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Fluxo de Caixa não Convencional FLUXO DE CAIXA - MODELO-PADRÃO 1. Período de Ocorrência i. Postecipados 2. Periodicidade i. Periódicos 3. Duração i. Limitados (Finitos) 4. Valores i. Constantes Identificação dos Fluxos de Caixa Não Convencionais 1.Período de Ocorrência pode ser: Postecipados, Antecipados, Diferidos; 2.Periodicidade pode ser: Periódicos ou Não-Periódicos; 3.Duração pode ser: Limitados (Finitos) ou indeterminados (Indefinidos); 4. Valores pode ser: Constantes ou Variáveis. → A partir do modelo padrão o que não suprir naquela classificação do fluxo de caixa se torna como relação não convencional. O modelo não convencional pode ser adaptado para resolução, pela sistemática de modelo padrão. Sendo assim, é importante saber classificar, de acordo com cada item. Tendo em vista, que o que não suprir naquele modelo padrão está na modalidade não convencional. E Qualquer Fator que não cumpra esses requisitos/ relação se torna um modelo não convencional. Podemos utilizar as formulas que envolve a relação do fluxo de caixa. Relação do período de ocorrência Fórmulas que podem ser utilizadas: 𝑃𝑉 = 𝑃𝑀𝑇 × 1 − (1 + 𝑖)− 𝑛 𝑖 𝐹𝑉 = 𝑃𝑀𝑇 × (1 + 𝑖) 𝑛 − 1 𝑖 Período de Ocorrência – Antecipado É sempre quando estiver algum pagamento antes dos períodos regulares/comuns. O tempo zero pode ser estabelecido como tempo de contratação e assinatura do contrato que é quando condiciona seu início, esse pagamento. Pagamento antes do tempo zero - Admita o seguinte fluxo de caixa com antecipação de dois períodos: (2%) Pode ser calculado o ao tempo regulares ou comuns esses 8 pagamentos um fluxo dentro da sistemática do fluxo padrão, logo depois agregar esses valores que também serão utilizados para atualização na data acordada. Portanto, os valores serão alocados ao tempo zero e somar ao valor, pois também compõe esse valor de a vista. Resolve esses 8 pagamentos do modelo básico, com a sistemática do PV do modelo padrão e após somar esse valor a atualização os outros dois valores. Pagamento antes do tempo zero é um Valor antecipado para garantir aquela compra ou pagamento como garantia que vai compor esse contrato, antes de efetivar a compra de maneira financiada. O sinal negativo significa que é um tempo antes do tempo zero, antes da data de análise. Valor de a vista = valor presente 𝑃𝑉 = 𝑃𝑀𝑇 × 1 − (1 + 𝑖)− 𝑛 𝑖 𝑃𝑉 = 70 × 1 − ( 1 1,171659 ) 0,02 𝑃𝑉 = 70 × 1 − (1 + 0,02)− 8 0,02 𝑃𝑉 = 70 × 1 − 0,853490 0,02 𝑃𝑉 = 70 × 1 − (1,02)− 8 0,02 𝑃𝑉 = 70 × 0,146510 0,02 𝑃𝑉 = 70 × 1 − ( 1 1,028 ) 0,02 𝑃𝑉 = 70 × 7,325481 𝑃𝑉 = 512,78 Segunda Atualização (Correção monetária) [𝑃𝑉 × ( 1 + 𝑖 )𝑛] 𝑃𝑉 = 512,78 + 70,00 + 71,40 [70 × ( 1 + 0,02)1] 𝑃𝑉 = 654,18 [70 × ( 1,02)1] [70 × 1,02 ] 71,40 - O Fluxo de Caixa não deixa de ser uma análise desse valor na proporção dos juros compostos. Adicionar juros – Multiplicar pelo fator de atualização. Diminuir juros – Divide pelo fator de atualização. Resolução na HP 12C 70 [𝐶𝐻𝑆] [𝑃𝑀𝑇] 2 [𝑖] 9 [𝑛] [𝑔] [𝐵𝐸𝐺] [𝑃𝑉] → 582,78 Resolução de oitos pagamentos e uma “entrada” A função BEGIN só é utilizada se tiver pagamentos regulares, após o tempo zero iniciando a partir do primeiro período, como além desses pagamentos tem que ter um pagamento no tempo zero, no tempo de análise do PV e esse valor tem que ser iguais as prestações. Quando um pagamento é realizado no tempo zero, utiliza essa função. Pagamento de um valor no tempo zero e o valor é igual as prestações, um pagamento é de antecipação, no tempo zero, e os outros tem a sistemática regular. 