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_______________________________________________
_______________________________________________
FARMACOLOGIA 
ALUNO:______________________________________ _______________________________________________
2. ANALGÉSICOS:
1.Ácido Acetilsalicílico (AAS)
NOME COMERCIAL: Aspirina
FORMA FARMACÊUTICA: 
Adulto: embalagem contendo 200 ou 500 comprimidos.AAScomprimidos 
Infantil: embalagem contendo 30, 120 ou 200 comprimidos.
POSOLOGIA: 
AAS adulto - 1 a 2 comprimidos, podendo repetir a dose a cada 4 ou 6 horas até um 
máximo
de 8 comprimidos ao dia.
AAS infantil - Crianças até 1 ano de idade, a critério médico; de 1 ano a 2 anos, 1/2 a 1
comprimido; de 3 a 5 anos, 1 a 2 comprimidos, de 6 a 9 anos, 2 a 3 comprimidos; de 10 a 
12
anos, 4 a 5 comprimidos. Estas doses podem ser repetidas até 3 vezes ao dia, podendo 
variar
segundo orientação médica.
AAS deve ser ingerido de preferência após as refeições ou com um pouco de leite. O comprimido INFANTIL (100 mg de ácido acetilsalicílico) deve ser colocado na boca e deixado dissolve.
MECANISMO DE AÇÃO OU CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICA:
Seu mecanismo de ação beseia- se na inibição irreversível da enzima ciclooxigenase, envolvida na síntese das prostaglandinas. O ácido acetilsalicílico também inibe a agregação plaquetária, bloqueando a síntese do tromboxano A2 nas plaquetas.
INTERAÇÕES FARMACOLÓGICA:
Aumento da toxicidade hematológica do metotrexato (diminuição da depuração renal do metotrexato por agentes anti-inflamatórios em geral e deslocamento do metotrexato de sua ligação na proteína plasmática pelos salicilatos). 
EFEITO ADVERSO:
náusea, vômitos, dor no estômago, úlcera péptica, azia, insuficiência renal, dor de cabeça, zumbidos e Síndrome de Reye.
2.DIPIRONA
Nome comercial: 
Novalgina®
Forma farmacêutica: 
Solução Gotas 500 mg/mL: Frascos com 10 mL ou 20 mL.
Posologia: 
Cada 1 mL = 20 gotas (quando o frasco for mantido na posição vertical para gotejar a quantidade pretendida de gotas conforme indicado abaixo).
Adultos e adolescentes acima de 15 anos: 20 a 40 gotas em administração única ou até o máximo de 40 gotas, 4 vezes ao dia.
As crianças devem receber dipirona conforme seu peso seguindo a orientação deste esquema:
	5 a 8 kg (3 a 11 meses)
	Dose única
	2 a 5 gotas
	
	Dose máxima diária
	20 (4 tomadas x 5 gotas)
	9 a 15 kg (1 a 3 anos)
	Dose única
	3 a 10 gotas
	
	Dose máxima diária
	40 (4 tomadas x 10 gotas)
	16 a 23 kg (4 a 6 anos)
	Dose única
	5 a 15 gotas
	
	Dose máxima diária
	60 (4 tomadas x 15 gotas)
	24 a 30 kg (7 a 9 anos)
	Dose única
	8 a 20 gotas
	
	Dose máxima diária
	80 (4 tomadas x 20 gotas)
	31 a 45 kg (10 a 12 anos)
	Dose única
	10 a 30 gotas
	
	Dose máxima diária
	120 (4 tomadas x 30 gotas)
	46 a 53 kg (13 a 14 anos)
	Dose única
	15 a 35 gotas
	
	Dose máxima diária
	140 (4 tomadas x 35 gotas)
Mecanismo de ação ou características farmacológicas: 
Propriedades farmacodinâmicas - 7 de 14 - A dipirona é um derivado pirazolônico não narcótico com efeitos analgésico, antipirético e espasmolítico. A dipirona é uma pró-droga cuja metabolização gera a formação de vários metabólitos entre os quais há 2 com propriedades analgésicas: 4-metil-aminoantipirna (4-MAA) e o 4-amino-antipirina (4-AA). Como a inibição da ciclooxigenase (COX-1, COX-2 ou ambas) não é suficiente para explicar este efeito antinociceptivo, outros mecanismos alternativos foram propostos, tais como: inibição de síntese de prostaglandinas preferencialmente no sistema nervoso central, dessensibilizacão dos nociceptores periféricos envolvendo atividade via óxido nítrico-GMPc no nociceptor, uma possível variante de COX-1 do sistema nervoso central seria o alvo específico e, mais recentemente, a proposta de que a dipirona inibiria uma outra isoforma da ciclooxigenase, a COX-3. Os efeitos analgésico e antipirético podem ser esperados em 30 a 60 minutos após a administração e geralmente duram cerca de 4 horas. Propriedades farmacocinéticas A farmacocinética da dipirona e de seus metabólitos não está completamente elucidada, mas as seguintes informações podem ser fornecidas: Após administração oral, a dipirona é completamente hidrolisada em sua porção ativa, 4-N-metilaminoantipirina (MAA). A biodisponibilidade absoluta da MAA é de aproximadamente 90%, sendo um pouco maior após administração oral quando comparada à administração intravenosa. A farmacocinética da MAA não se altera em qualquer extensão quando a dipirona é administrada concomitantemente a alimentos.
Interações farmacológicas: Medicamento-medicamento: a dipirona pode causar redução dos níveis de ciclosporina no sangue. As concentrações da ciclosporina devem, portanto, ser monitoradas quando a dipirona é administrada concomitantemente. A administração concomitante de dipirona com metotrexato pode aumentar a toxicidade sanguínea do metotrexato particularmente em pacientes idosos. Portanto, esta combinação deve ser evitada. Medicamento-alimentos: não há dados disponíveis até o momento sobre a interação entre alimentos e dipirona. Medicamento-exames laboratoriais: não há dados disponíveis até o momento sobre a interferência de dipirona em exames laboratoriais.
Efeitos adversos: 
A dipirona pode causar choque anafilático, reações anafiláticas/anafilactoides que podem se tornar graves com risco à vida e, em alguns casos, serem fatais. Podem ocorrer ocasionalmente erupções medicamentosas fixas; raramente exantema (erupções na pele), e, em casos isolados, síndrome de Stevens-Johnson ou síndrome de Lyell. Distúrbios do sangue e sistema linfático: Anemia aplástica, agranulocitose e pancitopenia, incluindo casos fatais, leucopenia e trombocitopenia. Em casos muito raros, especialmente em pacientes com histórico de doença nos rins, pode ocorrer piora súbita ou recente da função dos rins, em alguns casos com diminuição da produção de urina, redução muito acentuada da produção de urina ou perda aumentada de proteínas através da urina. Em casos isolados, pode ocorrer nefrite intersticial aguda.
3.PARACETAMOL
Nome comercial: TYLENOL®
Forma farmacêutica: 
Comprimido 750 mg: embalagem contendo 20 ou 200 comprimidos.
Posologia:
 Uso oral. Os comprimidos devem ser administrados por via oral, com líquido. O paracetamol pode ser administrado independentemente das refeições. Adultos e crianças acima de 12 anos: 1 comprimido, 3 a 5 vezes ao dia. A dose diária total recomendada de paracetamol é de 4000 mg (5 comprimidos de paracetamol 750 mg) administrados em doses fracionadas, não excedendo 1000 mg/dose (1 comprimido de paracetamol 750 mg), em intervalos de 4 a 6 horas, em um período de 24 horas.
Mecanismo de ação ou características farmacológicas: 
Propriedades Farmacodinâmicas O paracetamol é um analgésico e antitérmico não pertencente aos grupos dos opiáceos e salicilatos, clinicamente comprovado, que promove analgesia pela elevação do limiar da dor e antipirese através de ação no centro hipotalâmico que regula a temperatura. Seu efeito tem início 15 a 30 minutos após a administração oral e permanece por um período de 4 a 6 horas. Propriedades Farmacocinéticas Absorção: o paracetamol, administrado oralmente, é rapidamente e quase completamente absorvido no trato gastrintestinal, principalmente no intestino delgado. A absorção ocorre por transporte passivo. A biodisponibilidade relativa varia de 85% a 98%. Em indivíduos adultos as concentrações plasmáticas máximas ocorrem dentro de uma hora após a ingestão e variam de 7,7 a 17,6 mcg/mL para uma dose única de 1000 mg. As concentrações plasmáticas máximas no estado de equilíbrio após administração de doses de 1000 mg a cada 6 horas, variam de 7,9 a 27,0 mcg/mL. Através de informações agrupadas de farmacocinética provenientes de 5 estudos patrocinados pela companhia, com 59 crianças, idades entre 6 meses e 11 anos, foi encontrada a média para concentração plasmática máxima de 12.08 ±3.92 µg/ml, sendo obtida com o tempo de 51 ± 39 min (média 35min) através de uma dose de 12.5 mg/kg
Interações farmacológicas: 
Para muitos pacientes, o uso ocasional de paracetamol geralmente tempouco ou nenhum efeito em pacientes sob o tratamento crônico com varfarina. Porém, há controvérsias em relação à possibilidade do paracetamol potencializar a ação anticoagulante da varfarina e de outros derivados cumarínicos.
Efeitos adversos: 
Podem ocorrer algumas reações adversas inesperadas. Caso ocorra uma rara reação de sensibilidade, o medicamento deve ser descontinuado. As reações adversas identificadas após o início da comercialização de paracetamol, com doses terapêuticas de paracetamol são: Reação muito rara (< 1/10.000): distúrbios do sistema imunológico: reação anafilática e hipersensibilidade; e distúrbios da pele e tecidos subcutâneos: urticária, erupção cutânea pruriginosa, exantema. Podem ocorrer pequenos aumentos nos níveis de transaminase em pacientes que estejam tomando doses terapêuticas de paracetamol. Esses aumentos não são acompanhados de falência hepática e geralmente são resolvidos com terapia continuada ou descontinuação do uso de paracetamol.
4.Ibuprofeno
Nome comercial: Advil®
Forma Farmacêutica: 
Comprimidos revestidos - USO ADULTO Advil®: caixas com 20 e 100 comprimidos. 
Outra forma farmacêutica e apresentação disponível no mercado: Cápsulas gelatinosas moles - USO ADULTO Advil® 400 mg: caixas com 8 e 36 cápsulas
Posologia: 
Adultos e crianças acima de 12 anos: Advil® deve ser administrado por via oral na dose recomendada de 1 ou 2 comprimidos. Se necessário, esta dose pode ser repetida 3 a 4 vezes ao dia, com intervalo mínimo de 4 horas. Não exceder o total de 6 comprimidos em um período de 24 horas.
Mecanismo de ação: 
O ibuprofeno atua inibindo não seletivamente as ciclo-oxigenases 1 e 2, evitando assim a consequente formação de mediadores pró-inflamatórios pela cascata do ácido araquidónico. Ao inibir a produção de prostaglandinas, deixa a mucosa gástrica menos protegida contra acidez.
