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Fluxo de Caixa, Anuidades, Séries de Pagamentos FLUXO DE CAIXA São ferramentas de prover o calculo especifico para uma condição de parcelamento que é justamente o fluxo de caixa. O fluxo de caixa tem como identificação serie de pagamentos ou anuidades, tem uma relação com o sistema de amortizações – que é uma planilha na qual envolve o controle e a relação de pagamento de um financiamento - Mas que também está envolvendo qualquer outra demanda que condicione prestações. As prestações podem ser com Parcelas iguais ou não. A partir do momento que tem um valor que precisa ser pago e quantias periódicas ou não periódicas durante um tempo tem-se um fluxo de caixa, seja voltado a uma condição de cumprimento de um crédito para ter um saldo final ou uma relação de um debito a relação de pagamento de empréstimos ou financiamentos. Um Fluxo de Caixa representa uma série de pagamentos ou de recebimentos que se estima ocorrer em determinado intervalo de tempo. Um fluxo de caixa geralmente ocorre por um tempo definido e uma condição para pagamento para que seja possível pontuar uma relação de montante e de valor original. Os Fluxos de Caixa podem ser verificados por: → Períodos de ocorrência (postecipados, antecipados ou diferidos); →Periodicidade (períodos iguais entre si ou diferentes); → Duração (limitados ou indeferidos); → Valores (constantes ou variáveis); Os termos dos Fluxos de Caixa são genericamente simbolizados por: PMT – Prestação PV – Valor presente FV – Valor Futuro n – Tempo i – Taxa PV – Valor de a vista FV – Montante ou Valor Final FLUXO DE CAIXA 1. Período de Ocorrência i. Postecipados – Analisando o tempo zero, como base no tempo zero quantos períodos eu começo a pagar, postecipados é quando se inicia a pagar no primeiro período após o tempo zero. É quando tem um pagamento, logo após o final do primeiro período depois do tempo zero. Exemplo: Um pagamento mensal e começa a pagar no final do primeiro mês tem um fluxo de caixa com períodos postecipado, ou tem um pagamento trimestral e começo a fazer o pagamento no final do primeiro trimestre também é postecipado. Tem que analisar primeiramente qual é o período para pagamento para classificar. ii. Antecipados – Período de ocorrência de antecipados é quando tem pagamentos no tempo zero, ou seja, antes de iniciar toda a condição de prazos ou até mesmo antes do tempo zero, antes do fechamento desse contrato, assinatura do contrato a efetivação. Então, o que ocorreu antes disso como um pagamento ou recebimento tecnicamente se tem relação com esses pagamentos ou recebimentos consequentemente tem que analisar aquele cálculo para somar. Quando tem na problemáticas pagamentos que se inicia antes dos períodos chamados de períodos regulares que é no período zero, caso isso ocorrer tem a condição de períodos antecipados. iii. Diferidos – É quando tem carência, analisar o período que ocorrer essas parcelas ou seja se eu pago ao final de cada mês então o que vai ser carência quando eu começo a pagar a partir do terceiro mês. Período diferido. 2. Periodicidade i. Periódicos – Está relacionado a condição de frequência desses pagamentos, se é igual é periódico. ii. Não-Periódicos – A partir da analise dos pagamentos não tem um período x como prazo para o pagamento, ou seja, não tem uma frequência de intervalo de um pagamento para outro igual. 3. Duração i. Limitados (Finitos) – Quando tem limitação de quantidade de parcelas e quantidade de períodos relacionados para esse pagamento ou recebimentos ii. Indeterminados (Indefinidos) – Quando não tem tempo definido, se trata de uma exceção, por exemplo aplicação em previdência privada ou seguro de vida em algumas modalidades. Não tem um prazo certo para finalizarem, pode ter um prazo pra simulação, mas também não é certo. 4. Valores i. Constantes – Quando os valores são iguais. ii. Variáveis – Quando os valores são variáveis, que são valores diferentes do primeiro ao último pagamento, tendo essa frequência não regular. MODELO-PADRÃO Dentro dessa sistemática para que tenha um fluxo de caixa modelo padrão, ou seja, um fluxo de caixa regular precisa ter uma condição de ser postecipado - Iniciar ao final do primeiro período o primeiro pagamento, ser periódico, ou seja, os períodos serem iguais do primeiro ao último, a duração ser limitada quantidade de pagamentos X e constante os valores serem iguais. Então, contendo essas quatro relações se torna um fluxo de caixa modelo padrão, observação se não tiver um deles deixa de ser um modelo padrão. Pois, precisa ter os quatro níveis/ classificações. Quando não é Padrão é possível, ou seja, consegue fazer um ajuste na relação direta que faz no modelo padrão. Quando não é padrão trata-se de um modelo não convencional. 1. Período de Ocorrência i. Postecipados ii. Antecipados iii. Diferidos 2. Periodicidade i. Periódicos ii. Não-Periódicos 3. Duração i. Limitados (Finitos) ii. Indeterminados (Indefinidos) 4. Valores i. Constantes ii. Variáveis MODELO-PADRÃO DO FLUXO DE CAIXA • Postecipados – Indica que os fluxos de pagamentos ou recebimentos começam a ocorrer ao final do primeiro intervalo de tempo. Por exemplo, não havendo carência, a prestação inicial de um financiamento é paga ao final do primeiro período do prazo contratado, vencendo as demais em intervalos sequenciais. • Constantes – Indica que os valores dos termos que compõem o fluxo de caixa são iguais entre si. Limitados – o prazo total do fluxo de caixa é conhecido a priori, sendo finito o número de termos (pagamentos e recebimentos). Por exemplo, um financiamento por 2 anos envolve desembolsos neste intervalo fixo de tempo, sendo, consequentemente, limitado o número de termos do fluxo (prestações do financiamento). • Periódicos É quando os intervalos entre os termos do fluxo são idênticos entre si. Ou seja, o tempo entre um fluxo e outro é constante. Valor presente e Fator de Valor Presente O valor presente de um fluxo de caixa uniforme, para uma taxa periódica de juros, é determinado pelo somatório dos valores presentes de cada um de seus valores. 𝑃𝑉 = 𝑃𝑀𝑇 × 1 − (1 + 𝑖)− 𝑛 𝑖 𝑂𝐵𝑆: − 𝑛 → (1 + 𝑖)− 𝑛 = 1/(1 + 𝑖)− 𝑛 Quando tem as prestações e quer saber o valor presente, ou seja, o valor à vista. OBS: Não pode somar capitais em tempos diferentes. Valor Futuro e Fator de valor futuro 𝐹𝑉 = 𝑃𝑀𝑇 × (1 + 𝑖) 𝑛 − 1 𝑖 Quando tem prestações e quer saber o valor futuro, no lugar de igualar ao tempo zero, vai igualar ao período final que é o que condiciona a relação de o montante final.
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