Buscar

Apostila de Cirurgia e Anestesiologia pdf 1

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 42 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 42 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 42 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Sumário 
1. ANESTÉSICOS LOCAIS ....... .............................................................................................4 
1.1 Definição .............. ..............................................................................................................4 
1.2 Moléculas dos anestésicos locais ......... .............................................................................4 
1.3 Propriedades desejáveis ........... .........................................................................................4 
1.4 Propriedades desejáveis ........... .........................................................................................4 
1.5 Divisão dos anestésicos por composição química ............ ..................................................4 
1.6 Efeito sistêmico dos anestésicos locais ........ .....................................................................4 
1.7 Concentração ............. ........................................................................................................7 
1.8 Farmacologia dos Agentes Específicos .......... ....................................................................7 
1.9 Doses Máximas de anestésicos Locais ......... ......................................................................7 
1.10 Calculo anestésico ........... ................................................................................................8 
2. CONCEITOS EM ANESTESIA ..................... .......................................................................9 
3. TÉCNICAS ANESTÉSICAS .............. ................................................................................10 
 3.1 Maxilares .............. .......................................................................................................... 10 
3.2 Mandibulares .... ....................... .........................................................................................14 
3.3 Maxilares e Mandibulares .................. .............................................................................16 
4. ACIDENTES E COMPLICAÇÕES NA ANESTESIA LOCAL ............ .......................................17 
5. EMERGÊNCIA MEDICA EM ODONTOLOGIA.. .............. ..................................................20 
6. CIRURGIA..... ...................... .........................................................................................23 
6.1 Instrumentais cirúrgicos............ ......... .............................................................................23 
6.2 Planejamento cirúrgico ............. .......................................................................................27 
6.3 Classicação ASA ............. .................................................................................................28 
7. PRINCÍPIOS DA EXODONTIA SIMPLES .......... ................................................................29 
 7.1 Exodontia .............. ..........................................................................................................29 
 7.2 Contraindicações para extração dentária .......... .............................................................29 
 7.3 Princípios para o uso de alavanca e do fórceps ...............................................................31 
 7.4 Principais Movimentos dos fórceps. ......... ......................................................................31 
8. TEMPOS CIRÚRGICOS ............. .................................................................................... 32 
 
 
9. TEMPO OPERATÓRIO DE UMA EXODONTIA SIMPLES............. .. .....................................35 
10. COMUNICAÇÃO BUCOSINUSAL ...... ............................................................................35 
11. ALVEOLITE .......... .................................... .................................................................38 
12. PERICORONARITE ......... ..................... .......................................................................38 
13. HEMORRAGIAS ......... ................................................................................................40
 
4 
 
Anestesiologia 
Anestésicos Locais 
Definição 
 O anestésico local é uma perda 
de sensibilidade, causada por uma 
depressão da excitação nas 
terminações nervosas ou uma inibição 
do processo de condução nos nervos 
periféricos em uma área circunscrita.. 
Moléculas dos anestésicos 
locais. 
 A maioria é de aminas 
terciárias. 
 Classificados por: Aminoésteres 
e aminoamidas. 
Propriedades desejáveis 
O anestésico não deve ser irritante ao 
qual é aplicado. 
Não pode causar qualquer alteração 
permanente da estrutura nervosa. 
A Toxidade sistêmica deve ser baixa. 
Deve ser eficaz, independente da via 
de administração. 
O tempo de inicio da anestesia deve 
ser mais breve possível.. 
A duração deve ser longa o suficiente 
para permanecer durante todo o 
procedimento. 
 
Anestésico 
Quando injetados nos tecidos, os 
anestésicos locais exercem uma ação 
farmacológica nos vasos sanguíneos 
da área. 
Todos anestésicos locais apresentam 
algum grau de vasoatividade. 
Vasodilatação aumenta a velocidade 
de passagem do anestésico local para 
a corrente sanguínea.. 
Aumenta a concentração sanguínea e 
a potencia de superdosagem. 
Divisão dos anestésicos por 
composição química 
 Ésteres: benzocaína 
 Tetracaína 
 Procaína 
 Cloroprocaína. 
 Propoxicaína 
 Amidas: Lidocaína 
 Bupivacaína 
 Mepivacaína 
 Etidocaína 
 Prilocaína 
 
 
5 
 
-Atualmente, os anestésicos mais 
utilizados em odontologia são aminas 
terciárias (grupo amida) com 
propriedades hidrofílicas e lipofílicas. 
Grupo amida é uma alternativa menos 
tóxica, mais efetiva e com potencial 
alergênico menor do que anestésicos 
do tipo Ester 
Distribuição 
Forma Ester 
- Facilmente metabolizado por 
esterases do plasma. 
- Distribuição limitada. 
- Efeito de curta duração. 
- Baixa incidência de toxidades. 
- Alta potencialidade para reações 
alérgicas. 
Forma Amida 
- É metabolizado no fígado. 
- Apresenta elevadas taxas de - 
distribuição. 
- Altos riscos de toxidade sistêmica. 
- Baixos Níveis para reações alérgicas. 
Toxidade 
A incidência de toxidade 
relacionada aos anestésicos locais é 
baixa.. 
A gravidade da toxidade é em 
geral dose dependente e quando 
acontece ocorre no momento de sua 
aplicacao. 
Raramente as reações 
adversas acontecem após o término 
do procedimento. 
Efeito sistêmico dos anestésicos 
locais 
Cardiovasculares: 
 Vasodilatação (exceto cocaína). 
 Aumenta o fluxo. 
 Diminui o tempo de ação. 
 Hipotensão. 
 Depressão cardíaca com doses 
tóxicas ocorre arritmias.. 
Sistema Nervoso Central 
- As reações dos anestésicos locais 
no SNC são sempre depressoras e 
acontecem em 3 fases.. 
 Exitação Inicial ( agitação, visão 
borrada e sonolência). 
 Exitação Tardia (convulsão). 
 Depressão (Cardiorrespiratória). 
Hipersensibilidade 
- São observados com os analgésicos 
da forma Ester que ao serem 
metabolizados podem formar acido 
paraminobenzoico. 
Vasoconstritores 
- Todos anestésicos locais injetáveis 
clinicamente eficazes possuem algum 
grau de atividade vasodilatadora.. 
 Perfusão local 
 Velocidade de absorção 
 Níveis plasmáticos 
 Sangramento local 
 Profundidade e da duração 
 
6 
 
- Os vasoconstritores são drogas que 
contraem os vasos sanguíneos, 
controlando a perfusão tecidual.. 
 Fluxo sanguíneo 
 Níveis sanguíneos 
 Risco de toxidade 
 Sangramento no local 
 Duração de ação. 
O efeito da ação dos vasos 
constritores é prolongar a duração 
dos anestésicos locais, enquanto que 
diminui simultaneamente a sua 
toxicidade e aumenta a sua eficácia e 
segurança.. 
Todo sal anestésico é dilatador.Concentração 
- A concentração é comumente 
referida como uma relação 
- As doses são apresentadas em 
miligramas “mg” ou microgramas “ug”.. 
- As concentrações mais usadas em 
odontologia são. 
1:1:000 
1 grama de soluto X 100mg de soluto 
1000ml de solução X 1000ml de 
solução 
1,0 mg/ml ou 1.000 ug/ml 
 