Interações medicamentosas: O uso concomitante de qualquer AINE com os seguintes fármacos deve ser evitado, especialmente nos casos de administração crônica: ácido acetilsalicílico, paracetamol, colchicina, outros antiinflamatórios nãoesteróides, corticosteróides, glicocorticóides, corticotrofina, agentes anticoagulantes ou trombolíticos, inibidores de agregação plaquetária, hipoglicemiantes orais ou insulina, anti-hipertensivos e diuréticos, ácido valpróico, plicamicina, compostos de ouro, ciclosporina, metotrexato, lítio, probenecida, inibidores da ECA (enzima conversora de angiotensina) e digoxina. Desaconselha-se o uso concomitante com bebida alcoólica. Recomenda-se precaução quando do uso concomitante do ibuprofeno com inibidores seletivos de recaptação da serotonina (ISRS), pelo risco aumentado de sangramento gastrintestinal. Interação com alimentos: a taxa de absorção do ibuprofeno pode ser retardada e a concentração de pico sérico reduzida quando administrado com alimentos, no entanto, sua biodisponibilidade não é significativamente afetada. Interação com exames de laboratório: Tempo de sangramento pode ser aumentado pela maioria dos AINEs, com o ibuprofeno este efeito pode persistir por menos de 24 horas; pode haver diminuição da glicemia.
Recomenda-se precaução quando do uso concomitante do ibuprofeno com inibidores seletivos de recaptação da serotonina (ISRS), pelo risco aumentado de sangramento gastrintestinal.
Reações adversas a medicamentos: 
As reações adversas mais comuns incluem reações de hipersensibilidade, náusea, vômito, dor epigástrica, azia, tontura e rash cutâneo. Reações adversas raras incluem sangramento gastrintestinal ou perfuração, nefrotoxicidade, hepatite, meningite asséptica, tontura, vertigem, síndrome de Stevens-Johnson, eritema multiforme, dermatoses bolhosas e púrpura.
5.CETOPROFENO
Nome comercial: Profenid
Forma farmacêutica: 
Comprimidos de 2 camadas, cada uma contendo 75 mg de cetoprofeno, totalizando 150 mg de cetoprofeno: embalagem com 4 ou 10.
Posologia: 
POSOLOGIA Geral Tratamento de ataque: 300 mg (2 comprimidos) por dia, divididos em 2 administrações. O tratamento de ataque deve ser utilizado pelo menor tempo possível, instituindo-se logo a seguir o tratamento de manutenção, a critério médico. 
Tratamento da enxaqueca Tomar 1/2 comprimido de Bi-PROFENID (75 mg) logo após o início da crise. Geralmente, uma melhora significativa dos sintomas já é percebida duas horas após a administração. Mesmo que o paciente não sinta alívio nos sintomas da enxaqueca após a primeira administração de BI-PROFENID, uma segunda dose (75 mg ou 150 mg) não deve ser administrada durante a mesma crise. Nesse caso, deve-se administrar um outro medicamento que não seja um anti-inflamatório não esteroidal ou ácido acetilsalicílico. Se o paciente sentir-se aliviado após a primeira dose, mas os sintomas da enxaqueca reaparecerem ou uma nova crise ocorrer no mesmo dia, uma segunda dose (75 mg ou 150 mg) pode ser administrada. Entretanto, o intervalo mínimo para se tomar a segunda dose não deve ser menor que 12 horas. Caso a dose de 1/2 comprimido (75 mg) não seja suficiente para o alívio da crise, deve-se administrar 1 comprimido de BI-PROFENID (150 mg) no início da próxima crise. Nunca exceda 300 mg/dia (2 comprimidos/dia).
Pacientes com insuficiência dos rins e idosos: é aconselhável reduzir a dose inicial e manter estes pacientes na dose mínima eficaz. Um ajuste posológico individual deve ser considerado somente após se ter apurado boa tolerância individual.
Mecanismo de ação: 
Este medicamento tem como princípio ativo o cetoprofeno, de natureza não hormonal, que possui propriedades anti-inflamatória, antitérmica e analgésica.
O cetoprofeno inibe a agregação plaquetária (união das plaquetas umas às outras) e a síntese das prostaglandinas (mediador químico relacionado à inflamação), no entanto, seu exato mecanismo de ação não é completamente conhecido.
O comprimido de cetoprofeno possui um revestimento gastrorresistente, que evita o contato do medicamento com a mucosa do estômago, possibilitando uma melhor tolerabilidade.
O cetoprofeno é rápida e completamente absorvido pelo trato gastrintestinal. Os níveis plasmáticos máximos são obtidos dentro de 60 a 90 minutos após administração oral.
Interações farmacológicas: 
Cetoprofeno não deve ser administrado em conjunto com alguns medicamentos ou substâncias sem orientação médica, como bebidas alcoólicas, Lítio, diuréticos, agentes anti-hipertensivos, trombolíticos, Metotrexato, Pentoxifilina, Probenecida, medicamentos que causem sensibilidade à luz solar, anticoagulantes como heparina e varfarina, inibidores da agregação plaquetária como Ticlopidina e Clopidogrel ou Inibidores seletivos da recaptação de serotonina, outros anti-inflamatórios não hormonais, incluindo inibidores seletivos da ciclo oxigenase 2 e e altas dosagens de salicilatos, Corticosteroides ou medicamentos que inibam a enzima conversora da angiotensina e antagonistas da angiotensina II.
Efeitos adversos: 
Alguns dos efeitos colaterais de Cetoprofeno​ incluem má digestão, náusea, dor abdominal, vômito, prisão de ventre, diarreia, excesso de gases no estômago ou intestinos, inflamação do estômago, dor de cabeça, sonolência, tonturas, urticária na pele, coçeira e inchaço. 
3. MEDICAMENTOS QUE ATUAM SOBRE O SISTEMA CARDIO VASCULAR
1.DIGOXINA
Nome comercial: LANOXIN
Forma farmacêutica: 
Digoxina comprimidos: caixas com 25 unidades; Digoxina elixir pediátrico: frascos com 60mL de elixir.
Posologia: 
dose diária: 1,5 mg; dose de ataque: 1 comprimido de 4 em 4 horas, ou segundo a prescrição do médico; dose de manutenção: 1 comprimido, 2 vezes ao dia.
Mecanismo de ação:
 A digoxina pertence a um grupo de medicamentos chamados glicosídeos cardíacos. Estes medicamentos aumentam a força de contração do músculo cardíaco, sendo assim usados para tratar certos problemas no coração, como insuficiência cardíaca e irregularidades no ritmo do batimento do coração.
Interações farmacológicas: 
As interações medicamentosas de Digoxina (substância ativa) podem se manifestar por meio de efeitos sobre excreção renal, ligação tecidual, ligação às proteínas plasmáticas,distribuição no organismo, capacidade de absorção intestinal e sensibilidade à droga. A melhor precaução é considerar a possibilidade de interação sempre que algum tratamento concomitante for sugerido. Havendo qualquer dúvida, recomenda-se a verificação da concentração plasmática de Digoxina (substância ativa).
Em associação com drogas bloqueadoras de receptores beta-adrenérgicos, Digoxina (substância ativa) pode aumentar o tempo de condução atrioventricular.
Os agentes que causam hipocalemia, ou deficiência de potássio intracelular, podem ocasionar aumento de sensibilidade a Digoxina (substância ativa). Tais agentes incluem diuréticos e sais de lítio, corticosteroides e carbenoxolona.
Efeitos adversos: 
Em geral, as reações adversas da Digoxina são dose-dependentes, e ocorrem em doses maiores que as necessárias para alcançar o efeito terapêutico. Entretanto, reações adversas não são menos comuns se a dose da Digoxina usada estiver dentro da faixa ou concentração plasmática terapêutica recomendada, e quando houver atenção com o medicamento prescrito e suas condições.
As reações adversas da Digoxina em crianças e bebês diferem das observadas em adultos em vários aspectos. Apesar de Digoxina produzir anorexia, náuseas, vômitos, diarreia, e distúrbios no SNC em pacientes jovens, raramente estes são os sintomas iniciais de superdosagem. A primeira e mais frequente manifestação de superdosagem de Digoxina em crianças e bebês é o aparecimento de arritmias cardíacas, incluindo bradicardia sinusal.
Em crianças, o uso de Digoxina pode produzir qualquer tipo de arritmia. As mais comuns são distúrbios de condução e taquiarritmias supraventricular, como taquicardia atrial (com ou sem bloqueio) e taquicardia juncional (nodal). Arritmias ventriculares são menos comuns.
Bradicardia sinusal pode ser um sinal iminente de intoxicação por Digoxina, especialmente em bebês, mesmo na ausência de bloqueio cardíaco de primeiro grau. Qualquer arritmia ou alteração na condução cardíaca que venha a se desenvolver em crianças em tratamento com Digoxina, deve ser atribuída a esta droga até que se prove o contrário.
2.LIDOCAÍNA
Nome comercial: 
XYLOCAÍNA (AstraZeneca)
Forma farmacêutica: 
Solução tópica - 100mg/mL - Cartucho com 01 frasco de 50mL.
Posologia: 
Adultos Bloqueio - 1,5 a 1,8 mL.
Cirurgia - 3 a 5 mL.
Doses Máximas Permitidas - 4 mg/kg (limite máximo de 06 carpules).
Se ocorrerem sintomas tóxicos leves, a injeção deve ser interrompida imediatamente.
Em crianças, a dose deve ser individualizada de acordo com o peso e idade. Não ultrapassar a dose máxima permitida de 4 mg/kg.
A dose deve ser reduzida em idosos, pacientes debilitados e em pacientes com cardiopatias e hepatopatias.
Mecanismo de ação: 
Seu mecanismo de ação como anestésico local consiste no bloqueio tanto da iniciação como da condução dos impulsos nervosos, mediante a diminuição da permeabilidade da membrana neuronal aos íons de sódio, estabilizando-a de forma reversível. Esta ação inibe a fase de despolarização da membrana neuronal, o que dá lugar a um potencial de propagação insuficiente e, conseqüentemente, ao bloqueio da condução. Exerce sua ação como antiarrítmico diminuindo a despolarização, o automatismo e a excitabilidade nos ventrículos durante a fase diastólica mediante uma ação direta sobre os tecidos, especialmente a rede de Purkinje, sem envolver o sistema autônomo. A lidocaína é absorvida com rapidez através das membranas mucosas até a circulação geral, com dependência da vascularização e velocidade do fluxo sangüíneo no local da aplicação e da dose total administrada. Sua absorção através da pele intacta é escassa, aumentando quando aplicada sobre pele traumatizada ou desgastada. A absorção sistêmica é praticamente completa e a velocidade de absorção depende do local e via de administração, da dose total administrada e da utilização ou não de vasoconstritores de forma simultânea. Os vasoconstritores diminuem o fluxo sangüíneo no sítio da injeção, o que reduz a velocidade de absorção local do anestésico, com o que se prolonga o tempo de ação; diminui-se sua concentração sérica máxima, diminui o risco de toxicidade sistêmica e, com baixas concentrações, aumenta a freqüência dos bloqueios totais de condução. O metabolismo é principalmente hepático (90%); seus metabólitos são ativos e tóxicos, porém menos que a droga inalterada, e 10% são excretados sem modificação pelo rim.
