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RESUMO DE CIRURGIA 1

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Cirurgia 1
Pré operatório 
Avaliação pré operatório do paciente serve para identificar ricos (EXEMPLO QUELOIDE) ,se houver a possibilidade de riscos é importante identificar e conscientizar o paciente para que essa responsabilidade não recaia sobre o dentista .
· Histórico médico
· Exame físico 
· Exames complementares 
· Ficha da anamnese 
( identificar doenças, sinais e sintomas que podem indicar um doença não diagnostico )
-Internações anteriores, lesões traumáticas e doenças graves
-doenças leves recentes ou sintomas 
-medicações usadas no momento ou recentemente e alergias ( em especial a drogas/anestésicos)
-hábitos de saúde ou vícios
-último checkup médico feito
- resultados laboratoriais e de imagens 
· Exame físico –clínico =
Pode ser por :
Inspeção ( extraoral e intraoral) ,palpação ,percussão, auscultação
Exames complementares não são clínicos é exame SUB CLÍNICO 
Avaliação de pressão arterial
	Normotenso
	100/70 - 140/80
	Hipertenso 
	A partir de 140/100
	Hipotenso 
	A partir de 90/70
· O COMUM É 120/80 MMHG
Medido com o esfigmomanometro 
Marcar a PRIMEIRA batida é a mais forte a SISTOLE ; e a ultima pulsação a DIASTOLE.
Aferir sempre a pressão em qualquer paciente 
	Normotenso 
	Protocolo de redução de ansiedade 
	Hipertenso 
	Encaminhar para Controle médico
	Leve 
	140/100 até 159
Redução de ansiedade 
	Moderada 
	160/110 -199/110
Adiar procedimento
	Grave 
	> 200/>110 
Hospitalizar 
Aferir o pulso radial : polegar dois dedos após a dobra da mão OU pulso carotídeo dois dedos abaixo do ângulo mandibular ( 60 BPM)
Taquicardíaco – mais acelerado
Bradicárdico- menos acelerado
· Inspecionar se o paciente é atleta (40-50) ou obeso ( em média 80-100 normal) pois isso irá interferir nisso.
Respiração : normal =12 resp/min
	Eupneia 
	Resp. normal
	dispnéia
	Dificuldade /falta de ar
	taquipneia
	Freq. aumentada
	bradipneia
	Freq. diminuída
	Apnéia
	parada
	Sibilos 
	Ruídos 
Inspeção facial:
Proporção facial; Simetria ; Linha média ;terços faciais
Inspeção - OLHOS
-Anisocoria - Tamanho desigual das pupilas
-Miose - Contração das pupilas
-Midriase - Dilatação das pupilas
-Diplopia - Visão dupla
-Hipertelorismo - Aumento da distancia intercantal
-Estrabismo - Convergente ou Divergente
-Ptose palpebral - queda de pálpebras
-Ectropio - Inversão da pálpebra com exposição da conjuntiva
-Enoftalmia / exoftalmia
- Icterícia - esclera amarelada
-Xeroftalmia - Falta de lágrimas
Teste de visão ,movimento ocular : reto superior, reto inferior, reto lateral e reto medial
Exposição da exclera inferior , deficiência paranasal e falta de selamento labial = paciente respirador bucal .
ATM:Necessário saber de problemas pois a boca fica aberta durante toda cirurgia :
Dor, ruído, estalo , crepitação ,desvio, travamento e limitação de abertura 
( fazer palpação da atm )
Paciente sistemicamente comprometido
ASA- American Society of Anesthesiologists 
-ASA I - Paciente normal, saudável
-ASA II - Paciente com doença sistêmica leve o com um significante risco de saúde
-ASA III - Paciente com doença sistèmica grave que não é incapacitante
-ASA IV - Paciente com doença sistêmica grave que oferece risco de vida constante
-ASA V - Paciente moribundo que provável-mente não sobreviverá sem a operação
-ASA VI -Paciente com morte cerebral declarada que está passando por remoção
de órgãos para doação 
Distúrbios Renais Sintomas e sintomas comuns de pessoas com distúrbios renais crônicos :
Anorexia, fraqueza, prurido ,náusea ,letargia ; dispneia ,hipertensão e edema periférico 
PROTOCÓLO EM SUSPEITA/PESSOAS COM DISTURBIOS RENAIS:
Consultar o médico ,determinar sintomas, sinas vitais ,solicitar exames (hemograma , coagulograma , ureia ,creatina e eletrólitos) esses exames verificam os níveis séricos renais .
Paciente diagnosticado , deve saber o tipo e dia da diálise pois ; deve se fazer o procedimento um dia após a dialise (equilíbrio osmótico)
Prescrição de medicamentos esteroidais e, usar cortico esteroidais..
· profilaxia antibióticas: uso em casos de imunossupressores ,
· Contra indicações : uso de anti-inflamatórios não esteroidais e drogas nefrotóxicas 
Distúrbios hepáticos 
Evitar drogas com metabolismo hepático ( usar os anestésicos : PRILOCAINA – metabolização no fígado e no pulmão , ARTICAÍNA (ESTER) metabolização no sangue pela enzima colinesterase .
PEOCUPAÇÃO CONTRA HEPATITE B.
Solicitar um coagulograma( pela produção da vitamina K ) , contagem de plaquetas ,hemograma completo , dosagens de transaminases (TGO,TGP)
Saber se o paciente é etilista (bebe )cirrose 
Diabetes Mellitus 
Sintomas clássicos: polidipsia( muita sede ) , poliúria ( muito xixi) polifagia (come muito e não engorda ) , perda de peso muito rápida 
Exames : glicemia em jejum (até 180-200mg/dl pode ser tolerável)
Hemoglobina glicada: níveis glicêmicos de 3-6 meses ( menor que 5,7% normal , ideal para tratamento cirúrgico = menor que 7% tolerável para operar )
Adrenalina –glucoganólise- heperglicemia ( o paciente deve se alimentar normalmente antes da cirurgia e tomar a inslina normalmente .
· (diabético acima de 120mg) ( acima de 100mg é pré diabético ) mas mesmo o paciente controlado não tem esses números 
Complicações : complicações metabólicas ,vasculares , neurológicas e risco de infecção .
Angina pectoris : dor abaixo do esterno que pode irradiar pro ombro e peito esquerdo, falta de ar pelo sofrimento cardíaco devido a uma placa relevante que não permite a demanda de sangue que deve passar pelo miocárdio
Estável : sofrimento cardíaco devido á exercícios ( responde ao repouso e nitroglicerina ) – final do miocárdio 
Instável sofrimento cardíaco ao menor esforço do dia a dia( ex: falar mais rápido)- inicio do miocárdio ( não pode ser feito procedimento pois tem grande chances de infarto)
Infarto : obstrução total ou tão grande que não permite a oxigenação do coração. ,levando a morte celular do coração 
 Sintomas : dor substernal , que pode irradiar para o braço esquerdo e mandíbula , associado a falta de ar , palpitação e náusea.