Farmacologia dos Agentes 
Específicos 
Adrenalina (Epinefrina) 
 Sal ácido altamente solúvel em 
água.. 
 Estável se protegida do ar. 
 Bissulfeto de sódio geralmente 
e adicionado as soluções de 
adrenalina para retarda sua 
deterioração. 
 Eficaz para prevenir ou 
minimizar a perda de sangue. 
 O tempo de validade com um 
tubete e melhor. 
Mecanismo de ação: Atua 
diretamente nos receptores A e B 
adrenérgicos, os efeitos a predominal. 
Noradrenalina (Levarterenol) 
 Sal ácido altamente solúvel em 
água.. 
 Estáveis se protegidas do ar. 
 A noradrenalina e sintetizada e 
armazenada em terminações 
nervosas pós-ganglionares. 
 Estimulante que pode produzir 
descamação e necrose 
tecidual.. 
 O tempo de validade em 
tubete é menor. 
Mecanismo de ação: Atua quase que 
exclusivamente nos receptores A 
(90%) e também estimulam 
receptores B (10%) no coração. 
Felipressina 
 Análogo sintético do hormônio 
antidiurético vasopressina. 
 Amina não simpatomimética. 
 Classificada com 
vasoconstritora. 
 Contrai mais a circulação 
venosa do que a anterior, 
tendo mínimo valor para 
hemostasia... 
Mecanismo de ação: Estimulo direto 
da musculatura lisa vascular, com 
 
7 
 
ações acentuadas na microcirculação 
venosa.. 
Seleção de um 
Vasoconstritor 
Na seleção de um 
vasoconstritor apropriado para o uso 
com anestésicos local, vários fatores 
devem ser analisados. 
 Duração do procedimento. 
 Necessidade de hemostasia 
 Necessidade de controle de 
dor pós-operatório.. 
 Condição medica do paciente. 
Condição Medica do 
Paciente 
- Para todos os pacientes os riscos e 
benefícios da inclusão do vasopressor 
na solução anestésica devem ser 
avaliados em relação aos benefícios e 
riscos da utilização de uma solução 
anestésica “pura”. 
Grupo de risco 
 Paciente (Asa II ou IV) 
 Paciente com certas doenças 
não cardiovasculares (disfunção 
de tireóide, diabetes e alergia a 
sulfeto). 
Ações clinicas 
- Atualmente os anestésicos locais 
disponíveis nos estados unidos e brasil 
incluem: lidocaína, mepivacaína , 
prilocaína , articaína , bupivacaína. 
Doses Máximas de 
anestésicos Locais 
- As doses de anestésicos locais são 
apresentadas em termos de 
miligramas da droga por unidade de 
peso corporal, tanto em miligramas 
por quilogramas (mg/kg) quanto em 
miligramas por libras (mg/lb). 
- Durante a administração de 
anestésicos locais deve-se sempre 
minimizar a posologia das drogas, 
empregando-as a menor dose 
clinicamente eficaz. 
- As doses máximas recomendadas 
para os anestésicos locais, não são 
mais alterados quando da inclusão de 
um vasoconstritor 
Lidocaína 
 - Anestésico mais utilizado em 
odontologia, e o primeiro anestésico 
do grupo amida; 
- Concentração mais comum é a de 
2%; 
- Dose máxima recomendada a 
adultos é de 7 tubetes; 
- Raros efeitos tóxicos; 
- Comercialmente associada a 
norepinefrina, epinefrina e adrenalina.. 
Bupvacaína 
- Potência 4x maior que a da 
lidocaína; 
- Toxicidade 4x menor; 
 
8 
 
- Dose máxima recomendada é de 8 
tubetes; 
- Anestesia pode persistir durante 5 a 
9 horas; 
- Concentração no tubete anestésico 
de 0,5% 
Mepivacaína 
- Amplamente utilizada na odontologia; 
- Duração intermediária; 
- Potencia e toxicidade 2x maior que 
a da lidocaína; 
- Dose máxima de 7 tubetes; 
- Concentração com vasoconstritor é 
de 2% e sem vasoconstritor de 3%; 
- Comercialmente associada a 
adrenalina, norepinefrina e 
levonordefrin. 
Prilocaína 
- Toxicidade 2x maior que a da 
lidocaína; 
- Dose máxima de 6 tubetes; 
- Concentração a 3%; 
- Associada a felipressina; 
- Potencia e duração semelhante a da 
lidocaína. 
 
 
 
 
Articaína 
- Concentração a 4%; 
- Associada a adrenalina; 
- Dose máxima de 6 tubetes; 
Escolha do anestésico local 
A abordagem racional para escolha 
do anestésico local apropriado inclui a 
consideração de diversos fatores; 
 O intervalo de tempo que e 
necessário para o controle da 
dor. 
 Necessidade de hemostasia.. 
 A existência de qualquer 
contra indicação... 
Calculo anestésico 
Anestésica local Dose máxima 
Lidocaína 4,4mg 
Mepivacaína 4,4mg 
Articaína 7mg 
Prilocaína 6mg 
Bupivacaína 1,3mg 
 
Em um tubete contem 1,8 ml 
Em cada tubete de lidocaína contem 36 mg.. 
Peso X Dose máxima = Valor qualquer 
60 X 4,4=264mg 
264mg 36=7,3 tubetes. 
Fonte: Blog Odontoblogia 
 
9 
 
Conceitos em Anestesia 
Anestesia: Perda dos sentidos ou 
sensações; 
Anestesia local: Apenas uma 
parte do corpo é privada de 
sensações, paciente se relaciona com 
o meio sem perder a consciência; 
Vias de acesso: BUCAL E 
INTRABUCAL.. 
Anestesias terminais: A ação 
dos anestésicos ocorrera nas 
terminações nervosas. 
Superficiais: O efeito anestésico 
ocorrerá com o contato do agente 
anestésico com a pele/mucosa. 
Infiltrativas: O efeito anestésico 
ocorrerá pela infiltração do agente 
anestésico nos tecidos, próximos as 
terminações nervosas. 
Anestesias por bloqueio: A 
ação dos anestésicos ocorrerá nos 
ramos e troncos nervosos. 
Regional: O efeito anestésico 
ocorrerá pela infiltração do agente 
anestésico nos tecidos, ao nível de 
um ramo nervoso; 
Troncular: efeito anestésico 
ocorrerá pela infiltração do agente 
anestésico nos tecidos, ao nível de 
um tronco nervoso; 
Anestesias terminais 
superficiais 
Dessensibilização de pele e mucosa 
(diminui a dor no momento da 
punção e possui duração curta por 
possuir pequena penetração nos 
tecidos. 
Compressão: Anestesia passageira 
por compressão dos filetes nervosos; 
Refrigeração: Alta diminuição da 
temperatura que leva a uma anestesia 
passageira; 
Pulverização: Sprays anestésicos; 
 
Fricção e contato: Pomadas 
anestésicas; 
 
Anestesias infiltrativas e por 
bloqueio 
 
Material: 
 Seringa carpule, agulha e tubete 
anestésico. 
 Cuidados: Sempre testar o 
refluxo (aspiração positiva), 
injetar lentamente a solução 
(observando o paciente), bisel da 
agulha sempre voltado para o 
osso, não inserir a agulha ate o 
fim (deixar uma margem de 
2mm e o intermediário plástico 
não deve se aproximar da 
mucosa.
 
