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A IMPORTÂNCIA DOS JOGOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL

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2Brincando também se aprende
Na educação infantil as crianças passam por um processo de transição, no que se refere à formação do seu próprio comportamento, bastante significativo. Ou seja, nesse processo a criança passa a sentir necessidades outras, tais quais: criar personagens imaginários, fingir ser alguém diferente do que ela é fantasiar situações, etc. É daí que emerge, ao redor, um conjunto de simbologias referente ao brincar e às brincadeiras. Nessa fase, o universo da criança está organizado em torno da ludicidade, sendo ato de brincar responsável pela elaboraçãode múltiplos saberes. É neste sentido que aprender por meio de jogos e brincadeiras é, em certa medida, retornar valores caídos no esquecimento da sociedade atual.
Por isso com a intensão de promover o saber através da ludicidade, busca-se desenvolver o aprendizado “brincando”, possibilitando o desempenho da criança, por meio da imaginação, da curiosidade e da capacidade de aprender sobre o mundo à sua volta. É no ato de brincar que a criança estabelece os diferentes vínculos entre as características do papel assumido, suas competências e as relações que possuem com outros papéis, tomando consciência disto e generalizando para outras situações.
O jogo carrega em si um significado muito abrangente. É construtivo porque pressupõe uma ação do individuo sobre a realidade. É carregado de simbolismo, reforça a motivação e possibilita a criação de novas ações e o sistema de regras, que definem a perda ou o ganho. Nem todos os jogos e as brincadeiras são sinônimos de divertimento, pois a perda muitas vezes pode ocasionar sentimentos de frustação, insegurança, rebeldia e angústia dessa forma, são sentimentos que devem ser trabalhados principalmente na escola, para que não se perpetuem impossibilitando que a criança tenha novas iniciativas.
A brincadeira é a atividade mais típica da vida humana, por proporcionar alegria, liberdade e contentamento. É a ação da criança desempenha ao concretizar as regras do jogo e ao mergulhar na ação lúdica. Pode-se dizer que é o lúdico em ação. “Os jogos e brinquedos são meios que ajudam as crianças a penetrar em sua própria vida tanto como na natureza e no universo”.
A brincadeira desempenha um papel de grandeimportância para o desenvolvimento infantil, pois brincando a criança se comporta de maneira mais avançada do que nas suas atividades da vida real, essa é uma forma de observamos como o brinquedo cria uma zona de desenvolvimento proximal. O jogo não é apenas uma forma de divertimento, mas são meios que contribuem e enriquecem o desenvolvimento intelectual.
Para manter o seu equilíbrio com seu mundo, a criança necessita brincar, jogar, criar e inventar. Os jogos passam a ter significados positivos e de grande utilidade quando o professor proporcionar um trabalho coletivo, de cooperação, de comunicação e socialização. É importante também que durante os jogos as crianças tenham oportunidade de construir suas próprias regras. Os jogos em grupo são forma de atividade muito indicada para estimular a atividade construtiva da criança e a sua vida social.
São jogos que existe, há bastante tempo, mas a importância educacional que as pessoas viam neles era muito limitada. Através da perspectiva da criança e o seu aprendizado. No construtivismo é necessário que o professor tome decisões, levando em conta a maneira como a criança está sentindo e pensando em cada situação. Procuramos mostrar aos senhores professores uma maneira de pensar os jogos ajudando-os a melhor e, modifica-los e mesmo inventar novos jogos. É importante também durante o jogo a intenção social da criança entre seus colegas para poder construir suas lógicas, com seus valores sócias e morais. As crianças aprendem com mais facilidade através de jogos em grupos do que em muitas lições e folhas mimeografada. Qualquer disciplina poderá ser ensinada através do jogo, segundo a maneira de ser ensinada.
Deve-se trabalhar com grupos pequenos de crianças, para que o professor possa acompanhar as reações de cada um. A competição no jogo é um ponto muito importante, porque estimula a criança o desejo de cada vez melhorar e pra conseguir a vitória através de seus conhecimentos e habilidades.
