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A1 - ESTRUTURA E FUNÇÃO HUMANA

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SISTEMA NERVOSO A HOMEOSTASE CORPORAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 
2021 
1. Introdução 
 
O corpo humano é uma máquina perfeita. Para que funcione em equilíbrio, 
ele precisa equalizar funções para manter o meio interno nivelado diante 
das mudanças do meio externo. 
Logo, esse equilíbrio chama-se homeostase, que conta com a atuação de 
mecanismos para garantir que o corpo mantenha seus fluídos em 
concentrações adequadas, bem como temperatura e pressão apropriadas. 
Os sistemas do corpo se articulam para manter a homeostase através de 
mecanismos que funcionam por um processo chamado de feedback 
negativo. Isso significa que a resposta do mecanismo é oposta à situação, o 
que equaliza e diminui o desequilíbrio ocasionado. 
É relevante mencionar que a homeostase precisa de funcionalidades do 
sistema nervoso, endócrino e imune acionadas para manter o ambiente 
interno nos níveis adequados. 
 
2. Desenvolvimento 
 
De uma forma mais simples, o sistema nervoso detecta o desequilíbrio, 
enquanto os sistemas endócrino e imunológico agem para equalizar a 
situação e manter a homeostase. Veja alguns exemplos. 
 
Temperatura corporal 
Ao se expor em um dia de sol quente ou sob o frio de um dia de inverno, a 
temperatura corporal costuma alterar entre um e dois graus. Desta forma, é 
possível identificar os resultados do nosso corpo trabalhando 
adequadamente para manter a temperatura correta, um ótimo exemplo de 
manutenção da homeostase. 
 
 
 
Altas e baixas temperaturas 
Após um treino intenso, o corpo produz suor para liberar calor (além de 
outras substâncias e reações que são excretadas). Desta forma, o organismo 
atua para reduzir a temperatura e mantê-la dentro dos níveis normais. 
Outro exemplo, é quando temos aquela sensação de arrepio na pele quando 
o corpo é exposto a baixas temperaturas. Essa é uma das formas pelas 
quais o organismo se manifesta para reter calor ao diminuir os vasos da 
pele. Caso a temperatura não se estabeleça, é comum que ocorra tremores 
involuntários dos músculos, com a intenção de manter o calor do corpo. 
 
Níveis de oxigênio 
Quando o organismo identifica a queda de oxigênio no sangue, um dos 
mecanismos é aumentar a respiração. Um exemplo bem simples, é quando 
praticamos atividade física e sentimos a respiração ser aumentada 
drasticamente para manter a estabilidade da oxigenação do sangue e dos 
tecidos. 
 
Níveis de glicose 
A glicose é um carboidrato considerado fonte de energia e nutricional para 
as células. Contudo, precisa ter seu nível controlado para não ocasionar 
doenças e desequilíbrios, como a diabetes. 
Para manter a homeostase quando os níveis de glicose ficam muito altos, o 
pâncreas libera um hormônio conhecido como insulina, que regula a 
glicose no sangue. Se os níveis de glicose cair muito, o fígado converte o 
glicogênio do sangue em glicose e equilibra a situação. 
 
Pressão arterial 
O corpo tem mecanismos que agem para garantir que a pressão arterial 
diminua ou aumente quando identifica alguma adversidade ou 
desequilíbrio. Nas duas ocasiões, apresenta efeito contrário para equilibrar 
os níveis arteriais adequadamente. 
Por fim, todos os organismos vivos são compostos por sistemas que 
precisam de condições estáveis para funcionar em equilíbrio, e a 
homeostase é o estado que todos nós desejamos. 
 
2.1 Sistema Nervoso 
 
Formado por milhares de células nervosas, o sistema nervoso (SN) 
funciona como uma rede de comunicação e regulação das funções de 
órgãos e sistemas. Essa comunicação ocorre por meio de sinas químicos e 
elétricos, enviados e recebidos, juntamente com o sistema endócrino. Ou 
seja, as células do tecido nervoso, chamadas de neurônios recebem, 
interpretam e respondem aos estímulos externos, através de impulsos 
nervosos e produção de hormônios, corrigindo falhas para que seja mantida 
a homeostase. 
Este sistema é dividido ente central e periférico. O sistema nervoso central 
é formado pelo encéfalo e medula espinhal. Já o sistema nervoso periférico 
é constituído por terminações nervosas, nervos e gânglios, com sua função 
é conectar o Sistema Nervoso Central às demais partes do corpo humano, 
possuindo ainda mais duas subdivisões: somática e autônoma. 
 
2.1.1 Sistema Nervoso Autônomo 
 
O Sistema Nervoso Autônomo é a parte do sistema nervoso periférico que 
controla as funções viscerais, ajudando no controle da pressão arterial, 
emissão urinária, temperatura corporal e muitas outras. Seu nível de 
atividade é regulado pela medula espinhal, pelo tronco encefálico, 
hipotálamo e outros centros do sistema nervoso central. 
A denominação de Sistema Nervoso Autônomo (SNA), surgiu do britânico 
John Lagley ( 1853-1925) acreditando que os componentes desta estrutura 
funcionavam em certo grau de independência do restante do sistema 
nervoso. Já no século XX, Cannon demonstrou que este sistema era 
responsável por regular o meio interno. 
 O SNA atua na musculatura lisa e cardíaca e tem como função também 
regular as atividades orgânicas, garantindo a homeostase, tendo ainda mais 
duas subdivisões: sistema nervoso simpático e sistema nervoso 
parassimpático. 
 
2.1.2 Sistema Nervoso Autônomo Simpático 
 
A divisão simpática do sistema nervoso tem envolvimento na homeostasia 
de situações de emergência e fuga, promovendo ao individuo um meio para 
supera-la. Sua ativação eleva pressão sanguínea, induzindo a liberação de 
adrenalina e noradrenalina, causando dilatação dos brônquios e pupilas, 
bem como aumentando os níveis de glicemia, criando um estado de alerta 
como resposta às situações de estresse. 
 
2.1.3 Sistema Nervoso Autônomo Parassimpático 
 
Já a divisão parassimpática do sistema nervoso autônomo atua na 
passagem do estado de alerta para o estado de calma, sendo assim, 
fundamental na homeostase corporal do individuo., Durante este processo, 
as fibras parassimpáticas levadas ao coração pelo nervos vagos permitem o 
controle da frequência cardíaca. 
Além disso, a atividade parassimpática é responsável por outras funções 
quando o corpo se encontra em repouso fisiológico, Por exemplo, a função 
digestiva, conservação e armazenamento de energia, contratação das 
pupilas, aumento das secreções nos pulmões, ereção do órgão sexual e 
esvaziamento intestinal. 
 
 
 
 
3. CONCLUSÃO 
 
Logo no início do texto foi esclarecido que a homestasia é quando o corpo 
se encontra em total funcionamento e que os mecanismos de 
retroalimentação são essenciais para que o equilíbrio seja restabelecido em 
caso de necessidade. 
Ao logo do desenvolvimento, foi possível compreender também, as 
divisões e subdivisões do Sistema Nervoso e suas atuações na manutenção 
do equilíbrio interno. 
Por tanto, concluímos que manter a homeostase é função do Sistema 
Nervoso Periférico Autônomo, assim como regular os demais sistemas do 
corpo humano.

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