10 
 
Técnicas Anestésicas 
Maxilares 
Anestesia terminal infiltrativa 
supraperiostal 
 Indicação: Para anestesia de 
qualquer dente maxilar; 
 Ponto de punção: Fundo de 
saco adjacente ao elemento; 
 Região anestesiada: Mucosa 
vestibular e elemento em 
questão; 
 Como realizar: Penetrar a 
agulha até que sua ponta 
esteja próxima ao ápice do 
elemento, próximo ao 
periósteo, porém sem tocá-lo; 
Inserção da agulha próxima o 
longo eixo do dente, bisel 
voltado para o osso, depositar 
a solução anestésica próximo 
ao ápice do elemento; 
 Quantidade de anestésico: ½ a 
¾ do tubete; 
 
 
 
 
 Anestesia terminal infiltrativa 
subperiostal 
 Indicação: Para anestesia de 
qualquer dente maxilar; Muito 
utilizada para anestesiar raiz 
palatina de molares maxilares; 
 Ponto de punção: Fundo de 
saco adjacente ao elemento; 
 Região anestesiada: Mucosa 
vestibular e elemento em 
questão; 
 Como realizar: Penetrar a agulha 
até que sua ponta esteja 
próxima ao ápice do elemento, 
sob o periósteo. Inserção da 
agulha próxima o longo eixo do 
dente, inclinar a seringa carpule 
em 45° para a vestibular, bisel 
voltado para o osso, depositar a 
solução junto ao ápice do 
elemento. 
 Quantidade de anestésico: ¼ a 
½ tubete; 
 
 
 
11 
 
Bloqueio regional do nervo 
alveolar superior posterior 
 Também chamada de: Anestesia pós-
tuber ou zigomática; 
 Ponto de punção: Fundo de saco 
entre 1° e 2° molar; 
 Nervo anestesiado: Alveolar posterior 
superior; 
 Dentes anestesiados: 1°, 2° e 3° 
molares superiores; Frequentementea raiz mesio-vestibular não é 
anestesiada; 
 Como realizar: Inserção da agulha 
longa em 45° ao longo do eixo do 
dente para, para trás e para dentro, 
bisel voltado para o osso. Inserir cerca 
de ¾ da agulha; 
 Quantidade de anestésico: cerca de 1 
tubete. 
 
 
 
 
(BLOQUEIO REGIONAL DO NERVO ALVEOLAR SUPERIOR POSTERIOR) 
Bloqueio regional do nervo 
alveolar superior anterior 
 Também chamada de: Bloqueio do 
nervo infra-orbitário; 
 Ponto de punção: Fundo de saco 
entre o 1° e o 2° pré molar maxilar; 
 Nervos anestesiados: Alveolar superior 
anterior e médio; 
 Dentes anestesiados: Incisivos, caninos, 
e pré-molares do lado abordado; 
 Como realizar: Inserção da agulha ao 
longo eixo dos dentes, cerca de 
16mm, bisel voltado para o forame 
infraorbitário – uso de agulha longa; 
Hemostasia deficiente; risco de 
anestesia dos nervos motores do 
olho; 
 Quantidade de anestésico: ¾ a 1 
tubete.
 
 
 
12 
 
 Bloqueio regional do nervo 
maxilar 
 Indicação: procedimentos extensos na 
maxila; 
 Ponto de punção: Fundo de saco na 
distal do 2° molar; 
 Região anestesiada: Toda a hemi-
maxila; 
 Como realizar: Inserção da agulha ao 
longo eixo do 2° molar,inserir agulha 
longa quase inteira, bisel voltado para 
o osso; 
 Quantidade de anestésico: ¾ a 1 
tubete; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bloqueio regional do nervo 
nasopalatino 
 Indicação: Em abordagens da região 
palatina anterior maxilar; 
 Ponto de punção: Papila incisiva; 
 Nervo anestesiado: Nervos 
nasopalatinos; 
 Região anestesiada: Mucosa palatina 
da região anterior; 
 Como realizar: Inserção da agulha 
paralela ao longo eixo dos incisivos 
centrais, penetração cerca de 4mm, 
bisel voltado para o forame; Depositar 
a solução anestésica na entrada do 
forame; 
 Quantidade de anestésico: ¼ do 
tubete; 
 
 
 
 
 
13 
 
Bloqueio regional do nervo 
palatino maior 
 Indicação: Região posterior de 
maxila; 
 Ponto de punção: 1cm acima do 
ultimo molar erupcionado, 
mesialmente ao forame palatino 
maior; 
 Nervos anestesiados: Palatino maior 
e menor; 
 Como realizar: Inserção da agulha 
em 90° ao longo eixo do dente, 
cerca de 1mm, bisel voltado para o 
forame. 
 Quantidade de anestésico: ¼ do 
tubete 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
Mandibulares 
Bloqueio regional dos nervos 
alveolar inferior, bucal e 
lingual; 
 Também conhecida como: Anestesia 
pterigomandibular; 
 Técnicas: Direta e indireta; 
Técnica direta 
 Ponto de punção: Depressão entre 
alinha oblíqua externa e ligamento 
pterigomandibular 1cm acima do plano 
oclusal; 
 Nervos anestesiados: Alveolar inferior; 
 Região anestesiada: Dentes da 
hemiarcada abordada, muscosa 
vestibular e lingual; 
 Como fazer: Inserir agulha longa, com 
gentileza, até tocar o osso. Recuar 
1mm e depositar a solução anestésica; 
MODIFICAÇÃO DA TECNICA: 
Retroceder a agulha ate 1mm ainda 
dentro dos tecidos, injetar cerca de ¼ 
do tubete, isso visa a anestesia do 
nervo lingual; 
 Quantidade anestésica: de ½ a ¾ do 
tubete; 
 
Técnica indireta: 
Possui 3 tempos sendo o 3° igual 
a técnica direta; 
 Ponto de punção: Depressão entre 
alinha oblíqua externa e ligamento 
pterigomandibular 1cm acima do plano 
oclusal; 
 Nervos anestesiados: Alveolar inferior, 
bucal e lingual; 
 Região anestesiada: Dentes da 
hemiarcada abordada, muscosa 
vestibular e lingual, língua, assoalho de 
boca, comissura labial, podendo se 
estender ate o lábio inferior e mucosa 
jugal; 
 Quantidade anestésica: ¼ de tubete 
do 1° tempo, ¼ no 2° tempo e ½ no 
3°;. 
 
