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Thais Conrado Torre Parte Celular • Hemácias/eritró citos/glóbulos vermelhos • Leucócitos Granulocitos: o Neutrófilos o Eosinófilos o Basófilos • Leucócitos Agranulocitos: o Linfócitos o Linfócitos T, B e NK o Monócitos Parte Liquida • H2O • Sais minerais • Carboidratos • Proteínas • Lipídeos • Colesterol • Vitaminas • Gases: O2, CO2 • Metabólitos: ureia, creatinina • Hormônios Thais Conrado Torre Processo de produção de células do sangue é ordenado, hierárquico e dinâmico. Hematopoese no período intrauterino • Fase Pré-Hepática ou fase vitelínica 0- 2 meses • Fase Hepato-esplênica 2-7 meses • Fase Mieloide 5-9 meses Hematopoese no período extrauterino • Fase criança • Fase adulta Fatores necessários para Hematopoese Nutricionais (comida) • Ferro • Aminoácidos • Vitamina B12 • Ácido fólico Hormonais • EPO (eritropoietina) Fatores de crescimento • GM – CSF • TPO (trombopoetina) Thais Conrado Torre É o processo de produção das células da série vermelha: hemácias Célula vai diminuindo Núcleo vai condensado Núcleo é expulso Reticulocito está na medula óssea e no Sangue periférico De Proeritroblasto até reticulócito está na medula óssea Reticulocito até hemácia está no sangue periférico Eritroblasto ortocromático está presente no Sangue periférico no bebê, no adulto se presente significa que está doente Reticulocito tem RNAm que perde de 12 a 36h e vira hemácia. Reticulocito só cora com azul cresil brilhante Eritroblasto ortocromático é quando o núcleo é expulso Célula progenitora – mioblastoThais Conrado Torre Informações obrigatórias no resultado do exame • Presença dos valores de referência no resultado • Material • Método utilizado • Assinatura do responsável técnico Informação necessária • Gênero • Idade • Raça • Histórico de hemogramas anteriores • Dados clínicos Exame mais solicitado nos exames laboratoriais 3 partes: eritrograma, leucograma e plaquetas Thais Conrado Torre Contagem de Hemácias Usamos câmara de Neubauer, sangue do paciente foi coletado com tubo EDTA (tampa roxa), contamos as bolinhas Sangue diluído vai entre a lamina e a lamínula Faço a duplicata para ver se os valores são concordantes Se os valores não forem concordantes eu diluo a amostra de novo e refaço a análise Thais Conrado Torre Hb é uma proteína Usamos o espectrofotômetro e o kit comercial Hb In house – pode usar seus próprios reagentes (pode dar errado mas é mais barato) – solução ou liquido de trabiken Usamos ao menos 3 tubos Ver a concentração de Hb do paciente Thais Conrado Torre Hematócrito: é a massa total de hemácias em um determinado volume de sangue Pega um tubo de sangue, deixa inclinado e pega um tubinho capilar, preenche com uma massinha a parte sem sangue, coloca na centrifuga, parte fechada coloca encostada para fora, quando sair faremos a leitura. Na hora da leitura tem o fator de normatização dos valores preenchidos Thais Conrado Torre HCM: hemoglobina corpuscular média VCM: volume corpuscular médio CHCM: concentração de Hb corpuscular média RDW: amplitude de variação do formato das hemácias HCM: 𝐻𝑏 𝐻𝑒 𝑥 10 10,2 3,32 𝑥 10 = 31𝑝𝑔 (𝑝𝑖𝑐𝑜𝑔𝑟𝑎𝑚𝑎) VCM: 𝐻𝑡 𝐻𝑒 𝑥 10 31,4 3,32 𝑥 10 = 95𝑓𝐿 (𝑓𝑒𝑛𝑡𝑜𝑛𝑙𝑖𝑡𝑟𝑜𝑠) CHCM: 𝐻𝑏 𝐻𝑡 𝑥 100 10,2 31,4 𝑥 100 = 33𝑔/𝑑𝐿 ou % Os índices são utilizados para a classificação laboratorial das anemias Alterações de cor: - ANISOCROMIA (Alteração de HCM) Alterações de tamanho: - ANISOCITOSE (alteração do VCM) Alteração de formato: - POIQUILOCITOSE (equipamento com parâmetro RDW mostra essa alteração, se não tem RDW tem que fazer a lâmina e analisar para ver se tem poiquilocitose)Thais Conrado Torre Hemoglobina diminuída é o primeiro diagnóstico de anemia Quantidade de hemoglobina não o número de hemácias, pois todas as hemácias estão lá, mas as hemoglobinas diminuem em quantidade. Diagnóstico anemia: Pelo valor da hemoglobina • Homem: Hb < 13g/dL • Mulher: Hb < 12g/dL • Gestantes e crianças: Hb < 11g/dL Sinais e sintomas • Cansaço • Palidez • Sonolência • Sangramento • Queda de cabelo • Unhas fracas • Taquicardia (se a anemia for muito intensa o coração trabalha muito mais por conta da hipovolemia) Quem tem anemia não tem leucemia Quem tem leucemia tem anemia O termo anemia se refere a uma condição clínica caracterizada pela diminuição da concentração de hemoglobina (Hb) por unidade de volume de sangue Thais Conrado Torre Morfológica Baseia-se nos dados fornecidos pelos índices hematimétrico e não dá