Protocolo :
Até 6 meses pós infarto : adiar procedimento invasivos 
6 meses a 1 ano pós infarto: procedimentos paliativos , redução de ansiedade ,limitação de adrenalina 
Após 1 ano : redução de ansiedade , limitação de adrenalina 
Avc ( acidente vascular cerebral 
Isquêmico: mais lento , igual o infarto mas no cérebro , ocorre uma falta de oxigenação e entra em sofrimento ( dor de cabeça , dormência , falta de controle de partes do corpo , sem coordenação da fala, alteração na visão ,fala lenta .
hemorrágico : extravasamento sanguíneo pela explosão da veia/artéria levando um 
· verificar o tempo decorrido do evento ,presença de outras patologias cardiovasculares ,presença de outros fatores de risco( obesidade , infarto), verificar o uso de medicação (anti agregante plaquetario e anti coagulates ) 
· verificar com o médico ,solicitar hemograma com RNI(menor que 3)
osteoporose 
o tratamento de osteoporose traz consequências pela reposição de cálcio pelo medicamento com bisfofonados (aledronato de sódio) que causa interferência na reposição/remodelação de osso que causa menor nutrição e vascularização do osso e leva a osteonecrose (exposição de osso necrosado )
gravidez
evitar procedimentos em gravidas devido ao posicionamento supinada na cirurgia pois não é indicado ,não usar drogas anestésicas como prilocaína (ultrapassa a placenta ) e felipressina ( que leva a contração ulterina , 
usar lidocaína em gravidas se necessário em casos de urgência . 
Emergências Cirúrgicas 
URGENCIAS: é realizado dentro de no máximo 24 horas para não levar um prejuízo permanente ao paciente ou até mesmo leva-lo a óbito .
Obs: CFO-capitulo v seção 1 (relação com o paciente) art.6 constituição infração ética :
V- deixar de atender paciente que procure cuidados profissionais em caso de urgência quando não haja outro cirurgião-dentista em condições de fazê-lo.
VIII- prescrever e aplicar medicação de urgência no caso de acidentes graves que comprometam a vida e saúdedo paciente .
EMERGENICAS : São procedimentos que necessitam ser realizados prontamente ,sem exames ou explicações previas com risco real e iminente de morte .
Prevenção :
* REDUÇÃO DE ANSIEDADE– 
-A ansiedade pode induzir qualquer pressão ou som a interpretação no SNC como dor, sendo que a intensidade de dor é regulado pelo limiar de dor, em pacientes ansiosos o limiar de dor pode ser alterado )
- a ansiedade descontrolada pode provocar lipotimia , síndrome da hiperventilação ,eventos cardiovasculares e etc..
-fatores que levam ao estresse: visão do instrumento ,vibração e sons, movimentos bruscos e sensação inesperada de dor
* protocolo de redução de ansiedade :
* NÃO FARMACOLOGICO –
- consultas de condicionamento , local fresco, arejado e calmo , musica suave, consultas pela manhã , comportamento do profissional, diminuição de ruídos , duração da consulta . 
* FARMACOLÓICO-
· indicação :
-Pacientes intolerantes 
-Redução de distúrbios motores (Paralisia cerebral, Náuseas) 
-Procedimentos longos e invasivos 
- redução de riscos em pacientes sistemicamente comprometidos ( insuficiência adrenal , doença cardiovascular ,asma )
· Tipos de sedação:
· Sedação oral – benzodiazepínicos ( diazepan , lorazeoan , midazolan ,parazepan ..) baixo custo , fácil administração , idosos e crianças podem ter efeito paradoxal pela incapacidade de regulação do efeito , duração de ação prolongada pela alta doze ( sala de repouso)
Tempo médio de inicio de ação de medicação oral é de 30-40 min 
· Sedação inalatória – feita com gás oxido nitroso ,indutor de anestesia geral, período de latência de 15-30 seg. , recuperação imediata após a interrupção ,sem efeitos residuais , capacidade de respiração nasal ,treinamento adicional e custos 
· Sedação venosa – período latente curto ,possibilidade e titulação ,nível maior de inconsciência( bom para procedimentos traumáticos ) , reversão com antagonistas(lanexat –reversor de benzodiazepínicos ), amnesia , risco de superdosagem , apenas anestesista realiza. 
*Preparação
*Formação pessoal( curso de primeiros socorros)
*Formação da equipe no curso de primeiros socorros( secretaria, etc)
*Continuidade ( buscar sempre treinar e se aperfeiçoar para possíveis emergências )
*Equipamentos para consultório ( acesso venoso , sucção de grande potência , administração de drogas, administração de oxigênio ) 
*Condutas de primeiros socorros 
Suporte básico de vida :
A- vias aéreas ( estender o pescoço, intubação ,cricotireoideotomia ) 
B- respiração (boca a boca , AMBU- 10 por min) 
C- circulação ( medir o pulso carotídeo , compressão torácicas- 2 insuflações e 30 compressões-fazer 5 ciclos e sinais vitais )
C-A-B
· Cadeia de sobrevivência:
Vigilância e prevenção – reconhecimento e acionamento do serviço médico de emergências - RCP imediata de alta qualidade- rápida desfibrilação – suporte de vida 
Reação de hipersensibilidade (alergia):
· Sinais cutâneos :eritema , urticaria, prurido e angioedema.
- interromper o procedimento , paciente sentado, aguardar evolução do quadro , administrar anti-histaminico IM ou IV ( venergan ,selestamine ,alegra ) , prescrever anti-histamínico VO 6/6 h.
· dispneia moderada 
- interromper o procedimento , paciente sentado, fornecer oxigênio (6 l/min) , administrar adrenalina 1:1000 0,3 ml SC –pode ser repetido de 5 em 5 minutos se sinais persistirem , administrar anti-histamínico IV ou IM (promover acesso venoso) , se não houver melhora da disineia chamar auxilio médico .
· anafilaxia :dispneia grave ,cianose , obstrução das vias aéreas ,hipotensão ,arritmia e parada cardio-respiratória (choque anafilático). 
- posicionar em posição supina, administrar adrenalina 1:1000 0,3 ml SC, iniciar SBV , considerar uma intubação endotraqueal ou cricotireiodostomia , preparar para transporte .
Aspiração 
Aspiração de corpo estranho e/ou conteúdo gástrico 
*tosse , sensação de sufocamento ,respiração ruidosa , dispneia e cianose 
-Conferir se o paciente está respirando , abrir a boca e colocar o dedo para verificar se tem como tirar, manobra com pressão abaixo do esterno ou manobra de heimlish
Desconforto torácico( ANGINA OU INFARTO)
· causas: distúrbios cardiovascular, distúrbios gastrointestinal , distúrbios musculo esquelético , hiperventilação.
-parar procedimento , posicionar em semi- reclinado , administrar oxigênio 3 l/min , checar pulso e PA , administrar isordil 5 mg via sublingual . 
*Alivio do desconforto- supor a ocorrência de angina pectoris , diminuir lentamente o oxigênio , entrar em contato com o medico e modificar tratamento para evitar recorrência .
* desconforto continua- dar segunda dose de isordil 5 mg SL , monitorar sintomas , supor possível infarto em progressão ,obter auxilio medico , obter acesso venoso ,dor intensa: sulfato de morfina 2 mg SC ou EV , em caso de parada cardio-respiratória iniciar SBV.
Dificuldade respiratória – asma , DPOC , bronquite 
Paralisar os procedimentos , colocar paciente em posição sentada , administrar broncodilatador por spray, administrar oxigênio 3 l/mim , monitorizar os sinais vitais .