 
15 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bloqueio do nervo mentoniano; 
 Indicação: Intervenções de 1° pré-
molar e incisivos centrais. 
 Ponto de punção: Fundo de saco 
entre pré-molares; 
 Nervos anestesiados: Mentoniano e 
incisivo; 
 Região anestesiada: Dentes entre 1° 
pré-molar e incisivo, muscosa 
vestibular e lingual; 
 Como fazer: Inserção da agulhar 
paralela ao longo eixo do dente, entre 
pré-molares, bisel voltado para o osso; 
 Quantidade anestésica: 1/4 do tubete; 
 
Bloqueio de gow-gates; 
 
 
 
 
16 
 
Maxilares e Mandibulares 
Anestesia terminal infiltrativa 
submucosa; 
 
Anestesia terminal 
iinfiltrativa intra-septal 
 
Anestesia terminal iinfiltrativa 
intra-óssea 
 
Anestesia terminal iinfiltrativa 
intraligamentar; 
 
Anestesia terminal iinfiltrativa 
intrapulpar 
 
 
 
 
17 
 
Acidentes e comolicações na anestesia local 
Acidentes e Complicações: 
Fratura de agulha 
Ocorre no ponto de junção entre 
a agulha e o intermediário, ocorre em 
qualquer tipo de técnica anestésica.. 
 Cuidados: Impedir que o paciente 
feche a boca, caso a agulha esteja 
visível deve-se remover com pinça 
hemostática e caso não esteja visível 
deve-se localizar radiograficamente; 
Hematoma 
Pode ocorrer pela passagem 
da agulha no interior dos tecidos, 
desaparece em uma ou duas 
semanas. 
Cuidados: Compressa quente acelera 
o processo de disseminação do 
hematoma; 
Paralisia 
Bloqueio de terminações nervosas, 
mímica da expressão paralisa 
impedindo o paciente de sorrir, piscar 
ou movimentar a boca.. 
Parestesia 
 Sintoma de anestesia depois 
de cessado o efeito da solução 
anestésica, pode ser causado por 
traumas de nervos ou edemas na 
região. 
Trismo 
Ocorre quando a solução 
anestésica é injetada no interior do 
músculo, anestesiando as fibras 
motoras. 
Edema 
Relacionado à administração de 
anestésico local. Causado por traumas 
durantes a injeção, infecções, alergias, 
hemorragia e injeção de soluções 
irritantes; 
Trauma de mordida 
 Ocorre por conta da anestesia., 
paciente morde língua., 
bochecha e acaba causando 
um trama nessa região. 
 
18 
 
 Orientar o paciente contra 
hábitos parafuncionais., e 
quanto à alimentação. 
Dor 
 Técnica de injeção descuidada 
punção; 
 Lesão de um nervo; 
 PREVENÇÃO: técnicas apropriadas de 
injeção, respeitar limites anatômicos, 
usar de condutas psicológicas 
adequadas para com o paciente, 
utilizar soluções anestésicas estéreis e 
injeta-la lentamente, certificar-se da 
temperatura desta solução. 
Efeitos adversos 
 Ansiedade, tremores, euforia e 
agitação; 
 Confusão; 
 Vasodilatação e diminuição da 
frequência cardíaca; 
 Hipotensão arterial; 
 Convulsões (incomum); 
 Depressão nervosa; 
 Reações alérgicas; 
 
 
Anestésicos locais em 
cardiopatas 
- Os anestésicos mais indicados em 
pacientes cardiopatas são: lidocaína, 
mepvacaína e prilocaína; 
- Os vasoconstritores mais indicados são: 
Epinefrina, Adrenalina e Felipressina; 
Limite geral de 3 tubetes. 
Cirurgias em gestantes: 
- Quando se trata de um procedimento 
eletivo, o ideal é esperar o fim da 
gestação; 
- O mais indicado é a lidocaína; 
- Risco de aborto e danos afetos, quando 
utilizado os anestésicos indicados e com 
segurança, é quase nulo; 
Intoxicação por anestésicos: 
Condutas principais na 
prevenção: 
 Aspirar antes de injetar; 
 Injeções lentas; 
 Manter contato verbal e visual 
com o paciente; 
 
19 
 
 Gosto metálico na boca; 
 Alterações auditivas; 
 Diplopia; 
 Palidez; 
 Tontura; 
Medidas a serem tomadas 
 Interromper a administração da 
droga; 
 Oxigenio a 100% por mascara; 
 Coloque o paciente em 
trendelenburg; 
 Monitorização de oxigenação, 
ritmo, frequência cardíaca e P.A; 
 Acionar resgate (SAMU) 
 Proceder com procedimentos de 
suporte básicos a vida até a 
chegada do socorro especializada.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
Emergência medica em odontologia 
Emergência: Situação critica, ou 
seja, são aquelas situações em que o 
paciente corre risco de vida. 
Urgencia: Termo utilizado quando o 
paciente tem algum desconforto, 
porem sem risco de vida.. 
Distúrbios do Sistema 
Cardiovascular 
Angina crônica estável 
 Ocorrea diminuição 
temporária do fluxo sanguíneo 
nas artérias coronárias. 
Quadro Clinico; 
 Dor retroesternal. 
 Pressão que pode irradiar para 
o pescoço, mandíbula, braço 
ou ombro. 
 Com duração inferior a 10 
minutos. 
Conduta Clinica 
 Orientar o paciente a ficar de 
repouso. 
 Uso de vasodilatadores 
sublingual (ISORDIL). 
 AAS por via oral.. 
 Administrar Oxigênio. 
Angina instável 
 E uma evolução da angina 
estável ou de um infarto 
agudo do miocárdio. 
 O paciente relata dor intensa 
mais prolongada. 
 Varia de 20 a 30 minutos ou 
mesmo algumas horas.. 
Infarto agudo do miocárdio 
 Ocorre uma isquemia intensa 
que provoca uma área de 
necrose do miocárdio. 
 Causada por trombos agudo 
que oclui uma artéria 
parcialmente obstruída por 
placa aterosclerótica.. 
Quadro Clinico; 
 Dor retroesternal intensa. 
 Não cessa com o paciente em 
repouso. 
 Com duração mais de 30 
minutos. 
Conduta Clinica 
 Orientar o paciente a ficar de 
repouso. 
 AAS por via oral.. 
Crise hipertensiva 
 É o aumento súbito da 
pressão arterial 
 Pode ocorrer lesão de 
órgãos-alvo. 
 
 
 
 
21 
 
Arritmia cardíaca 
 A frequência cardíaca dentro 
dos padrões de normalidade 
oscila entre 60e 100 batimentos 
por minutos. 
Bradicardia 
 E mais comum em atletas e 
indivíduos jovens saudáveis. 
 A frequência cardíaca e 
inferior a 60. 
Taquicardia 
 O paciente relata que o 
coração disparou. 
 A freqüência cardíaca esta 
superior a 100 batimentos por 
minutos; 
 Mal-esta passageiro 
 Sensação de desmaio. 
Distúrbio de consciência 
Sincope 
 Perda súbita e temporária da 
consciência 
Lipotimia 
 Essa situação ocorre devido ao 
acumulo de sangue na 
periferia... 
Distúrbio do sistema 
nervoso 
Convulsão 
 É caracterizada por 
movimentos musculares 
súbitos e incoordenados, 
involuntário. 
 