ideia da causa da anemia, mas do aspecto morfológico das hemácias. I. Anemia hipocrômica microcítica II. Anemia normocítica normocrômica III. Anemia normocrômica macrocítica Fisiopatológica Esta classificação considera o mecanismo pelo qual as anemias ocorrem, a saber: I. Anemias por falta de produção - hipoproliferação II. Anemias por sobrevida diminuída dos eritrócitos III. Anemias por perdas sanguíneas - hemorragia Thais Conrado Torre VCM, HCM e CHCM diminuídos · Anemia por deficiência de ferro ou Anemia por alterações no metabolismo do ferro (anemia sideroblástica) · Alterações na síntese de hemoglobina: talassemias · Anemia de doença crônica Thais Conrado Torre VCM aumentado, HCM e CHCM normais · Anemias megaloblásticas (deficiência de folato e/ou vitamina B12) · Anemia secundária à doença hepática · Anemia secundária ao hipotiroidismo · Anemias hemolíticas Thais Conrado Torre VCM, HCM e CHCM normais · Anemia por diminuição de produção: anemia aplástica · Anemia de doença crônica · Anemia secundária à insuficiência renal crônica · Anemias hemolíticas Thais Conrado Torre Corresponde à maioria dos casos de anemia. A hipoproliferação reflete insuficiência medular absoluta ou relativa e podem resultar de defeitos na produção medular, distúrbios na multiplicação celular ou distúrbios da hemoglobinização. Nestas situações existe uma diminuição na produção de células vermelhas com contagem de reticulócitos normal ou diminuída. A) Defeitos na produção medular Na presença de insuficiência renal crônica O comprometimento na diferenciação celular a partir das células progenitoras pluripotentes (stem-cell). A anemia é do tipo normo/normo com reticulócitos normais ou reduzidos, leucopenia e plaquetopenia. B) Distúrbios na multiplicação celular Associados à macrocitose e desenvolvimento medular anormal e defeitos de maturação citoplasmática associados à microcitose por problemas na síntese de Hb Deficiência de vitamina B12 ou folato, elementos essenciais à síntese de DNA O hemograma revela anemia macrocítica, muitas vezes acompanhada por leucopenia e plaquetopenia, reticulócitos diminuídos. C) Distúrbios da maturação ou hemoglobinização Para que essa síntese ocorra sem nenhum comprometimento, o ferro é o elemento essencial e, na sua ausência, o resultado é anemia com redução do suprimento de O2 aos tecidos, pois o principal papel do ferro nos mamíferos é transportar o O2 como parte da Hb. Desta forma, anemia será hipocrômica e microcítica ou ferropriva. Os maiores estoques de ferro no organismo, além do circulante nos glóbulos vermelhos, encontram- se na forma de ferritina, hemossiderina e, também, nos macrófagos Laboratorialmente, a anemia é microcítica e hipocrômica (VCM e HCM diminuídos) e a contagem de reticulócitos pode ser normal (1% a 2%) ou apresentar reticulocitose relativa discreta. Há anisocitose, poiquilocitose e plaquetas em número aumentado. As dosagens de ferro sérico e ferritina estão diminuídas Com comprometimento da medula óssea (EX: leucemia) Sem comprometimento da medula óssea (EX: anemias carenciais – ferro, vitamina B12, folato/ácido fólico/VitB9, aminoácidos, EPO) Thais Conrado Torre Com participação de Anticorpos: medicamentos (EX: oxaplatina – quimioterápico) Sem participação de Anticorpos: Falha na síntese de hemoglobina (pode levar a hemoglobinopatias – doenças associadas a defeitos na hemoglobina de todas naturezas) Defeitos enzimáticos:G6PD (enzima glicose-6-fosfato- desidrogenase), eficiência de PK (enzima da via glicolítica) G6PD: falta desta enzima é difícil de ser diagnosticada (é diagnosticada pela biologia molecular), pode gerar anemia por falta de G6PD (tem que evitar fazer muita oxidação) -> gera falta de NADPH (a falta dele gera aumento de EROS – aguá oxigenada, O2 -) Defeitos na membrana: eliptocitose (hemácia com formato alongado – elipse), esferocitose (hemácia bem redondinha e maior que o normal, parece que foi polida) – doenças raras, faz-se biologia molecular para confirmar, não solta diagnóstico só de observar. A sobrevida da hemácia pode estar reduzida na circulação como consequêcia do aumento da destruição – hemólise. Em condições normais as hemácias são destruídas no interior de macrófagos após a fagocitose no fígado ou no baço e na própria medula óssea. As anemias hemolíticas são, geralmente, classificadas de acordo com o defeito intrínseco da hemácia ou devido a algum fator externo A doença hemolítica, embora