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Sumário 1. ANESTÉSICOS LOCAIS ....... .............................................................................................4 1.1 Definição .............. ..............................................................................................................4 1.2 Moléculas dos anestésicos locais ......... .............................................................................4 1.3 Propriedades desejáveis ........... .........................................................................................4 1.4 Propriedades desejáveis ........... .........................................................................................4 1.5 Divisão dos anestésicos por composição química ............ ..................................................4 1.6 Efeito sistêmico dos anestésicos locais ........ .....................................................................4 1.7 Concentração ............. ........................................................................................................7 1.8 Farmacologia dos Agentes Específicos .......... ....................................................................7 1.9 Doses Máximas de anestésicos Locais ......... ......................................................................7 1.10 Calculo anestésico ........... ................................................................................................8 2. CONCEITOS EM ANESTESIA ..................... .......................................................................9 3. TÉCNICAS ANESTÉSICAS .............. ................................................................................10 3.1 Maxilares .............. .......................................................................................................... 10 3.2 Mandibulares .... ....................... .........................................................................................14 3.3 Maxilares e Mandibulares .................. .............................................................................16 4. ACIDENTES E COMPLICAÇÕES NA ANESTESIA LOCAL ............ .......................................17 5. EMERGÊNCIA MEDICA EM ODONTOLOGIA.. .............. ..................................................20 6. CIRURGIA..... ...................... .........................................................................................23 6.1 Instrumentais cirúrgicos............ ......... .............................................................................23 6.2 Planejamento cirúrgico ............. .......................................................................................27 6.3 Classicação ASA ............. .................................................................................................28 7. PRINCÍPIOS DA EXODONTIA SIMPLES .......... ................................................................29 7.1 Exodontia .............. ..........................................................................................................29 7.2 Contraindicações para extração dentária .......... .............................................................29 7.3 Princípios para o uso de alavanca e do fórceps ...............................................................31 7.4 Principais Movimentos dos fórceps. ......... ......................................................................31 8. TEMPOS CIRÚRGICOS ............. .................................................................................... 32 9. TEMPO OPERATÓRIO DE UMA EXODONTIA SIMPLES............. .. .....................................35 10. COMUNICAÇÃO BUCOSINUSAL ...... ............................................................................35 11. ALVEOLITE .......... .................................... .................................................................38 12. PERICORONARITE ......... ..................... .......................................................................38 13. HEMORRAGIAS ......... ................................................................................................40 4 Anestesiologia Anestésicos Locais Definição O anestésico local é uma perda de sensibilidade, causada por uma depressão da excitação nas terminações nervosas ou uma inibição do processo de condução nos nervos periféricos em uma área circunscrita.. Moléculas dos anestésicos locais. A maioria é de aminas terciárias. Classificados por: Aminoésteres e aminoamidas. Propriedades desejáveis O anestésico não deve ser irritante ao qual é aplicado. Não pode causar qualquer alteração permanente da estrutura nervosa. A Toxidade sistêmica deve ser baixa. Deve ser eficaz, independente da via de administração. O tempo de inicio da anestesia deve ser mais breve possível.. A duração deve ser longa o suficiente para permanecer durante todo o procedimento. Anestésico Quando injetados nos tecidos, os anestésicos locais exercem uma ação farmacológica nos vasos sanguíneos da área. Todos anestésicos locais apresentam algum grau de vasoatividade. Vasodilatação aumenta a velocidade de passagem do anestésico local para a corrente sanguínea.. Aumenta a concentração sanguínea e a potencia de superdosagem. Divisão dos anestésicos por composição química Ésteres: benzocaína Tetracaína Procaína Cloroprocaína. Propoxicaína Amidas: Lidocaína Bupivacaína Mepivacaína Etidocaína Prilocaína 5 -Atualmente, os anestésicos mais utilizados em odontologia são aminas terciárias (grupo amida) com propriedades