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Resumo caso Elize Matsunaga

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ELIZE MATSUNAGA: ERA UMA VEZ UM CRIME 
ALUNA: VICTORIA DUARTE 
20171105253 
Resumo da série: 
A série documental Elize Matsunaga: Era uma Vez um Crime revisita o crime que 
chocou o país: o assassinato e esquartejamento do presidente da empresa Yoki, Marcos 
Matsunaga, por sua esposa, Elize Matsunaga. Da infância em Chopinzinho, pequena cidade do 
Paraná, até o conturbado relacionamento com o empresário antes do assassinato, acompanhamos 
os detalhes que sucederam o fato, desde tentativas de acobertamento do crime, passando pela 
confissão, prisão, julgamento em 2016 e também saídas temporárias. 
Primeiro episódio: 
Em seu primeiro episódio, a série mostra Elize Matsunaga em liberdade provisória 
dando detalhes de seu relacionamento com Marcos. Em 2019, no interior de São Paulo, Elize 
teve sua liberdade provisória concedida, o episódio mostra sua primeira saída na penitenciária 
feminina I de Tremembé até a casa de sua tia, ao lado de sua advogada, Juliana Santoro, que a 
conheceu na faculdade e mostra total apoio e empatia. Elize nunca tinha saído desde que foi 
presa em junho de 2012, ela era conhecida como uma mulher fria que tinha assasinado e 
esquartejado seu marido sem nenhum remorço. Sua primeira entrevista, foi através do presente 
documentário, em sua primeira fala, Elize reconhece a opinião das pessoas e diz que seu 
principal objetivo com a exposição do caso é que sua filha possa escutar sua versão. 
O episódio conta todo o crime, desde o desaparecimento até sua investigação familiares 
e advogados falam sobre o caso. Marcos era extremante estudioso e já havia a expectativa de que 
assumisse os negócios da família, se tornando um dos maiores empresários do mundo. A marca 
iria ser vendida na semana do desaparecimento em uma negociação bilionária. Elize teria 
alertado a família sobre o desaparecimento de Marcos, segundo ela, ele teria saído de casa, visto 
que o casal já enfrentava uma grande crise no relacionamento, rodeado de brigas e traições. 
Amigos afirmam que no início a relação era muito amorosa independente da diferença 
econômica. 
Elize teve dificuldade de engravidar e afirma que diante de tantos exames, médicos, 
tentativas de gravidez assistida e hormônios acabaram gerando instabilidade emocional. Após, 
descobrir traições em encontros constantes em restaurantes e hotéis, Elize, diz lembrar da raiva 
que sentiu e que acabou buscando o divórcio, mas logo em seguida foi surpreendida com a 
gravidez, mudando totalmente seus planos de separação. Marcos, ao descobrir da gravidez havia 
prometido ser um bom marido e que não haveria mais traições. Após seis meses do nascimento 
da filha, as suspeitas voltaram a acontecer e Elize contratou um detetive particular que confirmou 
mais uma traição em restaurante que eles frequentavam. 
A jornalista responsável pelo caso, expõe que achou estranho que desde o início do caso 
não havia tido nenhum pedido de resgate. Com o desaparecimento de Marcos, a primeira versão 
de Elize foi que ao confrontar o marido com as gravações do detetive que comprovavam a 
recente traição, Marcos teria pego roupas e uma quantia em dinheiro para sair de casa no meio da 
briga. Depois de cinco dias desaparecido, um suposto e-mail de Marcos é recebido pela família, 
informando que ele está bem, assim, foi descartada a possibilidade de sequestro diante suposta 
briga contida na versão de Elize. 
As primeiras partes de um corpo desconhecido foram encontradas ao longo de uma via 
por um guarda civil, junto havia roupas de marcas de altíssimo valor, levantando suspeitas para o 
caso. Aparentemente, os cortes eram precisos, indicando que foram feitos por alguém que sabia 
sobre anatomia. 
Uma testemunha foi encontrada, segundo ela, um carro teria deixado um saco azul no 
local onde as partes do corpo do cadáver estavam sendo encontradas, após a confirmação de que 
tratava-se de uma vítima oriental, as duas histórias foram ligadas. A investigação chega até Elize 
quando ao interrogar o irmão de Marcos, o delegado descobre que Elize antes de formar em 
direito era enfermeira de centro cirúrgico. Como não foi encontrada nenhuma imagem de Marcos 
saindo do apartamento, tudo indicava Elize como principal suspeita. O episódio acaba com a 
informação de que Elize confessou o assassinato. 
Segundo episódio: 
O segundo episódio é marcado pelo duelo de discursos sobre o caso. A dúvida é se teria 
sido um crime passional ou premeditado. Elize fala sobre as acusações da promotoria e acontece 
a análise do motivo e confissão do crime. 
Quinze dias após o crime, a polícia chega até Elize, nesse momento ela afirma que já 
sabia que seria presa e que de início não teve vontade e nem queria falar nada sobre o ocorrido, 
mas que quando confessou, sentiu um grande alívio. 
