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Documentario fim do silêncio e filme o julgamento de nuremberg

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UNIVERSIDADE DE VASSOURAS 
ENFERMAGEM 
 
Aluno: Adriano Virgínio da silva 202022618 
 
 
 
DOCUMENTÁRIO FIM DO SILÊNCIO 
 
Fim do silencio é um documentário que abre o jogo: o aborto ilegal é um dos principais 
problemas de saúde pública do país. O documentário trata tema sem o moralismo 
habitual. Ouve as pessoas diretamente envolvidas no problema – as mulheres que tiveram, 
ou optaram por praticá-lo. E, sabiamente, ignora especialistas, políticos e religiosos. 
Mulheres são entrevistadas no Rio, em Pernambuco e São Paulo. Há entrevistadas de 
várias classes sociais, mas predominam as pobres, o que não é difícil de entender. São 
elas que, com maior frequência, vêem-se obrigadas a apelar para o aborto clandestino 
como forma de contracepção. Muitas falam de danos à saúde, danos psicológicos, ou 
situações grotescas, como a que encontrou dois fetos embrulhados num pacote. 
As mulheres, que olham diretamente para a câmera, sem esconder o rosto, o nome ou a 
emoção. Contam por que, em que circunstâncias praticaram a interrupção da gravidez. 
Muitas vezes foi por decisão própria; outras, por imposição de maridos ou parceiros. 
Poucas cenas externas são mostradas. No máximo, uma aproximação ao bairro, à moradia 
das entrevistadas. O resto é esculpido em planos internos, a câmera em geral fixa, 
concentrada no rosto de quem fala. 
Entre os depoimentos, aparecem intertítulos informativos. Por exemplo, que o 
medicamento Cytotec é o abortivo mais usado. Ou que o projeto de descriminalização 
está empacado na Câmara desde 1991. Ou que os lobbies religiosos são o principal 
entrave à aprovação da lei. 
O documentário Abre uma fresta na ignorância e joga luz sobre a hipocrisia com que a 
questão em geral é tratada. 
 
FILME O JULGAMENTO DE NUREMBERG 
 
Após a segunda Guerra Mundial, os representantes dos governos dos Estados Unidos, 
França, Grã-Bretanha e União Soviética constituíram um acordo para decidir as atitudes 
a serem tomadas em relação aos crimes ocorridos durante a guerra. E assim surgiu o 
Tribunal de Nuremberg. 
Ele foi um tribunal de exceção e pioneiro – ou seja criado com condição temporária e 
em momento futuro ao episódio ocorrido – sendo responsável pelo julgamento de 
lideranças do partido nazista alemão, assim como Martin Bormann vice-líder do Partido 
Nazista e assessor próximo de Hitler, Rudolf Hess vice-líder do Partido Nazista e 
Wilhelm Frick Ministro do Interior. 
Apesar de marcante, este tribunal não foi isento de controvérsias. Ele foi originado para 
julgar os crimes dos alemães, mas não apresentava previsão legal (conformidade com a 
lei) para isso, trazendo o debate sobre a real finalidade dessa justiça e os princípios 
fundamentais necessários que o estado precisa ter em seu ordenamento jurídico como 
forma de segurança. 
Dessa forma, o tribunal sofreu várias críticas por parte da defesa pois não havia a 
possibilidade de questionamento de legitimidade e imparcialidade ou qualquer alegação 
de cumprimento de ordens dos alemães pelos seus superiores. 
Essa justificativa (ter agido por estar cumprindo ordens) não acarretaria na remissão do 
crime (possibilidade de absolvição ou perdão), podendo apenas acarretar a hipótese de 
diminuição da pena. Ou seja, se um oficial alemão desse como justificativa que fez 
alguma coisa porque recebeu ordens e não tinha outra alternativa, não havia a 
possibilidade de ele ser absolvido por conta disso, mas poderia ter sua pena reduzida. 
Indagações sobre a legitimidade e imparcialidade do tribunal também foram levantadas, 
visto que as leis foram elaboradas pelos países vencedores da guerra e os juízes 
selecionados também foram escolhidos pelos vencedores. 
A objeção dos alemães era justamente alegar que o tribunal foi construído como forma 
de punição aos infratores nomeados. Para eles, tratava-se de um tribunal ad hoc 
(tribunal criado provisoriamente para julgar um evento específico que ocorreu após os 
acontecimentos dos fatos), sem previsão legal. Traziam também o debate do conceito 
real de justiça, posicionando os julgadores através de uma honra excessiva, que viria de 
uma maneira vingativa. 
Em contrapartida, os países vencedores defendiam a previsão dos crimes de guerra 
postos pelo direito internacional e alegavam o conhecimento dos réus sobre a finalidade 
dos seus atos por parte dos enunciados da guerra elaborados pelos outros países. 
Apresentavam um Direito Internacional fundado nos comportamentos e condutas da 
época, não sendo possível a utilização do princípio da legalidade com o fundamento do 
resultado do desenvolvimento e crescimento do direito à justiça. 
Foi através do tribunal que houve uma ressignificação do direito internacional, 
configurando um novo modelo no sistema externo que buscou cada vez mais o 
acolhimento aos direitos humanos. Ele direcionou a novos caminhos processuais e 
estabeleceu limites no que concerne a brutalidade, crueldade e violência da guerra. 
O Tribunal de Nuremberg procurou meios de responsabilizar àqueles que cometeram 
tantas barbaridades a um povo, buscando a efetivação permanente dos direitos humanos 
na esfera do direito internacional. Estabeleceu os crimes de guerra (violação das normas 
que integram o Direito Internacional), crimes contra a paz (planejamento ou 
envolvimento em guerra que infringe tratados internacionais) e crimes contra a 
humanidade (ataque difuso e sistemático contra a população civil) pois as atrocidades e 
todas as mortes cometidas contra os judeus não tinham uma finalidade territorial e 
econômica que as guerras exigem. 
 
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