Distúrbios do sistema 
respiratório. 
Hiperventila.ção. 
Diminuição de gás carbônico no 
sangue. 
Causa 
 Tontura 
 Paralisia 
 Boca seca 
Crise Aguda de Asma 
 Inflamação das vias aéreas. 
 Sintomas 
 Dificuldade de falar 
 Taquipneia 
Fatores desencadeantes 
 Estresse físico. 
 Estresse emocional. 
 Infecções virais. 
Conduta clinica 
 Interromper o procedimento. 
 Aplicar adrenalina. 
 Usar de broncodilatadores. 
 
 
 
 
 
22 
 
Distúrbios metabólicos 
Hipoglicemia 
 O principal que ocorre no 
consultório e a hipoglicemia.. 
 Valores normais de glicemia 
em jejum estão entre 60 e 
100mg. 
Quadro clinico 
 Sensação de fome. 
 Náuseas 
 Sudorese 
Conduta clinica 
 Administrar carboidratos 
 Tratamento deve ser 
interrompido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
23 
 
Cirurgia 
Instrumentais cirúrgicos 
Número dos fórceps e suas 
indicações 
Fórceps tem a função de luxar o 
dente e extraí-lo do alvéolo. 
150: Pré a pré-molares superiores. 
 
151: Pré a pré-molares inferiores e 
restos radiculares inferiores. 
 
16: Molares inferiores de ambos os 
lados adaptada na região de furca 
(coroa destruída). 
 
17: Molares inferiores de ambos os 
lados adaptada na região cervical 
(coroa pouco destruída.. 
 
18L: Molares superiores esquerdo. 
 
18R: Molares superiores direito. 
 
65 e 69: Remanescentes (restos 
radiculares) superiores. 
 
1: Canino a Canino tanto inferiores 
quanto superiores. 
. 
 
24 
 
 
Alveolótomo Reto: Usada em 
dentes anteriores Remover espículas 
ósseas. 
 
 
Alveolótomo Curvo: Usado em 
dentes posteriores principalmente 
para remover espículas ósseas. 
 
Lima para osso: Alisamento do 
rebordo alveolar do tecido ósseo. 
 
Pinça de Campo: Prender o sugador 
cirúrgico ao campo fenestrado do 
paciente evitando que caia.. 
 
 
 
Porta Agulha de Mayo Hegar 17 cm 
 
Seringa Carpule com refluxo 
 
Pinça clinica para Algodão 
 
Pinça dente de rato 16 cm 
 
 
 
 
 
 
 
 
25 
 
Tesoura de Spencer 
 
Tesoura de Mayo-Stille curva 14 cm 
 
 
 
Descolador de Molt nº9 
Descolamento do tecido gengival ao 
redor dos dentes, desinserção das 
fibras gengivais. 
 
 
Cabo de Bisturi nº3 
Tesoura de Mayo-Stille Reta 14 
cm 
 
Cureta de Lucas 
 
 
 
 
 
Jogo de Extrator Apical de Seldin 
 
 
 
 
 
 
26 
 
Afastador de Minesota 
 
 
Pinças Halsted-reta 12,5 cm 
 
Pinças Halsted-curva 12, 5 cm 
 
Cuba de inox pequena para soro 
fisiológico 
 
Laminas de bisturi 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
27 
 
Planejamento cirúrgico 
- Objetivo de identificar novas 
doenças que possam comprometer o 
ato cirúrgico. 
Anamnese 
Consiste no histórico de todos os 
sintomas narrados pelo paciente sobre 
determinado caso clínico. 
Aferição dos Sinais Vitais 
 Pressão Arterial (PA) 
 Frequência Cardíaca (FC) 
 Frequência Respiratória (FR) 
Exames laboratoriais 
Hemograma 
completo 
Valores 
Referências 
 
Leucócitos 4,5-10 
Linfócito 1-4,8 
Neutrófilo 1,8-7,7 
Monócitos 4% 
Eosinófilos 3% 
Eritrócitos 5,2-4,6 
Hemoglobina 15,5-14 
Hematócitos 47-41 
Glicemia 60-100 
 
Função hepática 
TGO = AST (aspartato 
aminotransferase); 
Homens: Inferior ou igual a 40 u/l. 
Mulheres: Inferior ou igual a 33 u/l. 
TGP = ALT (alanina 
aminotransferase). 
Homens: Inferior ou igual a 58 u/l. 
Mulheres: Inferior ou igual a 41 u/l. 
 
Função Hepática 
Uréia 15-45 mg/dl. 
Creatinina 0,7-1,4 mg/dl. 
 
Exame de Imagem 
Radiografia Periapical: visualização dos 
detalhes de um dente ou grupo de 
dentes, desde a parte superior até o 
osso que ajuda a suportá-lo; 
Radiografia Interproximal: visualização 
das arcadas dentária superior e 
inferior. Também ajuda a mostrar 
como os dentes tocam uns nos 
outros; 
Radiografia Panorâmica: visualização 
dos dentes, mandíbula, área nasal, 
seios nasais e articulações da 
mandíbula; 
Radiografia Oclusal: visualização nítida 
do assoalho da boca, ajuda a descobrir 
qualquer dente extra ou dentes que 
ainda não nasceram. 
Obs: Não necessariamente precisa de todos os exames de 
imagem. 
https://www.sorrisologia.com.br/noticia/e-possivel-que-alguem-nasca-com-mais-de-4-sisos-dentista-explica-sobre-essa-deformidade-dentaria_a4564/1
https://www.sorrisologia.com.br/noticia/e-possivel-que-alguem-nasca-com-mais-de-4-sisos-dentista-explica-sobre-essa-deformidade-dentaria_a4564/1
https://www.sorrisologia.com.br/noticia/e-possivel-que-alguem-nasca-com-mais-de-4-sisos-dentista-explica-sobre-essa-deformidade-dentaria_a4564/1
 
28 
 
Classicação ASA 
ASA I Paciente saudável, sem alterações fisiológicas ou orgânicas. 
ASA II Paciente portador de doença sistêmica moderada ou Fatores de 
risco (obesidade, tabagismo, etilismo, pacientes idosos). 
ASA III Paciente com doença severa, que limita as atividades, mas não 
incapacita. 
ASA IV Paciente portador de doença severa incapacitante, com 
constante ameaça a vida. 
ASA V Paciente moribundo, de que não se espera a sobrevivência 
por um período de 24h, com intervenção cirúrgica. 
ASA VI Paciente com morte cerebral. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
29 
 