hidrofílicas e lipofílicas. Grupo amida é uma alternativa menos tóxica, mais efetiva e com potencial alergênico menor do que anestésicos do tipo Ester Distribuição Forma Ester - Facilmente metabolizado por esterases do plasma. - Distribuição limitada. - Efeito de curta duração. - Baixa incidência de toxidades. - Alta potencialidade para reações alérgicas. Forma Amida - É metabolizado no fígado. - Apresenta elevadas taxas de - distribuição. - Altos riscos de toxidade sistêmica. - Baixos Níveis para reações alérgicas. Toxidade A incidência de toxidade relacionada aos anestésicos locais é baixa.. A gravidade da toxidade é em geral dose dependente e quando acontece ocorre no momento de sua aplicacao. Raramente as reações adversas acontecem após o término do procedimento. Efeito sistêmico dos anestésicos locais Cardiovasculares: Vasodilatação (exceto cocaína). Aumenta o fluxo. Diminui o tempo de ação. Hipotensão. Depressão cardíaca com doses tóxicas ocorre arritmias.. Sistema Nervoso Central - As reações dos anestésicos locais no SNC são sempre depressoras e acontecem em 3 fases.. Exitação Inicial ( agitação, visão borrada e sonolência). Exitação Tardia (convulsão). Depressão (Cardiorrespiratória). Hipersensibilidade - São observados com os analgésicos da forma Ester que ao serem metabolizados podem formar acido paraminobenzoico. Vasoconstritores - Todos anestésicos locais injetáveis clinicamente eficazes possuem algum grau de atividade vasodilatadora.. Perfusão local Velocidade de absorção Níveis plasmáticos Sangramento local Profundidade e da duração 6 - Os vasoconstritores são drogas que contraem os vasos sanguíneos, controlando a perfusão tecidual.. Fluxo sanguíneo Níveis sanguíneos Risco de toxidade Sangramento no local Duração de ação. O efeito da ação dos vasos constritores é prolongar a duração dos anestésicos locais, enquanto que diminui simultaneamente a sua toxicidade e aumenta a sua eficácia e segurança.. Todo sal anestésico é dilatador.Concentração - A concentração é comumente referida como uma relação - As doses são apresentadas em miligramas “mg” ou microgramas “ug”.. - As concentrações mais usadas em odontologia são. 1:1:000 1 grama de soluto X 100mg de soluto 1000ml de solução X 1000ml de solução 1,0 mg/ml ou 1.000 ug/ml Farmacologia dos Agentes Específicos Adrenalina (Epinefrina) Sal ácido altamente solúvel em água.. Estável se protegida do ar. Bissulfeto de sódio geralmente e adicionado as soluções de adrenalina para retarda sua deterioração. Eficaz para prevenir ou minimizar a perda de sangue. O tempo de validade com um tubete e melhor. Mecanismo de ação: Atua diretamente nos receptores A e B adrenérgicos, os efeitos a predominal. Noradrenalina (Levarterenol) Sal ácido altamente solúvel em água.. Estáveis se protegidas do ar. A noradrenalina e sintetizada e armazenada em terminações nervosas pós-ganglionares. Estimulante que pode produzir descamação e necrose tecidual.. O tempo de validade em tubete é menor. Mecanismo de ação: Atua quase que exclusivamente nos receptores A (90%) e também estimulam receptores B (10%) no coração. Felipressina Análogo sintético do hormônio antidiurético vasopressina. Amina não simpatomimética. Classificada com vasoconstritora. Contrai mais a circulação venosa do que a anterior, tendo mínimo valor para hemostasia... Mecanismo de ação: Estimulo direto da musculatura lisa vascular, com 7 ações acentuadas na microcirculação venosa.. Seleção de um Vasoconstritor Na seleção de um vasoconstritor apropriado para o uso com anestésicos local, vários fatores devem ser analisados. Duração do procedimento. Necessidade de hemostasia Necessidade de controle de dor pós-operatório.. Condição medica do paciente. Condição Medica do Paciente - Para todos os pacientes os riscos e benefícios da inclusão do vasopressor na solução anestésica devem ser avaliados em relação aos benefícios e riscos da utilização de uma solução anestésica “pura”. Grupo de risco Paciente (Asa II ou IV) Paciente com certas doenças não cardiovasculares (disfunção de tireóide, diabetes e alergia a sulfeto). Ações clinicas - Atualmente os anestésicos locais disponíveis nos estados unidos e brasil incluem: lidocaína, mepivacaína , prilocaína , articaína , bupivacaína. Doses Máximas de anestésicos Locais - As doses de anestésicos locais são apresentadas em termos de miligramas da droga por unidade de peso corporal, tanto em miligramas por quilogramas (mg/kg) quanto em miligramas por libras (mg/lb). - Durante a administração de anestésicos locais deve-se sempre minimizar a posologia das drogas, empregando-as a menor dose clinicamente eficaz. - As doses máximas recomendadas para os anestésicos locais, não são mais alterados quando da inclusão de um vasoconstritor Lidocaína - Anestésico mais utilizado em odontologia, e o primeiro anestésico do grupo amida; - Concentração mais comum é a de 2%; - Dose máxima recomendada a adultos é de 7 tubetes; - Raros efeitos tóxicos; - Comercialmente associada a norepinefrina, epinefrina e adrenalina.. Bupvacaína - Potência 4x maior que a da lidocaína; - Toxicidade 4x menor; 8 - Dose máxima recomendada é de 8 tubetes; - Anestesia pode persistir durante 5 a 9 horas; - Concentração no tubete anestésico de 0,5% Mepivacaína - Amplamente utilizada na odontologia; - Duração intermediária; - Potencia e toxicidade 2x maior que a da lidocaína; - Dose máxima de 7 tubetes; - Concentração com vasoconstritor é de 2% e sem vasoconstritor de 3%; - Comercialmente associada a adrenalina, norepinefrina e levonordefrin. Prilocaína - Toxicidade 2x