- alivio dos sintomas: monitorizar os sinais vitais , entrar em contato com o medico e modificar tratamento para evitar recorrência, melhorar o controle de ansiedade 
- sinais e sintomas permanecem : administrar adrenalina 1:1000 0,3 ml SC ou IM , obter acesso venoso , monitorar sinais vitais 
EM CASO DE PERSISTIR , auxilio medico e se ocorrer PCR iniciar SBV .
Lipotimia / sincope 
Mal estar passageiro sem perda da consciência(lipotimia )
Sudorese , tremores , náuseas , vertigem , formigamento de extremidades , visão turva ,taquicardia . 
Sincope é a evolução da lipotimia ,é causado por medo m ansiedade ,stress, dor , excesso de temperatura 
- interromper tratamento , posicionar supino com pés elevados a 15 graus, afrouxar roupas , acalmar paciente , manutenção das vias áreas , verificar sinais vitais de 2 a 3 minutos .
Sincope vasovagal :
Esperar o paciente voltar , administrar o oxigênio , redução de ansiedade.
- respiração audente : iniciar sbv , auxilio medico , outras causa de sincope 
Convulsão
Proteger paciente ,cuidados contra aspiração ,assegurar vias áreas , em crises continuas ministrar diazepan , encaminhar ao medico .
· Superdosagem de anestésico : 
*Intoxicação suave – fala em excesso ,ansiedade ,dislalia e confusão mental
* Intoxicação moderada-gagueira ,tremor ,vertigem , vista turva e sonolência 
*Intoxicação grave – convulsão ,arritmia e parada cardíaca 
- conduta : interromper administração do anestésico , monitorar e administrar oxigênio , se parar SBV .
Hiperglicemia 
Suave- náusea ,alteração de humor e fraqueza
Moderada – taquicardia ,transpiração ,palidez ,confusão mental
Grave- hipotensão ,inconsciência e convulsão 
- administrar alguma glicose , monitorar sinais , se persistir administrar glicose 50 ml a 50% IV , se persistir administrar oxigênio , auxilio medico e iniciar SBV .
· PERGUNTAR SE COMEU PARA DIFERENCIA LIPOTIMIA E HIPERGLICEMIA 
Terapêutica medicamentosa 
Inflamação aguda = leucócitos polimorfonucleares , duração rápida ( 2 -3 dias ) , inespecífica, mecanismo: alteração vascular, células de defesa (neutrófilos),mediadores químicos
Inflamação crônica = leucócitos mononucleares , duração longo , específica e proliferativa, tecido de granulação
Homeostase= organismo sob constante agressão mas conseguindo impedir a proliferação e aparecimento de sintomas. 
Processo da inflamação 
Agressão -> defesa inata + sistema complemento ( sem sinais e sintomas, está em homeostase ) -> falha no sistema adaptativo = inflamação(Dano,inflamação aguda ) -> neutrófilos tentando reverter se conseguir->REPARAÇÃO-> se não conseguir (pus= neutrófilos destruídos) ->linfócito T = reconhecimento do invasor -> linfócito B =transforma as informações do linfócito T em anticorpos capazes de eliminar o invasor -> o anticorpos se transforma em plasmócito que ataca -> INFLAMAÇÃO CRÔNICA( resposta imunológico adaptativo)
inflamação
A inflamação ( rubor , calor ,dor e edema ) = lesão epitelial-> causaporos endoteliais -> causa marginação leucocitária -> leucodiapedese 
· Resumindo: a inflamação é causada por uma agressão tecidual( rompimento da homeostase) ,podendo ser uma agressão biológica, física (mecânica-cirurgia , térmica , radioativa) , química; sendo que a intensidade inflamatória é proporcional a quantidade de tecido lesado . 
Alterações vasculares frente a agressão tecidual: 
Vasoconstrição periférica imediata , vasodilatação mediata (hiperemia), aumento da permeabilidade vascular , queda acentuada do fluxo sanguíneo, marginação leucocitária.
Mediadores químicos da inflamação: 
Histamina ( provoca vasodilatação, aumento da permeabilidade vascular, provoca dor por atuar em fibras amielínicas 
Prostaglandinas - derivado do ácido araquidônico ( cloxigenases : COX 1,2 e 3) , ação de agregação plaquetária ( tromboxane A) , ação vasodilatadora ( pgi 1 e 2) causa dor e edema 
Leucotrienos - vasoconstrição , broncoespasmo e aumento da permeabilidade ,potente agente quimiotatico para neutrófilos.
Reparo é constituido por:
Regeneração: retorna o tecido lesado ao mesmo 
CICATRIZAÇÃO: retorna como um tecido fibroso independente do tecido lesado 
Processo Proliferativo:
Coagulação : fibrinas envolvem o coágulo
Migração do tecido epitelial ( tecido de granulado)
Remodelação ( transformação de tecido granulado em tecido de origem ) acontece por +1 ano 
Classes de antiinflamatorio
· Barreira inflamatória por fosfolipases ( esteroides) ou Cox ( não esteroides) 
Aines: antiinflamatório não esteroidais 
· nefrotoxixos , pequenos aumentos arteriais 
· não indicar para paciente com pressão descontrolada
DICLOFENACOS ( sódio e/ou potacio ) voltarem e Cataflam
Baixo custo , utilizados em dores agudas por sua potente ação antiinflamatória mas causa efeitos colaterais gastrointestinal
· Obs : contraindicação para pessoas com problemas gástricos : gastrites , úlceras , HPilore , colite 
COXINES : saem efeitos gastrointestinal :
Alto custo, potente efeito antiinflamatória, meia vida reduzida na presença de alimentos
· Obs: Viox proibido por causa da ligação de uso prolongado e problemas cardíacos
Bextra , Celebra e arcoxia ( receituário de esperifico) 
NIMESULIDA: inibe seletivamente a cox 2 , fosfolipase 4 e histamina ( potente analgésico) 
TOTAGESIC: para dores agudas , não pode ser associado a outros antiinflamatórios , tem ação anti-agregante plaquetária , cuidado nas cirurgias , posologia sublingual. 
Usado geralmente se tiver algum trauma pós operatório.
Corticoesteroides: 
Efeito direto na fosfolipase , tem efeito após 1 a 2 horas , dexametazona ou betametazona 4 -8 mg 1 hora antes 
Tem ação anti reação de hipersensibilidade , mais seguro para lactantes ,gestantes ,hepatopatia e nefropatia controlados 
Betametasona ( celestone)
Meia vida= 100-300 , potencia antiinflamatoria 25-40, dose mg( 0,6) – prolongada 
Dexametasona (decadron) 
Meia vida= 100-300 , potencia antiinflamatoria 30 , dose mg( 0,75) – prolongada
Triamcinilona (omcilon) 
Meia vida= 12-36 , potencia antiinflamatoria 5, dose mg( 0,4) – intermediaria 
Estudos mostram que aines são mais eficazes na dor e esteroides no controle do edema pós cirúrgico , assim é associado os dois medicamentos , esteroide 1h antes da cirurgia ,e aines no pós cirúrgico .
