Buscar

prova de saude do homem com gabarito

Prévia do material em texto

1- Paciente do sexo masculino, 53 anos, tabagista, sem histórico de comorbidades ( o mesmo não costuma buscar serviços de saúde ) deu entrada nesta unidade hospitalar  as 13: 10 hs ,com quadro de dor torácica com irradiação para a região cervical associados a náuseas e dispneia leve iniciados de forma repentina as 11:20 hs deste mesmo dia. Foi realizado eletrocardiograma na sua admissão ( traçado á baixo) e dosagem de troponinas ( negativa ) e CK-MB (25 mcg/dl). Em sua opinião sobre este caso, trata-se de ? Qual seria o melhor tratamento para o caso? O que podemos comentar sobre os exames realizados e seus resultados. Justifique-se 
Resposta: O paciente está com infarto agudo do miocárdio com supra de ST. A terapia de reperfusão é o principal objetivo no tratamento do infarto agudo miocárdio com supra desnivelamento do segmento ST. No caso desse paciente, o melhor tratamento seria: É recomendável a monitorização da saturação sanguínea de oxigênio (pela oximetria de pulso), pois os pacientes que apresentam hipoxemia arterial clinicamente evidente ou documentada (saturação de O2 < 94%) devem receber suplementação de oxigênio por máscara ou cateter nasal (2 a 4 L/min). A determinação seriada da gasometria arterial pode ser necessária para acompanhar a eficácia da terapêutica. A analgesia constitui outro ponto essencial da terapêutica precoce do IAM. Pacientes com IAM exibem hiperatividade do sistema nervoso simpático. Essa descarga adrenérgica incrementa a necessidade de oxigênio pelo miocárdio, justificando a indicação de medicações analgésicas que possam aliviar tanto a dor como a ansiedade com as quais o paciente se encontra. O uso de antiplaquetários tem benefício comprovado no tratamento do IAMCST. Refletindo sua eficácia e segurança comprovadas, assim como sua relação custo-efetividade, os antiplaquetários, particularmente o AAS. O uso de heparina vem sendo utilizada e estudada em SCA há vários anos. Está disponível nas formas Não Fracionada (HNF) e de Baixo Peso Molecular (HBPM), que são frações da HNF que possuem uma maior afinidade para inibição do fator Xa e menor para a trombina. O uso da dupla antiagregação plaquetária com AAS e um antagonista do receptor P2Y12 tornou-se a terapia padrão para a prevenção secundária de pacientes infartados. Os betabloqueadores são fármacos que reduzem a frequência cardíaca, a pressão arterial e o inotropismo, atuando, assim, sinergicamente, no sentido de diminuir o consumo de oxigênio pelo miocárdio. O uso de nitratos na fase aguda do IAM está indicado para controle da dor anginosa persistente, e/ou hipertensão arterial sistêmica e/ou insuficiência cardíaca. Os betabloqueadores são fármacos que reduzem a frequência cardíaca, a pressão arterial e o inotropismo, atuando, assim, sinergicamente, no sentido de diminuir o consumo de oxigênio pelo miocárdio. Ao lado dessas ações, eles melhoram a perfusão miocárdica (aumentam o fluxo subendocárdico e o fluxo das colaterais), e tais ações são responsáveis por reduzir as taxas de ruptura miocárdica, limitar o tamanho do infarto e melhorar a função cardíaca. As ações antiarrítmicas são importantes na fase aguda do infarto do miocárdio.
Sobre os resultados dos exames, A CK-MB é o padrão ouro para o diagnóstico do IAM, o uso da troponina é imprescindível para determinar o tamanho do infarto. O exame de troponina é feito para avaliar a quantidade das proteínas troponina T e troponina I no sangue, que são liberadas quando existe lesão no músculo do coração, como quando acontece um infarto, por exemplo. Quanto maior for a lesão no coração, maior é a quantidade destas proteínas no sangue. O resultado do exame de troponina em pessoas saudáveis é negativo, pois a quantidade de proteínas liberadas no sangue é muito baixa, sendo pouco ou não detectada. No caso desse paciente, as troponinas deram negativas e o CK-MB deu um valor normal. Porém, embora as troponinas sejam importantes fatores prognósticos de risco, elas não devem ser utilizadas isoladamente para definir o risco de pacientes com SCA. A maior parte dos pacientes que desenvolvem complicações apresenta troponinas normais. Nenhum marcador bioquímico é perfeitamente acurado para determinar dano miocárdico. E o CK-MBA é um marcador ainda muito utilizado na prática clínica, embora tenha diversas limitações conhecidas.
 
2- A Doença Arterial coronariana tem seus sintomas causados pelo déficit de fluxo sanguíneo e conseqüente insufciência de aporte de oxigênio à musculatura cardíaca. Neste contexto, tem-se um desequilíbrio entre a demanda do músculo cardíaco e oferta de oxigênio. As alternativas abaixo tem relação direta com a demanda de oxigênio para o músculo cardíaco, EXCETO: 
 
demanda de pós- carga elevada
tensão elevada sobre a parede venticular durante a sístole
resistência vascular periférica
frequência cardíaca
contratilidade
 
3- Dados epidemiológicos revelam cada vez mais o aumento de mortes relacionadas à Doença Coronariana. Estudos revelam que 50% das pessoas acometidas pelo IAM, doença coronariana aguda, morrem na primeira hora do evento, o que remete à necessidade de um reconhecimento da situação e ação rápida e segura por parte do profissional de saúde. Com relação ao IAM, marque a opção incorreta: 
 
Ocorre liberação de proteínas celulares para o sangue.
A gravidade da síndrome coronariana aguda tem como variáveis a velocidade de oclusão da coronária; o grau de obstrução determinado pelo trombo e pelo grau de vasoconstrição e a duração da obstrução.
O IAM pode provocar uma reação histológica irreversível , assim temos despolarização e polarização da célula necrosada.
No IAM não temos produção de vetores.
 
4- A Angina Pectoris , enquanto doença coronariana crônica, pode estabelecer-se como estável e instável. Com relação à Angina Instável, marque a opção incorreta. 
Relação intima com a aterosclerose.
O tratamento prevê o aumento da carga cardíaca.
Sintomas surgem com o exercício físico.
Causada por trombo de plaqueta, fibrina e ateroma.
Prolongados episódios de dor em repouso.
 
5- síndrome de baixo débito, quando não responsiva à reposição volêmica, ou quando associada à congestão pulmonar, é a forma extrema de insuficiência cardíaca (choque cardiogênico) e exige um manejo agressivo que inclui alguma combinação de, EXCETO
balão intra-aórtico.
volume endovenoso agressivo.
fármacos inotrópicos (dobutamina, dopamina, deslanosídeo).
marca-passo (se houver bradicardia).
medicação diurética.

Continue navegando