70 [𝐶𝐻𝑆] [𝑃𝑀𝑇] 2 [𝑖] 8 [𝑛] [𝑃𝑉] → 512,78 + 70,00 = 582,78 O 70,00 está no tempo de analise, por esse motivo pode só somar. Valor antes do tempo Zero, atualização individual. 70 [𝐶𝐻𝑆] [𝑃𝑉] 2 [𝑖] 1 [𝑛] [𝐹𝑉] → 71,40 Atualização Monetária - Ajustar o teu valor aos índices e fatores da função do tempo, em função do poder de compra e do poder de influencia que esse valor monetário tem. Período de Ocorrência – Diferido (Carência) Admita o seguinte fluxo de caixa com carência de dois períodos FAC (i, c): É quando tem uma carência para começar a pagar, ou seja, contratei um empréstimo, um financiamento e só paguei depois de 2 meses no 3 mês. No Fluxo de Caixa não há um pagamento de juros nessa carência. Sistema de Amortização = Sistema de financiamento Nesse sistema de amortização pode ter na carência: • Juros pagos • Juros adicionado ao primeiro pagamento • E juros adicionados ao saldo devedor. 𝑃𝑉 = 𝑃𝑀𝑇 × 1 − (1 + 𝑖)− 𝑛 𝑖 𝑃𝑉 = 100 × 1 − 1 1,148686 0,02 𝑃𝑉 = 100 × 1 − (1 + 0,02)− 7 0,02 𝑃𝑉 = 100 × 1 − 0,870560 0,02 𝑃𝑉 = 100 × 1 − (1 ,02)− 7 0,02 𝑃𝑉 = 100 × 0,129440 0,02 𝑃𝑉 = 100 × 1 − 1 (1 ,02) 7 0,02 𝑃𝑉 = 100 × 6,471991 𝑃𝑉 = 647,20 Precisa fazer o fator FAC, realiza a multiplicação. 𝐹𝐴𝐶 = 1 (1 + 𝑖)𝑛 𝐹𝐴𝐶 = 1 (1 + 0,02)2 𝐹𝐴𝐶 = 1 1,0404 𝐹𝐴𝐶 = 1 (1, 02)2 𝐹𝐴𝐶 = 0,961169 (1 + 0,02)2→ 𝐷𝑖𝑣𝑖𝑑𝑖𝑟 𝑃𝑉 = 647,20 ÷ 1,0404 = 622,07 Quando só utiliza essa parte do fator FAC deve dividir. 𝐹𝐴𝐶 = 1 (1 + 0,02)2 → 𝑀𝑢𝑙𝑡𝑖𝑝𝑙𝑖𝑐𝑎 𝑃𝑉 = 647,20 × 0,961169 = 622,07 Quando utiliza todo o fator de carência o FAC deve ser multiplicando. Resolução na HP 12C 100 [𝐶𝐻𝑆] [𝑃𝑀𝑇] 2 [𝑖] 7 [𝑛] [𝑃𝑉] → 647,20 Correção Monetária Atualização Monetária Nove pagamentos, pois está realizando o cálculo com o tempo zero. n = Período de carência Depois deve ser multiplicado ou dividido pelo fator FAC, obedecendo a regra anteriormente apresentada. É utilizada a formula acima na HP para relacionar a carência - Depois de resolver o PV, pode multiplicar pelo resultado do Fator 𝐹𝐴𝐶 = 1 / (1 + 𝑖)𝑛 É utilizada a formula acima na HP para relacionar a carência - Depois de resolver o PV, pode dividir pelo resultado de (1 + 𝑖)𝑛 PERIODICIDADE – Não Periódico (Intervalos Irregulares) Quando se tem pagamentos não regulares, até finalizar o débito. – Não tem uma regularidade • Admita o seguinte fluxo de caixa não periódico: É necessário a realização de analises individuais – analisar cada prestação, se for calcular o Valor Presente, tem que igualar todos os valores ao tempo zero, se for o Valor Futuro o total dessa dívida igualar ao último período. Valor Presente - Os valores estão posteriores ao tempo zero. 𝑃𝑉 = 𝑃𝑀𝑇 (1 + 𝑖)𝑛 Valor Futuro 𝑃𝑉 = 𝑃𝑀𝑇 × (1 + 𝑖)𝑛−𝑗 - Retornar a um tempo anterior, ou seja, o PV; 𝑃𝑉 = 100 (1 + 0,02)3 𝑃𝑉 = 100 (1, 02)3 𝑃𝑉 = 100 1,061208 𝑃𝑉 = 94,23 𝑃𝑉 = 100 (1 + 0,02)4 𝑃𝑉 = 100 (1, 02)4 𝑃𝑉 = 100 1,082432 𝑃𝑉 = 92,38 𝑃𝑉 = 100 ( 1 + 0,02)8 𝑃𝑉 = 100 ( 1, 02)8 𝑃𝑉 = 100 1,171659 𝑃𝑉 = 85,35 𝑃𝑉 = 100 (1 + 0,02)15 𝑃𝑉 = 100 (1, 02)15 𝑃𝑉 = 100 1,345868 𝑃𝑉 = 74,30 𝑃𝑉 = 100 + 94,23 + 92,38 + 85,35 + 74,30 𝑃𝑉 = 446,26 Logo, serão atualizados para menos, como vai diminuir os juros de cada valor, então vai ser o FV.Resolução na HP 12C 100 [𝐶𝐻𝑆] [𝐹𝑉] 100 [𝐶𝐻𝑆] [𝐹𝑉] 