas de coordenação e equilíbrio, particularmente em idosos. Efeitos raros: vertigem com cefaleia. Reações alérgicas cutâneas (erupções maculopapulares escarlatiniformes) em 1 a 3% da população, mais comum em adolescentes do que em adultos, artralgia (síndrome mão-ombro), distúrbios do humor, anemia megaloblástica devido à deficiência de ácido fólico, osteomalácia e raquitismo. POSOLOGIA: 2 a 3mg/kg/dia em dose única ou fracionada. A posologia deve ser diminuída em pacientes portadores de insuficiência renal, insuficiência hepática, idosos e nos alcoólatras. A eficácia do tratamento e a avaliação do ajuste posológico devem ser realizados somente após 15 dias de tratamento. Se clinicamente necessário, os níveis barbitúricos devem ser monitorizados em amostras sanguíneas coletadas preferencialmente pela manhã (geralmente entre 65 e 130μmol/l em adultos, ou seja, 15 a 30mg/l). FARMACOCINÉTICA: Absorção lenta pelo trato gastrointestinal em 70 a 90% da ingestão oral. 20 a 45% se ligam às proteínas. Início da ação em 20 a 60 minutos se administrado via oral, com pico em 1 a 6 horas e duração de 10 a 16 horas. Concentração máxima em 8 a 12 horas e pico de concentração no cérebro em 10 a 15 horas. Meia-vida prolongada: 2 a 6 dias. Metabolizado no fígado e excretado na urina. Alcalinização da urina ou aumento da velocidade de fluxo urinário aumenta substancialmente a velocidade de excreção do fenobarbital livre. Pacientes com oliguria ou uremia podem acumular a droga. Concentração plasmática de 10 a 40 μg/ml produz efeito anti- convulsivante na maioria dos pacientes. Concentrações acima de 50 μg/ml podem produzir coma e acima de 80 μg/ml é potencialmente fatal.
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