Interações farmacológicas: 
Quando a lidocaína é usada em altas doses, deve-se considerar o risco adicional de toxicidade sistêmica em pacientes recebendo outros anestésicos locais ou agentes relacionados estruturalmente com anestésicos locais, por exemplo, anti-arrítmicos como a mexiletina e tocainida. Estudos de interações específicas com lidocaína e drogas antiarrítmicas classe III (ex.: amiodarona ) não foram realizados, porém deve-se ter cuidado. Drogas que reduzem a depuração plasmática de lidocaína (ex.: cimetidina ou betaboqueadores) podem causar concentrações plasmáticas potencialmente tóxicas quando a lidocaína é administrada em altas doses e repetidamente por um longo período. Tais interações, entretanto, não tem importância clínica relevante durante o tratamento a curto prazo com lidocaína com as doses recomendadas.
Efeitos adversos: 
Administração tópica: erupção cutânea, urticária ou angioedema por reação alérgica. Administração parenteral como anestésico local: erupção cutânea, urticária ou angiodema por reação alérgica; como anestésico dental: adormecimento prolongado de lábios e boca; como anestésico raquídeo: cefaléias, náuseas, vômitos e torcicolos. Administração parenteral como antiarrítmico: erupção cutânea e angioedema por reação alérgica, dor no ponto da injeção, ansiedade, enjôos, sonolência.
8.Propanolol
Nome comercial: REBATEN® LA
cloridrato de propranolol 
Forma farmacêutica: 
cloridrato de propranolol 10 mg - caixa com 30 comprimidos.
cloridrato de propranolol 40 mg - caixa com 30 comprimidos.
cloridrato de propranolol 80 mg - caixa com 30 comprimidos.
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
USO ORAL
Posologia: 	
Arritmias
Adultos: 10 a 80 mg, 3 vezes ao dia.
Doses maiores (até 640 mg ao dia podem ser necessárias para suprimir as arritmias ventriculares crônicas).
Crianças: 0,5 a 4 mg/kg ao dia em 4 tomadas divididas.
	Antianginoso
Adultos: inicialmente, 10 a 20 mg, 3 a 4 vezes ao dia.
A dose pode ser aumentada gradualmente para controlar os sintomas.
Para manutenção os pacientes podem necessitar de 160 a 240 mg por dia, geralmente em 4 tomadas divididas. Alguns pacientes requerem até 400 mg diariamente.
	Profilaxia da enxaqueca
Adultos: a dose deve ser individualizada, mas geralmente, é de 20 a 40 mg, 2 ou 3 vezes ao dia, aumentada gradualmente para 20 a 40 mg cada terceiro ou quarto dia até observar efeito terapêutico ou ocorrerem efeitos adversos.
Mecanismo de ação: 
é a inibição a nível de bloqueadores beta ocasionando controle das manisfestacoes adrenergicas, resultando em redução da pressão arterial e frequência cardíaca
Interação farmacológica: 
Pacientes recebendo drogas depletoras de catecolaminas, tais como reserpina, devem ser rigorosamente observados caso recebam cloridrato de propranolol. A ação adicional bloqueadora de catecolamina pode provocar uma redução excessiva da atividade nervosa simpática final, a qual pode resultar em hipotensão, bradicardia acentuada, vertigem, crises de síncope, ou hipotensão ortostática.
Deve-se ter cautela quando da administração de drogas bloqueadoras de canais de cálcio em pacientes que estejam recebendo beta-bloqueadores, especialmente verapamil intravenoso, pois ambas as drogas podem deprimir a contratilidade miocárdica ou a condução atrioventricular.
O gel de hidróxido de alumínio reduz consideravelmente a absorção intestinal de cloridrato de propranolol.
A fenitoína, fenobarbital e rifampicina aceleram o clearance de cloridrato de propranolol.
A clorpromazina quando usada concomitantemente com cloridrato de propranolol resulta em aumento do nível plasmático de ambas as drogas.
A antipirina e a lidocaínatêm o clearance reduzido quando usadas concomitantemente com cloridrato de propranolol.
A administração concomitante de tiroxina e cloridrato de propranolol pode resultar em concentração de T3 menor do que a esperada.
A cimetidina diminui o metabolismo hepático de cloridrato de propranolol, retardando sua eliminação e aumentando os níveis sangüíneos da droga.
O clearance de teofilina é reduzido quando usada concomitantemente com cloridrato de propranolol.
Efeitos adversos: 
Os efeitos colaterais mais comuns que podem ocorrer com este medicamento são insuficiência cardíaca congestiva, agravamento dos distúrbios de condução atrioventricular; broncospasmo, bradicardia intensa e hipotensão, sobretudo em aplicação intravenosa, infarto do miocárdio ou cardiotireotoxicose em consequência do rebote causado pela supressão brusca do tratamento, disfunção sexual e distúrbios gastrintestinais.
9.CAPTROPIL
Nome comercial: Captropil 
Forma farmacêutica: 
Comprimido de 12,5,mg,25,mg ou 50mg em embalagem com, 15, 30, 160, 200, 280 ou 400 comprimidos.
Posologia: 
Geralmente, dose recomendada de Captopril pode variar entre meio comprimido de Captopril 12,5 mg até o máximo de 3 comprimidos de Captopril 50 mg por dia, tomados entre 1 a 3 vezes por dia.
As doses recomendadas de Captopril devem ser indicadas pelo médico, pois dependem da doença a tratar e da resposta individual de cada paciente ao tratamento.
Mecanismo de ação: 
Captopril é um composto que diminui a pressão arterial, promovendo reduções máximas de pressão arterial cerca de 60 a 90 minutos após a ingestão oral da dose recomendada.
Interação farmacológica: 
Captopril não deve ser administrado em conjunto com alguns medicamentos ou substâncias sem orientação médica, como diuréticos poupadores de potássio, suplementos de potássio ou substitutos do sal de cozinha contendo potássio, indometacina e outros agentes anti-inflamatórios não esteroides como ácido acetilsalicílico ou juntamente com lítio.
Efeitos adversos: 
Alguns dos efeitos colaterais de Captopril incluem tosse seca e persistente, dor de cabeça, diarreia, perda do paladar, cansaço extremo ou náusea.
10.Cloranfenicol 
Nome comercial: 
Arifenicol, Vidalmin, Neo fenicol, quemicetina, feniclo, vixmicina
 Forma farmacêutica: 
Frasco plástico conta-gotas contendo 10 ml de solução oftálmica estéril.
 Posologia: 
Instile 1 ou 2 gotas no olho afetado, a cada 1 ou 2 horas, de acordo com a orientação médica.
 Mecanismos de ação ou características farmacológicas: 
inibe a síntese de proteínas devido ao bloqueio específico dos ribossomas bacterianos, na subunidade 50S (inibe a transpeptidação). Não afeta significativamente os ribossomas das células humanas que são substancialmente diferentes
Interações farmacológicas: 
Produto de uso exclusivo em adultos. O uso em crianças representa risco à saúde (devido à presença de ácido bórico e seus derivados na formulação). ESTE MEDICAMENTO NÃO DEVE SER UTILIZADO POR MULHERES GRÁVIDAS SEM ORIENTAÇÃO MÉDICA OU DO CIRURGIÃO-DENTISTA. Não são conhecidas interações com outros medicamentos.
 Efeitos Adversos: 
Os efeitos colaterais do Cloranfenicol podem ser: náusea, diarreia, enterocolite, vômito, inflamação nos lábios e na língua, alterações no sangue, reações de hipersensibilidade.
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Varapamila
Nomes comerciais: 
Calan, Covera, Isoptin, Manidon, Tarka (combinado com trandolapril), Veralan, Veratensin.
Forma Farmacêutica: 
Comprimido Solução injetável
2,5 MG/ML
80 MG
120 MG
Posologia: 
As doses de cloridrato de verapamila devem ser estudadas caso a caso pelo médico de acordo com a gravidade da doença e tomados de preferência com a alimentação. Os comprimidos devem ser engolidos com um pouco de água, sem serem mastigados. A experiência clínica mostra que a dose média para todas as indicações varia de 240mg a 360mg por dia. Adose máxima diária não deve passar 480mg para tratamentos longos, apesar que uma dose maior que esta pode ser usada para tratamentos curtos. Não existe limite de tempo de tratamento. O cloridrato de verapamil não deve ser interrompido de repente para tratamentos longos, sendo recomendado uma diminuição de dose.
Interação farmacêutica;
Estudos metabólicos in vitro indicam que o verapamil é metabolizado pelo citocromo P450, CYP3A4, CYP1A2, CYP2C8, CYP2C9 e CYP2C18.
Verapamil mostrou ser um inibidor das enzimas CYP3A4 e P-glicoproteínas (P-gp). Interações clinicamente significantes foram relatadas com os inibidores de CYP3A4, com elevação de níveis plasmáticos do verapamil, enquanto os indutores de CYP3A4 causaram redução dos níveis plasmáticos do verapamil. Portanto, os pacientes devem ser monitorados quanto às interações medicamentosas.
Mecanismo de ação:
Bloqueia parcialmente a entrada de cálcio extracelular através das membranas celulares do miocárdio e do músculo liso ao deformar os canais de cálcio, diminuindo assim a velocidade de contração. Dentro das células do músculo cardíaco (miócitos), o verapamil interfere com a libertação de depósitos intracelulares de cálcio do retículo sarcoplasmático. A redução dos níveis intracelulares de cálcio afectar o mecanismo contráctil do tecido do miocárdio produzindo uma expansão. O mesmo efeito sobre as células do músculo liso vascular gera vasodilatação, facilitando o fluxo de sangue do coração para a aorta a cada contração.
Efeitos adversos: 
As reações adversas mais comuns relatadas foram: dor de cabeça, tontura, distúrbios gastrintestinais (náusea, constipação e dor abdominal), bradicardia, taquicardia, palpitações, hipotensão, rubor, edema periférico e fadiga.
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Nome comercial: 
Aldactone
Forma farmacêutica: 
Aldactone 25mg em embalagem contendo 30 comprimidos;
Aldactone 50mg contendo 30 comprimidos;
Aldactone 100mg contendo 16 comprimidos;
Posologia:
Adultos: A dose diária pode ser administrada em doses fracionadas ou em dose única. 
Hipertensão Essencial: Dose Usual de 50 a 100 mg por dia, que nos casos resistentes ou graves pode ser gradualmente aumentada, em intervalos de duas semanas, até 200 mg/dia. O tratamento deve ser mantido por no mínimo duas semanas, visto que uma resposta adequada pode não ocorrer antes desse período de tempo. A dose deverá ser posteriormente, reajustada de acordo com a resposta do paciente. 