A criança aprende a brincar na forma mais comum do comportamento humano. Brincar prende totalmente a atenção da criança, desta forma espera-se oferecer cuidados para que a criança no brincar possa interagir no seu mundo. Ao brincar reinventam situações de formas diferentes de sua finalidade prevista, avalia de que forma o brincar contribui para a sua socialização com as brincadeiras do mundo atual. Brincar não é preda de tempo e sim ganha-lo ao seu tempo.
O jogo eas brincadeiras são formas de atividade bastante interessantes que contém regras a ser seguidos pela escola junto ao corpo docente. As atividades lúdicas são essenciais de diversas formas do contexto sócio-escolar.
O brincar e o jogar são atos indispensáveis à saúde física, emocional, intelectual e sempre estiveram presentes em qualquer povo desde os mais remotos tempos. Através deles, as crianças desenvolvem a linguagem, o pensamento, a socialização, a iniciativa e a autoestima, preparando-se para ser um cidadão capaz de enfrentar desafios e participar na construção de um mundo melhor.
Para KISHIMOTO (2004, p.43),
A utilização do jogo potencializa a exploração e a construção do conhecimento por contar com a motivação interna, típica do lúdico, mas o trabalho pedagógico requer a oferta de estímulos externos e a influencia de parceiros bem como a sistematização de conceitos em outras situações que não jogos. Ao utilizar de modo metafórico, a forma lúdica (objeto suporte de brincadeira) para estimular a construção do conhecimento, o brinquedo educativo conquistou um espaço um espaço definitivo na educação infantil.
A prática dos jogos e das brincadeiras favorece a intencionalidade do trabalho pedagógico e o enriquecimento dos conteúdos a serem desenvolvidos, nessa situação é importante que o adulto esteja sempre incentivado as atitudes das crianças à medida que lhe é solicitado.
Para KISHIMOTO o uso do brinquedo/ jogo educativo com fins pedagógicos é importante instrumentos para situações de ensino-aprendizagem e de desenvolvimento infantil. A autora limita as funções educativas apenas aos brinquedos educativos, principalmente quando os classifica de acordo com as habilidades que desenvolve nas crianças, citando como relevante apenas o uso dos mesmos nas tarefas de ensino-aprendizagem e quando considera que a dimensão educativa surge apenas no instante em que as situações lúdicas são intencionalmente criadas pelo adulto.
O brincar é mais do que uma distração é uma linguagem na qual a criança revela uma forma de pensamento. Através da brincadeira a criança situa-se no espaço em que vive, constrói a ideia de si e do outro, experimenta, fala, age, interpreta, interage, enfim desenvolve habilidades essenciais para melhor compreensão do mundo.
2.1 A IMPORTÂNCIA DOS JOGOS
Segundo define o dicionário Aurélio (1999), o jogo é qualquer “atividade física ou mental fundada em um sistema de regras que definem a perda ou o ganho “ou, simplesmente, um” passatempo”. No campo da pedagogia, o jogo é constantemente objeto de estudo, especialmente, no seu aspecto lúdico e na sua aplicação como recurso pedagógico e metodológico.
O jogo é uma atividade lúdica e tem valor educacional. A utilização do mesmo no ambiente escolar traz muitas vantagens para o processo de ensino-aprendizagem. O jogo é um impulso natural da criança funcionando assim como um grande motivador. A criança através do jogo obtém prazer e realiza um esforço espontâneo e voluntário. Portanto, os jogos e as brincadeiras infantis proporcionam o desenvolvimento da imaginação, o espirito de colaboração, a socialização e ajudam a criança a compreender o mundo melhor.