maior que a da lidocaína; - Dose máxima de 6 tubetes; - Concentração a 3%; - Associada a felipressina; - Potencia e duração semelhante a da lidocaína. Articaína - Concentração a 4%; - Associada a adrenalina; - Dose máxima de 6 tubetes; Escolha do anestésico local A abordagem racional para escolha do anestésico local apropriado inclui a consideração de diversos fatores; O intervalo de tempo que e necessário para o controle da dor. Necessidade de hemostasia.. A existência de qualquer contra indicação... Calculo anestésico Anestésica local Dose máxima Lidocaína 4,4mg Mepivacaína 4,4mg Articaína 7mg Prilocaína 6mg Bupivacaína 1,3mg Em um tubete contem 1,8 ml Em cada tubete de lidocaína contem 36 mg.. Peso X Dose máxima = Valor qualquer 60 X 4,4=264mg 264mg 36=7,3 tubetes. Fonte: Blog Odontoblogia 9 Conceitos em Anestesia Anestesia: Perda dos sentidos ou sensações; Anestesia local: Apenas uma parte do corpo é privada de sensações, paciente se relaciona com o meio sem perder a consciência; Vias de acesso: BUCAL E INTRABUCAL.. Anestesias terminais: A ação dos anestésicos ocorrera nas terminações nervosas. Superficiais: O efeito anestésico ocorrerá com o contato do agente anestésico com a pele/mucosa. Infiltrativas: O efeito anestésico ocorrerá pela infiltração do agente anestésico nos tecidos, próximos as terminações nervosas. Anestesias por bloqueio: A ação dos anestésicos ocorrerá nos ramos e troncos nervosos. Regional: O efeito anestésico ocorrerá pela infiltração do agente anestésico nos tecidos, ao nível de um ramo nervoso; Troncular: efeito anestésico ocorrerá pela infiltração do agente anestésico nos tecidos, ao nível de um tronco nervoso; Anestesias terminais superficiais Dessensibilização de pele e mucosa (diminui a dor no momento da punção e possui duração curta por possuir pequena penetração nos tecidos. Compressão: Anestesia passageira por compressão dos filetes nervosos; Refrigeração: Alta diminuição da temperatura que leva a uma anestesia passageira; Pulverização: Sprays anestésicos; Fricção e contato: Pomadas anestésicas; Anestesias infiltrativas e por bloqueio Material: Seringa carpule, agulha e tubete anestésico. Cuidados: Sempre testar o refluxo (aspiração positiva), injetar lentamente a solução (observando o paciente), bisel da agulha sempre voltado para o osso, não inserir a agulha ate o fim (deixar uma margem de 2mm e o intermediário plástico não deve se aproximar da mucosa. 10 Técnicas Anestésicas Maxilares Anestesia terminal infiltrativa supraperiostal Indicação: Para anestesia de qualquer dente maxilar; Ponto de punção: Fundo de saco adjacente ao elemento; Região anestesiada: Mucosa vestibular e elemento em questão; Como realizar: Penetrar a agulha até que sua ponta esteja próxima ao ápice do elemento, próximo ao periósteo, porém sem tocá-lo; Inserção da agulha próxima o longo eixo do dente, bisel voltado para o osso, depositar a solução anestésica próximo ao ápice do elemento; Quantidade de anestésico: ½ a ¾ do tubete; Anestesia terminal infiltrativa subperiostal Indicação: Para anestesia de qualquer dente maxilar; Muito utilizada para anestesiar raiz palatina de molares maxilares; Ponto de punção: Fundo de saco adjacente ao elemento; Região anestesiada: Mucosa vestibular e elemento em questão; Como realizar: Penetrar a agulha até que sua ponta esteja próxima ao ápice do elemento, sob o periósteo. Inserção da agulha próxima o longo eixo do dente, inclinar a seringa carpule em 45° para a vestibular, bisel voltado para o osso, depositar a solução junto ao ápice do elemento. Quantidade de anestésico: ¼ a ½ tubete; 11 Bloqueio regional do nervo alveolar superior posterior Também chamada de: Anestesia pós- tuber ou zigomática; Ponto de punção: Fundo de saco entre 1° e 2° molar; Nervo anestesiado: Alveolar posterior superior; Dentes anestesiados: 1°, 2° e 3° molares superiores; Frequentementea raiz mesio-vestibular não é anestesiada; Como realizar: Inserção da agulha longa em 45° ao longo do eixo do dente para, para trás e para dentro, bisel voltado para o osso. Inserir cerca de ¾ da agulha; Quantidade de anestésico: cerca de 1 tubete. (BLOQUEIO REGIONAL DO NERVO ALVEOLAR SUPERIOR POSTERIOR) Bloqueio regional do nervo alveolar superior anterior Também chamada de: Bloqueio do nervo infra-orbitário; Ponto de punção: Fundo de saco entre o 1° e o 2° pré molar maxilar; Nervos anestesiados: Alveolar superior anterior e médio; Dentes anestesiados: Incisivos, caninos, e pré-molares do lado abordado; Como realizar: Inserção da agulha ao longo eixo dos dentes, cerca de 16mm, bisel voltado para o forame infraorbitário – uso de agulha longa; Hemostasia deficiente; risco de anestesia dos nervos motores do olho; Quantidade de anestésico: ¾ a 1 tubete. 