Doenças Acompanhadas por Edema
A dose diária pode ser administrada tanto em doses fracionadas c…
12.Bupivacaína
Nome comercial: 
cloridrato de bupivacaína 
Forma farmacêutica: 
5 mg/ml + 80mg/ml. Caixa contendo 100 ampolas de 4 ml 
Posologia: 
Via de administração: intratecal
A dose que deve ser considerada como guia para uso em adultos é de 2 - 4mL (10 - 20mg) de cloridrato de bupivacaína. A difusão anestesia obtida com cloridrato de bupivacaína hiperbárica depende de vários fatores, sendo os mais importantes o volume da solução injetada e a posição do paciente.
Quando são injetados 3mL de cloridrato de bupivacaí na hiperbárica entre L3 e L4 com o paciente sentado, são alcançados os segmentos T7 a T10, sendo que com a mesma quantidade injetada na posição supina, o bloqueio alcança T4 - T7.
Não foram estudados os efeitos de dose superiores a 4mL, portanto não se recomendam esses volumes.
Mecanismos de ação ou características farmacológicos: 
A bupivacaína é um anestésico local do tipo amida. Quando administrada como um anestésico para raquianestesia tem um rápido início de ação e uma duração de média a longa. A duração é dosedependente.
Cloridrato de bupivacaína é hiperbárica e a sua difusão inicial no espaço subaracnoide é consideravelmente afetada pela gravidade. O cloridrato de bupivacaína hiperbárica difunde na direção da cabeça mais extensivamente do que as soluções isobáricas, mesmo na posição horizontal quando o efeito da gravidade é mínimo. Devido à maior distribuição intratecal e à consequente menor concentração média, a duração da anestesia tende a ser menor. Portanto, as soluções sem glicose produzem um nível de bloqueio mais baixo, mas de maior duração, que a solução hiperbárica.
Interação farmacológica: 
O cloridrato de bupivacaína hiperbáricadeve ser usado com precaução em pacientes recebendo agentes estruturalmente relacionados com anestésicos locais, uma vez que os efeitos tóxicos são aditivos.
Efeitos adversos: 
Muito comum (>1/10)	Transtornos cardíacos: hipotensão, bradicardiaTranstorno gastrointestinal: náusea
Comum (>1/100<1/10)	Transtorno do sistema nervoso: cefaleia após punção pós-duralTranstorno gastrintestinal: vômitoTranstornos urinário e renal: retenção urinária, incontinência urinária
Incomum (>1/1.000<1/100)	Transtornos do sistema nervoso: parestesia, paresia, disestesiaTranstornos musculoesqueléticos do tecido conectivo e ósseo: fraqueza muscular, lombalgia
Raro (<1/1.000)	Transtorno cardíaco: parada cardíacaTranstornos do sistema imunológico: reações alérgicas, choque anafiláticoTranstornos do sistema nervoso: bloqueio espinhal total involuntário, paraplegia, paralisia, neuropatia,aracnoideTranstorno respiratório: depressão respiratória
	12. Hidroclorotiazida 
Nome comercial: 
Clorana, clorizin, dreno, mictrin.
Forma farmacêutica: 
Comprimido-25 mg, comprimido-25 mg
Posologia: 
Tomar o medicamento pela manhã, com um pouco de leite ou alguma alimentação, sempre no mesmo horário todos os dias.
Adultos: Hipertensão: iniciar com 25 a 100 mg ao dia, em dose única ou dividida em duas doses iguais, ajustar a dose de acordo com a resposta clínica.
Edema: dose inicial de 25 a 100 mg, uma ou duas vezes ao dia ou em dias alternados.
Idosos: podem ser mais sensíveis as doses usuais.
Crianças e lactantes: iniciar com com 1a 2 mg por quilograma de peso corpóreo ao dia, em dose única ou divididos em duas doses iguais, ajustar a dose de acordo com a resposta clínica.
Crianças menores de 6 meses de idade podem receber até 3 MG por quilo de peso ao dia
Mecanismo de ação ou características farmacológica: 
Atua diretamente sobre os rins aumentando a excreção de cloreto de sódio e consequentemente de água. Além disso, aumenta a excreção de potássio.
Interações farmacológicas: 
Pode ter sua ação aumentada por furosemida. Pode prejudicar ação: antidiabéticos orais, insulina, anticoagulantes cumarínicos ou derivados da indandiona .
Pode aumentar o risco de intoxicação de digitálicos por diminuição de potássio e magnésio, aumentar a toxicidade de lítio e amantadina, a ação de bloqueadores neuromusculares não despolarizantes, aumentar ou ter aumentada ação diurética com dopamina, aumentar os riscos de arritmia com amiodarona, aumentar os riscos de hipopotassemia com outros medicamentos que causam hipopotassemia, os riscos de hipotensão com outros medicamentos que causam hipotensão, as taxas de glicose com diazoxidoponto.
Efeitos adversos: 
Alterações sanguíneas, hiperglicemia, hiperuricemia, contração muscular, icterícia, desconforto abdominal, e potassemia, dor de cabeça, era opção cutânea, falta de apetite, formigamento, fraqueza, náuseas, pancreatite hipotensão postural, sensibilidade à luz, tontura, urina frequente, urticária, vômito.
13.Manitol
NOMES COMERCIAIS: 
Equiplex solução de manitol a 20%®, Manitol 20%®, Solução de manitol a 20%®.
FORMA FARMACÊUTICA:
A solução somente deve ter uso intravenoso e individualizado. A dosagem deve ser determinada por um médico e é dependente da idade, do peso das condições clínicas do paciente, do medicamento diluído em solução e das determinações em laboratório. Antes de serem administradas, as soluções parenterais devem ser inspecionadas visualmente para se observar a presença de partículas, turvação na solução, fissuras e quaisquer violações na embalagem primária.
POSOLOGIA
Dose-teste em pacientes com oligúria acentuada ou normalidade questionável da função renal: 200 mg/kg, EV, em 3-5 min. Se essa dose não promover um fluxo urinário > 30 mL/h, durante 2-3 h, o estado do paciente deve ser avaliado antes de prosseguir a terapia. Dose inicial: 0,5-1 g/kg, EV, durante 3-5 min. Manutenção: 0,25-0,5 g/kg, EV, cada 4-6 h, durante 3-5 min. Edema cerebral: 1,5-2 g/kg/dose, EV, durante 20-30 min. Antes da colonoscopia: solução de 500 mL de manitol a 20%, diluídos em 500 mL de suco de laranja ou limão coados e conservados em geladeira – do 1 litro formado, ingerir em 1 h, aproximadamente 12 h antes do exame.
MECANISMO DE AÇÃO:
O Manitol (substância ativa) exerce efeito osmótico e induz diurese acentuada. O Manitol (substância ativa) é um diurético osmótico, excretado pelos rins. O Manitol (substância ativa) impede a absorção tubular da água e melhora a excreção de sódio e cloreto elevando para tal a osmolaridade do filtrado glomerular. Esse aumento de osmolaridade extracelular efetuado pela administração intravenosa do Manitol (substância ativa) induzirá um movimento de água intracelular para um espaço extracelular e vascular. Essa ação é o fundamento para o papel do Manitol (substância ativa) na redução da pressão intracraniana, do edema intracraniano e da pressão intraocular elevada. Não cruza a barreira hematoencefálica ou penetra nos olhos. A redução da pressão cérebro espinhal e intraocular ocorre dentro de 15 minutos após o início da infusão. A injeção intravenosa de Manitol (substância ativa) é rapidamente excretada pelos rins antes de qualquer metabolismo hepático significativo. A meia vida de eliminação do Manitol (substância ativa) é de aproximadamente 100 minutos (pode ser aumentada em até 36 horas em casos de insuficiência renal aguda), para um efeito diurético observado após 1 a 3 horas da infusão. O Manitol (substância ativa) aumenta a oferta de líquido aos vasos circulatórios, pelo aumento da pressão osmótica vascular.
INTERVENÇÕES FARAMACOLOGIAS:
São desconhecidas interações com Manitol (substância ativa) e outros medicamentos até o momento. Não deve ser utilizado como veículo de medicamento. Pode aumentar a possibilidade de toxicidade digitálica dos glicosídeos digitálicos. Pode também potencializar os efeitos diuréticos e redutores da pressão intraocular de outros diuréticos.
EFEITOS ADVERSOS:
Em mais de 10% dos casos, ocorrem náuseas, vômitos, dores de cabeça e poliúria. Podem ocorrer tonturas, visão borrada, convulsões, hiponatremia, desidratação e hipovolemia. Devido ao aumento de volume extracelular, ICC e edema pulmonar podem ser observados.
O Manitol (substância ativa) administrado em doses elevadas retira o líquido do espaço intracelular para o extracelular, causando expansão excessiva do espaço intravascular, podendo resultar em desidratação tissular, insuficiência cardíaca congestiva, desidratação cerebral (particularmente em pacientes com insuficiência renal) e edema pulmonar. A rápida administração de Manitol (substância ativa) causou hipotensão em pacientes submetidos à craneotomia. O Manitol (substância ativa) pode causar insuficiência renal oligúrica em pacientes recebendo Manitol (substância ativa) para tratamento da hipertensão intracraniana. Técnica de hemodiálise elimina o Manitol (substância ativa) restabelecendo o equilíbrio hídrico e osmolar.
14.AMOXILINA
Nome comercial: Amoxil amoxicilina
Forma farmacêutica: 
Pó para suspensão oral com 125 mg/5 mL, 250 mg/5 mL e 500 mg/5 mL.
Posologia: 
Preparo da suspensão Verifique se o selo está intacto antes do uso do produto 2. Para liberar o pó que fica preso no fundo do frasco, agite-o antes de abri-lo. Isso facilitará a reconstituição. 3. Ponha água filtrada no frasco até a marca indicada e agite-o bem para que o pó se misture totalmente com a água. 4. Se a mistura não atingir a marca indicada, espere a espuma baixar e complete (lentamente) com água filtrada, agite outra vez o frasco e espere a espuma baixar até que o produto atinja exatamente a marca indicada. Utilize a colher dosadora para tomar o medicamento. A suspensão oral, após a reconstituição, ficará estável por 14 dias se for conservada em geladeira (entre 2o C e 8o C).
