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TABAGISMO REPORTAGEM

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M A L D O S É C U L O X X I
TABAGISMO NO SÉCULO XXI:
CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS
 
Tabaco é a segunda maior causa de mortes no mundo
TOXICOLOGIA
SOCIAL:
TABAGISMO
Um grave problema de
saúde pública
TABAGISMO NO SÉCULO XXI:
CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS 
 
Por Vitória Andrade Avelar 
Fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2020-05/tabagismo-e-coronavirus-sao-combinacao-catastrofica-diz-
fundacao
 De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a
principal causa de morte humana, responsável por mais
de 68% das mortes, são as doenças crônicas não
transmissíveis, muitas das quais relacionadas ao
tabagismo: doenças cardiovasculares, câncer de pulmão,
acidente vascular cerebral e DPOC. Por não fumar ou
parar de fumar, essas doenças foram reduzidas em mais
de 30%, e o câncer de pulmão e a DPOC foram reduzidos
em 90%. Os não fumantes têm melhor qualidade de vida,
estendendo sua expectativa de vida em 10 a 15 anos. 
 Uma das consequências do tabagismo passivo são os
danos cardiovasculares. Lightwood e Glantz conduziram
um estudo sobre isso. Eles descobriram que, após
implementar um ambiente sem fumo em muitos países,
os eventos cardíacos agudos foram reduzidos em cerca
de 30% em um curto período de tempo. 
ESTRATÉGIAS PARA O CONTROLE DO TABAGISMO
 Os jovens devem ser consientizados acerca de experimentar o cigarro, pois se o
fizerem terão 50% de chance de se tornarem dependentes. É necessário aplicar leis
antifumo, especialmente proibindo a venda de produtos de tabaco a menores e outras
ações contra os jovens. É necessário proteger as pessoas dos efeitos nocivos da fumaça
ambiental do tabaco e dos efeitos que levam ao tabagismo, especialmente aqueles
relacionados a grupos sociais, e fazer cumprir rigorosamente a lei antifumo, que inclui
a proibição do fumo em ambientes coletivos. O acompanhamento farmacêutico é de
suma importância na implementação da terapia medicamentosa, visando diminuir os
sintomas ocasionados pela abstinência, e as reações adversas ao medicamento,
bupropiona, que prevaleceram boca seca e alteração do paladar. A alteração do
paladar pode ocasionar no paciente um aumento de peso. Dessa forma, fica
demonstrado a necessidade da atenção farmacêutica, em especial a toxicologia social,
campo que estuda os efeitos adversos causados por substâncias químicas utilizadas
com repercussões individuais, sanitárias e sociais. 
Do ponto de vista da toxicologia e farmacologia, a nicotina é uma das substâncias mais
estudadas. Embora a nicotina tenha alta toxicidade aguda, os efeitos mais perigosos
para a saúde humana são indiretamente causados pelo vício e ações relacionadas à
redução dos sintomas de abstinência. Por ser a forma mais comum de uso da nicotina
através da fumaça do tabaco, o tabagismo não é apenas uma doença crônica de
dependência à nicotina, mas também um dos maiores fatores de risco para doenças e
alta mortalidade, sendo considerado pandemia mundial, assim como um sério
problema de saúde pública.
 A nicotina é um alcalóide produzido pelas plantas Solanaceae. A substância mais
estudada, do ponto de vista da toxicologia e farmacologia, tem um efeito altamente
tóxico dependendo da espécie e da via de administração. Em humanos, a dose letal
oral estimada é de 0,5 a 1 mg / kg de peso corporal, o que equivale à ingestão de cerca
de 30 g de tabaco. Há muito tempo, o vício da nicotina e suas consequências diretas e
indiretas para a saúde humana têm sido constantemente discutidas.
 Recentemente, especialistas identificaram que os efeitos nocivos do tabaco
ultrapassaram várias gerações, aumentando o risco de asma entre gerações, ou seja,
de mãe para filho, e entre gerações, ou seja, de avós para netos, mesmo que a mãe não
tenha asma e não fuma. Desde a década de 1980, o Brasil tem se destacado na
formulação de políticas de controle cada vez mais eficazes, reduzindo a prevalência de
tabagismo na população adulta de 35% em 1989 para 14,7% em 2013.
SILVA, Luiz Carlos C. D. et al. Smoking control: challenges and achievements. Jornal Brasileiro de Pneumologia,
Porto Alegre, v. 42, n. 4, p. 290-298, ago. 2016. 
ROBERTO, Amilcar. “Com Fumo ou Sem Fumo” Não É a Questão! Dependência da Nicotina, que Tratamento? Rev.
Lusófona de Ciências e Tecnologias da Saúde, Lisboa, v. 1, n. 7, p. 11-20, 2010. 
RICARTE, Irys Raphaella G. et al. INTERVENÇÃO FARMACÊUTICA NOTRATAMENTO DE TABAGISTAS. Biofarm, Campina
Grande, v. 10, n. 3, p. 52-55, 2014.

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