marcante, está entre as formas menos comuns de anemia. Manifesta-se de diferentes maneiras, algumas vezes como episódio agudo, súbito, autolimitado, intra ou extravascular visto nos quadros de hemólise autoimune ou defeitos hereditários, como na deficiência de piruvatoquinase e de glicose-6- fosfato desidrogenase (G-6-PD). Os pacientes com doença hemolítica crônica são, em geral, pouco sintomáticos e podem apresentar, além da anemia, icterícia (hiperbilirrubinemia indireta), cálculos biliares e esplenomegalia, como resultado do catabolismo aumentado da Hb, sendo também mais suscetíveis a crises aplásticas desencadeadas por processo infeccioso. A anemia falciforme apresenta manifestações de hemólise crônica, com acentuação nos episódios de crises de falcização desencadeados por infecções, distúrbios hidroeletrolíticos, estresse, alterações climáticas, entre outros. A anemia hemolítica autoimune pode ser causada por autoanticorpos eritrocitários da classe IgG cuja etiologia é desconhecida. Thais Conrado Torre A anemia da hemorragia crônica se manifesta na forma de anemia por deficiência de ferro, já as perdas subagudas de sangue podem estar associadas a aumento moderado no número de reticulócitos. A perda aguda de sangue que é a causa, em geral, diagnosticada mais facilmente, não se associa a número aumentado de reticulocitos, pois não há tempo suficiente para aumentar a secreção de eritropoetina e, consequentemente, estímulo para a proliferação medular. O quadro de hemorragia aguda por sangramento do trato gastrointestinal, acidentes, sangramento genital, cirurgias etc. necessita de intervenção imediata com reposição volêmica e da massa eritrocitária para evitar complicações como as do choque hemorrágico ou hipovolêmico. Na tentativa de recuperação do volume circulante entram em ação os mecanismos hormonais (hormônio antidiurético, renina-aldosterona) aumentando a reabsorção de sais e água acarretando hemodiluição. Nesse momento a Hb começa a apresentar-se diminuída. Há aumento da produção de eritropoetina em consequência à hipóxia renal, com estímulo para a proliferação eritrocitária na medula óssea e mobilização dos estoques de ferro para a síntese de Hb. O aumento no número de reticulócitos, após o terceiro dia, faz o diagnóstico dessa produção celular. Thais Conrado Torre Qualitativo: Anemia falciforme - Mutação pontual. Formação de uma nova hemoglobina. EX: HbS) Formato da hemácia falciforme (foice) é uma consequência de uma mutação na síntese proteica da hemoglobina Traço falciforme - Heterozigoto (AS) – assintomático (não manifesta) Anemia falciforme - Homozigoto (SS) – anemia (manifesta) Sinais e sintomas: anemia, sequestro esplênico (aumento do fígado e do baço), crises de dor, infecções (ferida que não cicatriza), AVC, icterícia, STA, priapismo, úlcera na perna. Principais manifestações clinicas: feridas que não cicatrizam, crises de dor, aumento do fígado e do baço e pé e mão inchados (por conta da vaso- oclusão, causa muita dor, principal causa de internação). Exame decisivo: eletroforese de Hb (pois tem muitos tipos de Hb). O ferro em excesso pode acumular-se em diferentes tecidos e causar lesões graves. Os tecidos mais acometidos são: coração, fígado e pâncreas. Anemia hemolítica, hemácia defeituosa, no baço ocorre uma destruição maior desta hemácia defeituosa (HbS). Destruição de hemácia = anemia. Perca de volume de sangue = hemorragia Thais Conrado Torre O QUE É TALASSEMIA ALFA? É uma hemoglobinopatia, onde as cadeias alfa da hemácia se encontram diminuídas, ou seja as cadeias betas ficam em maior quantidade. O QUE É TALASSEMIA BETA?? É uma hemoglobinopatia, onde as cadeias beta da hemácia se encontram diminuídas, ou seja as cadeias alfa ficam em maior quantidade. Passa a produzir mais HbF (Hb fetal) HbF tem mais afinidade por Oxigênio Quem tem Talassemia Beta Major costuma ter dente tem uma “serrinha na ponta”, ossos do crânio e da face tem ossos diferentes (sinais clínicos) EXAMES: Hemograma: vai ter ↓ Hb ↓HCM e ↓VCM (anemia hipo-micro) Perfil férrico: depende! Se não tiver sobrecarga de ferro vai estar normal! ↑ de reticulócitos (anemia hemolítica – hemácia não está funcionando direito e está sendo destruída) ↑ de eritroblasto ↑ de bilirrubina (por conta da anemia hemolítica) Eletroforese de Hb: 1) se for falciforme vai aparecer HbS 2) Se for Alfa talassemia vai aparecer HbH 3) Se for Beta talassemia vai aparecer HbF Thais Conrado Torre