Com base na observação das atividades de seus filhos, Piaget (1971) analisa e esclarece as relações entre o jogo e o funcionamento intelectual. Também interpreta os jogos no contexto do pensamento dacriança, distinguindo seis critérios habitualmente utilizados no jogo, quais sejam: 1) O jogo encontra sua finalidade em si mesmo. Esse critério é impreciso, pois todo jogo é “interessado:” o jogador se preocupa com o resultado de sua atividade; 2) O jogo é uma atividade espontânea, oposta a atividade do trabalho; 3) O jogo é uma atividade que dá prazer. Oprazer lúdico seria a expressão afetiva da adaptação do eu do indivíduo ao real; 4) O jogo tem uma relativa falta de organização; 5) O jogo estabelece um comportamento livre de conflito: ou ignora os conflitos ou, se os encontra, é para liberar o eu por uma solução de compreensão ou de liquidação. 6) O jogo é uma atividade que envolve supra motivação(motivação intensa).
Levando em conta essa perspectiva, Piaget (1971, p.217), define o jogo como um importante processo de assimilação do real e do próprio eu. Nas palavras do próprio autor:
a expressão de uma das fases dessa diferenciação progressiva: é o produto da assimilação, dissociando-se da acomodação antes de se reintegrar nas formas de equilíbrio permanente que dele farão seu complemento. Ao nível do pensamento operatório ou racional (...). O jogo constitui o pólo extremo da assimilação do real ao eu.
A importância de usar jogos como instrumento educativo para superar os preconceitos e vícios adquiridos no dia a dia, e para acentuar as vivências positivas é porque através dele ultrapassamos os limites da nossa imaginação, superamos limitações pessoais ou sociais, e descobrimos caminhos diferentes para nos tornarmos uma pessoa melhor.
A ludicidade ocorre em momentos de descontração que crescem gradativamente, e no mesmo ritmo a pessoa vai tirando sua máscara social. À medida que ela vai se envolvendo em uma atividade lúdica, pouco a pouco se revela com seus defeitos, suas qualidades, suas carências e seus pontos fortes. Para um educador atento e preparado essa experiência e de grande valia como facilitadora no processo de ensino- aprendizagem.
Segundo Freire, (2002, p.119)
Quem vai ao jogo, leva para jogar, as coisas que já possui que pertencem
 Ao seu campo de conhecimento, que já foram aprendidas anteriormente em
 Procedimentos de adaptação, de suprimento de necessidades objetivas.
Mesmo não tendo a pretensão de educar ele educa, já que através da brincadeira nos socializamos com o outro e aprimoramos o aprender a conviver.
Brincando a pessoa relaxa suas amarras, por vezes impostas por convivências sociais ou criadas por ela mesma como uma forma de se proteger da própria sociedade. Através do saudável caminho da alegria, do prazer, do relacionamento amigável com o outro, ela descobre como se preparar para novos desafios, superando dificuldades no presente, e sendo encorajada a aprendizagens inéditas que lhe serviram de alicerces sólidos para seu o futuro tanto na escola como na vida.
É importante que se reflita cuidadosamente sobre a necessidade de se organizar um ambiente propicio que respeite a necessidade da criança como um indivíduo ativo e social. Nesse sentido, os estudos baseados em uma visão histórica e social dos processos de desenvolvimento infantil, apontam que o brincar e um processo psicológico, fonte de desenvolvimento e aprendizagem. De acordo com Vygotsky (1998), um dos principais representantes dessa visão, o brincar é uma atividade humana criadora, na qual imaginação, fantasia e realidade interagem na produção de novas possibilidades de interpretação, de expressão e de ação pelas crianças.
Os jogos despertam nas crianças o interesse, a curiosidade de aprender “brincando”, bem como, vale ressaltar a sua importância para o desenvolvimento infantil. A forma como o brincar é concebido por algumas instituições da Educação Infantil é ligada as suas concepções de criança e infância pertinentes ao currículo. O jogo é tido como uma atividade meramente recreativa que propicia a criança um momento para a liberação e gastos de energia acumulado no organismo desta.
Em particular, é necessário visualizar o jogo como um instrumento didático, onde as instituições de Educação Infantil direcionam o brincar como uma forma de seduzir e despertar o interesse da criança para melhor assimilação e compreensão de conteúdos, além de uma preparação.