12 Bloqueio regional do nervo maxilar Indicação: procedimentos extensos na maxila; Ponto de punção: Fundo de saco na distal do 2° molar; Região anestesiada: Toda a hemi- maxila; Como realizar: Inserção da agulha ao longo eixo do 2° molar,inserir agulha longa quase inteira, bisel voltado para o osso; Quantidade de anestésico: ¾ a 1 tubete; Bloqueio regional do nervo nasopalatino Indicação: Em abordagens da região palatina anterior maxilar; Ponto de punção: Papila incisiva; Nervo anestesiado: Nervos nasopalatinos; Região anestesiada: Mucosa palatina da região anterior; Como realizar: Inserção da agulha paralela ao longo eixo dos incisivos centrais, penetração cerca de 4mm, bisel voltado para o forame; Depositar a solução anestésica na entrada do forame; Quantidade de anestésico: ¼ do tubete; 13 Bloqueio regional do nervo palatino maior Indicação: Região posterior de maxila; Ponto de punção: 1cm acima do ultimo molar erupcionado, mesialmente ao forame palatino maior; Nervos anestesiados: Palatino maior e menor; Como realizar: Inserção da agulha em 90° ao longo eixo do dente, cerca de 1mm, bisel voltado para o forame. Quantidade de anestésico: ¼ do tubete 14 Mandibulares Bloqueio regional dos nervos alveolar inferior, bucal e lingual; Também conhecida como: Anestesia pterigomandibular; Técnicas: Direta e indireta; Técnica direta Ponto de punção: Depressão entre alinha oblíqua externa e ligamento pterigomandibular 1cm acima do plano oclusal; Nervos anestesiados: Alveolar inferior; Região anestesiada: Dentes da hemiarcada abordada, muscosa vestibular e lingual; Como fazer: Inserir agulha longa, com gentileza, até tocar o osso. Recuar 1mm e depositar a solução anestésica; MODIFICAÇÃO DA TECNICA: Retroceder a agulha ate 1mm ainda dentro dos tecidos, injetar cerca de ¼ do tubete, isso visa a anestesia do nervo lingual; Quantidade anestésica: de ½ a ¾ do tubete; Técnica indireta: Possui 3 tempos sendo o 3° igual a técnica direta; Ponto de punção: Depressão entre alinha oblíqua externa e ligamento pterigomandibular 1cm acima do plano oclusal; Nervos anestesiados: Alveolar inferior, bucal e lingual; Região anestesiada: Dentes da hemiarcada abordada, muscosa vestibular e lingual, língua, assoalho de boca, comissura labial, podendo se estender ate o lábio inferior e mucosa jugal; Quantidade anestésica: ¼ de tubete do 1° tempo, ¼ no 2° tempo e ½ no 3°;. 15 Bloqueio do nervo mentoniano; Indicação: Intervenções de 1° pré- molar e incisivos centrais. Ponto de punção: Fundo de saco entre pré-molares; Nervos anestesiados: Mentoniano e incisivo; Região anestesiada: Dentes entre 1° pré-molar e incisivo, muscosa vestibular e lingual; Como fazer: Inserção da agulhar paralela ao longo eixo do dente, entre pré-molares, bisel voltado para o osso; Quantidade anestésica: 1/4 do tubete; Bloqueio de gow-gates; 16 Maxilares e Mandibulares Anestesia terminal infiltrativa submucosa; Anestesia terminal iinfiltrativa intra-septal Anestesia terminal iinfiltrativa intra-óssea Anestesia terminal iinfiltrativa intraligamentar; Anestesia terminal iinfiltrativa intrapulpar 17 Acidentes e comolicações na anestesia local Acidentes e Complicações: Fratura de agulha Ocorre no ponto de junção entre a agulha e o intermediário, ocorre em qualquer tipo de técnica anestésica.. Cuidados: Impedir que o paciente feche a boca, caso a agulha esteja visível deve-se remover com pinça hemostática e caso não esteja visível deve-se localizar radiograficamente; Hematoma Pode ocorrer pela passagem da agulha no interior dos tecidos, desaparece em uma ou duas semanas. Cuidados: Compressa quente acelera o processo de disseminação do hematoma; Paralisia Bloqueio de terminações nervosas, mímica da expressão paralisa impedindo o paciente de sorrir, piscar ou movimentar a boca.. Parestesia Sintoma de anestesia depois de cessado o efeito da solução anestésica, pode ser causado por traumas de nervos ou edemas na região. Trismo Ocorre quando a solução anestésica é injetada no interior do músculo, anestesiando as fibras motoras. Edema Relacionado à administração de anestésico local. Causado por traumas durantes a injeção, infecções, alergias, hemorragia e injeção de soluções irritantes; Trauma de mordida Ocorre por conta da anestesia., paciente morde língua., bochecha e acaba causando um trama nessa região. 18 Orientar o paciente contra hábitos parafuncionais., e quanto à alimentação. Dor Técnica de injeção descuidada punção; Lesão de um nervo; PREVENÇÃO: técnicas apropriadas de injeção, respeitar limites anatômicos, usar de condutas psicológicas adequadas para com o paciente, utilizar soluções anestésicas estéreis e injeta-la lentamente, certificar-se da temperatura desta solução. Efeitos adversos Ansiedade, tremores, euforia e agitação; Confusão; Vasodilatação e diminuição da frequência cardíaca; Hipotensão arterial; Convulsões (incomum); Depressão nervosa; Reações alérgicas; Anestésicos locais em cardiopatas - Os anestésicos mais indicados em pacientes cardiopatas são: lidocaína, mepvacaína e prilocaína; - Os vasoconstritores mais indicados são: Epinefrina, Adrenalina e Felipressina; Limite geral de 3 tubetes. Cirurgias em gestantes: - Quando se trata de um procedimento eletivo, o ideal é esperar o fim da gestação; - O mais indicado é a lidocaína; - Risco de aborto e danos afetos, quando utilizado os anestésicos indicados e com segurança, é quase nulo; Intoxicação por anestésicos: Condutas principais na prevenção: Aspirar antes de injetar; Injeções lentas; Manter contato verbal e visual com o paciente; 19 Gosto metálico na boca; Alterações auditivas; Diplopia; Palidez; Tontura; Medidas a serem tomadas Interromper a administração da droga; Oxigenio a 100% por mascara; Coloque o paciente em trendelenburg; Monitorização de oxigenação, ritmo, frequência cardíaca e P.A; Acionar resgate (SAMU) Proceder com procedimentos de suporte básicos a vida até a chegada do socorro especializada. 