São os glóbulos brancos do sistema sanguíneo, são responsável pelo ataque e defesa do organismo. Podem ser aglanulocitos: linfócitos - Defesa contra vírus e células tumorais e monócitos. Ou glanulocitos: eosinófilo - Defesa contra parasitas e alergias (existe alergia até contra fármacos), basófilo - Defende contra alergia, vírus e processo inflamatório e neutrófilo - Defesa contra bactérias. COMO É REALIZADA A CONTAGEM GLOBAL DE LEUCOCITOS?? A contagem global de leucócitos é realizada na câmara de Neubauer (manual – líquido de Turk) ou automatizada. COMO É REALIZADA A CONTAGEM DIFERENCIAL? A contagem diferencial é realizada da seguinte forma: fazer uma extensão sanguínea, corar e contar 100 leucócitos. Contagem diferencial absoluta “manda”. Contagem diferencial relativa é como se fosse um pré- diagnóstico e é uma questão e tempo para o absoluto mudar (se estiver baixo, aumentar) O QUE É DESVIO A ESQUERDA E QUAIS OS TIPOS?? POR QUAL MOTIVO OCORRE?? É a presença de neutrófilos imaturos em quantidades aumentadas a partir de bastonetes. EX: 6% de bastonete é desvio a esquerda (olhando valor relativo e absoluto). Quanto maior o processo inflamatório maior o recrutamento até mesmo de neutrófilos imaturos = aumenta o desvio a esquerda. O QUE É GRANULAÇÃO TOXICA?? As granulações tóxicas são pequenas formações em grânulos que aparecem no citoplasma dos neutrófilos e refletem uma perturbação da maturação dos mesmos, com persistência dos grânulos azurófilos nos estádios celulares maduros, ou podem ainda ser o resultado da endocitose de agentes tóxicos (bactérias, proteínas séricas desnaturadas) com formação de novos grânulos anormais. O termo "tóxico" é usado para indicar o estado de funcionamento de muitas células, que ocorre numa variedade de doenças como infecções sistêmicas, câncer, pneumonia, coma diabético ou hepático, toxemia da gravidez, envenenamento químico e em estadostóxicos Thais Conrado Torre Fatores que desencadeiam a leucemia: Radiação Agrotóxicos Solventes orgânicos: Benzeno HTLV I e II vai a obto rapidamente em menos de 3 meses, pois transforma os linfócitos Instabilidade cromossômica. (genética Ex: Síndrome de Down) Sinais e Sintomas * principalmente nas agudas: Cansaço, pois tem anemia, vai ter diminuição de Hb Febre vai estar susceptível a infecções, vai ter diminuição de neutrófilos e linfócitos Sangramento vai ter petéquias, equimoses (placas avermelhadas na pele) por diminuição de plaquetas O mais comum é ter leucocitose por aumento de blastos Não precisa ter todos os sintomas mais vai apresentar algum deles. Exames Primeiro faz hemograma Mielograma Exames bioquímicos: função hepática e renal principalmente Sorologia: hepatite HTLV Epstein baar Citogenética: FISH, cariótipo Biologia molecular: pesquisa do gene Só consegue diferenciar as leucemias com Citogenetica e imofenotipagem Pode ser aguda ou crônica Thais Conrado Torre Presença de blastos, pode ser linfoide com presença de linfoblastos ou mieloide com presença de mieloblastos. Tem anemia, citopenias (redução do número de um determinado grupo de células sanguíneas), blastos e plaquetopenia. Mieloide: Leucemia mieloblasto tem bastonete de Auer. Linfoide: Ocorre quando uma célula de medula óssea desenvolve erros no seu DNA. Os sintomas podem incluir aumento dos gânglios linfáticos, hematomas, febre, dor óssea, sangramento da gengiva e infecções frequentes. Caracteriza-se pelo crescimento descontrolado e exagerado das células indiferenciadas, chamadas “blastos”, de característica mielóide. Na maioria dos casos desta doença, não existe causa evidente. No entanto, em alguns pacientes, consegue-se relacioná- la à exposição a benzeno, a irradiações ionizantes, como a que ocorreu em Hiroshima, e à exposição à quimioterapia. A anemia de Fanconi e a síndrome de Down podem estar associadas ao aparecimento de LMA. Sua incidência é de 1/150.000 na infância e adolescência. Thais Conrado Torre Tem desvio a esquerda, mas não confundimos com infecção bacteriana porque fazemos outros exames. Acumulo de células maduras. Também pode ser mieloide ou linfoide. A leucemia mieloide crônica (LMC) é um tipo de câncer não hereditário que se desenvolve na medula óssea. É causada por uma mutação de cromossomos que ocorre espontaneamente. Quando ocorrem, os sintomas incluem sangramento fácil, sensação de fraqueza ou cansaço, perda de peso, pele pálida e sudorese noturna. É dividida em 3 fases: 1) Crônica (inicial) 