2 [ 𝑖 ] 2 [𝑖] 3 [𝑛] 4 [𝑛] [𝑃𝑉] → 94,23 [𝑃𝑉]→ 92,38 100 [𝐶𝐻𝑆] [𝐹𝑉] 100 [𝐶𝐻𝑆] [𝐹𝑉] 2 [𝑖] 2 [𝑖] 8 [𝑛] 15 [𝑛] [𝑃𝑉] → 85,35 [𝑃𝑉] → 74,30 É necessário analisar individualmente por não termos períodos regulares para os pagamentos. Logo, cada valor que será preciso ser levado até o tempo zero (PV) precisa ser calculado individualmente. DURAÇÃO – INDETERMINADA (INFINITA) A relação em regra é ter uma duração finita, ou seja, ter um tempo definido, alinhado para condição da sistemática do cálculo correta. Quando investe ou aplica sem um tempo pré- determinado para resgate e pretende determinar um limite pra analisar o saldo, pois o saldo não consegue, devido a relação ser infinita. n = Tempo que a prestação está. Não tem um período pré-determinado para a conclusão da sistemática. Para a composição de analise, é definido um prazo • Admita o seguinte fluxo de caixa de uma série indefinida: Em outras palavras, o valor presente desse fluxo é determinado pela relação entre o pagamento/recebimento periódico, igual e sucessivo, e a taxa de juros considerada. É importante destacar, ainda, que essa identidade assume valores de caixa (PMT) periódicos e constantes ao longo de tempo. As séries indeterminadas encontram aplicações práticas principalmente em avaliações de imóveis efetuadas com base nos rendimentos de aluguéis, na apuração do preço de mercado de uma ação a partir do fluxo previsto de dividendos etc. O valor de referência do imóvel, válido para uma avaliação inicial, é o valor presente do fluxo de rendimentos mensais (aluguéis) previsto por um prazo indeterminado, descontado a um custo de oportunidade. VALORES – VARIÁVEIS Pode ser utilizado em uma relação padrão ou quando tem resultados diferentes e tem uma regularidade quanto a pagamento. Admita o seguinte fluxo de caixa de uma série com os seguintes valores, ocorrendo respectivamente ao final de cada um dos próximos 5 anos: R$ 80,00, R$ 126,00, R$ 194,00, R$ 340,00 e R$ 570,00. Para uma taxa de juros de 4% a.a 𝑃𝑉 = 𝑃𝑀𝑇 (1+𝑖)𝑛 + 𝑃𝑀𝑇 (1+𝑖)𝑛 + 𝑃𝑀𝑇 (1+𝑖)𝑛 + 𝑃𝑀𝑇 (1+𝑖)𝑛 + 𝑃𝑀𝑇 (1+𝑖)𝑛 𝑃𝑉 = 80 ( 1+0,04)1 + 126 ( 1+0,04)2 + 194 ( 1+0,04)3 + 340 ( 1+0,04)4 + 570 ( 1+0,04)5 𝑃𝑉 = 80 ( 1,04)1 + 126 ( 1,04)2 + 194 ( 1,04)3 + 340 ( 1,04)4 + 570 ( 1,04)5 𝑃𝑉 = 80 1,04 + 126 1,08162 + 194 1.124864 + 340 1,169859 + 570 1,216653 𝑃𝑉 = 76,92 + 116,49 + 172,47 + 290,63 + 468,50 𝑃𝑉 = 1.125,01 Resolução na HP 12C Essa função pode ser utilizada para um fluxo padrão e até quando tiver um fluxo com algum pagamento no tempo zero, independentemente desse pagamento no tempo zero ser igual ou não as prestações. 0 [𝑔] [𝐶𝐹0] – Valor que poderia ser pago de maneira antecipada. 80 [𝑔] [𝐶𝐹𝐽] 126 [𝑔] [𝐶𝐹𝐽] 194 [𝑔] [𝐶𝐹𝐽] 340 [𝑔] [𝐶𝐹𝐽] 570 [𝑔] [𝐶𝐹𝐽] 4 [𝑖] [𝐹] [𝑁𝑃𝑉] – 1.125,01 - Apenas pagamento no tempo zero e em diante, pagamentos sequenciais não precisa preencher antes pois o [g] [CFJ] informa que é sequencial, se tiver antes do tempo zero é necessário atualizar e somar. 70 [𝑔] [𝐶𝐹0] 70 [𝑔] [𝐶𝐹𝐽] 8 [𝑔] [𝑁𝐽] 2 [𝑖] [𝐹] [𝑁𝑃𝑉] → 582,78 Se tiver valor pago de maneira antecipada coloca no g CF0, caso não, é obrigatório preencher com um zero. Não precisa preencher o n, principalmente se tiver valores diferentes. Basta preencher na sequência que é apresentada no fluxo. Colocar apenas uma vez e informar a calculadora quantas vezes vai se repetir. Pagamentos periódicos que se repetem [𝑔] [𝑁𝐽]