20 Emergência medica em odontologia Emergência: Situação critica, ou seja, são aquelas situações em que o paciente corre risco de vida. Urgencia: Termo utilizado quando o paciente tem algum desconforto, porem sem risco de vida.. Distúrbios do Sistema Cardiovascular Angina crônica estável Ocorrea diminuição temporária do fluxo sanguíneo nas artérias coronárias. Quadro Clinico; Dor retroesternal. Pressão que pode irradiar para o pescoço, mandíbula, braço ou ombro. Com duração inferior a 10 minutos. Conduta Clinica Orientar o paciente a ficar de repouso. Uso de vasodilatadores sublingual (ISORDIL). AAS por via oral.. Administrar Oxigênio. Angina instável E uma evolução da angina estável ou de um infarto agudo do miocárdio. O paciente relata dor intensa mais prolongada. Varia de 20 a 30 minutos ou mesmo algumas horas.. Infarto agudo do miocárdio Ocorre uma isquemia intensa que provoca uma área de necrose do miocárdio. Causada por trombos agudo que oclui uma artéria parcialmente obstruída por placa aterosclerótica.. Quadro Clinico; Dor retroesternal intensa. Não cessa com o paciente em repouso. Com duração mais de 30 minutos. Conduta Clinica Orientar o paciente a ficar de repouso. AAS por via oral.. Crise hipertensiva É o aumento súbito da pressão arterial Pode ocorrer lesão de órgãos-alvo. 21 Arritmia cardíaca A frequência cardíaca dentro dos padrões de normalidade oscila entre 60e 100 batimentos por minutos. Bradicardia E mais comum em atletas e indivíduos jovens saudáveis. A frequência cardíaca e inferior a 60. Taquicardia O paciente relata que o coração disparou. A freqüência cardíaca esta superior a 100 batimentos por minutos; Mal-esta passageiro Sensação de desmaio. Distúrbio de consciência Sincope Perda súbita e temporária da consciência Lipotimia Essa situação ocorre devido ao acumulo de sangue na periferia... Distúrbio do sistema nervoso Convulsão É caracterizada por movimentos musculares súbitos e incoordenados, involuntário. Distúrbios do sistema respiratório. Hiperventila.ção. Diminuição de gás carbônico no sangue. Causa Tontura Paralisia Boca seca Crise Aguda de Asma Inflamação das vias aéreas. Sintomas Dificuldade de falar Taquipneia Fatores desencadeantes Estresse físico. Estresse emocional. Infecções virais. Conduta clinica Interromper o procedimento. Aplicar adrenalina. Usar de broncodilatadores. 22 Distúrbios metabólicos Hipoglicemia O principal que ocorre no consultório e a hipoglicemia.. Valores normais de glicemia em jejum estão entre 60 e 100mg. Quadro clinico Sensação de fome. Náuseas Sudorese Conduta clinica Administrar carboidratos Tratamento deve ser interrompido. 23 Cirurgia Instrumentais cirúrgicos Número dos fórceps e suas indicações Fórceps tem a função de luxar o dente e extraí-lo do alvéolo. 150: Pré a pré-molares superiores. 151: Pré a pré-molares inferiores e restos radiculares inferiores. 16: Molares inferiores de ambos os lados adaptada na região de furca (coroa destruída). 17: Molares inferiores de ambos os lados adaptada na região cervical (coroa pouco destruída.. 18L: Molares superiores esquerdo. 18R: Molares superiores direito. 65 e 69: Remanescentes (restos radiculares) superiores. 1: Canino a Canino tanto inferiores quanto superiores. . 24 Alveolótomo Reto: Usada em dentes anteriores Remover espículas ósseas. Alveolótomo Curvo: Usado em dentes posteriores principalmente para remover espículas ósseas. Lima para osso: Alisamento do rebordo alveolar do tecido ósseo. Pinça de Campo: Prender o sugador cirúrgico ao campo fenestrado do paciente evitando que caia.. Porta Agulha de Mayo Hegar 17 cm Seringa Carpule com refluxo Pinça clinica para Algodão Pinça dente de rato 16 cm 25 Tesoura de Spencer Tesoura de Mayo-Stille curva 14 cm Descolador de Molt nº9 Descolamento do tecido gengival ao redor dos dentes, desinserção das fibras gengivais. Cabo de Bisturi nº3 Tesoura de Mayo-Stille Reta 14 cm Cureta de Lucas Jogo de Extrator Apical de Seldin 26 Afastador de Minesota Pinças Halsted-reta 12,5 cm Pinças Halsted-curva 12, 5 cm Cuba de inox pequena para soro fisiológico Laminas de bisturi 27 Planejamento cirúrgico - Objetivo de identificar novas doenças que possam comprometer o ato cirúrgico. Anamnese Consiste no histórico de todos os sintomas narrados pelo paciente sobre determinado caso clínico. Aferição dos Sinais Vitais Pressão Arterial (PA) Frequência Cardíaca (FC) Frequência Respiratória (FR) Exames laboratoriais Hemograma completo Valores Referências Leucócitos 4,5-10 Linfócito 1-4,8 Neutrófilo 1,8-7,7 Monócitos 4% Eosinófilos 3% Eritrócitos 5,2-4,6 Hemoglobina 15,5-14 Hematócitos 47-41 Glicemia 60-100 Função hepática TGO = AST (aspartato aminotransferase); Homens: Inferior ou igual a 40 u/l. Mulheres: Inferior ou igual a 33 u/l. TGP = ALT (alanina aminotransferase). Homens: Inferior ou igual a 58 u/l. Mulheres: Inferior ou igual a 41 u/l. Função Hepática Uréia 15-45 mg/dl. Creatinina 0,7-1,4 mg/dl. Exame de Imagem Radiografia Periapical: visualização dos detalhes de um dente ou grupo de dentes, desde a parte superior até o osso que ajuda a suportá-lo; Radiografia Interproximal: visualização das arcadas dentária superior e inferior. Também ajuda a mostrar como os dentes tocam uns nos outros; Radiografia Panorâmica: visualização dos dentes, mandíbula, área nasal, seios nasais e articulações da mandíbula; Radiografia Oclusal: visualização nítida do assoalho da boca, ajuda a descobrir qualquer dente extra ou dentes que ainda não nasceram. Obs: Não necessariamente precisa de todos os exames de imagem. https://www.sorrisologia.com.br/noticia/e-possivel-que-alguem-nasca-com-mais-de-4-sisos-dentista-explica-sobre-essa-deformidade-dentaria_a4564/1 https://www.sorrisologia.com.br/noticia/e-possivel-que-alguem-nasca-com-mais-de-4-sisos-dentista-explica-sobre-essa-deformidade-dentaria_a4564/1 https://www.sorrisologia.com.br/noticia/e-possivel-que-alguem-nasca-com-mais-de-4-sisos-dentista-explica-sobre-essa-deformidade-dentaria_a4564/1 28 Classicação ASA ASA I Paciente saudável, sem alterações fisiológicas ou orgânicas. ASA II Paciente portador de doença sistêmica moderada ou Fatores de risco (obesidade, tabagismo, etilismo, pacientes idosos). ASA III Paciente com doença severa, que limita as atividades, mas não incapacita. ASA IV Paciente portador de doença severa incapacitante, com constante ameaça a vida. ASA V Paciente moribundo, de que não se espera a sobrevivência por um período de 24h, com intervenção cirúrgica. ASA VI Paciente com morte cerebral. 