2) Acelerada: nesta é de transformação 3) Aguda: nesta tem blastos, pessoa que chega a esta fase fica vivo de 3 a 6 meses e vem a óbito. Exame de citogenética é superimportante pois irá encontrar a translocação 9,22 no q34, q11 -> cromossomo Filadélfia (Ph) -> que dá origem ao gene BCR-ABL -> dá origem a uma proteína-enzima que aumenta a atividade da tirosina quinase e aumenta a proliferação. A LLC é caracterizada por uma proliferação clonal de linfócitos maduros, tipicamente linfócitos B CD5+, no sangue periférico, medula óssea, linfonodos e baço. Liberar sempre falando que tem linfócito atípico, vai dizer que é LLC com citogenética e imunofenotipagem. Alteração série granulocítico vai estar aumentada em relação a eosinofílica. Caracteristicas: Células de Gumprecht (célula estourada) / Linfócitos atípicos com aspecto de terra / Aumento de série granulocítica /Pro-linfocito é um linfócito maduro com nucléolo. LMC caracteriza-se pela presença de uma anormalidade genética adquirida, a qual foi chamada de cromossomo Ph. O cromossomo Ph é uma anormalidade que envolve os cromossomos de números 9 e 22. Esta fusão de pedaços de cromossomos é chamada, em nível de gene, de BCR-ABL Thais Conrado Torre O termo linfoma designa um conjunto de doenças linfoproliferativas malignas que se originam no sistema linfático, onde linfócitos B, T ou NK podem sofrer transformações. Apesar de terem a mesma origem, os linfomas de Hodgkin e não-Hodgkin possuem diferenças importantes. Acomete linfócitos atípicos que já estão no periférico (podem ser B ou T). Acomete o sistema linfático. Às vezes a pessoa está com febre, dor de garganta e se fizer um pet scan pode apontar linfonodos aumentados. Linfócito sofre uma alteração que tem a característica de proliferação. Proliferação tão grande que os linfócitos vão para o sangue periférico. Por mais que não siga na medula óssea, pode ser que uma célula vá para a medula óssea. QUAIS OS SINAIS E SINTOMAS?? Emagrecimento repentino / Sudorese noturna / Linfonodos Linfomas de Hodgkin: Nos pacientes, o primeiro sinal clínico é um inchaço indolor de um ou mais gânglios linfáticos. Normalmente, afeta os gânglios da parte superior do corpo, como pescoço ou parte superior do tórax, mas também podem aparecer na axila, área estomacal ou virilha. Em linfomas de Hodgkin de predomínio nodular, pode-se visualizar variações das células de Reed-Sternberg, igualmente grandes e que se assemelham a pipoca. Linfomas não-Hodgkin: Pacientes relatam ter um ou mais gânglios linfáticos aumentados no pescoço, axila ou virilha na maioria dos casos. Também podem aparecer perto das orelhas, do cotovelo ou da amígdala. Menos comum, a doença pode começar em um local diferente dos linfonodos, como ossos, pulmões, trato gastrointestinal ou pele. Os mais comuns são: cansaço ou fraqueza, febre, sudorese, perda de peso, dores no corpo, emagrecimento, além do aparecimento de nódulos no corpo. O diagnóstico geralmente é feito através de biópsia do linfonodo (ou órgão acometido). São exames úteis para o diagnóstico o seguinte: tomografia do tórax e abdome, radiografia do tórax, PET scan, exames laboratoriais e biópsia da medula óssea. QUAIS EXAMES PODEM SER SOLICITADOS?? • Hemograma • Biópsia do linfonodo • Imunofenotipagem • Biologia molecular • Mielograma • Liquor Thais Conrado Torre Produzida pelo processo de plaquetopoese, pessoa normal tem em torno de 150.000 a 400.000 plaquetas. Está célula tem 10 dias de vida no sangue. Microscopia eletrônica: ela lança uns pseudopodes (para se aderir), plaqueta tem muita mitocôndria (precisa fazer ATP), ela tem estoque de glicogênio, tem sistema de canalículos (se comunica com o meio exterior), tem antígenos na sua membrana, tem glicoproteínas (GP – para fazer agregação plaquetária) e são expressas em determinadas situações, tem sistema HLA (antígeno leucocitário humano, podemos criar anticorpos contra) Produzida pelo Megacariocito (que está na medula óssea) e no sangue periférico dará origem as plaquetas pelo processo chamado endomitose (faz mitose interna, não tem divisão de citoplasma, plaqueta vai sendo “solta”). Quando paciente tem plaquetas baixas que não aumentam, faz uma pesquisa de anticorpos plaquetários (citomet ria par localizar o anticorpo e Elisa para dizer qual é o anticorpo). Thais Conrado Torre Tem um vaso seu endotélio (carga positiva) está integro, plaqueta (carga negativa) está passeando no sangue. Você se