Princíoios da exodontia simoles 
Exodontia 
É a remoção do elemento dental por meio de procedimento cirúrgico. 
Indicações para extração dentária 
 Cáries Necrose pulpar 
 Doença periodontal 
 Indicações ortodônticas 
 Dentes mal posicionados 
 Dentes fraturados 
 Dentes impactados 
 Dentes supranumerários 
 Dentes associados a lesões patológicas 
 Radioterapia 
 Dentes envolvidos em fraturas dos maxilares Questões financeiras 
Contraindicações para extração dentária 
Contraindicações sistêmicas 
É um grupo de condições 
denominadas de doenças metabólicas 
descompensadas e severas; 
 Diabetes nãoc ontrolada 
 Falência renal com uremia 
 Leucemia e linfoma 
 Doenças cardíacas severas 
 Coagulopatias severas como hemofilia 
 Gravidez (primeiro e ultimo semestre). 
 Pacientes que tomam ou tenham 
tomado variedades de medicamentos 
devem fazer cirurgia com cautela: Corticosteroides; 
 Agentes imunossupressores; 
 Bifosfonados; 
Contraindicações locais 
 A mais importante e mais 
crítica é a história de radiação 
terapêutica contra o câncer: 
 Osteorradionecrose; 
 Os dentes localizados dentro de uma 
área de tumor maligno não devem 
ser extraídos; 
 Dentes localizados em áreas de lesões 
malignas; 
 Pericoronarite severa ao redor de 
dentes impactados; 
 Abcesso dentoalveolar agudo. 
Avaliação clínica dos 
dentes a serem extraídos: 
- No período de avaliação pré-
operatória, o dente a ser extraído 
deve ser examinado cuidadosamente 
para análise da dificuldade da extração. 
 
30 
 
Acesso ao dente 
 Amplitude da abertura de boca do 
paciente (causada por trismo, DTM e 
fibrose muscular). 
 Localização e a posição do dente a 
ser extraído. 
Mobilidade do dente 
 Mobilidade maior que o normal 
 Doença periodontal. 
 Menor que o normal 
 Anquilose 
 Hipercementose das raízes. 
Condição da coroa 
 Cárie extensa na coroa 
 Grandes restaurações de amálgama 
 Dente tratado endodonticamente 
 Dente que apresenta grande acúmulo 
de cálculo 
 Avaliar condições de dentes 
adjacentes. 
 
 
 
 
Exame radiográfico do dente a 
ser extraído 
Relação com estruturas nobres 
▪ Seio maxilar; 
▪ Canal mandibular; 
▪ Forame mentoniano. 
Configuração das raízes 
▪ Avaliar número de raízes; 
▪ Curvatura e grau de convergência 
radicular; 
▪ Forma da raiz; 
▪ Tamanho; 
▪ Reabsorção radicular. 
Condição do osso adjacente 
 Avaliar a densidade. 
Radiolúcido: Menos denso, fácil 
extração 
Radiopaco: Densidade aumentada 
(evidencia de osteíte condensante ou 
outro processo 
semelhante de esclerose) dificultando 
a extração. 
Preparo do paciente e do 
cirurgião 
 Todos os pacientes devem ser vistos 
como portadores de doenças 
transmissíveis 
 Uso correto dos EPIS 
 Orientar quanto aos cuidados pré. 
Princípios mecânicos 
envolvidos na extração 
dentária 
A remoção do dente do alvéolo 
demanda a utilização dos seguintes 
princípios mecânicos e de máquinas 
simples. 
Cunha 
--Expandir o osso e forçar o dente 
para fora do alvéolo. 
 Útil de várias formas diferentes para a 
extração de dentes; 
1)As pontas ativas do fórceps são 
finas em suas extremidades, elas se 
alargam conforme progridem 
superiormente. 
2) O princípio da cunha é também útil 
quando uma alavanca reta é usada 
para luxar um dente em seu alvéolo. 
 
 
31 
 
Roda e o eixo 
 Alavanca triangular ou tipo bandeira; 
 O cabo funciona como eixo e a ponta 
da alavanca triangular atua como uma 
roda e eleva a raiz para fora do 
alvéolo; 
 
Princípios para o uso de 
alavanca e do fórceps: 
Alavancas: luxação do dente; 
Fórceps: expansão óssea e ruptura 
do ligamento periodontal; 
 Objetivos do uso do fórceps: 
 Expansão do alvéolo ósseo com o 
uso das pontas ativas em forma de 
cunha e dos movimentos do próprio 
dente com o fórceps; 
 Remoção do dente do alvéolo; 
 
 
 
 
 
 
 
 
Principais Movimentos dos 
fórceps 
 
Classificação das técnicas 
 Técnica primeira: Fórceps 
 Técnica segunda: Alavancas 
 Técnica terceira: Retalho 
mucoperiostal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
32 
 
Tempos cirúrgicos 
Diérese 
Incisão: Corte do tecido. 
Requisitos básicos de uma incisão: 
 Traço único em 45° (Distal para 
mesial – Apical para cervical). 
 Apoio em tecido ósseo sadio. 
 Amplitude, possibilitando visibilidade ao 
campo operatório e menor trauma 
tecidual no afastamento. 
 
 Base ampla: Irrigação do retalho. 
 
 Maximizar o suprimento sanguíneo, 
de onde vem e por onde vem o 
aporte sanguíneo. 
 
 As margens do retalho devem 
repousar sobre tecido ósseo sadio, no 
momento da sutura. 
 
Tipos de incisão 
 Retilíneas: 
 
 
 Envelope: 
 
 
 
 Em arco: 
 
 
 
 Neumann: Gengiva inserida, livre e 
papila dental com 1 relaxante. 
 
 
 
 
 
 
33 
 
 Neumann modificada: Gengiva inserida, 
livre e papila dental com 2 relaxantes. 
 
 
Divulsão: Separação sem corte. 
 Afastamento 
 Os afastadores devem sempre estar 
apoiados em osso. 
 O retalho não deve estar tencionado 
e/ou isquêmico. 
 Quanto menor o trauma aos tecidos 
gengivais melhor é a reparação 
tecidual. 
 
Exérese 
 Acessar o dente. 
Remoção do dente, através de 
fórceps ou alavancas. 
 Osteotomia: Osteotomia é a 
dissecação cirúrgica de um osso, 
pode ser feita com cinzéis e martelo, 
raspadores, trituradores, instrumentos 
rotatórios (Carbide e multilaminad as), 
ou osteótomo*, Pinça goiva e limas. 
 Ostectomia (Remoção de fragmento 
ósseo). 
 Curetagem. 
 Avulsão 
 Via alveolar: Sem seccionamento 
dental. 
 Via não alveolar: Fraturas radiculares; 
Cárie radicular acentuada; 
Hipercementose; 
 
Hemostasia 
 A hemostasia é o mecanismo 
defensivo cuja finalidade consiste em 
obstruir voluntariamente as lesões 
vasculares para evitar a perda de 
sangue. 
 Durante a fase primária, a zona da 
hemorragia é tratada através da 
constrição das paredes afetadas e da 
agregação de plaquetas para formar 
um tampão. 
 Na fase de coagulação, as restrições 
enzimáticas sequenciais são ampliadas 
a fim de produzir trombina, uma 
protease que transforma o 
fibrinogénio plasmático em fibrina 
insolúvel. 
 