Classes dos analgésicos 
Geralmente é usado pela exposição de terminações nervosas 
· Analgésicos utilizados para alivio ou profilaxia da dor :
Opióides 
Dores intensas e lesões graves 
· codeína 
· fentanil 
· metadona
· morfina
· tramadol 
pode desenvolver a síndrome da abstinência já que a tolerância x dependência ,a retirada brusca causa irritabilidade ,perda de pese , tremores e mudanças no comportamento .
Não Opióides –não narcoticos
Analgésicos anti-inflamatórios, para dor leve ou moderada , propriedades analgésicas ,antipirética e anti-inflamatória( menos o paracetamol ) 
*Efeito teto – só funciona até certo X 
* Inibidor da COX 
Acido acetilsalicílico –ASS
Dor de baixa intensidade , antipirese ,agregação plaquetária ( tempo de sangramento) 
Dipirona 
Anador, buscopan,novalgina,lisador, dorflex 
Tem ação em prostaglandinas e percepção dolorosa no tálamo, 500mg de 6-6 h ou 4-4 h
Paracetamol 
Ação analgésica potente , baixo efeito anti-inflamatório , comprimido ou gotas 750 mg de 6-6 horas – max. 3,25 gramas-dia 
Obs; hepatotoxicdade - não medicar pessoas com problemas hepatite , renais ,insuficiência hepática e pacientes etilista. 
Analgésicos combinados 
Analgésicos combinados em um único comprimido,eles são não opioides com substancias opioiedes , esse analgésicos combinados ~são receitados para quando o efeito dos não opioides não são suficientes .
Ex:
Diclofenatosódico com codeína =codatem 
Paracetamol com codeína=tilex
Paracetamol com tramadol
receituário
Comum : anti-inflamtorio e analgesicos 
Identificação do paciente – data
Uso : interno ou externo
Nome do medicamento 
Prescrição - Dias, capsulas ,vezes ao dia 
Assinatura e carimbo 
Receituário Especial – sempre em duas vias (antibioticos )
Nome, data, endereço 
Uso: interno ou externo
Nome do medicamento
Prescrição - Dias, capsulas ,vezes ao dia 
Assinatura e carimbo 
Identificação do comprador
 
Infecções odontogênicas Infecções odontogênicas são causadas por bactérias anaeróbias em sua maioria e mista ( carie , doenças periodontais ,pulpites ) 
Infecção = processo inflamatório causado por uma colonização de microorganismo ( bacteriana ,fungicas ...) mas na Infecções odontogênicas a maioria das infecções são bactérias anaeróbias .
INFECÇÕES SIMPLES :
 restritas ao processo alveolar com presença de tabua alveolar ou extravasamento pelas fistulas .
Infecções complexas:
Ultrapassam o processo alveolar : dor ,trismo 
· celulite (1-5 dias , difusa , vermelha ,endurecida ,sem pus)
· abcesso (4-10 dias , localizada, centro brilhante e amolecido ,com pus –ponto de flutuação )
ESPAÇOS FACIAIS :
· Espaço vestibular da maxila
· Espaço vestibular da mandíbula
· Espaço canino 
· Espaço bucal (masseter e bucinador)
· Espaço parotídeo
· Espaço mastigador 
 - espaço temporal
-espaço infratemporal (trambose de seio cavernoso)
- espaço pterigomandibular (com extravasamento do espaço bucal pode invadir )pode causar parestesia 
- espaço submassetérico (profunda e superficial do masseter)
 * espaço sub mandibular:
-espaço submentual dentes anteriores( entre o digastrico)
- espaço sublingual 1 e2 molar (milo ioide)
- espaço submandibular (
Angina de Ludwig 
Proliferação de infecções odontogênicas na mandíbula 
Espaço sublingual ,submentual ou submandibular
Região submandibular bilateral
Sintomas: febre , alteração do leocograma, dispneia 
Vai obstruir as vias respiratórias 
Tratamento de infecções odontogênicas 
Sintomas: edema além do processo alveolar ,celulite ,trismo ,linfadenopatia , temp. maior que 38,3C
ANTIBIOTICOTERAPIA: penicilina, amoxicilina ,clindamicina , azitromicina ,tetronidazol ,moxifloxacino 
Infecção simples : 
penicilina ,amoxicilina e clindamicina .
Edema limitado ao processo alveolar ,primeira tentativa de tratamento, paciente não imunocomprometido. 
Infecção complexa :
Amoxicilina com meetronidazol , azitromicina ,moxifloxacino. (cultura e antibiograma )
Edema além do processo alveolar, insucesso do tratamento prévio ,paciente imunocom-prometido. 
Profilaxia antibiótica 
Indicação de uso de antibiótico profilaxia:
· Cirurgia longa duração e longa exposição óssea 
· Presença de corpos estranhos ( implantes )
· Paciente imunocomprometido
· Diabetes descompessada 
· Risco para endocardite bacteriana : amoxicilina 2g. Ou clindamicina 600 mg OU azitromicina 500mg ( uma hora antes do procedimento)
-prótese de válvula
-endocardite prévia 
-doenças cardíacas congênitas 
DRENAGEM EM CASOS DE INFECÇÃO COMPLEXA , ANTIBIOGRAMA 
BASES E PRINCIPIOS DE CIRURGIA 
Princípios: 
· Luminosidade ( refletores multifocais)
· Habilidade e treinamento 
· Visão 
· Biossegurança 
· Conhecimento anatômico 
· Manuseio atraumático 
· Auxilio 
Atos operatórios fundamentais
Diérese:
Dividir ,separar :separação dos tecidos ou planos anatômicos ,para abordar uma região ou órgão .
· Essa via de acesso pode ser criada por:
· corte (incisão)- secção com laminas de bisturi ou tesoura ,irrigação dos retalhos ,facilitar a sutura, visão de campo e evitar acidentes anatômicos importantes .
retalhos :
· triangular ( incisão intrasucular e de alivio/relaxante perpendicular ) - visualização do terço médio
· trapezoidal (uma intrassucular e duas incisões de alivio/relaxante perpendicular ) - visualização do terço apical 
· envelope(incisão intrasucular) –visualização do terço cervical 
obs: a incisão de alivio/relaxante perpendicular deve ultrapassar a linha mucogengival 
· retalho total: afasta mucosa e perióstio juntos 
· retalho dividido : divisão da mucosa , periostio e osso 
· semi-lunar 
punção :diérese mais simples, feita com a agulha ,separar sem seccionar . 
 por separação (divulsão)dos tecidos.
É o afastamento dos tecidos sem seccioná-los ,aproveitando o plano de clivagem ou constituição fasciculada como ocorre no musculo .
Instrumentos rombos : pinça hemostática ,tesoura ,descolador ou afastador .
Diérese térmica 
Efetua-se uso do calor para a diérese , bisturi elétrico ou termocautério
Hemostasia 
Ação ou efeito de estancar uma hemorragia , é a manobra cirúrgica destinada a prevenir ou interromper o sangramento . pode assegurar a vida do paciente e facilitar os demais atos operatórios e a cicatrização da ferida .
· hemostasia temporária –hemostasia previa (vasoconstritor com anestesia)
-torniquete 
-compressão digital de artérias 
-tamponamento com gaze de 1 a 3 minutos 
-ligaduras falsas: pinçar e dá um nó com fio de sutura , fechar com osso 
-uso de vasoconstritores 
· hemostasia definitiva : usada em vasos que foram seccionados na diérese ou naqueles que perderam sua função, como em ressecções de órgãos ou tecidos .anastomoses 
hemostasia bem feita= menor edema e hematoma, cicatrização mais rápida , previne infecções , menos dor , melhor pós-operatório .