corta, plaquetas irão se agregar no corte: 1) Adesão 2) Agregação (pois “Joga” os pseudopodes”) Mas não é suficiente pois está passando o sangue querendo tirar as plaquetas dali. Adesão + Agregação formam um: TAMPÃO HOMEOSTÁTICO PRIMÁRIO Rede de fibrina pela ativação da.... 3) Cascata da coagulação -> formará o TAMPÃO HOMEOSTÁTIVO SECUNDÁRIO (tem tempo para o tampão se formar) 4) Fibrinólise (para se desfazer a rede de fibrina) Antitrombina inibe fatores da cascata (XIa, IX a, Xa, IIa) Heparina potencializa em 1000X a ação da antitrombina (para não formar trombos, perigoso) Tubo EDTA sequestra cálcio = não tem rede de fibrina = não tem coagulação = sangue fica fluido no tubo TP ou TAP: Tempo de protrombina é uma exame feito em paciente que faz uso de anticoagulante. Se deu alterado o problema é na via extrínseca, pode dar anticoagulantepara ele não sangrar. TTPa: tempo de tromboplastina ativada. Se deu alterado o problema está na via intrínseca ou na comum. Exames para avaliar a coagulação Hemograma Contagem de plaquetas Prova do laço: avalia petéquias (pessoa tem petequias porque tem plaquetopenia ou problemas vasculares). Pessoa com dengue tem petéquias. Tempo de sangramento (TS): picada na orelha e vê quanto tempo demora para parar de sangrar (tem valores de referência, 6 minutos é o máximo, se a pessoa demora 8 minutos, pergunta-se se a pessoa toma medicamento, se a pessoa tomou um AS será por isso que está demorando a coagular). TP ou TAP (via extrínseca): equipamento que mede a velocidade da coagulação, coloca alguns substratos (diferentes dos substratos usados para TTPa) e o plasma do paciente e o equipamento mede quanto tempo leva para formar a fibrina. Resultado alterado aqui pode ser por falta de XII a, XI a, IX a, X a, II a, I a. TTPa (via intrínseca ou comum): equipamento que mede a velocidade da coagulação, coloca alguns substratos e o plasma do paciente e o equipamento mede quanto tempo leva para formar a fibrina. Resultado alterado aqui pode ser por falta de XII, XI, IX, X, II, I. Dosagem dos fatores: depois que fez TP ou TTPa e identificar em qual via está faltando algo, aqui nesta dosagem iremos descobrir QUAL dos fatores de determinada via está faltando para fazer uma reposição deste fator (é caríssimo). Pesquisa de anticorpos irregulares, plaquetários Thais Conrado Torre Homem adulto He: 5,2 x 106 /mm3 (VR: 4,5 – 6 x 106/mm3) Normal Hb: 8g/dL (VR: 12-17 g/dL) Diminuida Ht: 29% (VR: 36 – 50%) Diminuida HCM: 15,3 pg (VR: 27-33 pg) Diminuida VCM: 56 fL (VR: 80-96 fL) Diminuida O paciente está anêmico? Sim, pois o paciente apresenta hemoglobina abaixo de 13. Classifique laboratorialmente esta anemia: Microcítica (VCM baixo – volume, tamanho) e hipocrômica (HCM baixo – hemoglobina, cor) Quais exames complementares devem ser solicitados? Solicitar perfil férrico: pois HCM e VCM estão baixos - Ferro sérico, ferritina, saturação da transferrina e CTLF. O perfil férrico é um exame bioquímico, pois pode ser anemia carencial (anemia ferropriva): ferro sérico, ferritina (armazena), transferrina (transporta, avaliar a saturação, avidez da transferina - CTLF). Avidez: o quanto a transferrina quer se ligar ao ferro. Faz o exame de CTLF = Capacidade total da ligação do ferro a transferrina, quanto a transferrina quer se ligar ao ferro (pois a transferrina quer muito o ferro pois não tem no sangue).Thais Conrado Torre SE: ↓ Ferro sérico ↓ Ferritina ↓ Saturação da transferrina ↑ Avidez (CTLF) da transferrina Exame extra: parasitologia = anemia ferropriva Causas de anemia ferropriva: verminose (bom pedir exame parasitológico), sangramento, crianças, idosos, gestantes. *Criança que mora no interior, situação precária, vai ao médico com vontade de comer gelo, tijolo, barriga “inchada”. Médico deve solicitar além do perfil férrico, exame parasitológico, pois pode ser verme, o fato da barriga estar inchada é por conta de uma ascite (fígado não estava produzindo albumina corretamente e este é responsável pela pressão coloidosmotica, então o liquido saia do vaso para o tecido). Tratamento dele: Sulfato ferroso e tratar a doença de base (verminose). Thais Conrado Torre SE: ↑ Ferro sérico ↑ Ferritina ↑ Saturação da transferrina ↓ Avidez (CTLF) da transferrina Exame extra: toxicologia para metais pesados = suspeita de que ele não está produzindo grupo HEME = profissão do cara é de abrir túneis no Panamá (mexe com explosivo, suscetível a chumbo, acumulo de chumbo impede