Isto posta, a brincadeira é vista como um espaço de aprendizagem, de imaginação e de reinvenção da realidade. Concebendo-a desta forma, acredito que brincando, a criança desenvolve a imaginação, explora habilidades e, na medida em que se assumem múltiplos papeis sociais origina competências cognitivas e interativas. Éatravés do jogo que a criança aceita regras, constrói significados sobre o mundo, socializa-see aprende a relacionar-se com seu grupo. A criança desenvolve habilidades, competências e conhecimentos de diversas áreas e que a mesma é definida na educação infantil como recurso possibilitador da aprendizagem.
Kishimoto (2001) relata o uso do brinquedo/jogo educativo, com fins pedagógicos para situações de ensino- aprendizagem (a qual envolve o ser humano em processos interativos, com suas cognições, afetividade, corpo e interações sociais) é de grande relevância para desenvolvê-lo, utilizando o jogo como ensino- aprendizagem, na construção do conhecimento, introduzindo as propriedades do lúdico, do prazer, da capacidade de iniciação e ação ativa e motivadora.
Os jogos e as brincadeiras certamente contribuem para a construção da inteligência, desde que sejam usados em atividades lúdicas prazerosas, respeitando as etapas de desenvolvimento intelectual da criança.
2.2 como desenvolver esse trabalho com jogos na Educação Infantil
Brincar é a linguagem que as crianças usam para se manifestar, descobrir o mundo e interagir com o outro. Quando ela é incentivada, a turma adquire novas habilidades e desenvolve a imaginação e a autonomia. É possível brincar sem ter nada em mãos. Como ocorre durante o pega-pega e a ciranda, por exemplo. Mas os brinquedos têm papel fundamental no desenvolvimento infantil. Para que eles cumpram bem essa função, não basta deixar o acervo da pré-escola ao alcance dos pequenos, imaginando que, por já brincarem sozinhos em casa, eles saberão o que fazer. É essencial oferecer objetos industrializados e artesanais, organizar momentos em que o grupo construa seus próprios brinquedos e ampliar as experiências da meninada. Tudo isso sempre equilibrando quantidade, qualidade e variedade, o que significa exemplares variados, seguros, resistentes e com um bom aspecto estético.
O jogo e as brincadeiras são formas de atividades bastante interessantes que contém regras a ser seguido pela a escola e o corpo docente. As atividades lúdicas são essenciais de diversas formas do contexto sócio-escolar. Os educadores precisam inserir nos ambientes escolares formas diferentes de brincar, que possam contribuir para o desenvolvimento da criança. Existem algumas formas de brincar bastante interessantes, vejamos algumas:O “bingo” dos numerais, onde seu objetivo é identificar os numerais explorando a leitura e a escrita, através do lúdico. O “jogo da memória” associa a imagem e a palavra, explorando a leitura e a escrita. O “bingo dos símbolos” onde se faz a leitura de imagem e associa a palavra que representa a escrita de cada uma. Além de aprender com o lúdico. Pode pesquisar propor e resgatar jogos de regra e jogos tradicionais: queimada, amarelinha, futebol e pique-pega. Pode confeccionar vários brinquedos tradicionais com as crianças, ensinando a reciclar o que seria lixo, e despertando o prazer de confeccionar o próprio brinquedo: bola de meia, peteca, carrinhos, fantoches e bonecas. Pode organizar, na sala de aula, um cantinho dos brinquedos, além de também diversas brincadeiras fora de sala. Essas são algumas das formas de se brincar na escola, que contribuem para o desenvolvimento das crianças.
O jogo (brinquedo) pode ser utilizado de várias maneiras é um convite à exploração e a inventividade. A criança pode brincar com algo que já conhece, mas criando novas formas e alcançando objetivos diferentes. É interessante que o jogo possibiliteà criança obtenção de sucesso progressivo, para que, à medida que ela vai conhecendo melhor os recursos que ele oferece, possa alcançar níveis mais altos de realização. No entanto, salientamos que não basta dar às crianças o direito de brincar. Não basta apenas ampliar o seu tempo no pátio ou aumentar os estoques de brinquedos na sala. É preciso despertar e manter seu desejo pelo brincar. O que implica numa nova postura de pais e educadores diante da brincadeira e do espaço em que ela acontece.