29 Princíoios da exodontia simoles Exodontia É a remoção do elemento dental por meio de procedimento cirúrgico. Indicações para extração dentária Cáries Necrose pulpar Doença periodontal Indicações ortodônticas Dentes mal posicionados Dentes fraturados Dentes impactados Dentes supranumerários Dentes associados a lesões patológicas Radioterapia Dentes envolvidos em fraturas dos maxilares Questões financeiras Contraindicações para extração dentária Contraindicações sistêmicas É um grupo de condições denominadas de doenças metabólicas descompensadas e severas; Diabetes nãoc ontrolada Falência renal com uremia Leucemia e linfoma Doenças cardíacas severas Coagulopatias severas como hemofilia Gravidez (primeiro e ultimo semestre). Pacientes que tomam ou tenham tomado variedades de medicamentos devem fazer cirurgia com cautela: Corticosteroides; Agentes imunossupressores; Bifosfonados; Contraindicações locais A mais importante e mais crítica é a história de radiação terapêutica contra o câncer: Osteorradionecrose; Os dentes localizados dentro de uma área de tumor maligno não devem ser extraídos; Dentes localizados em áreas de lesões malignas; Pericoronarite severa ao redor de dentes impactados; Abcesso dentoalveolar agudo. Avaliação clínica dos dentes a serem extraídos: - No período de avaliação pré- operatória, o dente a ser extraído deve ser examinado cuidadosamente para análise da dificuldade da extração. 30 Acesso ao dente Amplitude da abertura de boca do paciente (causada por trismo, DTM e fibrose muscular). Localização e a posição do dente a ser extraído. Mobilidade do dente Mobilidade maior que o normal Doença periodontal. Menor que o normal Anquilose Hipercementose das raízes. Condição da coroa Cárie extensa na coroa Grandes restaurações de amálgama Dente tratado endodonticamente Dente que apresenta grande acúmulo de cálculo Avaliar condições de dentes adjacentes. Exame radiográfico do dente a ser extraído Relação com estruturas nobres ▪ Seio maxilar; ▪ Canal mandibular; ▪ Forame mentoniano. Configuração das raízes ▪ Avaliar número de raízes; ▪ Curvatura e grau de convergência radicular; ▪ Forma da raiz; ▪ Tamanho; ▪ Reabsorção radicular. Condição do osso adjacente Avaliar a densidade. Radiolúcido: Menos denso, fácil extração Radiopaco: Densidade aumentada (evidencia de osteíte condensante ou outro processo semelhante de esclerose) dificultando a extração. Preparo do paciente e do cirurgião Todos os pacientes devem ser vistos como portadores de doenças transmissíveis Uso correto dos EPIS Orientar quanto aos cuidados pré. Princípios mecânicos envolvidos na extração dentária A remoção do dente do alvéolo demanda a utilização dos seguintes princípios mecânicos e de máquinas simples. Cunha --Expandir o osso e forçar o dente para fora do alvéolo. Útil de várias formas diferentes para a extração de dentes; 1)As pontas ativas do fórceps são finas em suas extremidades, elas se alargam conforme progridem superiormente. 2) O princípio da cunha é também útil quando uma alavanca reta é usada para luxar um dente em seu alvéolo. 31 Roda e o eixo Alavanca triangular ou tipo bandeira; O cabo funciona como eixo e a ponta da alavanca triangular atua como uma roda e eleva a raiz para fora do alvéolo; Princípios para o uso de alavanca e do fórceps: Alavancas: luxação do dente; Fórceps: expansão óssea e ruptura do ligamento periodontal; Objetivos do uso do fórceps: Expansão do alvéolo ósseo com o uso das pontas ativas em forma de cunha e dos movimentos do próprio dente com o fórceps; Remoção do dente do alvéolo; Principais Movimentos dos fórceps Classificação das técnicas Técnica primeira: Fórceps Técnica segunda: Alavancas Técnica terceira: Retalho mucoperiostal. 32 Tempos cirúrgicos Diérese Incisão: Corte do tecido. Requisitos básicos de uma incisão: Traço único em 45° (Distal para mesial – Apical para cervical). Apoio em tecido ósseo sadio. Amplitude, possibilitando visibilidade ao campo operatório e menor trauma tecidual no afastamento. Base ampla: Irrigação do retalho. Maximizar o suprimento sanguíneo, de onde vem e por onde vem o aporte sanguíneo. As margens do retalho devem repousar sobre tecido ósseo sadio, no momento da sutura. Tipos de incisão Retilíneas: Envelope: Em arco: Neumann: Gengiva inserida, livre e papila dental com 1 relaxante. 33 Neumann modificada: Gengiva inserida, livre e papila dental com 2 relaxantes. Divulsão: Separação sem corte. Afastamento Os afastadores devem sempre estar apoiados em osso. O retalho não deve estar tencionado e/ou isquêmico. Quanto menor o trauma aos tecidos gengivais melhor é a reparação tecidual. Exérese Acessar o dente. Remoção do dente, através de fórceps ou alavancas. Osteotomia: Osteotomia é a dissecação cirúrgica de um osso, pode ser feita com cinzéis e martelo, raspadores, trituradores, instrumentos rotatórios (Carbide e multilaminad as), ou osteótomo*, Pinça goiva e limas. Ostectomia (Remoção de fragmento ósseo). Curetagem. Avulsão Via alveolar: Sem seccionamento dental. Via não alveolar: Fraturas radiculares; Cárie radicular acentuada; Hipercementose; Hemostasia A hemostasia é o mecanismo defensivo cuja finalidade consiste em obstruir voluntariamente as lesões vasculares para evitar a perda de sangue. Durante a fase primária, a zona da hemorragia é tratada através da constrição das paredes afetadas e da agregação de plaquetas para formar um tampão. Na fase de coagulação, as restrições enzimáticas sequenciais são ampliadas a fim de produzir trombina, uma protease que transforma o fibrinogénio plasmático em fibrina insolúvel. 