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Romantismo 2ª e 3ª geração- poesia 28/10/2021
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Questão 1
Um dos poetas que representa o mal do século é:
Gonçalves Dias
Álvares de Azevedo
Crus e Souza
Questão 2
Qual o outro nome da segunda geração romântica?
Mal do século
Condoreira
Nacionalista
Questão 3
A segunda geração romântica também pode ser chamada de:
regionalista
Condoreira
Ultrarromântica
Questão 4
Por qual outro nome a terceira geração romântica é conhecida?
Mal do século
Condoreira
Nacionalista
Questão 5
A terceira geração romântica é conhecida por ser uma fase:
Fase nacionalista
Fase Ultrarromântica
Fase social
Questão 6
A geração Ultrarromântica é marcada pela fuga da realidade por
meio:
das drogas e da vida
das bebidas e da morte
do trabalho e do sono
Questão 7
Qual movimento político ganha força durante a 3ª geração
romântica?
Monarquista
Abolicionista
Progressista
Questão 8
IV
"Era um sonho dantesco... o tombadilho 
Que das luzernas avermelha o brilho. 
Em sangue a se banhar. 
Tinir de ferros... estalar de açoite... 
Legiões de homens negros como a noite, 
Horrendos a dançar...
Negras mulheres, suspendendo às tetas 
Magras crianças, cujas bocas pretas 
Rega o sangue das mães: 
Outras moças, mas nuas e espantadas, 
No turbilhão de espectros arrastadas, 
Em ânsia e mágoa vãs!"
 
O texto é um trecho de uma das principais obras de Castro Alves,
importante representante de uma das gerações do romantismo.
Assinale a opção que corresponde ao nome desta obra e a fase
romântica que representa.
Canção do Exílio; 2ª geração
Navio negreiro; 1ª geração
Canção de Exílio; 3ª geração
Navio negreiro; 2ª geração
Navio Negreiro; 3ª geração
Questão 9
A 2ª geração romântica no Brasil, também conhecida como
Ultrarromântica, tinha como musa a mulher:
Idealizada, virgem, modelo europeu de mulher.
Indígena, reforçando o nacionalismo.
Mulher forte, independente.
Questão 10
O maior representante da 3ª geração do romantismo no Brasil é o
poeta:
José de Alencar
Álvares de Azevedo.
 
 Castro Alves.
Questão 11
Assinale a alternativa que NÃO corresponde a uma característica
do romantismo ultrarromântico;
Idealização da mulher
determinismo biológico
Presença exagerada de figuras de linguagem
Questão 12
A necessidade abolicionista presente em obras poéticas do século
XIX fax parte de qual geração da poesia romântica?
Nacionalista
Ultrarromântica
Condoreira
Questão 13
O indianismo, tema recorrente e característico da 1ª fase da
poesia romântica é:
Uma forma de descrever objetivamente os povos indígenas do
Brasil.
Uma maneira de retomar ao contexto natural e não urbano,
distanciados dos centros da época.
Uma forma de apresentar a identidade nacional, mesmo que
de maneira idealizada, de modo a caracterizar o indígena como
símbolo dessa relação. 
Questão 14
Qual poeta estrangeiro inspirou a poesia romântica no Brasil?
Camilo Pessanha.
Lord Byron.
Luís Vaz de Camões.
Questão 15
Qual fase não pertence ao movimento romântico na poesia?
Indianista
Ultrarromântica
Histórica
Condoreira
Questão 16
 
Leia atentamente os versos seguintes: 
"Eu deixo a vida como deixa o tédio 
Do deserto o poeta caminheiro 
- Como as horas de um longo pesadelo 
Que se desfaz ao dobre de um mineiro." 
Esses versos de Álvares de Azevedo significam a: 
revolta diante da morte. 
aceitação da vida como um longo pesadelo. 
aceitação da morte como a solução. 
tristeza pelas condições de vida. 
alegria pela vida longa que teve. 
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Questão 17
 
"Se uma lágrima as pálpebras me inunda, 
Se um suspiro nos seios treme ainda, 
É pela virgem que sonhei... que nunca 
Aos lábios me encostou a face linda! "
Álvares de Azevedo 
 
A característica do Romantismo mais evidente nestes versos é: 
espiritualismo
pessimismo
idealização da mulher
confessionalismo
presença do sonho.
Questão 18
 
Soneto
Oh! Páginas da vida que eu amava,
Rompei-vos! nunca mais! tão desgraçado!...
Ardei, lembranças doces do passado!
Quero rir-me de tudo que eu amava!
 