34 
 
 Na fase de fibrinólise, todo o processo 
é limitado graças aos inibidores 
plasmáticos, que neutralizam a 
referida trombina. 
Síntese 
 Sutura da cavidade 
 
 Posicionar e manter firme o retalho 
cirúrgico a fim de promover cura. Se 
os retalhos não forem aproximados, 
consequentemente, uma hemostasia 
inadequada ocorrerá.. 
 
Tipos de sututra 
 Ponto simples. Técnica indicada para a 
realização de suturas interdentais, 
enxertos, biópsias e exodontiais. 
 
 Ponto em X. Pode ser feito com o nó 
interno ou externo, ficando sempre 2 
alças cruzadas interna ou 
externamente ao tecido. 
 
 Ponto em U. Técnica parecida com o 
ponto simples, mas ao atravessar às 
bordas da ferida a agulha volta em 
sentido inverso ao anterior, unindo-se 
os cabos. Pode ser feita de forma 
vertical ou horizontal. 
 
 Ponto contínuo festonado: É uma 
modificação da sutura contínua 
simples. A cada passagem através dos 
tecidos, o fio é unido ao ponto 
passado anteriormente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
35 
 
Tempo operatório de uma exodontia simples 
 Anti-sepsia extra e intrabucal. 
 Anestesia. 
 Sindesmotomia. 
 Aplicação da técnica escolhida. 
 Remoção do elemento. 
 Limpeza da cavidade. 
 Curetagem alveolar se necessário. 
 Manobra de chompret 
 Sutura.. 
OBS: 
- Extração não querer forca, faça 
com delicadeza e precisão, força 
excessiva pode danificar os tecidos 
moles locais e lesar o osso e o dente 
adjacente. 
Acidentes e complicações 
 Fratura da coroa ou raiz do dente 
 Fratura do dente vizinho. 
 Avulsão do dente vizinho. 
 Luxação do dente vizinho. 
 Luxação Mandibular e fratura. 
 Penetração da raiz no seio maxilar. 
 Comunicação buço-sinusal. 
 Dor pós-operatório 
 Alveolite, edema, hemostasia e 
hemorragia.. 
 
Comunicação bucosinusal 
Seio maxilar 
Anatomia 
• Maior dos seios paranasais. 
• Cavidade no corpo da maxila. 
• Forma piramidal, base na parede 
lateral da fossa nasal. 
• Ápice em direção ao osso 
zigomático. 
• Comunicação com parte posterior 
da fossa nasal – óstio maxilar (meato 
médio). 
• Parede lateral da fossa nasal. 
• Parede superior ou orbitária. 
• Parede antero-lateral ou malar = 
superfície anterior do corpo da maxila. 
• Parede póstero-lateral ou 
infratemporal = superfície 
infratemporal do corpo da maxila. 
 
 
 
Relação decrescente de 
proximidade com os ápices 
radiculares 
 2° molar 
 1°molar 
 3° molar 
 2° pré-molar 
 1° pré-molar 
 Canino 
 
 
36 
 
 
Fisiologia 
 Mucosa do tipo respiratório 
 Epitélio 
pseudoestratificado cilíndrico ciliado. 
 Ação de soluções e 
drogas sobre a atividade ciliar. 
 Expelirmuco e corpo estranho pelo 
óstio. 
 Ressonância da voz. 
 Diminuição do peso do crânio 
para reduzir trabalho dos músculos do 
pescoço. 
 Ajuda no aquecimento do ar 
que entra nos pulmões. 
Desenvolvimento do Seio 
Maxilar 
 Primeiro dos seios da face a se 
desenvolver. 
 Formato piramidal no adulto. 
 Crescimento por pneumatização, 
proporcional ao crescimento da maxila. 
Aspectos fisiopatologicos do seio 
maxilar 
 O meato inferior não é um bom lugar 
para drenagem; 
 Inflamação pode levar a oclusão do 
óstio; 
 As paredes do seio são facilmente 
fraturadas por trauma direto, fraturas 
do malar e da maxila. 
 
Radiologia do seio maxilar 
 Projeção de Waters. 
 Projeção lateral. 
 Submento-vertex (parede posterior). 
 Tomografia computadorizada. 
Prevenção 
 Planejamento cirúrgico adequado ( 
Raio x e instrumentos adequados); 
 Controle dos movimentos e forças; 
 Radiografias transoperatórias quando 
necessário. 
 Diagnóstico 
 - Observação trans-cirurgica. 
 - Manobra de valsalva. 
 - Sondagem delicada com 
instrumento rombo (não indicada). 
Tratamento 
 Fechamento imediato da 
comunicação: 
• Cicatrização por 1° intenção; 
• Retalho mucoso vestibular: 
Incisão do periósteo para ganhar 
elasticidade, divulsão e suturas bem 
ancoradas sem tensão. 
 Retalho rodado palatino; 
 Antibiótico terapia; 
 Descongestionantes da mucosa do 
seio. 
 
37 
 
TÉCNICA PARA FECHAMENTO DE 
FÍSTULA BUCOSINUSAL 
 Oclusão com corpo adiposo da 
face: bola de bichat 
 
 
 
 Retalho Rodado Palatino 
 
OBSERVAÇÕES: 
 O retalho deve descansar 
distante alguns milímetros do bordo 
da comunicação. 
 Não usar fios reabsorvíveis. 
 Manipulação delicada do retalho 
e manutenção de adequado aporte 
sanguíneo. 
Remoção de corpo estranho-
Acesso de caldweell-luc 
 Acesso ao seio, atrás da fossa canina, 
fazendo abertura acima dos ápices 
dos dentes. 
 Se não houver contaminação, não há 
necessidade de curetar a mucosa do 
seio maxilar. 
 A incisão vai desde a distal do canino 
até a região de molares: Incisão de 
Partch – Trapezoidal. 
 
Manobra de Champret: consiste na 
redução da expansão óssea vestíbulo-
lingual, pela apreensão digital das duas 
corticais por tempo determinado. 
Manobra de Valsalva: utilizada nas 
extrações de molares superiores, é 
uma técnica para verificação se não 
houve comunicação bucosinusal. O 
paciente feche o nariz e faz força 
para assoar. Caso haja comunicação, 
deve-se colabar os tecidos e suturá-
los, favorecendo uma cicatrização por 
primeira intenção. 
 
38 
 
Alveolite 
Alveolite Seca:Manobra cirúrgica 
difícil, fratura do osso alveolar, 
ausência de ponto cirúrgico, ausência 
de coagulo 
Sinais e sintomas: Odor, dor intensa e 
osso visível.. 
 
Alveolite Purulenta ou úmida: 
Presença de coagulo, posterior a 
alveolite seca, infecções por objetos 
contaminados. 
Sinais e sintomas: Febre, dor, 
presença de pus. 
 