34 Na fase de fibrinólise, todo o processo é limitado graças aos inibidores plasmáticos, que neutralizam a referida trombina. Síntese Sutura da cavidade Posicionar e manter firme o retalho cirúrgico a fim de promover cura. Se os retalhos não forem aproximados, consequentemente, uma hemostasia inadequada ocorrerá.. Tipos de sututra Ponto simples. Técnica indicada para a realização de suturas interdentais, enxertos, biópsias e exodontiais. Ponto em X. Pode ser feito com o nó interno ou externo, ficando sempre 2 alças cruzadas interna ou externamente ao tecido. Ponto em U. Técnica parecida com o ponto simples, mas ao atravessar às bordas da ferida a agulha volta em sentido inverso ao anterior, unindo-se os cabos. Pode ser feita de forma vertical ou horizontal. Ponto contínuo festonado: É uma modificação da sutura contínua simples. A cada passagem através dos tecidos, o fio é unido ao ponto passado anteriormente. 35 Tempo operatório de uma exodontia simples Anti-sepsia extra e intrabucal. Anestesia. Sindesmotomia. Aplicação da técnica escolhida. Remoção do elemento. Limpeza da cavidade. Curetagem alveolar se necessário. Manobra de chompret Sutura.. OBS: - Extração não querer forca, faça com delicadeza e precisão, força excessiva pode danificar os tecidos moles locais e lesar o osso e o dente adjacente. Acidentes e complicações Fratura da coroa ou raiz do dente Fratura do dente vizinho. Avulsão do dente vizinho. Luxação do dente vizinho. Luxação Mandibular e fratura. Penetração da raiz no seio maxilar. Comunicação buço-sinusal. Dor pós-operatório Alveolite, edema, hemostasia e hemorragia.. Comunicação bucosinusal Seio maxilar Anatomia • Maior dos seios paranasais. • Cavidade no corpo da maxila. • Forma piramidal, base na parede lateral da fossa nasal. • Ápice em direção ao osso zigomático. • Comunicação com parte posterior da fossa nasal – óstio maxilar (meato médio). • Parede lateral da fossa nasal. • Parede superior ou orbitária. • Parede antero-lateral ou malar = superfície anterior do corpo da maxila. • Parede póstero-lateral ou infratemporal = superfície infratemporal do corpo da maxila. Relação decrescente de proximidade com os ápices radiculares 2° molar 1°molar 3° molar 2° pré-molar 1° pré-molar Canino 36 Fisiologia Mucosa do tipo respiratório Epitélio pseudoestratificado cilíndrico ciliado. Ação de soluções e drogas sobre a atividade ciliar. Expelirmuco e corpo estranho pelo óstio. Ressonância da voz. Diminuição do peso do crânio para reduzir trabalho dos músculos do pescoço. Ajuda no aquecimento do ar que entra nos pulmões. Desenvolvimento do Seio Maxilar Primeiro dos seios da face a se desenvolver. Formato piramidal no adulto. Crescimento por pneumatização, proporcional ao crescimento da maxila. Aspectos fisiopatologicos do seio maxilar O meato inferior não é um bom lugar para drenagem; Inflamação pode levar a oclusão do óstio; As paredes do seio são facilmente fraturadas por trauma direto, fraturas do malar e da maxila. Radiologia do seio maxilar Projeção de Waters. Projeção lateral. Submento-vertex (parede posterior). Tomografia computadorizada. Prevenção Planejamento cirúrgico adequado ( Raio x e instrumentos adequados); Controle dos movimentos e forças; Radiografias transoperatórias quando necessário. Diagnóstico - Observação trans-cirurgica. - Manobra de valsalva. - Sondagem delicada com instrumento rombo (não indicada). Tratamento Fechamento imediato da comunicação: • Cicatrização por 1° intenção; • Retalho mucoso vestibular: Incisão do periósteo para ganhar elasticidade, divulsão e suturas bem ancoradas sem tensão. Retalho rodado palatino; Antibiótico terapia; Descongestionantes da mucosa do seio. 37 TÉCNICA PARA FECHAMENTO DE FÍSTULA BUCOSINUSAL Oclusão com corpo adiposo da face: bola de bichat Retalho Rodado Palatino OBSERVAÇÕES: O retalho deve descansar distante alguns milímetros do bordo da comunicação. Não usar fios reabsorvíveis. Manipulação delicada do retalho e manutenção de adequado aporte sanguíneo. Remoção de corpo estranho- Acesso de caldweell-luc Acesso ao seio, atrás da fossa canina, fazendo abertura acima dos ápices dos dentes. Se não houver contaminação, não há necessidade de curetar a mucosa do seio maxilar. A incisão vai desde a distal do canino até a região de molares: Incisão de Partch – Trapezoidal. Manobra de Champret: consiste na redução da expansão óssea vestíbulo- lingual, pela apreensão digital das duas corticais por tempo determinado. Manobra de Valsalva: utilizada nas extrações de molares superiores, é uma técnica para verificação se não houve comunicação bucosinusal. O paciente feche o nariz e faz força para assoar. Caso haja comunicação, deve-se colabar os tecidos e suturá- los, favorecendo uma cicatrização por primeira intenção. 38 Alveolite Alveolite Seca:Manobra cirúrgica difícil, fratura do osso alveolar, ausência de ponto cirúrgico, ausência de coagulo Sinais e sintomas: Odor, dor intensa e osso visível.. Alveolite Purulenta ou úmida: Presença de coagulo, posterior a alveolite seca, infecções por objetos contaminados. Sinais e sintomas: Febre, dor, presença de pus. Fatores etiológicos Uso de tabaco, contraceptivos e corticóides. Trauma cirúrgico, higiene oral, anestésicos locais, problemas sistêmicos, quebra de cadeia asséptica.. Protocolo de tratamento 1. Anestesia local, pela técnica de bloqueio de nervos alveolares, seguida de infiltração no fundo de saco gengival (fórnix). 