ANÁLISE PSICOLÓGICA DE Andrew Laeddis

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ANÁLISE PSICOLÓGICA DE Andrew Laeddis (Teddy), protagonizado por Leonardo DiCaprio, baseado no filme: A ILHA DO MEDO (SHUTTER ISLAND)
PSICOLOGIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL. Supervisora: Adriana Morais Aluna: Simone Costa Lima Sena - Acadêmica do 9° Período de psicologia, das Faculdades Integradas da Vitória de Santo Antão (FAINTVISA).
ANÁLISE PESSOAL do PERSONAGEM Andrew Laeddis (TEDDY), do Filme: ILHA DO MEDO, protagonizado pelo Ator: Leonardo DiCaprio. O objetivo deste Fechamento é analisar a história de vida de Teddy, apresentadas no filme Ilha do Medo, produzido em 2010, com direção de Martin Scorsese. A análise será feita com foco no personagem principal Teddy Daniels, representado por Leonardo DiCaprio como também analisar as dinsfunciões cognitivas segundo a TERAPIA COGNITIVA COMPORTAMENTAL. 
No início do filme o personagem Teddy protagonizado por Leonardo DiCaprio, que na realidade se chama Andrew Laeddis( prontuário médico), investiga o desaparecimento de Rachel Solando de uma prisão Psiquiátrica. Enviado com um novo parceiro chamado Chuck (Mark Ruffalo) para investigar uma ilha que abriga um grande hospital psiquiátrico e descobrir a verdade. Ao desembarcarem na ilha os mesmos são recebidos pelos guardas, que parecem um pouco apreensivos com a presença deles. Logo eles são avisados que pode percorrer toda a ilha, menos o Bloco C e faz-se pouco caso de um farol que é constantemente vigiado por pelo menos um soldado. Inteligente, um veterano de guerra, combatente da segunda guerra. Traumatizado após participar da libertação do campo de concentração de Dachau.
Teddy na verdade, não é de fato policial, nem veio fazer investigação com seu parceiro, e sim um paciente da prisão psiquiátrica por ter assassinado sua esposa (com Depressão, onde a mesma foi a causadora da morte dos seus filhos, e o parceiro de investigação na verdade é seu Psiquiatra.
Prontuário Médico
Nome: Andrew Laeddis (prontuário médico) Teddy.
Histórico de vida: Por ser um Ex combatente de guerra (hipoteticamente), parece tê-lo tornado um homem violento. Após deixar o exército ele ingressa na carreira policial, se tornando um delegado de polícia. Aparentemente ausente, o mesmo é pai de três crianças com uma jovem chamada Dolores Chanal ao qual apresentava depressão aguda (hipótese). Certo dia, quando Teddy chega a casa após uma longa perseguição, encontra a mesma sentada à beira do lago que havia atrás de sua casa, estava completamente molhada e ao se aproximar avista o corpo de seus filhos no lago. Sua esposa os havia afogado em meio à sua insanidade. Inconformado Teddy atira e acaba matando Dolores. 
Histórico atual: Traumas de Guerras, assassinato da esposa, luto dos filhos e esposa, tratamento psiquiátrico, auxilio de medicação. Desenvolvimento de uma esquizofrenia- Paranóia (hipótese).
Caso clínico:
Nos seus delírios e alucinações via as pilhas de corpos subnutridos esperando para serem queimados ou enterrados, nas quais constavam homens e mulheres, passaram a atormentar o veterano durante suas noites de sono. Em sonho a falecida Esposa, Dolores Chanal, vivida por Michelle Williams, sempre aparece para ele falando ou em chamas, virando cinzas. Em outro sonho Teddy encosta-se a sua barriga e jorra sangue e também sua esposa falecida aparece ao lado de uma menina morta em um campo de concentração.
Tem propensão a violência, não aparenta sentir remorso pelos seus crimes, pois nega que eles aconteceram, forma que o inconsciente encontra de negação para suportar a morte dos filhos e da esposa ao qual o mesmo foi o assassino. Altamente desenvolvido, com narrativas fantásticas, o que impede que ele veja a verdade de suas ações, ou seja, volte ao estado de consciência.
O paciente, incapaz de aceitar a realidade, acaba desenvolvendo uma linha de raciocínio diferente, passando a ser outra pessoa (no seu imaginário). 
Colocando sempre a culpa em outra pessoa (Laeddis), um monstro, um incendiário que foi responsável pela morte de sua esposa após atear fogo em seu apartamento, matando sua esposa e seus filhos. No seu delírio, era atrás de Laeddis que ele estava quando foi para a ilha, supostamente para vingar-se pela morte da esposa e os três filhos.