 
Fatores etiológicos 
 Uso de tabaco, contraceptivos e 
corticóides. 
 Trauma cirúrgico, higiene oral, 
anestésicos locais, problemas 
sistêmicos, quebra de cadeia asséptica.. 
 
Protocolo de tratamento 
1. Anestesia local, pela técnica de 
bloqueio de nervos alveolares, seguida 
de infiltração no fundo de saco 
gengival (fórnix). 
2. Remoção de depósitos grosseiros de 
cálculos e placas dentárias das áreas 
envolvidas, respeitando a tolerância do 
paciente. 
3. .Irrigar abundantemente o local com 
solução fisiológica estéril seguida de 
clorexidina 0,12%. 
4. .Prescrever bochechos com 15 mL 
com clorexidina0,12%, não diluída, a 
cada 12 h, por uma semana. 
5. .Não utilizar sutura de qualquer tipo. 
6. .Para alívio da dor, prescrever dipirona 
(500 mg a 1g) com intervalos de 4 h, 
por 24h. Em caso de persistência da 
dor prescreve um AINE. 
7. .Agendar consulta para reavaliação. 
8. Acompanhar evolução do quadro. 
9. .Na persistência ou agravamento dos 
sintomas, instruir tratamento com 
antibioóicos. 
Pericoronarite 
 É um processo inflamatório de 
caráter agudo ou crônico, que se 
desenvolve nos tecidos gengivais que 
recobrem as coroas dos dentes em 
 
39 
 
erupção ou parcialmente 
erupcionados. 
 Decorrente do desenvolvimento de 
colônias bacterianas. 
 Com o acúmulo das bactérias no 
espaço entre a gengiva e o elemento 
dentário, o tecido torna-se 
edemaciado e com sintomatologia 
dolorosa.. 
Sintomas 
Sintomas 
 Seu principal sintoma é a dor. 
 Podendo atingir: Ouvido, Garganta, 
Assoalho da boca, 
 Os tecidos apresentam-se com uma 
coloração vermelha intensa, devido a 
hiperemia do local. 
•Ocorre com maior frequência na 
erupção dos terceiros molares 
mandibulares. 
Protocolo de tratamento 
1. Anestesia local, pela técnica de 
bloqueio regional dos nervos alveolar 
inferior e lingual, seguida de infiltração 
do fundo do saco gengival para 
anestesia do nervo bucal., 
Bupivacaína0,5% com 
epinefrina1:200.000. 
2. .Remover os depósitos grosseiros de 
cálculo e placa dentária, por meio de 
cuidadosa instrumentação das áreas 
envolvidas, supra e subgengival, 
limitando-a de acordo com a 
tolerância do paciente. 
3. Irrigar abundantemente o local com 
solução fisiológica estéril e, em 
seguida, com solução de digluconato 
de clorexidina0,12%. 
4. Orientar o paciente com relação a 
higiene oral, salientando a importância 
do combate à placa.. 
5. Prescrever bochechos com 15ml de 
digluconato de clorexidina0,12%, não 
diluída, a cada 12h, durante uma 
semana.. 
6. Prescrever dipirona(500mg a 1g)com 
intervalos de 4h, pelo período de 24h. 
7. Se a dor persistir, prescrever um 
AINE (p. ex., nimesulida100mg, a cada 
12 h). 
8. Agendar consulta para reavaliação do 
quadro clínico, após um período de 
24-48 h. 
9. Acompanhar a evolução do quadro, 
até a alta do paciente. 
 
40 
 
10. Na persistência ou agravos dos 
sintomas, instituir o tratamento 
complementar com antibióticos. 
hemorragias 
 Extravasamento abundante e anormal 
de sangue. 
 As hemorragias são as complicações 
de sangue mais comuns no 
consultório odontológico; 
Fatores precipitantes 
Locais: Ruptura ou laceração de 
vasos sanguíneos 
Sistemicos: Enfermidades sistêmicas 
Discrasias sanguíneas 
Classificação das hemorragias 
 Quanto à localização: Interna e 
Externa. 
 Quanto à origem: Osso e Tecidos 
moles circundantes. 
 Quanto à natureza dos vasos: 
Derivadas de artérias, Derivadas de 
capilares e Derivadas de veias. 
Sinais clínicos 
 Palidez, Pele fria, Pulso acelerado e 
Fraqueza. 
 
Protocolo de Atendimento. 
1. Manter a calma, para transmitir 
segurança ao paciente. 
2. Anestesiar, preferencialmente por 
meio de bloqueio regional, 
empregando solução. 
3. Limpar a área por meio de irrigação 
com soro fisiológico. 
4. Remover a sutura quando presente. 
5. Tentar localizar o ponto de 
sangramento ou avaliar se a 
hemorragia é difusa. 
6. Comprimir, tamponando o local com 
auxílio de uma gaze estéril e aguardar 
5 minutos, aspirando sempre para 
evitar a deglutição de sangue. 
7. Avaliar a pressão arterial sanguínea, 
pois as medidas locais de hemostasia 
podem não ser eficazes em pacientes 
com PA sistólica muito elevada. 
8. Conter o sangramento com medidas 
locais. 
9. Em caso de melhora de sangramento, 
orientar o paciente a “morder” uma 
gaze sobre o local, mantendo-o sob 
observação de 15mim.. 
 
41 
 
10. Dispensar o paciente, orientando-o a 
manter uma gaze comprimida sobre 
o local por mais 15mim; 
11. Prescrever dieta líquida e fria, hiper 
protéica; 
12. Recomendar os cuidados para evitar 
esforço físico, exposição demasiada 
ao sol e bochechos de qualquer 
espécie durante 48h. 
13. Marcar o retorno após 5-7dias, para 
remoção de sutura. 
14. .Manter contato como paciente para 
avaliar a evolução do quadro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
42 
 
Referencias:CONTESINI, Emerson Antonio. FIOS E PADRÕES DE SUTURAS. Disponível em: 
file:///C:/Users/micro/Downloads/Aula%20de%20fios%20e%20suturas%20-1.pdf. Acesso em: 28 abr. 
2020. 
 TERRA, Guilherme T. C.. Princípios cirúrgicos e manobras fundamentais. Disponível em: 
file:///C:/Users/micro/Downloads/princpioscirrgicosemanobrasfundamentais2013-130105094132-
phpapp02.pdf. Acesso em: 27 abr. 2020. 
 CARDOSO, Jonathan. APOSTILA DE CIRURGIA. Disponível em: 
https://www.slideshare.net/jonathancgr/cirurgia-odontolgica-apostila?from_action=save. Acesso em: 23 
abr. 2020. 
 SILVA, Adriana Mércia Sousa. Exodontia simples. Disponível em: 
https://pt.slideshare.net/adrianamercia1/exodontia-simples. Acesso em: 25 abr. 2020. 
 TERRA, Guilherme. Tratamento das comunicações buco-sinusal. Disponível em: 
https://pt.slideshare.net/GuilhermeTerra/tratamento-das-comunicaes-buco-sinusais-2013. Acesso em: 
24 abr. 2020. 
 Acervo pessoal.

Outros materiais