Cirurgia propriamente dita (exérese )
Síntese 
Reunir ,juntar ,é o conjunto de manobras para união dos tecidos com finalidade de restituir o estado anatômico e funcional , unir tecidos de mesma origem 
Sutura 
Características de uma boa síntese :
· Antissepsia do local 
· bordas nítidas ,
· hemostasia ,
· coaptação sem compressão dos tecidos ,
· ausência de corpos estranhos-lavagem com soro fisiológico , 
· ausência de espaços mortos ,
· emprego de fios apropriados para cada tecido. 
Com suturas :fios e grampos
Sem sutura: cola e fita adesiva
Com prótese: placas ,parafusos e pinos 
Classificação de sutura:
Permanência: temporária ou definitiva 
Função: coaptação , sustentação ,coaptação ,sustentação e hemostasia 
Técnica :pontos separados , continua , plano por plano e em massa 
Exodontia 1 
Quando extrair: 
· Cáries extensa que se estende a raiz 
· Necrose pulpar ( quando a endo não resolve) 
· Periodontal ( grau 3 , lesão de furca 3 sem higienização, mobilidade com fatores sistêmicos)
· Razões ortodôntica ( planejamento, pouco espaço)
· Dentes mal posicionados ( ectópica ) 
· Dentes fraturados ( longitudinal, bizel de terço vertical de raiz , radicular de terço médio com contaminação,  assoalho de câmera pulpar) 
· Dentes impactados 
· Dentes  supranumerário ( ectópica , sem espaço funcional)
· Dentes associados a lesões patológicas ( cistos, tumores, lesões osteomielite, lesões ósseas ,os dentes envolvidos na lesão são removidos)
· Radioterapia ( lesões apicais , lesões com reencidiva de cárie e lesões ,osteoradionecrose)
· Dentes envolvidos em fraturas ósseas (linhas de fraturas óssea tem tendência de continuidade)
· Questões financeiras (socioeconômica)
Planejamento: 
· Clínica e sistêmica de indentificação de riscos,
· Tem como acessar o dente ? Abertura de boca é o suficiente? Instrumento correto ? Grau de mobilidade dental, condição da coroa 
· Exame radiográfico: ideal para exodontia é periapical: 
Qualidade e densidade do osso circundante , dilaceração apical , hipercementose , restaurações extensas , tratamento endodôntico , anquilose. 
· Técnicas exodonticas: graziani 1995
Técnica primeira : fórceps
Técnica segunda: alavanca
Técnica terceira: ostectomia vestibular
Ou
Técnica fechada: sem retalho
Técnica aberta: com retalho
Técnica fechada: 
1. Dierese: descolamento das fibras dento gengival ( não descola periosteo) descolador de molt no sulco gengival até a crista óssea alveolar-  sem ( sindesmotomia) incisão inicial ou com incisão inicial com bisturi
Princípios mecânicos: 
Fórceps : 
1 - Incisivos e caninos superiores
150 - Pré-molares superiores (incisivos laterais)
151- Incisivos, caninos e pré molares inferiores
69 - restos radiculares unitários inferiores
65 - restos radiculares unitários superiores
16 - molares inferiores sem coroa
17 - Molares inferiores com coroa
18R - molares superiores direitos
18L - molares superiores esquerdos 
Movimento de lateralidade: vestíbulo lingual /vestíbulo palatino ( aumento da tábua óssea ) luxação alveolar
· Tábua óssea vestibular geralmente é mais fina 
· Atenção ao centro de gravidade
Movimento de rotação
· Raízes cônicas e únicas
· Força de apreensão para não rodar só o fórceps e não o dente
Alavancas:GREGORI, 1988
-Parte ativa , intermediário e cabo 
apicala 301
apical angulada esq 302
apical angulada dir 303
seldin reta 2
seldin angalada esq IL
seldin angulada dir 1R
Indicações: silveira e Beltrão 1998
Em raízes e apices  radiculares residuais  ou recém fraturadas
Dentes com porção coronária destruídos ou
frágeis
Dentes higidos para fazer luxação
Dentes retidos ou semi-retidos
 Principio de ação:
A) Potencia, é a força exercida no cabo
B) Ponto de apoio (base óssea) sao os septos ósseos
Alveolares interdentarios ou interradiculares, pela cortical óssea vestibular ou palatina
C) Resistência, porção radicular de dente
D) Cunha
Orientação pós-cirurgia:
1 - Manter repouso por ao menos 2 dias após a cirurgia.
2 - Evitar ficar deitado na posição horizontal. Ficar com a cabeça
acima do nível do corpo.
3 - Fazer compressa gelada na face sobre a região operada por 10
minutos de hora em hora nos primeiros 2 dias após a cirurgia.
4 - A partir do terceiro dia, se houver inchaço, fazer compressa morna na face 3 vezes ao dia.
5 - Dieta liquida ou pastosa e gelada durante os 2 primeiros dias.
6- Não cuspir, não fazer bochechos, não abaixar a cabeça.
7 - Manter a higiene bucal normalmente tomando cuidado com a região operada.
8 - Tomar somente a medicação recomendada pelo cirurgião.
9 - Um ligeiro sangramento é normal nos primeiros dias. Se a quantidade for excessiva ou persistir por muito tempo, entrar em contato com o cirurgião responsável.
Tecnica Aberta
Osteotomias / odontosecções
 Indicações:
· Em raízes e ápices radiculares residuais ou recém fraturadas
· Dentes com porção coronária destruídos ou frágeis
· Dentes com Hipercementose
· Dentes anquilosados
· Dentes com anomalias radiculares
· Dentes com lesões periapicais
· Em exodontias atípicas
· Dentes retidos ou semi- retidos
· Dentes com evidências de bruxismo
Técnica aberta 
Osteotectomia ( osteotomia):
· Cinzel 
· Alta e baiza rotação e brocas (irrigação com soro fisiológico estéril )- esférica carbide 4,6
deixar a raiz?
· técnica excessivamente traumática
· não maior que 4 mm
· totalmente inserida no osso
· sem infecção
· risco maior que o benefício
· destruição de osso
· estruturas anatômicas
· deslocamento para espaços faciais ou seio maxilar
odontosecção
· odontosecção
· cinzel e martelo
· alta rotação e brocas (carbide 702)
· numero e formato das raízes 
Cirurgia 2
Cirurgia pré-protética
Cirurgia feita com o objetivo de criar um suporte adequado para instalação subsequente da prótese.
Objetivos:
a necessidade de uma cirurgia pré protética se dá durante o diagnóstico na clínica protética :
· Nenhuma evidencia de condições patológicas de rebordo
· Posição inter-arcos vista pelo articulador adequados (sem necessidade de fazer compensação ver isso pelo articulador)
· Processos alveolareslargos (estabilidade e retenção da prótese) e em formato de U sem áreas retentivas (pois vai ter pouca adaptação ou pouca estabilidade)
· Nenhuma protuberância ou irregularidade óssea ou de tecido mole
· Formato adequado da abóboda palatina
· Incisura posterior da tuberosidade adequada
· Inserção adequada de mucosa queratinizada
· Profundidade de vestíbulo adequada
· Proteção do feixe neurovascular
· Espaço protético adequado.