Dose para adultos e crianças acima de 10 anos de idade (inclusive pacientes idosos) A dose padrão para adultos é de 250 mg três vezes ao dia, aumentada para 500 mg três vezes ao dia nas infecções mais graves. Tratamento com dosagem alta (máximo recomendável de 6 g ao dia em doses divididas)Recomenda-se a dose de 3g duas vezes ao dia, em casos apropriados, para tratamento de infecção purulenta grave ou recorrente do trato respiratório inferior. Tratamento de curta duração Na gonorreia: dose única de 3 g. Erradicação de Helicobacter em úlcera péptica (duodenal e gástrica) Recomenda-se o uso de Amoxil® (amoxicilina) no esquema de duas vezes ao dia, em associação com um inibidor da bomba de prótons e agentes antimicrobianos, conforme se detalha a seguir: omeprazol 40 mg diários, amoxicilina 1 g duas vezes ao dia e claritromicina 500 mg duas vezes ao dia durante sete dias; ou omeprazol 40 mg diários, amoxicilina 750 mg a 1 g duas vezes ao dia, metronidazol 400 mg três vezes ao dia durante sete dias. Dose para crianças (até 10 anos de idade) A dose padrão para crianças é de 125 mg três vezes ao dia, aumentada para 250 mg três vezes ao dia nas infecções mais graves. Pacientes com insuficiência renal Na insuficiência renal, a excreção do antibiótico é retardada; dependendo do grau de insuficiência, pode ser necessário reduzir a dose diária total, de acordo com o esquema a seguir: -Adultos e crianças acima de 40 kg Insuficiência leve (clearance de creatinina maior do que 30 mL/min): nenhuma alteração de dose. Insuficiência moderada (clearance de creatinina de 10 a 30 mL/min): máximo de 500 mg duas vezes ao dia. Insuficiência grave (clearance de creatinina menor do que 10 mL/min): máximo de 500 mg uma vez ao dia. -Crianças abaixo de 40 kg Insuficiência leve (clearance de creatinina maior do que 30 mL/min): nenhuma alteração de dose. Insuficiência moderada (clearance de creatinina de 10 a 30 mL/min): 15 mg/kg duas vezes ao dia (máximo de 500 mg duas vezes ao dia). Insuficiência grave (clearance de creatinina menor do que 10 mL/min): 15 mg/kg uma vez ao dia (máximo de 500 mg). Pacientes que recebem diálise peritoneal A posologia indicada é a mesma dos pacientes com insuficiência renal grave (clearance de creatinina menor do que 10 mL/min). A amoxicilina não é removida por diálise peritoneal. Pacientes que recebem hemodiálise A posologia recomendada é a mesma dos pacientes com insuficiência renal grave (clearance de creatinina menor do que 10 mL/min). A amoxicilina é removida da circulação por hemodiálise. Portanto, uma dose adicional (500 mg para adultos ou 15 mg/kg para crianças abaixo de 40 kg) pode ser administrada durante e no final de cada diálise. Indica-se a terapia parenteral nos casos em que a via oral é considerada inadequada e, particularmente, para tratamento urgente de infecções graves. Na insuficiência renal, a excreção do antibiótico é retardada e, dependendo do grau de insuficiência, pode ser necessário reduzir a dose diária total
Mecanismo de ação ou características farmacológicas: 
A probenecida reduz a secreção tubular renal da amoxicilina. Portanto, o uso concomitante com Amoxil® (amoxicilina) pode resultar em níveis maiores e de duração mais prolongada da amoxicilina no sangue. Assim como outros antibióticos, Amoxil® (amoxicilina) pode afetar a flora intestinal, levando a uma menor reabsorção de estrógenos, e reduzir a eficácia de contraceptivos orais combinados. A administração concomitante de alopurinol durante o tratamento com amoxicilina pode aumentar a probabilidade de reações alérgicas de pele. Recomenda-se que, na realização de testes para verificação da presença de glicose na urina durante o tratamento com amoxicilina, sejam usados métodos de glicose oxidase enzimática. Devido às altas concentrações urinárias da amoxicilina, leituras falso-positivas são comuns com métodos químicos. Na literatura, há casos raros de aumento da Razão Normalizada Internacional (RNI) em pacientes tratados com acenocumarol ou varfarina para os quais é prescrito amoxicilina. Se a coadministração for necessária, o tempo de protrombina ou a Razão Normalizada Internacional devem ser cuidadosamente monitorados com a introdução ou retirada do tratamento com Amoxil® (amoxicilina).
Interações farmacológicas: A probenecida reduz a secreção tubular renal da amoxicilina. Portanto, o uso concomitante com Amoxil® (amoxicilina) pode resultar em níveis maiores e de duração mais prolongada da amoxicilina no sangue. Assim como outros antibióticos, Amoxil® (amoxicilina) pode afetar a flora intestinal, levando a uma menor reabsorção de estrógenos, e reduzir a eficácia de contraceptivos orais combinados. A administração concomitante de alopurinol durante o tratamento com amoxicilina pode aumentar a probabilidade de reações alérgicas de pele. Recomenda-se que, na realização de testes para verificação da presença de glicose na urina durante o tratamento com amoxicilina, sejam usados métodos de glicose oxidase enzimática. Devido às altas concentrações urinárias da amoxicilina, leituras falso-positivas são comuns com métodos químicos. Na literatura, há casos raros de aumento da Razão Normalizada Internacional (RNI) em pacientes tratados com acenocumarol ou varfarina para os quais é prescrito amoxicilina. Se a coadministração for necessária, o tempo de protrombina ou a Razão Normalizada Internacional devem ser cuidadosamente monitorados com a introdução ou retirada do tratamento com Amoxil® (amoxicilina).
Efeitos Adversos: Reações comuns: diarreia e náusea, rash cutâneo
Reações incomuns:
 vômito, urticária e prurido.
Reações muito raras: 
leucopenia reversível (inclusive neutropenia grave ou agranulocitose), trombocitopenia reversível e anemia hemolítica, prolongamento do tempo de sangramento e do tempo de protrombina; - como com outros antibióticos, reações alérgicas graves, inclusive edema angioneurótico, anafilaxia (ver Advertências e Precauções), doença do soro e vasculite por hipersensibilidade. Em caso de reação de hipersensibilidade, deve-se descontinuar o tratamento; - hipercinesia, vertigem e convulsões (podem ocorrer convulsões em pacientes com função renal prejudicada ou que usam altas dosagens); - candidíase mucocutânea; - colite associada a antibióticos (inclusive colite pseudomembranosa e colite hemorrágica), língua pilosa negra; há relatos de descoloração superficial dos dentes em crianças, mas uma boa higiene oral ajuda a prevenir essa reação, que pode ser facilmente removida pela escovação (somente Amoxil® (amoxicilina) em suspensão oral); - hepatite e icterícia colestásica; aumento moderado de AST ou ALT (o significado desse aumento ainda não está claro); - reações cutâneas com eritema multiforme, síndrome de Stevens-Johnson, necrose epidérmica tóxica, dermatite bolhosa e esfoliativa e exantema pustuloso generalizado agudo; - nefrite intersticial e cristalúria (ver Superdose).
15
METRONIDAZOL
Nome comercial: 
Flagyl® metronidazo
Forma farmacêutica:
Comprimidos revestidos
Posologia:
Tricomo: 2 g, em dose única ou - 250 mg, 2 vezes ao dia, durante 10 dias ou - 400 mg, 2 vezes ao dia, durante 7 dias. O esquema a ser utilizado deve ser individualizado. Esta posologia pode ser aumentada, a critério do médico, e o tratamento repetido, se necessário, depois de 4 a 6 semanas. Como coadjuvante do tratamento por via oral, poderá ser utilizado o tratamento local. Os parceiros sexuais também devem ser tratados com 2 g em dose única, a fim de prevenir recidivas e reinfecções recíprocas. Vaginites e uretrites por Gardnerella vaginalis: - 2 g, em dose única, no primeiro e terceiro dias de tratamento ou - 400 a 500 mg, 2 vezes ao dia, durante 7 dias. O cônjuge deve ser tratado com 2 g, em dose única. Giardíase: - 250 mg, 3 vezes ao dia, por 5 dias. Amebíase - Amebíase intestinal: 500 mg, 4 vezes ao dia, durante 5 a 7 dias ou - Amebíase hepática: 500 mg, 4 vezes ao dia, durante 7 a10 dias. - Infecções por bactérias anaeróbias Adultos e crianças maiores de 12 anos 400 mg (1 comprimido de FLAGYL® comprimido (metronidazol) 400 mg) três vezes ao dia, durante 7 dias ou à critério médico. Tomar após as refeições. Crianças menores de 12 anos Administrar a dose de 7,5 mg/Kg, 3 vezes ao dia (22,5 mg/Kg/dia), durante 7 dias, ou à critério médico.
Mecanismo de ação ou características farmacológicas: 
Propriedadesfarmacodinâmicas O metronidazol é um anti-infeccioso da família dos nitro-5-imidazóis, que apresenta o seguinte espectro de atividade antimicrobiana: Espécies habitualmente sensíveis (mais do que 90% das cepas da espécie são sensíveis): Peptostreptococcus, Clostridium perfringens, Clostridium difficile, Clostridium sp, Bacteroides sp, Bacteroides fragilis, Prevotella, Fusobacterium, Veillonella. Espécies com sensibilidade variável: a porcentagem de resistência adquirida é variável. A sensibilidade é imprevisível na ausência de antibiograma. Bifidobacterium, Eubacterium. Espécies habitualmente resistentes (pelo menos 50% das cepas da espécie são resistentes): Propionibacterium, Actinomyces, Mobiluncus. Atividade antiparasitária: Entamoeba histolytica, Trichomonas vaginalis, Giardia intestinalis. BU015/08 Propriedades farmacocinéticas A absorção máxima ocorre ao final da infusão. Distribuição Após uma única infusão intravenosa de 500 mg de metronidazol em 20 minutos, o pico sérico médio é de 18 μg/mL. Após infusões repetidas a cada 8 horas, o pico sérico médio é de 18 μg/mL. Após infusões repetidas a cada 12 horas, o pico sérico médio é de 13 μg/mL. A meia-vida plasmática é de 8 a 10 horas. A ligação às proteínas plasmáticas é baixa: menor que 10%. A distribuição é rápida e a concentração tecidual é alta nos seguintes tecidos: pulmões, rins, fígado, vesícula biliar, pele, LCR, saliva, líquido seminal, secreções vaginais. O metronidazol atravessa a barreira placentária e é excretado no leite. Biotransformação O metronidazol é metabolizado em 2 metabólitos conjugados, que apresentam uma atividade antimicrobiana de 10 a 30%. Excreção As concentrações hepática e biliar são altas, enquanto a concentração no cólon é baixa. A excreção é principalmente urinária (40 a 70% de metronidazol não metabolizado, considerando para 20% do total), causando uma coloração marrom ou avermelhada na urina. A eliminação fecal é baixa. Em pacientes com insuficiência renal, a meia-vida de eliminação é idêntica, não havendo necessidade de ajuste posológico. Em caso de hemodiálise, o metronidazol é rapidamente eliminado e a meia-vida de eliminação é reduzida à 2 horas e 30 minutos.