O professor precisa estar atento quando oportunizar um jogo, para direcionar uma atividade, respeitando o tempo de cada criança na construção dos conceitos e os objetivos que desejam atingir durante esta atividade.
Segundo o Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil (BRASIL, 1998, p.21):
Brincar é uma das atividades fundamentais para o desenvolvimento da identidade e da autonomia. O fato de a criança, desde muito cedo, poder se comunicar por meio de gestos, sons e mais tarde representar determinado papel na brincadeira faz com que ela desenvolva sua imaginação. Nas brincadeiras, as crianças podem desenvolver algumas capacidades importantes, tais como a atenção, a imitação, a memória, a imaginação. Amadurecem também algumas capacidades de socialização, por meio da interação e da utilização e experimentação de regras e papeis sociais.
Faz-se necessário envolver os jogos e as brincadeiras nas práticas pedagógicas de sala de aula, não apenas com vistas ao desenvolvimento da ludicidade, mas sim, como meio de desenvolver e aprimorar o raciocínio lógico, social e cognitivo de maneira prazerosa para a criança.
É necessário que os educadores infantis realizem um trabalho extenso para informar à sociedade que o “brincar” não é uma perda de tempo, mais um processo pelo qual a criança deve passar. Espera-se que os espaços escolares se transformem em lugares prazerosos, cheios de desafios, emoções e descobertas. Acreditamos que a brincadeira é uma atividade essencial na educação infantil, onde a criança pode expressar suas ideias, sentimentos e conflitos, mostrando ao educador e aos seus colegas como é o seu mundo o seu dia-a-dia. A brincadeira é para a criança, a mais valiosa oportunidade de aprender a conviver com outras crianças, de compartilhar ideias, objetos e brinquedos.
Segundo SILVA:
Ensinar por meio de jogos é um caminho para o educador desenvolver aulas mais interessantes, descontraídas e dinâmicas, podendo competir com igualdade de condições com inúmeros recursos a que o aluno tem acesso fora da escola, despertando ou estimulando sua vontade de frequentar com assiduidade a sala de aula e incentivando seu envolvimento no processo ensino e aprendizagem, já que aprende e se diverte, simultaneamente.(SILVA 2004,p.26).
Quando a criança brinca elabora hipóteses para a resolução de seus problemas e toma atitudes além do comportamento habitual de sua idade, pois busca alternativas para transformar a realidade. Os seus sonhos e desejos, na brincadeira podem ser realizados facilmente, quantas vezes o desejar, criando e recriando as situações que ajudam a satisfazer alguma necessidade presente em seu interior.
Vygotsky (1998) assinalou que uma das funções básicas do brincar é permitir que a criança aprenda a elaborar, resolver situações conflitantes no seu dia a dia. E para isso, usará capacidades como a observação, a imitação e a imaginação. Até os 06 anos, a criança vive uma das fases mais importantes do desenvolvimento humano, nos aspectos intelectual, emocional, social e motor por isso as condições oferecidas pelo ambiente e pelos adultos que a cercam devem ser muito ricas e qualificadas.
Uma escola deve ser mais do que um lugar agradável, onde se brinca. Brincar é fonte de lazer, mas é também fonte de conhecimento. Incluir o jogo e a brincadeira na escola tem como objetivo servir ao conhecimento da criança, enquanto indivíduo, e à construção do conhecimento, estes interligados.
3 METODOLOGIA
O brincar pode ser visto como um recurso mediador no processo de ensino aprendizagem, tornando-o mais fácil. O brincar enriquece a dinâmica das relaçõessociais na sala de aula. Possibilita um fortalecimento da relação entre o ser que ensina e o ser que aprende.