· Sendo assim, se houver alguma irregularidade óssea e de mucosa, haverá necessidade de uma cirurgia pré protética para adequar o meio;
- As irregularidades ósseas são causadas pela remodelação óssea ( 25% o primeiro ano e 0,2 % ao ano subsequente) que ocorre a perda dentária, que interfere no perfil facial, essa remodelação pode ser maior ou menor em algumas áreas, causando uma alteração do formato de rebordo alveolar. 
 remodelação óssea em maxila: primeiro fica mais fina e depois dimunui a altura 
· Ocorre a diminuição da espessura (fino) do processo alveolar (no sentido horizontal)
· Diminuição do processo alveolar (diminuição vertical) altura
· Pneumatização do seio maxilar (passar ar pelo seio, sendo assim ocorre uma ampliação interna por conta da pressão do ar)
· Superficialização do das espinha nasal anterior e forames 
· Maxila tem remodelação 4x a mais que a mandíbula 
remodelação óssea em mandíbula
Com essas diminuições ocorre:
· Superficialização do forame mentual, apófises genianas e linha milo-hioidéia
(a diminuição da altura de rebordo faz com que o músculo milo-hioidéia fique com sua inserção muito perto do soalho de boca, isso faz com que a prótese fique em cima da inserção do músculo ( o milo-hioidéia tem a função de levantar a língua, sendo assim, a prótese irá se movimentar quando o paciente falar)
· Superficialização do nervo alveolar inferior ( causada pela diminuição do canal mandibular ou reabsorção total, oq causa a exposição do nervo, sendo coberto apenas pela mucosa), isso levará a dor (choque) por conta da pressão exercida pela prótese sobre o nervo.
Tipos de abordagens cirúrgicas para corrigir problemas causados pela remodelação:
Alveoloplastia/ regularização de rebordo: 
Logo ao extrair múltiplos dentes, a conformação dos alvéolos ficam bem aparentes, os septos interdentais e interarticulares e com alvéolos bem grandes; 
se não for realizado uma Alveoloplastia / regularização, ocorrerá uma cicatrização irregular/denteada, isso irá causar problemas na confecção de prótese por conta da irregularidade; sendo assim, para uma boa regularidade de rebordo e uma boa reabilitação, é feita uma 
· ALVEOLOPLASTIA/regularização de rebordo é quando é feita logo após a extração dos dentes
· SÓ regularização de rebordo quando já foi feito a extração e o rebordo já está cicatrizado e há a necessidade de regularizar o rebordo. 
ALVEOLOPLASTIA/REGULARIZAÇÃO DE REBORDO = 
· remoção dos septos/ cristas ósseas interdentais ( o corte é feito com a pinça goiva/alveolótomo ou usando brocas max-cut) 
· É feito um bisel na face vestibular para diminuir a parte superior dos alvéolos, para que haja um fechamento por primeira intenção
· Após isso é feito uma regularização do osso com uma lima para osso para lixar/limar todas as áreas irregulares retirando as espículas
· Regularizar as papilas (tecido mole), fazer essa regularização segurando as papilas com a pinça Dietrich e cortar com tesoura Goldman fox ou bisturi para retirar todo excesso de tecido
· Irrigar e fechar
· Modificação do contorno do alvéolo logo após extrações múltiplas
· Técnica semelhante durante a extração ou após o período de cicatrização;
· Exposição das áreas que precisam de recontorno
· Plastia com uso de pinça goiva, brocas para osso acopladas à peça de mão e lima para osso;
· irrigação com solução salina;
· Retalho aproximado por pressão digital;
· Apalpação do rebordo;
· Sutura.
Reparo cirúrgico= amarração do retalho para que haja o afastamento do refechar
Remoção de tórus:
Indicações e objetivos
1. Estabilidade da prótese
2. Dificuldades de dicção pelo tamanho do torus 
Tórus maxilar = formação de uma exostose ou protuberância dura, sólida, que varia tanto em superfície como em elevação, situada na interseção da sutura intermaxilar com a palato maxilar
· A incisão/Retalho em duplo Y formando dois retalhos trapezoidal 
· Faz um desgaste com a broca 702 peça reta faz várias fatias no tórus
· Destacar essas fatias com cinzel ou alavanca
· Destacar tudo passa a broca max-cut para regularizar o osso palatino
· Fechar com sutura contínua
Tórus mandibular = exostose ou proeminência óssea que se encontra na porção lingual da mandíbula e
geralmente ocorre próximos à região dos pré-molares.
· Realizar uma incisão intrasucular quando houver dentes e linear se for edêntulo
· Se o tórus for bilateral fazer um retalho único para fazer um Reparo cirúrgico
· Fatiar com uma canaleta (osteotomia) no limite do osso alveolar e tórus com uma broca 702
· Destacar essa fatia com cinzel ou alavanca
· Depois de destacar tudo passa a broca max-cut para regularizar o osso 
· Sutura interproximal e simples ou continua na linear. 
Anormalidades dos tecidos moles:
· Redução da tuberosidade maxilar
· Aprofundamento de sulco vestibular
· Hiperplasia fibrosa inflamatória
· Frenectomia labial
· Frenectomia lingual
Aprofundamento de vestíbulo/ Sulcoplastia:
· Cirurgia feita quando há uma Baixa retenção de prótese total
· Baixa altura de rebordo alveolar
· Mais comum em mandíbula (perde em altura primeiro na remodelação)
Incisão feita em fundo de vestíbulo paralelo ao rebordo, para ganhar rebordo alveolar tornando o sulco vestibular fundo e suturando no periósteo ocorrendo uma cicatrização por segunda intenção (cruenta)
Remoção de hiperplasias:
Causadas por próteses mal adaptadas/ sem estabilidade que causa um traumatismo crônica na mucosa que causam uma hiperplasia crônica fibrosas inflamatórias, em tecido fibroso queratinizado.
· O tratamento é cirurgia e retirada do fator causal (trocar a prótese) 
Incisão elíptica em forma de cunha , para retirar a lesão em profundidade permitindo o fechamento do bordos. 
Frenectomia labial:
Indicações:
· Impedimento de estabilidade da prótese- movimentos funcionais
· Dor na mastigação
· Indicação ortodôntica (pediátricas)
· Pós-operatório- fibrose cicatricial 
· Anestesia local (infiltrava no freio) 
· Técnica de duas pinças: pinça hemostática e isolar a parte labial do freio e outra pinça hemostática para isolar a parte gengival do freio
· Incisar no meio do freio e tracionar a pinça labial 
· Realizar uma incisão elíptica em cunha nas partes que ficaram nas pinças 
· Divulção para separar o plano mucoso do muscular, para suturar apenas mucosa, para diminuir a possibilidade de soltura e recidiva 
Frenectomia Lingual
· Cuidar com as pinças por conta da carúncula lingual (ductos da glândula submandibular –saliva)
· Incisão rente a pinça e não em cunha (valicosidade lingual)
· Cuidado com sutura para não suturar o ducto 
Tratamento orto-cirurgico 
· Com tratamentos ortopédicos é possível movimentar 7mm para frente, 2 para trás, 2 para baixo e 4 para cima 
· Com tratamentos ortopédicos/ ortodônticos é possível movimentar mais longe 
· Com tratamentos ortopédicos/ ortodônticos+ ortocirurgico é possível movimentar mais longe ainda
Isso se aplica para movimentação anterior, posterior, maxila e em mandíbula;
Sendo assim, com movimentos ortopédicos é possível movimentar x, Com tratamentos ortopédicos/ ortodônticos é possível
2x, e Com tratamentos ortopédicos/ ortodônticos+ ortocirurgico é possível movimentar 3x frente a prevenção ou estimulo de crescimento.
