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→ Qual a importância de um hemograma para o diagnóstico de um paciente? Possibilidades de diagnósticos. → Hemograma: Estudo das 3 linhagens: 1- Eritrocitária 2- Leucocitária: são células, tem maquinário celular. 3- Plaquetária: não são células, são pedaços do citoplasma, do megacariócito – cada pedaço vai ser uma plaqueta, não tem organelas. Elementos figurados: hemácias não são células, não possui núcleo e organelas, Plasma : matriz extracelular Células e elementos figurados + matriz extracelular = tecido sanguíneo. → Plasma: Água – 90% Proteínas → 7% Sais inorgânicos → 0.9% Compostos orgânicos, vitaminas, glicose etc. PROTEINAS PLASMÁTICAS: ✓ Albumina: origem no fígado, mantém a pressão colóidosmótica e transporta certos metabólicos insolúveis. Segura a água dentro do vaso sanguíneo. Desnutrição = edema generalizado. Em problema renal, a retenção da albumina não acontece e a albumina sai na urina, ela sai do sangue e ocorre extravasamento de plasma. ✓ Globulinas: → Globulinas alfa e beta: origem no fígado e plasmócitos, transporte de íons metálicos, lipídios ligados a proteínas, e vitaminas lipossolúveis. → Gama globulina: origem nos plasmócitos do tecido conjuntivo. Anticorpos da defesa imunitária. ✓ Da coagulação (protrombina, fibrinogênio, acelerador da globulina – participam da cascata da coagulação): origem no fígado, formação de filamentos de fibrina, que faz parte do coágulo. Hemorragias frequentes em disfunção hepática (pacientes cirróticos). ✓ Do complemento (C1 a C9): origem no fígado, destruição de microorganismos e início da inflamação. → C3: ajuda a destruir bactérias, uma alteração imunológica pode diminuir a quantidade dessas proteínas. ✓ Lipoproteínas do plasma: → Quilomícrons, origem nas células epiteliais intestinais, transporte de triglicerídeos para o fígado. → VLDL (muito baixa densidade): origem no fígado, transporte de triglicerídeos do fígado para as células do corpo. → LDL: fígado: transporte de colesterol do fígado para as células do corpo. ~A glicose vai ser transformada em ácido graxo e depois em triglicerídeos. Um problema no fígado causa uma disfunção total. As proteínas de coagulação são perdidas, o soro de um machucado não possui fibrinogênio. S É R I E E R I T R O C I T Á R I A → Contagem dos eritrócitos (hemácias) Número varia de homem para mulher, depende da musculatura, existe uma média de 4kk de hemácias, mulher tem menos, principalmente no período menstrual. → Dosagem de hemoglobina: alterações causam doenças, como anemia. → Análise morfológica dos eritrócitos (hemácias). O que vai dar diagnostico de anemia é a dosagem da hemoglobina, precisa-se descobrir a causa da anemia, para poder tratar. → Hematócrito: representa a porção ocupada pelas hemácias em uma determinada amostra de sangue considerada como 100%. Normalmente fica entre 35 a 40%. Situação: paciente idosa chega apresentando diarréia e vômitos, a amostra veio com 55% pela desidratação, perda de líquidos vai diminuir o solvente. → Função: transportar O2, em alta pode ser por reações que necessitem mais de oferta de O2 (locais de alta atitude), para menos é dificuldade de oxigenação nos tecidos. Valores abaixo = eritropenia Valores acima = eritrocitose Dentro da hemácia é fundamental ter hemoglobina para que ela exerça sua função. → Heoglobina: proteína, carrega o O2, formada por 4 cadeias polipeptídicas, cada uma associada a um grupo HEME (é esse grupo que se prende ao O2 e se liga ao ferro). Em carência de ferro, anemia causa fraqueza, cansaço pois o ferro não se liga e não ocorre o transporte. No feto é a hemoglobina F: o O2 vem da hemoglobina da mãe, é mais avida por O2 do que a hemoglobina A1 (no bebê após o nascimento, ela vai sendo substituída). Anemia falciforme: alteração de um AA na cadeia, o formato côncavo permite que a hemácia atravesse os capilares, o formato de foice impede a passagem, a obstrução/isquemia causa lesão de órgãos importantes. → Reticulócitos: forma jovem da hemácia. Um número muito alto pode indicar quadros agudos de hemorragia, pós cirúrgico. Passam da medula para o sangue peroférico, onde amadurecem, sua contagem permite avaliar indiretamente a eritropoiese eficaz. Indices = 0,5 a 1,5% 4 cadeias polipeptídicas normais: alfa, beta, gama e delta. Anormalidades: TALASSEMIAS: síntese defeituosa das cadeias alfa ou beta da HbA1. Anemia falciforme: troca de ácido glutâmico por valina na cadeia beta da globina = HbS. Células rígida e menos deformável, causa anemia hemolítica crônica e obstrução das vênulas pós-capilares. → Membrana celular da hemácia: Superfície externa: antígenos vão dizer o tipo sanguíneo. Superfície interna: citoesqueleto. Aplicabilidade clínica: ✓ Esferocitose hereditária (defeito no gen da espectrina). Hemólise, trombose, obstrução, icterícia, anemia, dispneia cansaço – dificuldade de oxigenação. ✓ Eliptocitose hereditária (deficiência da proteína banda 4.1). Formato elíptico, sintomas são os mesmos. ✓ Eritroblastose fetal: 1° filho Rh+, faz com que a mãe produza anticorpos anti Rh, na 2° gravidez, pode passar para o filho anticorpos anti Rh. Outras alterações: → Hemácias em alvo: podemos pensar em talassemias. → Acantócitos: dislipidemia → Hemácias empilhadas: fenômeno de Rouleaux = mieloma múltiplo. Correlações clínicas: o monóxido de carbono possui uma afinidade muito maior pela porção heme da hemoglobina quando comparado ao O2, e quando o CO se liga ao ferro do heme, a molécula de hemoglobina se transforma na sua forma HbR- e aumenta a afinidade com o oxigênio de uma forma que ele não possa ser liberado para os tecidos mesmo em condições hipotóxicas. - O O2 do sangue não consegue se soltar para o tecido. PLAQUETAS: na medula tem o megacariócito que emite parte de seu citoplasma, que vai se fragmentando, transforma-se em plaqueta. Contagem normal = 150 a 450 mil/mm3. → Trombopoetina: é produzida no fígado, tem estrutura semelhante a da eritropoetina e estimula o desenvolvimento dos megacariócitos oriundos em plaquetas. As deficiências de trombopoetina causam trombocitopenia, e o excesso de trombopoetina causa trombocitose. Alguns autores usam o termo plaquetoses e plaquetopenias. → Na dengue acontece uma reação cruzada, destruição plaquetária. Hematrócito alto, edema, choque hipovolêmico. S É R I E B R A N C A → Série leucocitária; → Proporção que no final tem que ser igual a 100%; leucócitos é o conjunto de células. → Neutrofilos totais: bastões + segmentado → Leucócitos: existem granulócitos (possuem grânulos específicos para uma determinada função), agranulócitos (não tem grânulos específicos). Granulócitos: → Eosinófilos (específico para destruir parasitas e para destruir complexos antígeno-anticorpo → para impedir o deposito em locais, geralmente na membrana dos rins), → Neutrófilos (grupo que representam os bastões -jovens, e maduras – segmentados), infecção bacteriana. Desvio a esquerda = quando a quantidade de bastão aumenta muito e a de segmentados estão sendo destruídos – diminuídos. Indica infecção bacteriana. → Basófilos (NEB): parecido com os mastócitos do conjuntivo; possui grânulos mediadores clínicos inflamatórios e reações alérgicas. Agranulocitos: → Linfócitos (células importantes na defesa de infecções virais). → Monócitos, são células temporárias, no conjuntivo vira macrófago. → Leucócitos: para sair de dentro do vaso e ir para o tecido conjuntivo onde vão agir: faz um movimento chamado diapedese, que corresponde a passagem através do vaso. A célula faz um rolamento, se liga a receptores endoteliais, é reconhecida e consegue atravessar. → Em infecçãobacteriana aumenta os bastonetes e diminui os segmentados – desvio a esquerda. Precisa procurar quem está aumentado. LEUCOCITOSE: quem aumentou. LEUCOPENIA: quem diminui. Se não aumentar, pode ser uma infecção grave, já que as células estão sendo destruídas muito rápido, do que estão sendo produzidas. Não dá tempo dos bastões amadurecerem. → Para uma pessoa alérgica é normal ter mais eosinófilos, muitas doenças autoimunes podem surgir por conta do desvio imunológico, em lugares que se tem crianças com mais verminoses/agentes do meio, que não são graves você teria menos pessoas com doenças autoimunes. Basófilo: célula grande, cheia de grânulos, quase não se vê o núcleo, existem mediadores químicos. Linfócitos: linhagem A e B, eles tem marcadores na membrana plasmática, moléculas CD4 e CD8. Efetiva nas infecções virais, aumentado ou diminuído. Monócito: não é capaz de fazer fagocitose, só depois da diapedese – conjuntivo – macrófagos. HEMOPOIESE → Processo de formação das células sanguíneas. → Medula óssea: forma do por células indiferenciadas, localizado dentro das cavidades ósseas, maior quantidades em crianças e adolescentes, vai sendo substituído por medula amarela – adiposa. Célula-tronco hematopoiética: indiferenciada, ainda não tem característica morfológica específica de nenhum tipo celular e nem funcional definida. Quanto mais indiferenciada, mais potente ela é – capacidade da célula de dar origem a células diferentes dela. Célula progenitora multipotente: Progenitor mieloide: menos potente, mas é capaz de dar origem a células diferentes. Potencialidade e diferenciação são grandezas inversamente proporcionais. Quanto mais diferenciada menos potente. → INDIFERENCIADA: não se sabe como vai reagir, no tumor/leucemia é mais grave. Na leucemia pode atacar uma célula genitora multipotente é mais grave, prejudica uma linhagem inteira. P2: genital e histologia do masculino e feminino, embriologia das faces, sangue e hematopoese. Prática: digestório, endócrino, genital masculino (testículo, epidídimo e próstata) e feminino (vagina, útero, tuba e ovário). DIAGNOSTICO DO ÓRGÃO.
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