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Material de história da justiça no Brasil (AV)

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1a Questão (Ref.: 202107162723) 
A chegada da Família Real é um fenômeno importante para a história política 
brasileira. Qual o seu impacto na justiça? 
 
 
Abertura dos Portos às Nações amigas, que extingue a influência portuguesa. 
 
Autonomia das províncias com a proximidade da corte. 
 
A abolição das leis coloniais, inaugurando um novo momento da justiça brasileira. 
 
A crise de forças aumentando a necessidade de leis mais duras e intensidade de controle. 
 
A necessidade de transplantar instituições da metrópole para a colônia. 
 
 
 
 2a Questão (Ref.: 202107162728) 
As leis podem ser definidas como uma ação de diálogo entre o legislativo e o judiciário. O 
judiciário atuava nas questões escravistas: 
 
 
Criando leis para que o legislativo e o poder moderador as aprovassem. 
 
Vinculado ao contexto e, portanto, apoiador da Inglaterra e fiscalizador da Lei Eusébio de 
Queirós. 
 
Participando de querelas sobre as mudanças jurídicas e os direitos recém-adquiridos. 
 
Julgando senhores que não concediam a liberdade a seus escravos. 
 
Comprometido com o fim da escravidão, militando na proteção dos negros no Brasil. 
 
 
 
 3a Questão (Ref.: 202107171793) 
Diante do contexto de judicialização da política e crescente ativismo 
judicial, o Supremo Tribunal Federal passou a sofrer críticas acerca de sua 
legitimidade para atuações expansivas. Dentre as críticas a seguir, a 
que NÃO procede é: 
 
 A publicidade dada aos julgamentos no STF contribui para que os 
ministros não mudem de decisões e restringe a testagem de 
argumentos, na medida em que uma mudança de posição decorrente do 
diálogo poderia significar perda de prestígio diante da visibilidade. 
 O modelo deliberativo apresenta falhas que influenciam diretamente no 
ônus argumentativo e faz com que seja ausente um efetivo debate e 
troca de argumentos entre os ministros. 
 O modelo deliberativo do STF apresenta falhas que remetem 
a possibilidade de que ministros, individualmente, tenham um poder 
grande de decisão, independentemente do plenário. 
 A supremocracia, que revela um poder sem precedentes do STF para dar 
a última palavra sobre decisões tomadas pelos poderes 
majoritários, leva a problemas de representatividade. 
 O STF exerce um papel contramajoritário ilegítimo, na medida em que 
cabe, em realidade, ao Legislativo e ao Executivo, exclusivamente, a 
proteção e promoção de direitos fundamentais. 
 
 
 
 4a Questão (Ref.: 202107174765) 
Virgílio Afonso da Silva, ao estudar a prática deliberativa do Supremo 
Tribunal Federal, tece algumas críticas à atuação judicial por conta de 
regras e práticas internas do tribunal. Dentre elas, destaca-se 
todas, EXCETO: 
 
 A impossibilidade de interromper a sessão plenária. 
 A publicidade, através das transmissões de julgamento pela TV Justiça. 
 A comunicação através da leitura de votos. 
 A adoção de estratégias advocatícias pelos ministros. 
 Um papel quase irrelevante do relator. 
 
 
 
 5a Questão (Ref.: 202107112035) 
No que tange ao Brasil colônia, diferentes autores debateram acerca da formação jurídica ¿ 
se existia aqui um sistema organizado ou somente fios de reprodução do modelo português. 
Sendo assim, são ícones da estrutura jurídica brasileira: 
 
 
 
As Mesas do Paço, que mostram que existia mesmo em Portugal possibilidade de pleito 
das colônias. 
 
Os tribunais da Relação e seu corpo administrativo e funcional, com desembargadores, 
visitadores e constituição de registros. 
 
As câmaras que exerciam funções jurídicas junto com os ouvidores-gerais e a 
administração das cadeias públicas. 
 
Os juízes de paz, que tinham a função de difundir o direito, junto com os visitadores do 
Santo Ofício, que interiorizaram as leis. 
 
Os tribunais da Relação, presentes em todas as capitais, criando um registro e um 
controle jurídico. 
 
 
 
 
 6a Questão (Ref.: 202107112034) 
O processo de conquista-colonização europeia na América não só forjou novos espaços de 
poder e dominação, como também atuou nas fissuras das relações já estabelecidas e 
reforçou ideias parcialmente desenvolvidas nas relações de poder entre os próprios povos do 
continente. Pesquisas apontam que ideias dicotômicas, como os povos das "terras altas" dos 
Andes serem mais desenvolvidos e refinados, e os povos das "terras baixas" na costa leste 
serem inferiores, "sem fé, sem lei, sem rei", estiveram presentes em alguns dos primeiros 
relatos europeus, mas também foram parcialmente desenvolvidas no próprio período 
anterior à chegada dos europeus. 
 
Entre as medidas que jurídico-administrativamente ignoravam a necessidade de debater a 
presença ameríndia, podemos citar: 
 
I. Ordenações Manoelinas 
II. Distribuição de Sesmaria e Capitanias Hereditárias 
III. Direito a Livre escravização 
 
Agora assinale a alternativa correta. 
 
 
I apenas 
 
II apenas 
 
II e III 
 
I e II 
 
I e III 
 
 
 
 7a Questão (Ref.: 202107162735) 
Sobre mudança significativa promovida pela Constituição de 1934, promulgada no governo 
de Getúlio Vargas, é correto afirmar que: 
 
 
Criou o Ministério do Trabalho e a legislação trabalhista. 
 