2. Remoção de depósitos grosseiros de cálculos e placas dentárias das áreas envolvidas, respeitando a tolerância do paciente. 3. .Irrigar abundantemente o local com solução fisiológica estéril seguida de clorexidina 0,12%. 4. .Prescrever bochechos com 15 mL com clorexidina0,12%, não diluída, a cada 12 h, por uma semana. 5. .Não utilizar sutura de qualquer tipo. 6. .Para alívio da dor, prescrever dipirona (500 mg a 1g) com intervalos de 4 h, por 24h. Em caso de persistência da dor prescreve um AINE. 7. .Agendar consulta para reavaliação. 8. Acompanhar evolução do quadro. 9. .Na persistência ou agravamento dos sintomas, instruir tratamento com antibioóicos. Pericoronarite É um processo inflamatório de caráter agudo ou crônico, que se desenvolve nos tecidos gengivais que recobrem as coroas dos dentes em 39 erupção ou parcialmente erupcionados. Decorrente do desenvolvimento de colônias bacterianas. Com o acúmulo das bactérias no espaço entre a gengiva e o elemento dentário, o tecido torna-se edemaciado e com sintomatologia dolorosa.. Sintomas Sintomas Seu principal sintoma é a dor. Podendo atingir: Ouvido, Garganta, Assoalho da boca, Os tecidos apresentam-se com uma coloração vermelha intensa, devido a hiperemia do local. •Ocorre com maior frequência na erupção dos terceiros molares mandibulares. Protocolo de tratamento 1. Anestesia local, pela técnica de bloqueio regional dos nervos alveolar inferior e lingual, seguida de infiltração do fundo do saco gengival para anestesia do nervo bucal., Bupivacaína0,5% com epinefrina1:200.000. 2. .Remover os depósitos grosseiros de cálculo e placa dentária, por meio de cuidadosa instrumentação das áreas envolvidas, supra e subgengival, limitando-a de acordo com a tolerância do paciente. 3. Irrigar abundantemente o local com solução fisiológica estéril e, em seguida, com solução de digluconato de clorexidina0,12%. 4. Orientar o paciente com relação a higiene oral, salientando a importância do combate à placa.. 5. Prescrever bochechos com 15ml de digluconato de clorexidina0,12%, não diluída, a cada 12h, durante uma semana.. 6. Prescrever dipirona(500mg a 1g)com intervalos de 4h, pelo período de 24h. 7. Se a dor persistir, prescrever um AINE (p. ex., nimesulida100mg, a cada 12 h). 8. Agendar consulta para reavaliação do quadro clínico, após um período de 24-48 h. 9. Acompanhar a evolução do quadro, até a alta do paciente. 40 10. Na persistência ou agravos dos sintomas, instituir o tratamento complementar com antibióticos. hemorragias Extravasamento abundante e anormal de sangue. As hemorragias são as complicações de sangue mais comuns no consultório odontológico; Fatores precipitantes Locais: Ruptura ou laceração de vasos sanguíneos Sistemicos: Enfermidades sistêmicas Discrasias sanguíneas Classificação das hemorragias Quanto à localização: Interna e Externa. Quanto à origem: Osso e Tecidos moles circundantes. Quanto à natureza dos vasos: Derivadas de artérias, Derivadas de capilares e Derivadas de veias. Sinais clínicos Palidez, Pele fria, Pulso acelerado e Fraqueza. Protocolo de Atendimento. 1. Manter a calma, para transmitir segurança ao paciente. 2. Anestesiar, preferencialmente por meio de bloqueio regional, empregando solução. 3. Limpar a área por meio de irrigação com soro fisiológico. 4. Remover a sutura quando presente. 5. Tentar localizar o ponto de sangramento ou avaliar se a hemorragia é difusa. 6. Comprimir, tamponando o local com auxílio de uma gaze estéril e aguardar 5 minutos, aspirando sempre para evitar a deglutição de sangue. 7. Avaliar a pressão arterial sanguínea, pois as medidas locais de hemostasia podem não ser eficazes em pacientes com PA sistólica muito elevada. 8. Conter o sangramento com medidas locais. 9. Em caso de melhora de sangramento, orientar o paciente a “morder” uma gaze sobre o local, mantendo-o sob observação de 15mim.. 41 10. Dispensar o paciente, orientando-o a manter uma gaze comprimida sobre o local por mais 15mim; 11. Prescrever dieta líquida e fria, hiper protéica; 12. Recomendar os cuidados para evitar esforço físico, exposição demasiada ao sol e bochechos de qualquer espécie durante 48h. 13. Marcar o retorno após 5-7dias, para remoção de sutura. 14. .Manter contato como paciente para avaliar a evolução do quadro. 42 Referencias:CONTESINI, Emerson Antonio. FIOS E PADRÕES DE SUTURAS. Disponível em: file:///C:/Users/micro/Downloads/Aula%20de%20fios%20e%20suturas%20-1.pdf. Acesso em: 28 abr. 2020. TERRA, Guilherme T. C.. Princípios cirúrgicos e manobras fundamentais. Disponível em: file:///C:/Users/micro/Downloads/princpioscirrgicosemanobrasfundamentais2013-130105094132- phpapp02.pdf. Acesso em: 27 abr. 2020. CARDOSO, Jonathan. APOSTILA DE CIRURGIA. Disponível em: https://www.slideshare.net/jonathancgr/cirurgia-odontolgica-apostila?from_action=save. Acesso em: 23 abr. 2020. SILVA, Adriana Mércia Sousa. Exodontia simples. Disponível em: https://pt.slideshare.net/adrianamercia1/exodontia-simples. Acesso em: 25 abr. 2020. TERRA, Guilherme. Tratamento das comunicações buco-sinusal. Disponível em: https://pt.slideshare.net/GuilhermeTerra/tratamento-das-comunicaes-buco-sinusais-2013. Acesso em: 24 abr. 2020. Acervo pessoal.
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