As aulas lúdicas devem ser bem elaboradas, com orientações definidas e objetivos específicos. Se o professor apenas “brinca” com estes alunos, não transmitirá conteúdo e possivelmente poderá perder o rumo da aula. A atividade intelectual não pode ser separada do funcionamento total do organismo. O corpo e o aprendizado intelectual fazem parte de um todo, através do qual o aluno irá compreender o meio, trocar informações e adquirir experiências. As brincadeiras em sala de aula devem servir como orientação para posturas comportamentais, por exemplo: Brinca-se ensinando valores e, após, usa-se este momento mais tranquilo para explicar o conteúdo que estudaremos nesta aula e a relação disto com a brincadeira anterior. O aluno vai relacionando, montando esquemas, formando seus próprios arquivos, que à medida que se desenvolvem, tornam-se mais generalizados e mais maduros.
A educação infantil divide-se em várias etapas, de acordo com a faixa etária da criança. O lúdico é nosso companheiro diário, já que desse modo às crianças se conhecem e se expressam melhor, adquirindo conhecimentos, conhecendo limites de maneira agradável e saudável.
As atividades realizadas devem ser proporcionadas de forma lúdica: jogos, brincadeiras, expressão corporal, que promovam o desenvolvimento motor e sócio afetivo das crianças. Enfatizamos os jogos na área do conhecimento lógico-matemático, e preservação na área de ciências.
No que corresponde à faixa etária de cinco anos, procuramos dar maior ênfase ao desenvolvimento motor, através das técnicas de recorte, colagem, dobraduras movimentos e modelagem, por meio de jogos de equilíbrio e direção. Desta forma, procuramos converter a maior parte das atividades diárias das crianças em jogos motores e lúdicos.
A ação física é a primeira forma de aprendizagem da criança, estando à motricidade ligada à atividade mental, a criança se movimenta pelo prazer do exercício para adquirir maior mobilidade e explorar o meio ambiente.
Toda a ação humana envolve atividade corporal, a criança movimenta-se nas ações do cotidiano: brincar, correr, saltar e dançar, são algumas das atividades que estão ligadas a sua necessidade de experimentar o corpo não só para o seu domínio, mas na construção da sua autonomia.
Lembrando que o jogo, a brincadeira e a diversão fazem parte deste maravilhoso mundo do movimento e estarão presentes nas mais diversas atividades aqui propostas, as quais serão permeadas pela ludicidade e a busca constante do envolvimento de todas as crianças. Ressaltando que o trabalho com jogos e brincadeiras é sem dúvida, um grande avanço para superação de uma prática desestimulante e estática. O professor que vê nas atividades lúdicas um recurso valioso para a aprendizagem de seu aluno, com certeza terá seus objetivos alcançados com maior êxito.
4 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS
Este trabalho tem como objetivo descrever a contribuição pedagógica do jogo e da brincadeira na educação infantil, tendo como meta buscar significados que venha a esclarecer nossas indagações acerca do tema, baseado nas pesquisas bibliográficas e em autores e estudiosos do assunto. Compreender melhor e mostrar os desafios enfrentados e as dificuldades superadas para ampliar conhecimentos, assim como a apreensão de novos valores com várias propostas baseado em teóricos. Tendo como principal tema abordado à contribuição pedagógica do jogo e da brincadeira. Colocando o jogo e a brincadeiras como fonte de aprendizagem para as crianças principalmente na educação infantil, Salientando que são muitos os educadores que utilizam destas formas de ensinar. Situando a criança enquanto sujeito social e histórico, pertencente a uma organização familiar, inserida em uma sociedade, com determinada cultura, e vivenciando um momento histórico. Inseridanum processo de aprendizagem identificando o processo de apropriação da imagem corporal, aprendizagem da linguagem corporal, verbal e escrita, descrevendo o desenvolvimento da criança, em busca de realização de explorações e brincadeiras, garantindo-lhe identidade, segurança e confiança.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Perceber e valorizar a importância do lúdico em sala de aula é fundamental para que esta prática seja cada vez mais comum e presente nas escolas. E o papel principal de implementar e cultivar tal metodologia é dos professores, em seus planejamentos e programas de aula, levando aos alunos uma forma mais leve, divertida e prazerosa de aprender.