Implantou, no País, o voto censitário. 
 
Proibiu a sindicalização de servidores públicos. 
 
Proibiu o trabalho assalariado para menores de 18 anos. 
 
Estabeleceu que o ensino seria gratuito em todas as escolas para as famílias de baixa 
renda. 
 
 
 
 8a Questão (Ref.: 202107162729) 
Estudos especializados complexificam a imagem um tanto caricata que costumamos ter da 
Primeira República brasileira, muitas vezes conhecida como ¿República Velha¿. Assinale, a 
seguir, a alternativa que define da melhor forma a caricatura e a complexificação 
proporcionada pelos estudos especializados. 
 
 
Na caricatura, a Primeira República foi marcada pelo poder total dos militares, capazes de 
manipular todas as instituições e controlar completamente a sociedade civil. Na 
complexificação feita pelos estudos especializados, é a Igreja Católica quem aparece como 
a instituição total, com poder o suficiente para manipular todo o sistema de justiça. 
 
Na caricatura, a Primeira República foi marcada pelo poder total da Igreja Católica, 
capaz de manipular todas as instituições e controlar completamente a sociedade civil. Na 
complexificação feita pelos estudos especializados, são as oligarquias totais quem 
aparecem como a instituição total, com poder o suficiente para manipular todo o sistema 
de justiça. 
 
Na caricatura, a Primeira República foi marcada pelo poder total das oligarquias, capazes 
de manipular todas as instituições e controlar completamente a sociedade civil. Na 
complexificação feita pelos estudos especializados, é a Igreja Católica quem aparece como 
a instituição total, com poder o suficiente para manipular todo o sistema de justiça. 
 
Na caricatura, a Primeira República foi marcada pelo poder total das oligarquias 
agroexportadoras, capazes de manipular todas as instituições e controlar completamente 
a sociedade civil. Na complexificação feita pelos estudos especializados, é o Exército quem 
aparece como a instituição total, com poder o suficiente para manipular todo o sistema de 
justiça. 
 
Na caricatura, a Primeira República foi marcada pelo poder total das oligarquias 
agroexportadoras, capazes de manipular todas as instituições e controlar completamente 
a sociedade civil. Na complexificação feita pelos estudos especializados, o sistema de 
justiça aparece como capaz de funcionar com alguma autonomia em relação aos 
interesses oligárquicos e relativamente sensível às demandas da sociedade civil. 
 
 
 
 9a Questão (Ref.: 202107168797) 
A Constituição da República de 1988 ficou conhecida como a "Constituição 
cidadã" e é amplamente elogiada no mundo todo por sua forte proteção 
aos direitos fundamentais. Esse alto nível da dogmática jurídica brasileira 
observável no processo constituinte é uma decorrência da superação da 
mentalidade vivenciada durantea ditadura militar, oriunda do Golpe de 
1964, notadamente em relação à posição social da mulher. 
Sobre o assunto, assinale a alternativa correta: 
 
 Ao propor que homens e mulheres são iguais, a Constituição não 
menciona quaisquer outros gêneros - razão pela qual esse dispositivo 
implica a inconstitucionalidade de leis que promovam o reconhecimento 
formal de transgêneros como sujeitos de direitos. 
 A Constituição expressamente estabelece que homens e mulheres são 
iguais em direitos e obrigações, o que torna inconstitucionais demandas 
feministas de adoção de políticas de ação afirmativa em favor das 
mulheres. 
 A promoção constitucional da isonomia entre homens e mulheres não 
implica plena equiparação, considerando que o homem possui o dever 
legal de proteger a mulher em situações de perigo ou 
naquelas situações em que se demonstre vulnerável, em razão de mais 
fraca condição biológica. 
 Na interpretação da igualdade constitucional entre homens e mulheres, é 
imperioso considerar a disposição do preâmbulo, que afirma ser a atual 
Constituição promulgada sob a proteção de Deus, o que torna a Bíblia 
sagrada um dos livros de doutrina úteis à hermenêutica constitucional. 
 O fato de a Constituição estabelecer a igualdade entre gêneros não 
implica a impossibilidade da adoção de políticas públicas diferenciadoras 
fundadas na proteção às vulnerabilidades, que podem ser levadas a 
efeito pelo Legislativo, pelo Executivo ou, mediante condições 
específicas, até mesmo pelo Judiciário. 
 
 
 
 10a Questão (Ref.: 202107174780) 
Acerca da decisão do STF sobre a interrupção da gravidez de feto 
anencefálico, assinale a alternativa correta: 
 
 Concluiu-se pela inadmissibilidade da interrupção da gravidez, pois o 
direito à vida - absoluto - só pode ser excepcionado em hipóteses 
expressamente previstas na Constituição. 
 Tencionava-se que fosse dada a dispositivos do Código Penal uma 
interpretação conforme a Constituição, e o instrumento escolhido para 
sua propositura foi a Arguição de Descumprimento de Preceito 
Fundamental. 
 A autorização para a interrupção da gravidez - com efeito apenas no 
caso concreto que era julgado - veio após a unanimidade de os ministros 
decidirem que os direitos à intimidade e à autonomia da vontade dos 
pais têm maior valor do que o direito à vida do nascituro. 
 A decisão foi tomada em uma Ação Direta de Inconstitucionalidade, em 
que se buscava a declaração da inconstitucionalidade de lei municipal 
que vedava a prática. 
 Em que pese a decisão autorizando a interrupção da gravidez, 
concordaram os ministros ser impossível uma ponderação de interesses 
quando direitos constitucionais estão em aparente rota de colisão.

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