Toda vez que há uma tração, há um estimulo de deposição óssea na região, e toda vez que pressionar o osso ocorrerá o estimulo de reabsorção óssea de forma fisiológica
A movimentação do ligamento periodontal faz a tração e pressão e isso causa a deposição e reabsorção óssea.
Sendo assim, não há movimentação ortodôntica sem osso envolvido, necessitando assim de uma abordagem cirúrgica.Ancoragem=
Resistência que um ou mais elementos dentários oferecem à movimentação, quando submetidos à aplicação de uma força de pressão ou tração. (Vigorito 1986)
• Em ortodontia, existem movimentos que frequentemente são limitados pela ancoragem disponível.
• Ancoragem ideal – dispositivo que pudesse dissipar completamente as forças de reação, evitando movimentos indesejáveis dos elementos de resistência.
Em uma ortodontia convencional não haverá uma ancoragem pois terá movimentos de ambos os dentes, sendo assim não é uma ancoragem ideal pela falta de um ‘pilar’.
Exodontia de pré molares 
A exodontia de pré-molares é indicada pelo orto pela falta de ancoragem ideal causado em sua grande maioria pelo apinhamento dentário, para gerar espaço é feito a extração geralmente em primeiros pré molares. 
Em caso de necessidade de exodontia, essa extração deve ser atraumática, pois não pode haver dano em osso já que a movimentação ortodôntica é possível através do osso, sendo assim não é possível a realização de osteotomia vestibular em exodontias com indicação ortodôntica.
· Extração ( necessidade de espaço anterior)
· striping (desgaste para diminuir a distancia, realizada quando o espaço necessário é pequeno) 
· ancoragem esquelética ( grande movimentação de molares)
Nesse caso a ancoragem foi feita pelos molares com os anéis ortodônticos. 
ancoragem esquelética/absoluta
Dispositivos instalados em osso via cirúrgica, puxando todos os dentes incluindo os molares, já que o osso tem força suficiente 
Essa ancorarem esquelética pode ser feita através dos:
· Mini implantes (possuem uma força menor e é instalado em osso alveolar) suas limitações se estendem ao osso já que ele é menos denso/compacto, trabeculado (osso mais frágil) e as raízes dos dentes. A movimentação de pouca quantidade de dentes.
· Mini placas (possuem força maior e é instalado em osso basal) vantagem mecânica (pilar canino, pilar zigomático, base de mandíbula, mento, linha obliqua), sendo assim a força pode ser maior e pode ser feita a movimentação de grupos de dentes com uma mini placa. Custo maior e custo cirúrgico 
Tracionamento de dentes inclusos 
· Com indicação ortodôntica geralmente feito em caninos e pré molares inclusos (não é feito em 3° molar pela falta de espaço em arco).
· Não há possibilidade de Tracionamento de dentes anquilosados, já que não há a presença de ligamento periodontal ( assim não havendo movimentação ortodôntica) 
· A extração ou tração de dentes inclusos é feito pela melhor indicação, ex: o 23 tem como fazer a tração, já o 13 é extração por conta da mecânica (já que as raízes dos outros dentes inviabilizam a tração) 
Tracionamento ortodôntico:
Cirurgia ortognática –correção das deformidades faciais
· A cirurgia ortognática serve para corrigir deficiências funcionais ( a deformidade esquelética mau posicionamento dos ossos leva uma má oclusão severa, que promove deficiências funcionais como problemas de mastigação, fonação, deglutição, respiração e estético) e promover uma relação equilibrada e harmoniosa dos componentes dento-esqueléticos.
· Lembrando que problemas puramente estéticos não são resolvidos com ortognática; mas deformidades faciais geralmente acompanham problemas funcionais e estéticos.
· A cirurgia ortognática interfere diretamente na qualidade de vida do paciente, com as mudanças estéticas, funcionais e psicológicas. 
causas das Deformidades faciais:
1. Herança familiar
2. Influencias ambientais:
· Modelagem intra uterina do feto
· Dificuldade respiratória
-Respiração Bucal (maxila peq)
-Seios da face -estimulo maxilar
-Postura incorreta da língua
· Aparelhos extra bucais
· Traumatismo facial
· Síndromes
tipos de Deformidades faciais:
-Mandíbula
-Prognatismo (excesso de crescimento antero posterior)
-Retrognatismo
-Laterognatismo
- Maxila
- Excesso vertical (Sorriso gengival)
- Atresia (deficiência transversal)
- Retrusão e protrusão (antero-posterior)
- Mento
- Excesso vertical
-Protrusão
-Retrusão
Classificação da relação maxilo-mandibular :
Podendo ser : 
· Prognatismo maxilar isolado
· Prognatismo mandibular isolado
· Os dois combinados
Quando as classes são menos vigorosas as movimentações dentarias compensam essas posições ósseas 
Ex: classe 1 dentária e classe 3 esquelética 
Isso poderá causar super carga em alguns dentes, tendo assim uma função errada por conta do posicionamento ósseo.
Analise facial= diagnostico
Posicionar paciente em pé com o plano de Frankfurt esteja paralelo ao solo e passar a linha vertical paralela ao plano de Frankfurt ( ponto subnasal- base do nariz e lábio superior)
-Cefalometria = teleradiografia lateral 
Serve para ver o ângulo (profundidade) 
Comprimento e angulações, planos oclusais, inclinação dos incisivos.
-Planejamentos tomográficos (assimetria), softwares na previsão 
Expansão de maxila cirurgicamente assistida
Expandir maxila 
Rompe-se os pilares de resistência da face (pilar canino , pilar zigomático e pilar pterigoide) 
Diérese terminal 
Incisão muco-periostal
Osteotomia (para romper os pilares)
Formando um diastema 
Osteotomia le fort 1
Classificação de fraturas Da face 
-Essa Cirurgia tem q ser feita sob anestesia geral
-Faz a osteotomia e separa a maxila da base do crânio com o Down fracture= descolamento total da maxila , fixação fixa com placas
· Movimentação superior (impação)
· Movimentação antero-posterior (retrusão limitada) 
· Giro lateral
· Giro horário ou anti horário (plano oclusal)
Osteotomia vertical de ramo mandibular 
Limitada pela de avanços, sua indicação é para corrigir prognatismo mandíbula (recuar mandíbula)
· Movimentação antero posterior ( avanço e recuo) 
· Correção de assimetrias
· Giro lateral (interferências)
· Giro horário ou anti-horário (mordida aberta) 
Osteotomia sagital de ramo mandibular 
Sempre gera parestesia pela exposição do feixe vasculho nevorso
Interpretação de exames
critérios para solicitar exames laboratoriais:
· Complexidade cirúrgica
· Intervenções de médio e grande porte
· Suspeita de anemia
· Presença de doenças crônicas
· Uso de anticoagulantes
· Presença de infecções
· Paciente acima de 60 anos
Hemograma:
series vermelhas (sangue) e serie branca-plaquetas (anticorpos) 
Quando há uma alteração para mais ou para menos pode-se indicar uma contraindicação relativa ou definitiva para a execução dos procedimentos cirúrgicos em consultório. 