O lúdico vem como o diferencial para a educação que necessita de mudança, de novidade, de estímulo e incentivo. Trazer para as crianças da educação infantil um aprendizado que seja significativo e ao mesmo tempo leve e prazeroso é renovar o modelo de escola que temos, modificando a visão de lugar sério e chato, tornando-a um lugar mais aconchegante para os que nela passam tanto tempo. Este pode ser um pequeno e inicial passo para se superar a visão que se tem de escola, já ultrapassada, por ser desinteressante.
REFERÊNCIAS
BRASIL, MEC. Referencial Curricular para a Educação Infantil. Volume 2. 1998, BRASILÍA.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda, Minidicionário da Língua Portuguesa. Editora Nova Fronteira, 1999.
KISHIMOTO, citado por LUCENA, Ferreira De. Jogos e Brincadeiras na Educação Infantil. Campinas: Papirus, 2004.
KISHIMOTO T.M. Jogo, Brinquedo, Brincadeira e a Educação. São Paulo: Cortez, 2001.
PIAGET, J. A Formação do Símbolo na Criança: Imitação, Jogos, Sonho Imagem e Representação. Rio de Janeiro: Zahar, 1971.
SILVA, Mônica. Jogos Educativos. Campinas: Papirus, 2005.
VIGOTSKY, L. A Formação Social da Mente. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
INTRODUÇÃO
O presente artigo busca contribuir na discussão, acerca da aprendizagem, mais precisamente na Educação Infantil, através de pesquisas bibliográficas, baseado na perspectiva de quais as contribuições pedagógicas do jogo e da brincadeira, nesta fase da criança observando assim uma relação entre a prática pedagógica e o envolvimento do lúdico na sala de aula na educação infantil, compromisso este de toda a comunidade escolar.
O relacionamento, em grupo ou em equipes, o que favorecerá a crianças em ser, um ser respeitoso favorecendo-lhes dialogo na aprendizagem a autonomia moral e intelectual que fazem parte do currículo escolar, sempre pautados nos aspecto sócios afetivos.
Consequentemente no estudo verificamos que muitos professores não dispõem de materiais pedagógicos, para que as crianças possam aprender de maneira lúdica. Também tem a situação daqueles educadores despreparados, pois muitas vezes não tem formação adequada, ocorrendo então fatos como à falta de dinamismo, de comunicação, e de força de vontade. E não tendo suporte as atividades ficam incompletas sem lógica isto originará a falta de entendimento por parte das crianças.
Sabemos que as brincadeiras fazem parte das nossas vidas desde a antiguidade, e quando descoberta é motivada, as crianças desenvolvem com mais clareza o seu conhecimento. Processo este que leva as crianças a terem maior qualidade de compreensão, brincadeiras diárias, os jogos recreativos, favorecem as fantasias. Com isto as crianças iram de encontro à percepção, seus movimentos, suas posições, com varias regras tipos e brincadeiras, diferenciando os jogos e outros recursos, que venham de encontro as suas necessidades. Estimulando assim suas vontades e desejos, por meio a tantos desafios e argumentos, poderão ser submetidos a diferentes tipos de atividades e dinâmicas, porém poderá levar para um mundo repleto de criatividades e movimentos expressando o seu interior, maior entusiasmo no seu meio.
Este trabalho é pautado em pesquisas bibliográficas, de vários estudiosos como: Piaget (1971), Vygotsky (1998), Ferreira (1999), Kshimoto (2001) entre outros, que retratam seus estudos com o jogo e a brincadeira na educação infantil.
As crianças possuem um modo próprio de conhecer e interagir com o mundo, e a brincadeira é responsável por vários tipos de aprendizagens e se tornam essencial na Educação Infantil, pois nela, estão presentes as múltiplas formas de ver e interpretar o mundo. É no espaço da escola que as crianças têm oportunidades de vivenciarem relações éticas e morais que permeiam a sociedade na qual estão inseridas.