Porém a realidade começa a vir à tona. Na verdade Teddy era um paciente psiquiátrico, ao qual tomava medição para controlar seus delírios e alucinações. Suspendida sua medicação (clorpromazina) o mesmo começa a sofrer diversos efeitos colaterais, como tremores, enxaquecas, vômitos e alucinações cada vez mais fortes. Aos sintomas ele atribui uma causa fantasiosa, onde afirma para si mesmo que os cigarros estariam o drogando e o fazendo ter todos os efeitos colaterais da abstinência de medicação. Observação! O parceiro de trabalho na investigação, era seu Psiquiatra, ao qual Teddy fantasiava como parceiro de profissão.
O fogo e a água tomam um papel de destaque na trama. Suas alucinações e delírios cada vez mais pioravam seu quadro. Quando marcados pela presença do fogo, as alucinações que acometiam seu estado emocional apareciam consumindo todo o ambiente e tornando tudo ao seu redor em cinzas, mostrava a complexidade do inconsciente, porém quando a água estava presente, é sinal de que ele está recobrando aos poucos a sua própria sanidade. Diante disso o mesmo vive uma verdadeira odisséia dentro do hospital.
Ao final, o mesmo acaba retornando a realidade, tendo plena consciência de seus atos. Sua história de vida o atormenta mais do que nunca. Porém no final de tudo parece que sua consciência volta ao estado de negação, fazendo com que o tratamento volte à estaca “ZERO”. Tratamento não SENDO efetivo o mesmo seria submetido a uma lobotomia, ou seja, os médicos fariam uma cirurgia para retirar uma parte do cérebro de Andrew (Teddy) para que o mesmo deixasse de ser tão agressivo. Após o procedimento ele provavelmente ficaria totalmente passivo, vegetando para o resto da vida sem consciência de si, do outro e do mundo.
Observação como referência, OS MANICOMIOS ANTIGAMENTE. Caso o tratamento fosse efetivo, NÃO faria este processo.
Em conclusão
Tendo em vista o trama, o personagem principal foi para o hospital psiquiátrico ou prisão Psiquiátrica preparados para acolher pessoas que cometessem algum tipo delito devido a transtornos desenvolvidos. Ficando em aberto, ou seja, não explicito a hipótese da esquizofrenia. Se desencadeou a partir do transtornos pós traumáticos da guerra ou após a morte de sua família.
Ao utilizar a Conceitualização cognitiva o Paciente, apresenta; comportamento agressivo, desordem Psicológica como: tempo, lugar, pessoas... Imaginação fantasiosa encontra-se em estado de delírios, alucinações. Hipoteticamente devido aos traumas sofrido na guerra e morte da família.
Os Modelos cognitivos apresentado, no caso do paciente Teddy, são:
Pensamento (desorganizado); Comportamento (agressividade); Sentimento (raiva) E Reações fisiológicas (talvez o excesso de fumar, vômitos, tremores.)
O paciente Teddy apresenta as seguintes distorções cognitivas, que foram verificadas na história da vida da Personagem, são elas:
Rotulação – Sou terrível, as pessoas possuem medo de mim. Ninguém gosta de mim, pois mato muitas pessoas inclusive inocentes, sou diferente. 
Questionalização – Eu tenho que descobrir se a pessoa que matou minha esposa esta aqui neste hospital psiquiátrico
Imperativo – Eu estou falando a verdade!
Catastrofização-Desconfiança de todos 
Polarização (xxxx)
Leitura mental – pensam que sou louco.
Personalização – A culpa de tudo que ocorre é de minha responsabilidade. Tenho que descobrir o que esta acontecendo.
Vitimização (xxxx) A culpa é do outro que matou minha família.
Adivinhação – Não irei sair daqui, enquanto não descobrir o que esta acontecendo neste lugar. 
No caso apresentado, a Tríade Cognitiva posta foi:
Visão de si (sou culpado de tudo que fiz!); Na Visão do outro (eles me acham mal!). E na Visão de futuro (Irei descobrir toda a verdade!).
O senhor Teddy, apresenta crenças que refletem em seu comportamento:
 Nas crenças subjacentes (intermediárias):
É notado(sou culpado!). 
Nas crenças centrais:
Desamor (As pessoas têm medo de mim!); Desvalor (As pessoas me julgam, até mesmo nos olhares. Desamparo (perdi toda minha família). 
Estratégias compensatórias: fugir da realidade, (defesa-negação).
A PCC com sua contribuição levam o sujeito para uma reestruturação cognitiva de pensamentos, construindo novas formas de pensar. A partir deles, os pensamentos automáticos, que tanto faz mal na vida do paciente serão modificados. O sujeito se tornará mais adaptativo.