Interações farmacológicas: 
Dissulfiram: foram relatadas reações psicóticas em pacientes utilizando concomitantemente metronidazol e dissulfiram. - Álcool: bebidas alcoólicas e medicamentos contendo álcool não devem ser ingeridos durante o tratamento com metronidazol e no mínimo 1 dia após o mesmo, devido à possibilidade de reação do tipo dissulfiram (efeito antabuse), com aparecimento de rubor, vômito e taquicardia. - Terapia com anticoagulante oral (tipo varfarina): potencialização do efeito anticoagulante e aumento do risco hemorrágico, causado pela diminuição do catabolismo hepático. Em caso de administração concomitante, deve-se monitorizar o tempo de protrombina com maior freqüência e realizar ajuste posológico da terapia anticoagulante durante o tratamento com metronidazol. - Lítio: os níveis plasmáticos de lítio podem ser aumentados pelo metronidazol. Deve-se, portanto, monitorizar as concentrações plasmáticas de lítio, creatinina e eletrólitos em pacientes recebendo tratamento com lítio, enquanto durar o tratamento com metronidazol. - Ciclosporina: risco de aumento dos níveis plasmáticos de ciclosporina. Os níveis plasmáticos de ciclosporina e creatinina devem ser rigorosamente monitorizados quando a administração concomitante é necessária. - Fenitoína ou fenobarbital: aumento da eliminação de metronidazol, resultando em níveis plasmáticos reduzidos. - 5-fluorouracil: diminuição do clearance do 5-fluorouracil, resultando em aumento da toxicidade do mesmo. - Bussulfano: os níveis plasmáticos de bussulfano podem ser aumentados pelo metronidazol, o que pode levar a uma severa toxicidade do bussulfano.
Efeitos adversos: 
Efeitos gastrintestinais:
- dor epigástrica, náusea, vômito, diarréia;
- mucosite oral, alterações no paladar incluindo gosto metálico, anorexia (falta de apetite);
- casos excepcionais e reversíveis de pancreatite.
Reações alérgicas:
- rash, prurido, rubor, urticária;
- febre, angioedema, excepcionalmente choque anafilático;
- muito raramente erupções pustulosas.
Sistema nervoso central e periférico:
- neuropatia sensorial periférica;
- dores de cabeça, convulsões, tontura;
- muito raramente relatos de encefalopatia (por exemplo, confusão) e síndrome cerebelar
subaguda (por exemplo, ataxia, disartria, alteração da marcha, nistagmo e tremor), que
podem ser resolvidos com a descontinuação da droga.
Alterações psiquiátricas:
- alterações psicóticas incluindo confusão e alucinações.
Alterações visuais:
- alterações visuais transitórias como diplopia e miopia.
Hematologia:
- foram relatados raros casos de agranulocitose, neutropenia e trombocitopenia.
Sistema Hepático: - foram relatados raros casos de alterações reversíveis nos testes de função hepática e hepatite colestática.
16.ERITROMICINA
Nome comercial:
eritram
Forma farmacêutica:
Caixa com 10 e 120 comprimidos revestidos de 250mg
Caixa com 6, 60 e 120 comprimidos revestidos de 500mg
USO ADULTO E PEDIÁTRICO Uso Oral
Posologia:
Adultos: A dose usual é 250mg a cada 6 horas, porém, de acordo com a gravidade da infecção, esta poderá ser aumentada até 4g ou mais por dia. Crianças: Idade, peso e gravidade da infecção são fatores importantes na determinação da posologia adequada. O esquema usual é de 30 a 50mg/kg por dia, dividido em 3 ou 4 doses a intervalos iguais. Contudo, para infecções mais graves, esta dosagem poderá ser dobrada. Se a administração foi indicada em 2 doses por dia, seja em adultos ou em crianças, a metade da dose total diária deverá ser dada a cada 12 horas. – Infecções por Estreptococos: No tratamento das infecções por Estreptococos hemolíticos do grupo A, um esquema terapêutico de eritromicina de no mínimo 10 dias deve ser administrado para prevenir-se a febre reumática ou glomerulonefrite.
Deverá ser salientada a importância da observância pelo paciente das doses indicadas. Na profilaxia contínua de infecções por Estreptococos em pessoas com história de doença reumática cardíaca, a dose é de 250mg, 2 vezes ao dia. Quando o produto é usado antes de cirurgia, para prevenir a endocardite causada por Estreptococos alfahemolíticos (Grupo Viridans), o esquema terapêutico para adultos é de 500mg antes da intervenção e 250mg a cada 8 horas, até completar 4 doses; para crianças pequenas, 40mg por dia, em doses divididas. – Sífilis Primária: 30 a 40g, administrados em doses dividas por um período de 10 a 15 dias. -Gonorréia: 500mg,4 vezes ao dia, durante 5 dias. – Desinteria Amebiana: 250mg, 4 vezes ao dia, durante 10 a 14 dias, para adultos. De 30 a 50mg por dia, em doses divididas, durante 10 a 14 dias, para crianças.
Mecanismo de ação:
O mecanismo de ação dos macrolídeos é a inibição da síntese proteica bacteriana por meio de translocação. Sua ação pode ser bactericida ou bacteriostática, na dependência da concentração e do tipo de microrganismo. As drogas ligam-se à subunidade 50S do ribossomo bacteriano.
Interações farmacológicas:
Estudos recentes revelaram que a administração de eritromicina em pacientes que estejam recebendo altas doses de teofilina pode resultar em um aumento dos níveis séricos da teofilina, aumentando também o potencial tóxico da xantina. Nestes casos, a dose de teofilina deve ser reduzida, enquanto perdurar o tratamento com eritromicina.
Efeitos adversos:
Os efeitos colaterais mais frequentes são os gastrintestinais (cólicas abdominais e mal-estar), estando relacionados com a dose. Náuseas, vômitos e diarréia ocorrem pouco freqüentemente com as doses usuais. Têm ocorrido reações alérgicas ligeiras, tais como urticária e erupções cutâneas, sendo raramente relatadas reações alérgicas graves. Durante terapêutica prolongada ou repetida, há a possibilidade do crescimento de bactérias ou fungos não suscetíveis. Se tais infecções surgirem, a droga deverá ser suspensa e instituída terapêutica adequada.
17.PENICILINA
Nome comercial:
benzetacilForma farmacêutica:
Cada frasco-ampola contém: 5.000.000 UI de benzilpenicilina potássica. A Aricilina® (penicilina G potássica ou benzilpenicilina potássica) é uma penicilina natural, do grupo dos beta-lactâmicos que exerce ação bactericida durante o estágio de multiplicação ativa dos microrganismos sensíveis.
Posologia: 
O benzetacil é um antibiótico que deve ser administrado por via intramuscular, devendo ser aplicado, de preferência, em um grande grupamento muscular, como os glúteos ou face lateral da coxa.
Nunca se deve administrar o benzetacil por via intravenosa, pois há risco de parada cardíaca.
A penicilina benzatina é habitualmente comercializada nas doses de 600.000 U (ampola com 4 ml de solução 150.000 U/ml) ou 1.200.000 U (ampola com 4 ml de solução 300.000 UI/ml).
As doses recomendadas nos adultos são:
· Faringoamigdalite bacteriana: 1.200.000 UI em dose única.
· Sífilis primária, secundária ou latente precoce (menos de 1 ano): 2.400.000 UI em dose única.
· Sífilis terciária ou latente tardia: 2.400.000 UI uma vez por semana por 3 semanas.
· Prevenção da febre reumática: 1.200.000 UI a cada 3 ou 4 semanas.
Os casos de neurosífilis não devem ser tratados com penicilina benzatina, mas sim com penicilina G cristalina ou penicilina G procaína.
Mecanismo de ação: 
Como os demais antibióticos beta-lactâmicos, as penicilinas possuem ação bactericida. Elas atuam por inibição da síntese da parede celular bacteriana através do bloqueio da síntese da camada de peptidoglicano da parede celular. Ao inibir a síntese da parede celular, as penicilinas levam a bactéria a lise osmótica e morte. 
Interações farmacologicas:
Micofenolato de mofetila: há redução dos níveis séricos deste fármaco, possivelmente por interação das penicilinas com a circulação êntero-hepática. Probenecida: diminui a taxa de excreção das penicilinas, assim como prolonga e aumenta os níveis sanguíneos.
Efeitos adversos: 
Reações de hipersensibilidade são freqüentemente associadas com o uso das penicilinas, tais como: erupções cutâneas, desde as formas maculopapulosas até dermatite esfoliativa; urticária; edema de laringe; reações semelhantes à doença do soro, incluindo febre, calafrios, edema, artralgia e prostração. Febre e eosinofilia podem ser as únicas manifestações observadas. Reações anafiláticas intensas têm sido relatadas. Reações como anemia hemolítica, leucopenia, trombocitopenia, neuropatia e nefropatia são infreqüentes e estão associadas com altas doses de penicilina por via parenteral.
18.Cloranfenicol 
 Nome comercial: 
Arifenicol, Vidalmin, Neo fenicol, quemicetina, feniclo, vixmicina
 Forma farmacêutica: 
Frasco plástico conta-gotas contendo 10 ml de solução oftálmica estéril.
 Posologia: 
Instile 1 ou 2 gotas no olho afetado, a cada 1 ou 2 horas, de acordo com a orientação médica.
 
Mecanismos de ação ou características farmacológicas: 
inibe a síntese de proteínas devido ao bloqueio específico dos ribossomas bacterianos, na subunidade 50S (inibe a transpeptidação). Não afeta significativamente os ribossomas das células humanas que são substancialmente diferentes
Interações farmacológicas: 
Produto de uso exclusivo em adultos. O uso em crianças representa risco à saúde (devido à presença de ácido bórico e seus derivados na formulação). ESTE MEDICAMENTO NÃO DEVE SER UTILIZADO POR MULHERES GRÁVIDAS SEM ORIENTAÇÃO MÉDICA OU DO CIRURGIÃO-DENTISTA. Não são conhecidas interações com outros medicamentos.
 Efeitos Adversos: 
Os efeitos colaterais do Cloranfenicol podem ser: náusea, diarreia, enterocolite, vômito, inflamação nos lábios e na língua, alterações no sangue, reações de hipersensibilidade.
19.Azitromicina 
 Nome comercial: 
Azi, Zithromax, Astro e Azimix
 Forma Farmacêutica: 
Uso Oral Comprimido revestido 500 mg.
 Posologia: 
azitromicina depende da idade e da gravidade da infecção. Assim:
Uso em adultos: para o tratamento de doenças sexualmente transmissíveis causadas por Chlamydia trachomatis, Haemophilus ducreyi ou Neisseria gonorrhoeae, a dose recomendada é de 1000 mg, em dose única, via oral.
Para todas as outras indicações, a dose total de 1500 mg deve ser administrada em doses diárias de 500 mg, durante 3 dias. Alternativamente, a mesma dose total pode ser administrada durante 5 dias, em dose única de 500 mg no 1º dia e 250 mg, 1 vez ao dia, do 2º ao 5º dia.
Uso em Crianças: geralmente, a dose total em crianças é de 30 mg/kg, administrada em dose única diária de 10 mg/kg, durante 3 dias, ou a mesma dose total pode ser administrada durante 5 dias, em dose única de 10 mg/kg no 1º dia e 5 mg/kg, 1 vez ao dia, do 2º ao 5º dia. Alternativamente, para o tratamento de crianças com otite média aguda, pode administrar-se uma dose única de 30 mg/kg. Não se deve exceder a dose diária de 500 mg.