a ligação do ferro ao grupo HEME) = solicitar também toxicologia para metais pesados = anemia em virtude de intoxicação ao chumbo Alanina + succinil-COA -> (ALA sintase) -> Delta ALA -> (ALA dehidratase) -> 8 reações -> ferroquelatase -> ajuda na ligação do Fe com o grupo HEME CHUMBO INIBE A FERROQUELATASE, ou seja, ferro fica acumulado dentro das células e no sangue (excretamos pouco ferro na urina, suor), ferro compromete o funcionamento dos órgãos (compromete função cardíaca renal, respiratória). Thais Conrado Torre SE: ↓ Ferro sérico ↑ Ferritina Não preciso de mais exames Tenho ferro, mas não tenho acesso a este ferro. Pode ser por conta de infecções, pois quando a pessoa tem infecção, libera interleucinas que IMPEDEM a saída do ferro de dentro do macrófago. Bloqueiam a utilização do ferro. = anemia por doenças crônicas Thais Conrado Torre SE: N Ferro sérico N ferritina N % Saturação N CTLF Todos os exames normais, mas sabemos que o paciente tem anemia microcítica hipocrômica, mas temos que saber QUAL. Chance de ter anemia ferropriva é descartada, pois todos os exames estão normais Peço então uma eletroforese de Hb, e aqui encaixam as hemoglobinopatias. Hemoglobinopatia: doença genética = Hemoglobinopatia +RDW diferencia anemia ferropriva de anemia por doença crônica, na anemia ferropriva Hb atinge valores MUITO baixos, na anemia por doença crônica não atinge valores de Hb tão baixos. Thais Conrado Torre Hemograma VCM: ↑ – tamanho aumentado da hemácia (anisocitose) O que aumentou a hemácia? Está faltando B12 e folato Neste caso não observamos o perfil sérico, mudamos o raciocínio. SE: situação 1 - Pedir contagem de reticulocitos; Se estiver normal (N) -> fazer um mielograma -> quando vou contar as células todas estão gigantes -> - solicitar dosagem de Vitamina B12 e folato -> resultado: os dois ou um dos dois diminuídos. = Anemia megaloblástica VIt B12 e folato são necessários para a síntese de bases nitrogenadas, sua falta compromete o mesmo processo = não ocorre divisão celular - Falta hemácia no periférico A célula gigante acontece, pois não consegue se dividir por conta da falta de B12 e folato. Thais Conrado Torre SE: Jovem de 20 anos, descorado, com confusão mental, que faz uso de fenobarbital desde os 4 anos. He: 3x106 mm3 (VR: 4,2 – 6,2x106 mm3) Diminuida Hb: 9 g/dL (VR: 12 – 17 g/dL) Diminuida Ht: 27% (VR: 40 – 52%) Diminuida HCM: 47pg (VR: 27 – 32pg) Aumentada VCM: 128fL (VR: 80 – 100fL) Aumentada Paciente está anêmico pois Hb está abaixo de 13, por conta da redução de hemácias = diminuição de Hb. É anemia macrocítica pois o VCM está acima do VR Hemácia também está diminuída (obrigatoriamente), problema na produção de hemácia. Na anemia micro e hipo a hemácia demora para diminuir, pois não está chegando ferro mas está sendo produzido hemácia, em tamanho menor e em cor mais clara. *Fenobarbital (anti-convulsivante, pode causar depressão nos níveis de folato do indivíduo) Resultado: anemia macrocítica e hipercrômica em decorrência do uso contínuo de fenobarbital sem reposição de folato (também prejudica o SNC por isso a confusão mental) = anemia megaloblástica - quem tem anemia megaloblástica tem neutrófilo hipersegmentado Thais Conrado Torre Paciente 30 anos com leucemia He: 3,82x106 mm3 Hb: 11,8 g/dL Dimunuida Ht: 34% HCM: 30pg Normal VCM: 88fL Normal - HCM e VCM normais = anemia normocítica e normocrômica - Hemácia diminuída em número. - solicitar reticulócitos -> SE normal -> mielograma - normalmente pacientes que têm anemia normo-normo são porque tem leucemias e mielodisplasias - normo-normo = hemácias chegam no sangue periférico normais (sem diferença de cor e tamanho) MAS chegam em menor quantidade!! Porque não faltam B12, não faltou folato, não faltou ferro, uma célula neoplásica se multiplicando demais que fez diminuir a quantidade de hemácia no sangue periférico. Tendência da hemácia na anemia normo-normo e diminuir mais e mais Thais Conrado Torre Se reticulócitos ↑ - independentemente do tipo de anemia - medula óssea está proliferativa = respondendo ao sulfato ferroso - se medula óssea está tentando fazer hemácias mais rápido é porque tem pouca ou está acontecendo muita destruição no sangue periférico = anemia hemolítica (aumentode destruição de hemacias) – hemácia defeituosa (por enzima, hemoglobinopatias) Aumento de destruição do grupo HEME = aumenta bilirrubina total = paciente apresenta icterícia Exames: urina (bilirrubina