Portanto este trabalho trata da questão do lúdico na sala de aula, considerando os jogos e brincadeiras formas de se trabalhar o lúdico. Trata também da importância da ludicidade para a aquisição do conhecimento, dos desafios encontrados e enfrentados para atingir o objetivo de levar a ludicidade para a sala de aula, como a importância da pesquisa e formação permanentes dos professores. Além de trazer a necessidade de a escola tornar-se cada vez mais prazerosa para todos que passam o seu tempo dentro dela, sejam alunos ou funcionários. 
Ao brincar as crianças recriam e repensam fatos que fazem parte do seu cotidiano, fortalecem sua autoestima e transformam seus conhecimentos adquiridos anteriormente em conceitos. Na brincadeira a criança estabiliza e começa a entender o que sabe sobre as mais diversas esferas do conhecimento. Elas crescem, experimentam situações e emoções e relacionam o mundo da fantasia e realidade.
Os jogos e as brincadeiras quando bem elaborados e orientados podem ajudar o professor a desenvolver conteúdos. As atividades lúdicas, além de tornarem a aprendizagem mais interessante, permite ao professor, atingir objetivos mais amplos como a sociabilização e o desenvolvimento do senso de observação, além de estimular as atividades físicas e mentais necessárias para a criança aprender.
Através de jogos o professor encontrará um campo rico de experiências para seus alunos estimulando-os em toda sua dimensão, no seu desenvolvimento físico, cognitivo e afetivo.
As atividades propostas aos alunos devem ser cuidadosamente planejadas e com caráter desafiador, sem deixar sumir a descontração. Os jogos conhecidos devem ser aproveitados, embora o momento seja de inovar para que a aula tenha o ar descontraído que incentiva o aprendizado.
Enfim o brincar é fundamental para o desenvolvimento infantil, já que é uma atividade sociocultural impregnada de valores, hábitos e normas que refletem o modo de agir e pensar de um grupo social.
RESUMO
O presente artigo tem com objetivo discutir sobre a importância da utilização de jogos educacionais na educação infantil, como forma de motivação do aluno. Enfatiza a importância dos jogos e desafios como metodologia de ensino nas aulas.
Enfatiza que os mesmos quando bem preparados, é um recurso pedagógico eficaz para a construção do conhecimento.
 Palavras-chave: Jogos. Educação Infantil. Construção do Conhecimento.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO
2 BRICANDO TAMBÉM SE APRENDE
2.1 A IMPORTÂNCIA DOS JOGOS
2.2 COMO DESENVOLVR ESSE TRABALHO COM JOGOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
3 METODOLOGIA
4 ANÁLISE E DISCUSSÃO DE DADOS
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL CRISTÃ DO BRASIL
FACULDADE INTEGRADA DO BRASIL-FAIBRA
COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
LUCINETE
A IMPORTÂNCIA DOS JOGOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
CEARÁ-MIRIM
2013
LUCINETE...
A IMPORTÂNCIA DOS JOGOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Trabalho de conclusão de curso apresentado a faculdade Integrada do Brasil (FAIBRA)como um dos pré-requisitos para obtenção do grau de Licenciatura em pedagogia.
Orientador: Professor (a) 
CEARÁ-MIRIM
2013
LUCINETE
A IMPORTÂNCIA DOS JOGOS NA EDUCÃO INFANTIL
Trabalho de conclusão de curso apresentado a Faculdade Integrada do Brasil como pré- requisito para a obtenção do grau de Licenciatura em pedagogia
Orientador: Professor (a)
Aprovado em ____/____/_______
BANCA EXAMINADORA
Nome do orientado
Faculdade Integrada do Brasil- FAIBRA- Ceará- Mirim/RN
______________________________________________________Nomedo componente
Instituição
Nome do componente
Instituição
CEARÁ-MIRIM
2013
Dedico esse trabalho a toda a minha família, em especial...
AGRADECIMENTOS
A Deus,

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