Eritograma ( leitura das hemácias)
· Hemácia/eritrócitos= condução do oxigênio e gás carbônico (oxigenação)
· Hemoglobina=proteína da hemácia, faz o transporte do oxigênio (se houver uma deficiência dessa proteína as hemácias =um quadro de anemia
· Hematócrito= Eritrócitos em relação ao plasma sanguíneo, ou seja, hematócrito normal é de 45%  , anemia 40% e policitemia 50%(trombose e baixa imunidade) 
A série vermelha verifica a presença de anemia ou policitemia
· Médias= tipos de anemia 
· Vgm- tamanho/forma dos eritrócitos
· Hgm- quantidade de hemoglobina nós eritrócitos
· Rdw- presença de hemácias de tamanhos variados
Serie plaquetária 
Leucograma (serie branca-leocócitos)
Leucograma- Contagem total, individual ou diferencial dos 5 tipos presentes no sangue.
-Verifica a evolução ou equilíbrio de uma infecção pela contagem de leucócitos.
· Leucocitose = aumento de leucócitos ( presença de infecção)
· Leucopenia= diminuição de leucócitos ( problemas na medula ou quimioterapia) fica mais sujeito a infecções
· Neutrófilos- responsáveis por combater bactérias
· Eosinófilos- responsáveis por combater parasitas e alergias
· Basófilos- responsáveis por combater processos alérgicos e inflamação crônica
· Linfócitos- responsáveis por combater vírus e tumores 
· Monócitos-  responsáveis por combater vírus e bactérias ( mais inespecífico, responsável pela fagocitose)
· Anemia= causara um tempo de sangramento maior, dificuldade na hemostasia, pois as plaquetas ficam no centro e não nas paredes sanguíneas, oq causa uma menor hemostasia.
· Anemia de baixo risco = hematócrito maior que 30
· Anemia de alto risco = hematócritoabaixo de 30
Pacientes anêmicos deve usar anestésico com vasoconstritor pelo auto sangramento (lido com adrenalina)
Profilaxia antibiótica é usada em casos de anemia, diabéticos compensados e problemas q causam dificuldade em cicatrização
Minimizar danos na mucosa pela dificuldade com a cicatrização.
· Policitemia: hemoglobina maior q 17 e hematócrito maior q 50%
-Pode causar trombose/ AVC isquêmico ou hemorrágico 
-Na Cirurgia causar coágulo sanguíneo 
Leucograma alto, só fazer Cirurgias de urgência, realizar uma profilaxia antibiótica para diminuir riscos de uma infecção generalizada
-Coagulograma: a suspensão do medicamento vai depender do caso (protocolos) e da indicação médica.
traumatologia
lesões de tecido moles
Abrasão: 
É uma ferida causada pela fricção entre um objeto e uma superfície de tecido mole. É normalmente superficial, desnuda o epitélio e ocasionalmente envolve as camadas mais profundas.
Abrasão – atinge terminações nervosas - bastante dor- sangramento mínimo (capilar) –cicatriz
LESÕES DENTO ALVEOLARES E DE TECIDOS MOLES
ABRASÃO:
· Lesões comuns (ralado)- localização comum: ponta do nariz, lábios, bochechas, mento....
· Profundidade da lesão – Reepitelização = Formação ou não de cicatriz (deformidade permanente)
· CONDUTA:
· Áreas abrasionadas devem ser limpas (remoção de quaisquer corpos estranhos);
· Utilização de soluções degermantes e irrigação salina copiosa – LIMPEZA ESSENCIAL!!;
· Corpos estranhos - "tatuagem";
· Aplicação tópica de antibiótico (pomadas) – Sistêmico geralmente não necessário;
· Curativo não compressivo (ou não... Profundidade)
lesões de tecido moles
contusão- equimose
É a indicação de que ocorreu alguma rompimento no interior do tecido-hemorragia subcutânea ou submucosa- sem descontinuidade na superfície do tecido; normalmente causado por ações contusa de instrumentos rombos, mas também são encontradas concomitantemente as lesões dento-alveolares ou fraturas dos osso da face.
· Do ponto de vista do diagnostico, quando são observadas deve-se investigar se há fratura óssea.
LESÕES DENTO ALVEOLARES E DE TECIDOS MOLES
CONTUSÃO:
· Geralmente auto limitante (capilares): Equivalência da pressão hidrostática dentro dos tecidos (aplicação de gelo);
· Expansão contínua (grandes vasos): Probabilidade alta de ruptura de grandes vasos – HEMATOMA - Exploração cirúrgica e ligadura de vasos.
· CONDUTA:
· Avaliação da expansão de volume – medidas de contensão - gelo, curativo compressivo...,
· Informação e acompanhamento do espectro equimótico (vermelho, roxo, azulado, esverdeado, amarelado);
· Se não houver ruptura de tecidos moles-infecção pouco provável
· Se secundária a traumatismo dento-alveolar- provavelmente comunicação hematoma submucosa- cavidade oral- neste caso antibioterapia sistêmica.
LESÕES DENTO ALVEOLARES E DE TECIDOS MOLES
LACERAÇÃO:
· É uma solução de continuidade nos tecidos epiteliais e subepiteliais. Talvez seja o mais frequente tipo de ferida em tecidos moles, causado comumente por um objeto afiado, como uma faca ou um pedaço de vidro.
· Quando não é causado por um objeto afiado - lacerações denteadas – tecido rasgado e não cortado - força do impacto:
Variam de profundidade: Superficiais a planos profundos (Superfície externa - músculos, nervos, vasos, cavidades anatômicas);
· CONDUTA:
· Explorar cavidade oral- identificação de lacerações não abertas, não exteriorizadas (ex: região de vestíbulo) 
· Observação atenta quando existe trauma dento-alveolar – laceração em lábio/gengiva
· Tratar inicialmente lesões de tecidos duros e posteriormente lesões de tecidos moles 
Após anestesias:
Limpeza- debridamento- hemostasia – fechamento 
· HEMOSTASIA:
· Deve ser realizada antes do fechamento da ferida 
· A não realização de hemostasia –alteração de pressão- ruptura da sutura-focos de infecção 
· FECHAMENTO DA FERIDA:
· ETAPA A SER REALIZADA APÓS O CUMPRIMENTO DE TODAS AS DEMAIS
· Nem toda laceração precisa de sutura, depende da localização e profundidade 
· A primeira sutura é sempre colocada na junção mucocutânea: (realinhamento-deformidade);
· Fechamento em 3 camadas: 1) mucosa; 2) músculo, 3) superfície dérmica; 
· A camada muscular deve ser suturada com fios absorvíveis;
· Lacerações menores podem ser suturadas em único plano;
· Lacerações em espessura total de lábio. DEVE ser considerado uso de antibióticos sistêmicos;
· · Após remoção da sutura – avaliar uso de tiras adesivas

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