O promotor de Justiça diz que a versão é totalmente mentirosa e que possui grandes 
contradições. A versão da defesa confirma um crime passional com ocultação de cadáver, 
alegando legítima defesa e, com isso, objetivando uma pena menor. O laudo pericial mostra que 
Elize foi totalmente incoerente, acusando-a de homicídio triplamente qualificado. 
Na reconstituição do crime, Elize mantém a versão de que ela e Marcos teriam 
discutido, ela teria sofrido agressão física e verbal, o que a teria motivado a atirar contra o 
marido. Em contrapartida, os amigos afirmam que Marcos não seria capaz de agredir Elize, pois 
era um homem calmo e sua maneira de mostrar indignação era calar-se diante a situação. 
Elize era tratada muito bem por Marcos, tinha tudo que desejava e ostentava bolsa das 
melhores marcas, o promotor sustenta que Elize teria matado o marido por motivos patrimoniais. 
No julgamento, todo o passado de Elize como garota de programa veio à tona, Marcos 
teria a conhecido em um site e, após o início do relacionamento, Marcos teria então tirado Elize 
da prostituição, ajudando com as despesas e em troca, ela ficaria somente com ele. Assim, ambos 
teriam se apaixonado e visavam a construção de uma família. 
 Segundo a jornalista, o caso foi muito afetado pelo machismo e pela falta de pautas 
essenciais sobre direitos da mulher naquele ano, já que a informação de que ela havia sido 
prostituta foi colocada de maneira pejorativa pela acusação. 
A versão de Elize foi contestada fortemente pelo promotor por conta de fatos apontados 
pelo laudo da perícia, visto que a posição da arma quando o tiro foi disparado, não poderia ter 
sido como ela narra em sua versão. Segundamente, ela afirma que atirou numa distância de 
aproximadamente dois metros, mas a análise da perícia mostra que o tiro foi de 
aproximadamente 50 centímetros, um tiro de curta distância que para a defesa indica um crime 
premeditado. 
Terceiro episodio: 
No terceiro episódio, Elize conta o que estava pensando quando decidiu esquartejar o 
corpo de Marcos e seu advogado explica a estratégia usada para influenciar a opinião pública. 
Segundo ela, após o momento do disparo ficou tomada pelo desespero e sentiu vontade de fugir, 
mas resolveu arrastar o corpo pelo apartamento por 15 metros objetivando esconde-lo e esperou 
a madrugada pra esquartejar o corpo por conta do sangramento. 
Diante da perícia, a causa da morte foi asfixia respiratória por inundação da área 
respiratória por sangue, ou seja, quando foi cortado, Marcos ainda respirava. A defesa, insiste 
que o laudo é falso pedindo, assim, a exumação do corpo. 
O episódio relata sobre o fato do casal ter o caça como hobbie, na facilidade que ambos 
tinham de matar o animal, tirar a pele, desossar e cozinhar. Além disso, Elize possuía habilidade 
de fazer os animais de troféus, sabendo cortar no exato local correto para que o animal não tenha 
a pele afetada e perca a função de decoração, habilidade essa que possui ligação direta com o 
fato esquartejamento, ela também aprendeu a atirar por influência do marido que tinha um 
arsenal dentro do próprio apartamento. 
Elize afirma quequando conheceu Marcos, ele era casado e tinha acabado de ser pai, o 
mesmo aconteceria com ela, pois Marcos possuía planos de viver uma nova vida com a última 
amante que também tinha conhecido no mesmo site que Elize. 
Em seguida, investigadores levantam mais uma dúvida com base na reação de Elize ao 
não saber o que responder quando foi questionada sobre como carregou o corpo do marido, se 
ela teria tido ajuda para cometer o crime. Em 2016, foi pedido a instauração de um novo 
inquérito para a busca de um possível cúmplice, a perícia informou que foi constatado dois tipos 
de corte, um profissional e outro de quem não sabia o que estava fazendo e apresentava 
dificuldades, mas por falta de provas o inquérito foi arquivado. 
Quarto episódio: 
No quarto e último episódio da série, Elize fala sobre as dificuldades da infância e se 
lembra do último dia do julgamento, quando o juiz decretou a sentença. 
Depois de 7 dias de julgamento, a estratégia dos advogados de defesa foi humanizar 
Elize de forma com que os jurados pudessem entender que ela já havia passado por dificuldades 
e traumas como ser abandonada pelo pai, ser abusada sexualmente pelo padrasto aos 15 anos e 
fugir de casa. O Tribunal do Júri reconheceu que ela agiu de forma que dificultou a defesa da 
vítima, deixando de ser acusada pelas agravantes de motivo torpe e meio cruel, a pena 
estabelecida pelo Juiz de Direito foi o total de 19 anos, 11 meses e 1 dia de reclusão. Em 2019, 
na sua saída temporária, Elize foi visitar sua avó e agora busca pelo direito de ver a filha.

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