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CENTRO UNIVERSITARIO TIRADENTES- UNIT AL CURSO DE GRADUACAO EM DIREITO Kerollen Ferreira da silva Assassinos em série Maceió- AL 2021 Kerollen Ferreira da silva Assassinos em série Trabalho para obtenção de nota da ME, para a II unidade na disciplina de Psicologia Jurídica -professora Andressa Pereira Lopes. Maceió- AL 2021 Quando se estuda mais profundamente sobre “Serial Killer”, vemos que quase 80% deles sofrem algum tipo de trauma desde a infância, seja qualquer ela como: abusos físicos, sexuais e emocionais, bullying na escola, abandono por parte da família, entre outros. O termo serial killer, ou assassino em serie foi formulado em 1979, depois que agentes do FBI, passaram uma década entrevistando assassinos famosos dos Estados Unidos. Um fato curioso é que a grande maioria dos assassinos em serie são homens, segundo a psicanalista Mercê Muribeca , até o final do século passado, as ciências criminais consideram que somente homens se consideravam somente homens se tornavam assassinos cruéis, isso por que as mulheres não teriam força física para expor suas vitimas a violência extrema, como mutilação, esquartejamento, estupro e ate canibalismo, que era frequente em crimes serializados. E por que sempre falar de serial killer do sexo masculino, vamos explorar uma MULHER, serial killer. Nas minhas pesquisas achei interessante a historia da Marge Velma Barfild , nascida na Carolina do Sul , o relacionamento dos seus pais era bem conturbada, ficava revoltada pelo fato da mãe nunca se posicionar durante escândalos e brigas e nem tentava se defender , devido a esses episódios, Velma preferiu casar cedo para sair da casa dos pais. Pesquisas sobre o perfil psicológico de assassinas em serie tem mostrado que elas não compartilham de varias características apresentadas em assassinos homens, como violência e impulsividade. “Existe um estereótipo de que a mulher, pela própria constituição física e papel que lhe é atribuído na sociedade, de filha, esposa e mãe, esta ligada a função de cuidadora, a comportamento ternos, de pessoas doces”. (Muribeca; MERCÊ/BBC BRASIL (2017) .Em 1979 Marge Velma casou com Thomas Burkeem, casal vivia bem e feliz. Ate que depois de certo tempo Velma precisou fazer uma cirurgia para retirada de seu útero e como consequência começou a ter muitas dores na região de suas costas, para que esse sofrimento aliviasse começou a fazer o uso de drogas, devido a isso seu comportamento dentro de casa com seus filhos e seu marido começaram a mudar, tratava- os mal. Já não mais suportando essa situação Thomas (seu marido) começou a beber todos os dias. E em 1969 Velma depois de voltar da lavanderia encontrou sua casa em chamas e seu marido morto. Logo após um ano desse dia trágico, a viúva se casou novamente, seu então marido agora se chama Jennings Barfild , essa união não durou muito tempo, menos de um ano de casados, Jennings morreu de insuficiência cardíaca. E dai começou uma serie de mortes misteriosas, em 1974 a mãe de Velma ficou doente de repente, a idosa sofria de varias dores crônicas e esses sintomas eram semelhantes ao envenenamento alimentar banal, esses sintomas eram: náuseas, diarreia e vômito por vários dias. Lillie ( mãe de Velma) melhorou depois de alguns dias , porem no feriado de natal todos os sintomas se repetiram, e dessa vez não houve melhora, a mulher morreu no hospital. Devido a esse episodio de sua vida Velma decidiu se dedicar a cuidar de idosos (seus alvos daqui pra frente). De acordo com pesquisas, enquanto os homens costumam matar por sexo, às mulheres matam por vingança, poder ou dinheiro. Toda a diferença entre homens e mulheres é que os homens são mais brutais e violentos com o corpo da vitima, já as mulheres são mais cuidadosas usam métodos que simulam uma morte de causa natural. Por isso profissões voltadas ao cuidado do próximo, como: professora, enfermeira, baba e cuidadores de idosos é mais propenso. Outras mortes aconteceram ao todo cinco mortes: além de seu segundo esposo e sua mãe, também morreram um casal de idosos e uma senhora com perna quebrada, entrou na listagem de Velma. “É evidente que o assassino em serie não e uma pessoa normal, mas não significa que ele não tem consciência do que faz. Em sua maioria é diagnosticado portador do Transtorno de personalidade antissocial e, muito embora possam não ter domínio em controlar seus impulsos, sabem muito bem distinguir o que é certo ou errado, tanto que se preocupam em não ser apanhados”. (Ballone, 2005) Velma foi investigada por todas as mortes e foi condenada a morte por injeção letal. Nesse caso ela era o tipo de pessoa que jamais se suspeitaria, uma mulher de 52 anos, avo, mãe, gostava de cuidar dos outros [...] Um ser humano fora de qualquer suspeita. E a todo o momento se mostrou fria e calculista, não se mostrou arrependida ou pelo menos fingir estar. Marge Velma Barfild acima de qualquer suspeita diante da sociedade, ou seja, uma pessoa normal. O poder de persuasão é uma das características que ajuda muito a manter o disfarce dos assassinos em serie, pois atraem suas vitimas e Velma classificada com serial killer conhecia muito bem suas vitimas , é como se sentisse realizada por mata-las. “Também é evidente que nos assassinos em serie não existe a ausência de compreensão da gravidade e consequências de seus atos, isto explicado pela empatia, conforme mencionado pelo psiquiatra forense Brent E.”. Turvey (apud CASOY, 2002). Então é possível concluir que tudo isso ainda é um mistério da mente humana, que uma pessoa classificada como serial killer possuem fortes ligações com a psicopatia e a psicose, que são desvios mentais distintos. Referências https://pt.ellas-cookies.com/zakon/111090-velma-barfild-biografiya-prestupleniya- zhertvy-i-interesnye-fakty.html https://www.bbc.com/portuguese/geral-42001512 https://periodicos.unifor.br/rpen/article/view/2129 https://pt.ellas-cookies.com/zakon/111090-velma-barfild-biografiya-prestupleniya-zhertvy-i-interesnye-fakty.html https://pt.ellas-cookies.com/zakon/111090-velma-barfild-biografiya-prestupleniya-zhertvy-i-interesnye-fakty.html https://www.bbc.com/portuguese/geral-42001512 https://periodicos.unifor.br/rpen/article/view/2129
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