sairá na urina como urobilinogênio), teste de COOMBS (tem participação de Ac) Se quero saber se é com anticorpo ou sem anticorpo faço o teste de COOMBS (soro que tem anticorpos e se ele se ligar ao anticorpo já existente é positivo, se não é negativo) Outros exames: biologia molecular (ver a eficiência do G6PD, pois pode ser anemia hemolítica por deficiência de G6PD, também pode-se ver a eficiência de outras enzimas!) Thais Conrado Torre -> Hemograma -> Hb baixa = anemia micro – hipo -> Pede perfil férrico = normal -> Pede eletroforese de Hb (é o que dá o diagnóstico não a forma da hemácia) -> Hemólise = aumento de reticulócito (medula tem que mandar mais células rapidamente) -> Aumento de bilirrubina (urobilinogênio positivo no exame de urina) -> Se pedir COOMBS dará negativo (não tem Ac) -> Aumento de eritroblastos Figura 3. Sangue periférico de anemia falciforme Figura 4. Eletroforese de Hb O que justifica a corrida é o ácido glutâmico porque ele corre mais, por isso S-2 fica para trás de A Tratamento Soro fisiológico pois aumenta o volume sanguíneo e desentope a vaso-oclusão (forma paliativa para tirar dor) Tratamento das complicações Transplante Futuro: terapia genica Thais Conrado Torre Paciente do sexo feminino, 30 anos, em uma consulta de rotina apresentou-se apática. Resultado do hemograma: Hemácias: 4.6 milhões/mm3 Hb: 10,5g/dL Diminuido Ht: 30%- Diminuido Plaquetas = 250.000/mm3 - Normal Calcule os valores de HCM, VCM e CHCM. HCM: 23pg Diminuido VCM: 65fl Diminuido CHCM: 35g/dl Qual é a classificação laboratorial da anemia? Microcitica Quais os exames bioquímicos você realizaria para fechar o diagnóstico? Perfil férrico, ferritina, transferrina, saturação e CTLF. Thais Conrado Torre Paciente do sexo masculino, com 33 anos, com queixas de fadiga e apresentando hepatoesplenomegalia e icterícia. Realizou-se o hemograma de urgência e obtiveram-se os seguintes resultados: Hemácias: 1.50 milhões/mm3 Diminuido Hb: 6g/dL Diminuido Ht: 11% Diminuido Na eletroforese de Hemoglobina (Hb) encontrou-se 35% de Hb H. Calcule os valores dos índices hematimétricos. HCM: 40pg Aumentado VCM: 73fl Diminuido Qual a possível hipótese diagnóstica? Justifique. Hemoglobinopatia - Talassemia Beta pois a HbH se forma quando esta faltando cadeias beta e sobrando cadeias alfas. Thais Conrado Torre Paciente do sexo masculino, com 12 anos, raça negra, apresentou o seguinte hemograma: Hemácias: 3.8 milhões/mm3 Hb = 7g/dL Diminuido Ht =18% Diminuido Reticulócitos = 18% Aumentado Teste do metabisulfito de sódio = 17% de hemácias em formato de foice. E na eletroforese de Hb, encontrou-se 4% de HbA2 e 96% de HbS. Calcule os valores dos índices hematimétricos. HCM: 18pg VCM: 47fl Qual a possível hipótese diagnóstica? Justifique. Anemia falciforme. Pois a maior quantidade de hemácias que ele possui são HbS que são hemácias em forma de foice que acontece devido um defeito da síntese de nucleotídeos que ao invés de ser uma guanila ele forma uma vanila. Thais Conrado Torre Paciente 55 anos, sexo masculino queixando-se de desconforto em hipocôndrio esquerdo. O exame físico revelou esplenomegalia. Nega febre. Bom estado geral. Considerando o perfil do hemograma em quadro clínico qual é a principal hipótese diagnóstica? Leucemia mieloide crônica por conta da esplenomegalia, desvio à esquerda, leucocitose e trombocitose. Qual achado citogenético é característico dessa patologia? Translocação 9,22 q34 q11 Thais Conrado Torre Após 6 anos de tratamento paciente começou apresentar cansaço febre e emagrecimento. O hemograma nesta ocasião apresentou os seguintes resultados: Qual é o provável diagnóstico desse quadro? Leucemia aguda. Não é porque tem blasto que consegue ver se é meloide ou linfóide. Qual exame deve ser realizado neste momento? Imunofenotipagem e mielograma. Thais Conrado Torre Hemograma no tubo EDTA: deu 80.000 por mm3 de plaquetas Lâmina: vejo neutrófilos aglomerados e as plaquetas todas aglomeradas ao redor = teve agregação plaquetárias Chamar paciente e solicitar nova coleta de sangue (de graça) em tubo citrato (tampa azul) Paciente volta, faz um novo hemograma no tubo citrato: deu 250.000 por mm3 de plaquetas = normal Paciente tem algo chamado pseudotrompocitopenia = falso valor de plaquetas diminuídas induzidas pelo EDTA Thais Conrado Torre Thais Conrado Torre Thais Conrado Torre Thais Conrado Torre Thais Conrado Torre
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