E que doido que eu fui!como eu pensava
Em mãe, amor de irmã! em sossegado
Adormecer na vida acalentado
Pelos lábios que eu tímido beijava!
Embora — é meu destino.
 
Em treva densa Dentro do peito a existência finda
Pressinto a morte na fatal doença!
A mim a solidão da noite infinda
 
Possa dormir o trovador sem crença.
Perdoa minha mãe — eu te amo ainda! 
AZEVEDO, A. Lira dos vinte anos. São Paulo: Martins Fontes,
1996. 
 
A produção de Álvares de Azevedo situa-se na década de 1850,
período conhecido na literatura brasileira como Ultrarromantismo.
Nesse poema, a força expressiva da exacerbação romântica
identifica-se com a(o) 
amor materno, que surge como possibilidade de salvação para
o eu lírico. 
saudosismo da infância, indicado pela menção às figuras da
mãe e da irmã. 
construção de versos irônicos e sarcásticos, apenas com
aparência melancólica. 
presença do tédio sentido pelo eu lírico, indicado pelo seu
desejo de dormir. 
fixação do eu lírico pela ideia da morte, o que o leva a sentir
um tormento constante. 
Questão 19
 
O trecho a seguir é parte do poema “Mocidade e morte”, do poeta
romântico Castro Alves: 
 
Oh! eu quero viver, beber perfumes
Na flor silvestre, que embalsama os ares;
Ver minh'alma adejar pelo infinito,
Qual branca vela n'amplidão dos mares.
No seio da mulher há tanto aroma...
Nos seus beijos de fogo há tanta vida...
– Árabe errante, vou dormir à tarde
À sombra fresca da palmeira erguida.
Mas uma voz responde-me sombria:
Terás o sono sob a lájea fria. 
 
ALVES, Castro. Os melhores poemas de Castro Alves. Seleção de
Lêdo Ivo. São Paulo: Global, 1983.
 
Esse poema, como o próprio título sugere, aborda o
inconformismo do poeta com a antevisão da morte prematura,
ainda na juventude. A imagem da morte aparece na palavra:
embalsama
infinito
amplidão
dormir
sono
Questão 20
 
Poeticamente, o sal metaforiza o mar, as lágrimas, a força de viver.
Castro Alves, em sua obra poética, lança mão desse recurso para
unir arte e crítica social. Observe os fragmentos: 
 
Fragmento 1 – “A Canção do Africano” 
Lá, na úmida senzala, 
Sentado na estreita sala, 
Junto ao braseiro, no chão, 
Entoa o escravo o seu canto, 
E ao cantar correm-lhe em pranto 
Saudades do seu torrão... 
CASTRO ALVES.
 
Fragmento 2 - “O Navio Negreiro” 
Senhor Deus dos desgraçados! 
Dizei-me vós, Senhor Deus! 
Se eu deliro... ou se e verdade 
Tanto horror perante os céus... 
O mar, por que não apagas 
Co'a esponja de tuas vagas 
De teu manto este borrão?... 
Astros! noite! tempestades! 
Rolai das imensidades! 
Varrei os mares, tufão!... 
CASTRO ALVES. 
 
Em relação a esses versos, é possível AFIRMAR: 
I. O canto, as saudades e o pranto do escravo, no primeiro
fragmento, são decorrentes do cativeiro resultante da escravidão,
situação aviltante ao ser humano. 
II. O “horror perante os céus” a que se refere o eu lírico, no
segundo fragmento, corresponde ao tráfico de escravos, mácula
sociomoral que envergonha o Brasil. 
III. Em ambos os fragmentos, a crueldade da escravidão se faz
presente. 
 
Está(ão) CORRETA(S) a(s) afirmativa(s) 
I apenas
II apenas
I e II apenas.
I, II e III.
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Romantismo 2ª e 3ª geração- poesia
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