Em alguns casos, o médico pode alterar a posologia da azitromicina em crianças e adultos. É importante que o antibiótico seja utilizado conforme orientação do médico, não devendo ser suspenso sem que haja indicação, pois pode levar à resistência bacteriana e complicações.
 Mecanismos de ação ou características farmacológicas: 
A azitromicina tem como mecanismo de ação, a inibição da síntese protéica bacteriana através da sua ligação com a subunidade ribossomal 50S impedindo assim a translocação de peptídeos.
 Efeitos Adversos: 
Os efeitos colaterais mais comuns associados ao uso de Azitromicina são náusea, vômito, diarreia, fezes moles, desconforto abdominal, prisão de ventre ou diarreia e gases. Além disso pode ocorrer tontura, sonolência e perda de apetite.
20.sulfametoxazol
FORMA FARMACÊUTICA
400 mg + 80 mg – comprimido; 200 + 40 mg/5mL – suspensão oral
POSOLOGIA
As doses usualmente recomendadas para a associação sulfametoxazol+trimetoprima, comprimidos e suspensão oral, são as seguintes: Adultos e crianças acima de 12 anos: Dose habitual: 2 comprimidos de 400mg + 80mg ou 1 comprimido de 800mg + 160mg ou 20mL da suspensão a cada 12 horas.
Seu médico sabe quando parar o tratamento com a associação sulfametoxazol+trimetoprima. Informe-o se você for suspender o tratamento antes do prazo determinado.
As doses usualmente recomendadas para a associação sulfametoxazol+trimetoprima, comprimidos e suspensão oral, são as seguintes: 
Adultos e crianças acima de 12 anos:
Dose habitual: 2 comprimidos de 400mg + 80mg ou 1 comprimido de 800mg + 160mg ou 20mL da suspensão a cada 12 horas.
Dose mínima e dose para tratamento prolongado (mais de 14 dias): 1 comprimido de 400mg + 80mg ou 1/2 comprimido de 800mg + 160mg ou 10mLda suspensão a cada 12 horas.
Dose máxima (casos especialmente graves): 3 comprimidos de 400mg + 80mg ou 1 e 1/2 comprimido de 800mg + 160mg ou 30mL da suspensão a cada 12 horas.
Crianças abaixo de 12 anos:
6 semanas a 5 meses: 2,5mL da suspensão a cada 12 horas.
6 meses a 5 anos: 5mL da suspensão a cada 12 horas.
6 a 12 anos: 10mLda suspensão a cada 12 horas
Mecanismo de ação
É um farmaco análogo do ácido fólico e como tal o substitui na enzima diidrofolato redutase bacteriana que o sintetiza. É portanto um antagonista do ácido fólico, inibindo a sua formação pela bactéria. O ácido fólico é essencial para a replicação das bactérias, já que é usado na duplicação do DNA. Este antibiótico não mata as bactérias, mas inibe a sua multiplicação (é bacteriostática) permitindo ao sistema imune elimina-las facilmente. A trimetoprima é ativa contra a maioria dos patógenos bacterianos comuns. Ela é, às vezes, usada em uma mistura com sulfametoxazol, em uma combinação chamada de co-trimoxazol. Como as sulfonamidas inibem a mesma via metabólica bacteriana, porém acima do local de ação da dihidrofolato redutase, elas podem potencializar a ação da trimetoprima. No Reino Unido, seu uso está geralmente restrito ao tratamento da pneumonia pelo Pneumocystis Jirovesi, toxoplasmose e nocardiose.
Efeitos adversos:
Em ordem de frequência encontramos efeitos gastrintestinais (náuseas, lesões na boca, diarreia), reações de pele e zumbidos nos ouvidos que desaparecem com a suspensão do tratamento. aassociaçãosulfametoxazol+trimetoprima pode aumentar a produção de urinaem pacientes com edema de origem cardíaca. alterações no exame de sangue também podem surgir de forma leve e sem sintomas, desaparecendo com a suspensão do tratamento.
Interações farmacológicas:
Informe o seu médico se estiver utilizando algum dos medicamentos ou substâncias mencionadas a seguir, pois podem ocorrer interações entre eles e as substâncias que fazem parte da associação sulfametoxazol+trimetoprima:
- medicamentos para a pressão ou coração: diuréticos, digoxina.
- medicamentos para doenças do sistema nervoso: depressores do sistema nervoso central, como, por exemplo, os antidepressivos, fenitoína.
- medicamentos que contêm em sua fórmula: amantadina, antidiabéticos orais, ciclosporina, indometacina, metotrexato, pirimetamina, varfarina.
21 GENTAMICINA
Forma farmacêutica:
A gentamicina é um antibiótico da classe dos aminoglicosídeos, produzido por um actinomiceto, a Micromonospora purpurea.
Posologia:
Normalmente, a duração do tratamento para todos os pacientes é de 7 a 10 dias. Em infecções complicadas, recomenda-se tratamento mais prolongado. Nesses casos, recomenda-se avaliar regularmente as funções renal, auditiva e vestibular, uma vez que é mais provável a ocorrência de toxicidade com tratamentos acima de 10 dias. As doses devem ser reduzidas quando clinicamente indicado.
Dosagem:
Administração intramuscular:
Pacientes com a função renal normal
Adultos
Para pacientes com função renal normal e infecções graves, a dose indicada é de 3 mg/kg/dia, divididas em três tomadas iguais a cada 8 horas ou em duas tomadas iguais a cada 12 horas ou em uma dose única diária. Uma administração simplificada para pacientes adultos com mais de 60 kg é a de 80 mg, 3 vezes por dia, ou 120 mg, a cada 12 horas. Para adultos pesando 60 kg ou menos, 60 mg, 3 vezes por dia. Para adultos muito pequenos ou muito grandes, a dose deve ser calculada em mg/kg de massa corpórea magra.
Em doenças com risco de vida, podem-se utilizar doses de até 5 mg/kg/dia, divididas em três tomadas iguais a cada 8 horas, ou quatro tomadas iguais a cada 6 horas. Essa dose deve ser reajustada para 3 mg/kg/dia tão logo a evolução clínica assim o indicar.
Para infecções sistêmicas ou urinárias de gravidade moderada, quando o agente é, provavelmente, muito sensível, pode-se considerar a dose de 2 mg/kg/dia dividida em duas tomadas iguais a cada 12 horas ou em uma dose única diária. Essa dose deve ser reajustada para 3 mg/kg/dia, caso não haja melhora rápida.
A gentamicina é altamente concentrada na urina e no tecido renal. Em pacientes com infecção urinária, crônica ou repetida, e sem evidência de insuficiência renal, Sulfato de Gentamicina Injetável poderá ser administrada intramuscularmente em doses de 160 mg uma vez por dia, durante 7-10 dias. Para adultos com peso abaixo de 50 kg, a dose diária deverá ser de 3,0 mg/kg de peso corporal.
Crianças
Para crianças a dose recomendada é de 6 a 7,5 mg/kg/dia (2,0 a 2,5 mg/kg, administrados a cada 8 horas)
Mecanismos de ação:
Os aminoglicosídeos inibem a síntese proteica bacteriana. Todos se ligam a locais na 
subunidade 30S do ribossomo bacteriano, gerando uma alteração no códon: o 
reconhecimento do anticódon. Isso resulta em uma leitura errônea do RNA mensageiro e, 
consequentemente, na produção de proteínas bacterianas defeituosas. Sua penetração 
através da membrana celular da bactéria depende, parcialmente, do transporte ativo 
dependente de oxigênio por um sistema transportador de poliamidas e têm uma ação 
mínima contra microrganismos anaeróbios.
efeitos adversos
Os efeitos colaterais mais comuns são tontura, vertigem, zumbido nos ouvidos, perda de audição, problemas graves de respiração, lentidão de movimentos, confusão, depressão, problemas de visão, diminuição do apetite, perda de peso, pressão baixa ou pressão alta, manchas na pele com coceira, sensação de queimação na pele
interações Farmacologicas
O uso concomitante de Sulfato de Gentamicina Injetável com outras drogas que são possivelmente nefrotóxicas, aumenta o risco de nefrotoxicidade. ... O uso concomitante de gentamicina com potentes diuréticos, como ácido etacrínico ou furosemida, deve ser evitado, já que esses por si só podem causar ototoxicidade.
22.ISONIAZIDA
NOME COMERCIAL: 
Isoniazida e Rifampicina 
FORMA FARMACÊUTICA:
Isoniazida 100 mg, Isoniazida 300 mg, envelope com 10 comprimidos.
POSOLOGIA: 
Consultar Monografia da associação de isoniazida e rifampicina para posologia. 
Em todos os esquemas de tratamento da tuberculose ativa, a isoniazida deve ser 
associada à rifampicina e pirazinamida, a não ser que haja impossibilidade de uso de uma 
das drogas. 
A dosagem também pode ser determinada segundo o peso corporal, especialmente 
quando não se usam as associações em doses fixas: 
10 mg/kg/dia para pacientes com peso corporal até 20 kg 
De 20 kg a 35 kg de peso corporal: 200 mg/dia; 
De 35 kg a 45 kg de peso corporal: 300 mg/dia 
Mais de 45 kg de peso corporal: 400 mg/dia 
Na meningite tuberculosa a dose de isoniazida é de 20 mg/kg/dia, com dose 
máxima de 400 mg/dia em associação com rifampicina e pirazinamida.
Tratamento da infecção latente: 
Adultos: 300 mg/dia, durante 6 meses, pelo menos; 
Crianças: 10 a 15 mg/kg (máximo de 300 mg/dia), durante 6 meses, pelo menos.
MECANISMO DE AÇÃO OU CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICA:
Isoniazida inibe a síntese do ácido micólico, componente essencial da parede celular das 
micobactérias. Outros mecanismos de ação têm sido aventados, como a quelação de íons 
metálicos necessários ao metabolismo da micobactéria e interferência no metabolismo da 
glicose e na respiração celular destes microorganismos.
NTERAÇÕES FARMACOLÓGICA
 isoniazida é inibidora das famílias CYP2C9, CYP2C19 e CYP2E1 do sistema citocromo P450 (CYP450), mas tem um efeito mínimo na família CYP3A. Essa ação inibidora da isoniazida pode elevar a concentração plasmática de alguns medicamentos a níveis tóxicos.
Anticonvulsivantes, como fenitoína e carbamazepina, podem ter suas concentrações plasmáticas aumentadas quando utilizadas em associação com isoniazida. O mesmo acontece com os benzodiazepínicos metabolizados por oxidação, como diazepam e triazolam, assim como com teofilina, ácido valproico, dissulfiram, acetominofeno e anticoagulantes orais. A associação isoniazida/levodopa pode provocar hipertensão, palpitações e rubor facial.
Efeito ADVERSO: 
náuseas, vômitos, dor no estômago e reações de hipersensibilidade que incluem febre, linfadenopatia, erupção cutânea e vasculite, eritema multiforme, púrpura e agranulocitose.
23.RIMFAMPICINA
Nome comercial: 
Rifaldin
Forma farmacêutica: 
Capsulas 300 mg. Cada capsula contem: rifampicina 300 mg. - suspensao: cada 5 ml contem: rifampicina 100 mg. Gotas pediatricas: cada ml (41 gotas) contem: rifampicina 150 mg
Posologia: 
A posologia depende do problema que se pretende tratar:
Tratamento da tuberculose pulmonar e extrapulmonar:
Pacientes com peso inferior a 20 kg: 10 mg/kg de peso corporal ao dia (criança de 10 kg de peso, por exemplo, receberá 5 ml da suspensão oral).
Pacientes com mais de 20 kg de peso até 35 kg: 300 mg/dia (uma cápsula de 300 mg ou 15 ml da suspensão oral).
Pacientes com mais de 35 kg de peso até 45 kg: 450 mg/dia (uma cápsula de 300 mg e 7,5 ml ou 22,5 ml da suspensão oral).
Pacientes com mais de 45 kg de peso: 600 mg/dia (duas cápsulas de 300 mg ou 30 ml da suspensão oral).
Tratamento da Hanseníase:
Dose mensal de 600 mg (duas cápsulas) ou 30 ml da suspensão oral para adultos, sempre sob forma combinada.
Pacientes adultos com menos de 35 kg de peso devem receber doses mensais de 450 mg.
Crianças podem receber doses equivalentes a 10 mg/kg, desde que não ultrapassem as doses mencionadas acima.
Mecanismo de ação: 
FURP-Rifampicina (Substância Ativa) inibe a atividade da RNA polimerase DNA-dependente em células sensíveis. Interage especificamente com RNA polimerase bacteriana, porém não inibe esta enzima em mamíferos. 
Interações farmacêuticas: Os anticoncepcionaisorais podem não ser eficazes durante o tratamento, portanto, utilize outro método para evitar a gravidez. Evite tomar bebidas alcoólicas durante o tratamento. A Rifampicina (Substância Ativa) pode causar coloração avermelhada da urina, escarro e lágrimas. 
Efeitos Adversos: 
Os efeitos colaterais mais comuns são perda de apetite, náuseas, vômitos e diarreia. Pode ocorrer colite associada ao uso do antibiótico, alterações na pele, pancreatite, icterícia, insuficiência do fígado, presença de pontos ou manchas avermelhadas na pele, sangramento do nariz ou gengiva, sangramento vaginal, anemia por destruição dos glóbulos vermelhos do sangue, sintomas de gripe e problemas graves nos rins, com perda do órgão e choque, distúrbios do sistema nervoso central, neurite periférica e trombose venosa. Podem surgir ainda coloração avermelhada e marrom da urina, fezes, saliva, suor e lágrimas. Outros efeitos colaterais incluem calafrios, respiração ofegante, tontura, dores musculares, tremores e hematúria.
24.Metoclopramida
Nome comercial: Plasil
Forma Farmacêutica: 
COMPRIMIDOS, SOLUÇÃO ORAL e GOTAS PEDIÁTRICAS: Via oral SOLUÇÃO INJETÁVEL: Via intravenosa ou intramuscular.
Posologia: 
ADULTOS COMPRIMIDOS: 1 comprimido, 3 vezes ao dia, via oral, 10 minutos antes das refeições.
 INJETÁVEL: 1 ampola a cada 8 horas, via intramuscular ou intravenosa. 
SOLUÇÃO ORAL: 2 colheres de chá (10 mL), 3 vezes ao dia, via oral, 10 minutos antes das refeições. 
• CRIANÇAS 
GOTAS PEDIÁTRICAS: a dose não deverá exceder 0,5 mg/kg/dia e o tratamento deve começar com a dose mais baixa, via oral. 
Esta dose corresponde aproximadamente a: 5 a 14 anos: 13 gotas (2,5mg) a 26 gotas (5mg), 3 vezes ao dia; 3 a 5 anos: 10 gotas (2,0mg), 2 a 3 vezes ao dia; 1 a 3 anos: 5 gotas (1,0mg), 2 a 3 vezes ao dia; Abaixo de 1 ano: 5 gotas (1,0mg), 2 vezes ao dia. 
COMPRIMIDOS, SOLUÇÃO ORAL E INJETÁVEL: a dose não deverá exceder 0,5 mg/kg/dia.
Mecanismos de ação: 
A metoclopramida, antagonista da dopamina, estimula a motilidade muscular lisa do trato gastrintestinal superior, sem estimular as secreções gástrica, biliar e pancreática. Seu mecanismo de ação é desconhecido, parecendo sensibilizar os tecidos para a atividade da acetilcolina.
Interações farmacológicas: 
 Levodopa e metoclopramida possuem antagonismo mútuo. Combinações a serem evitadas: álcool potencializa o efeito sedativo da metoclopramida. Combinações a serem levadas em consideração:
• Anticolinérgicos e derivados da morfina: anticolinérgicos e derivados da morfina têm ambos antagonismo mútuo com a metoclopramida na motilidade do trato digestivo.
• Depressores do sistema nervoso central (derivados da morfina, hipnóticos, ansiolíticos, anti-histamínicos H1 sedativos, antidepressivos sedativos, barbituratos, clonidina e substâncias relacionadas): O efeito sedativo dos depressores do SNC e da metoclopramida são potencializados.
• Neurolépticos: metoclopramida pode ter efeito aditivo com neurolépticos para a ocorrência de problemas extrapiramidais.
• Devidos aos efeitos procineticos da metoclopramida, a absorção de certas drogas pode estar modificada.
• Digoxina: metoclopramida diminui a biodisponibilidade da digoxina. É necessária cuidadosa monitoração da concentração plasmática da digoxina.
• Ciclosporina: metoclopramida aumenta a biodisponibilidade da ciclosporina. É necessária cuidadosa monitorização da concentração plasmática da ciclosporina.
• Mivacúrio e suxametônio: injeção de metoclopramida pode prolongar a duração do bloqueio neuromuscular (através da inibição no plasma da colinesterase).
Efeitos adversos: Os efeitos adversos mais comuns associados metoclopramida são: fadiga, sonolência, confusão mental e reações distônicas (paralisias). 
24.BROMETO DE N-BUTILESCOPOLAMINA
Nome comercial: Buscopan.
Forma farmacêutica: Solução injetável - 4mg/ml + 500mg/ml Solução oral - 6,67mg/ml + 333,4mg/ml.
Posologia: 
Solução injetável: Adulto e criança acima de 6 anos: 10mg a 20mg IV ou IM, 3 a 5 vezes ao dia. Solução oral: Adulto e criança acima de 6 anos: 10mg a 20mg VO, 3 a 5 vezes ao dia. Crianças de 1 a 7 anos: 5mg a 10mg VO, 3 vezes ao dia. Lactentes: 5mg VO, 3 vezes ao dia.
Mecanismo de ação: 
Buscopan é um medicamento que tem na sua composição Butilbrometo de escopolamina, um composto com ação antiespasmódica e analgésica, responsável por aliviar rapidamente dores, cólicas e desconforto abdominal. Após administração, Buscopan começa a funcionar sobre o aparelho digestivo cerca de 20 a 80 minutos, após administração.
Interações farmacológicas: 
Butilbrometo de Escopolamina (substância ativa) pode intensificar a ação anticolinérgica de medicamentos tais como antidepressivos tricíclicos (amitriptilina, imipramina, nortriptilina), e tetracíclicos (mirtazapina, mianserina), antihistamínicos (prometazina, dexclorfeniramina, hidroxizina), antipsicóticos (clorpromazina, flufenazina, haloperidol), quinidina, amantadina, disopiramida e outros anticolinérgicos (como tiotrópio, ipratrópio compostos similares à atropina).
O uso concomitante de antagonistas da dopamina, como a metoclopramida, pode resultar numa diminuição da atividade de ambos os fármacos no trato gastrintestinal.
Butilbrometo de Escopolamina (substância ativa) pode aumentar a ação taquicárdica dos agentes beta-adrenérgicos (como salbutamol, fenoterol, salmeterol).
Efeitos adversos: 
Boca seca. Constipação. Confusão mental. Desconforto abdominal. Cefaléia. Inquietação. Palpitação. Hipotensão postural. Sonolência e tontura. Discrasias sangüíneas, agranulocitose, leucopenia e aplasia medular. Em pacientes sensíveis, independente da dose, pode determinar reações de hipersensibilidade, tipo eritema, angioedema e asma. Doses elevadas podem provocar sintomas de intoxicação: vertigem, hiperventilação, rubor cutâneo, hemorragia digestiva.
25.Bupivacaína
Nome comercial: cloridrato de bupivacaína 
Forma farmacêutica: 5 mg/ml + 80mg/ml. Caixa contendo 100 ampolas de 4 ml 
Posologia: 
Via de administração: intratecal
A dose que deve ser considerada como guia para uso em adultos é de 2 - 4mL (10 - 20mg) de cloridrato de bupivacaína. A difusão anestesia obtida com cloridrato de bupivacaína hiperbárica depende de vários fatores, sendo os mais importantes o volume da solução injetada e a posição do paciente.
Quando são injetados 3mL de cloridrato de bupivacaí na hiperbárica entre L3 e L4 com o paciente sentado, são alcançados os segmentos T7 a T10, sendo que com a mesma quantidade injetada na posição supina, o bloqueio alcança T4 - T7.
Não foram estudados os efeitos de dose superiores a 4mL, portanto não se recomendam esses volumes.
Mecanismos de ação ou características farmacológicos: 
A bupivacaína é um anestésico local do tipo amida. Quando administrada como um anestésico para raquianestesia tem um rápido início de ação e uma duração de média a longa. A duração é dosedependente.
Cloridrato de bupivacaína é hiperbárica e a sua difusão inicial no espaço subaracnoide é consideravelmente afetada pela gravidade. O cloridrato de bupivacaína hiperbárica difunde na direção da cabeça mais extensivamente do que as soluções isobáricas, mesmo na posição horizontal quando o efeito da gravidade é mínimo. Devido à maior distribuição intratecal e à consequente menor concentração média, a duração da anestesia tende a ser menor. Portanto, as soluções sem glicose produzem um nível de bloqueio mais baixo, mas de maior duração, que a solução hiperbárica.
Interação farmacológica: 
O cloridrato de bupivacaína hiperbárica deve ser usado com precaução em pacientes recebendo agentes estruturalmente relacionados com anestésicos locais, uma vez que os efeitos tóxicos são aditivos.
Efeitos adversos: 
Muito comum (>1/10)	Transtornos cardíacos: hipotensão, bradicardiaTranstorno gastrointestinal: náusea
Comum (>1/100<1/10)	Transtorno do sistema nervoso: cefaleia após punção pós-duralTranstorno gastrintestinal: vômitoTranstornos urinário e renal: retenção urinária, incontinência urinária
Incomum (>1/1.000<1/100)	Transtornos do sistema nervoso: parestesia, paresia,

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