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As lesões ósseas dividem-se em: • Inflamatórias: osteomielite aguda e crônica, osteomielite com periostite proliferativa, osteíte condensante, osteíte alveolar e osteorradionecrose, • Pseudotumorais lesão central de células gigantes, tumor marrom do hiperparatireoidismo, querubismo, osteíte deformante (doença de Paget). • Tumorais: fibroma ossificante, osteoma, osteocondroma e condroma. • Tumorais malignas: osteossarcoma e condrossarcoma (mais comuns). É um processo inflamatório (agudo ou crônico) no osso, nos espaços medulares ou superfícies corticais. Costuma acontecer após extrações, procedimento cirúrgico (por abcesso por exemplo). Acomete mais a mandíbula. Osteomielite aguda: apresentam sinais e sintomas de um processo inflamatório agudo que caracteristicamente possui menos de um mês de duração. Febre, linfadenopatia, sensibilidade significativa e tumefação dos tecidos moles da área afeta podem estar presentes. Osteomielite crônica: podem estar presentes tumefação, dor, formação de fístula, drenagem purulenta, formação de sequestro ósseo, perda de dentes ou fratura patológica. OBS: as vezes pode ocorrer a osteomielite sem se identificar nenhuma infecção, é raro de acontecer, porém pode acontecer devido alguma infecção no sangue (hematogênica)que acaba acometendo o osso. OBS: doenças que atacam o sistema imune como AIDS ou anemia falciforme podem levar a uma osteomielite. *Radiograficamente são imagens radiolúcidas mal delimitadas, disformes e irregulares com aspecto de “roído de traça” Acontece em áreas localizadas de esclerose óssea associadas a ápices de dentes com pulpite (provenientes de grandes lesões cariosas ou restaurações coronárias profundas) ou necrose pulpar. Ocorre muita das vezes de forma assintomática, mais comum na mandíbula. São zonas localizadas e geralmente uniforme de radiopacidade aumentada adjacente ao ápice de um dente que exibe um aumento do espaço do ligamento periodontal ou uma lesão inflamatória apical. O tratamento é endodôntico para que ocorra a melhora da lesão. OBS: se você fizer uma exodontia do dente a lesão irá continuar. Uma das complicações mais sérias da radioterapia de cabeça e pescoço. OBS: a prevenção é através de instrução de higiene oral (paciente tem que ter uma excelente higiene oral), antes de ser submetido a radiação se o paciente tiver uma prótese mal adaptada tem que ser refeita, se o paciente tiver cárie ela tem que ser removida e doenças periodontais tem que ser controladas. Caso haja foco de bactéria o paciente tem altas chances de desenvolver osteorradionecrose quando exposto a radiação. *São áreas radiolúcidas mal delimitadas, que podem evoluir para zonas relativamente radiopacas conforme o osso necrótico se separe das áreas vitais residuais. *Costuma ter osso exposto e o tecido removido, podendo levar a fratura do osso. Podem ser feitas sessões de laser de baixa intensidade para controle dessas lesões. Também chamado de granuloma central de células gigantes; É uma lesão não-neoplásica (são resultantes de uma resposta orgânica a inúmeras agressões). Radiograficamente são defeitos radiolúcidos que podem ser uni ou multiloculares (bolhas de sabão). O defeito é geralmente bem delimitado, mas as margens comumente são desprovidas de halo radiopaco Exibe um crescimento expansivo, tem uma conotação um pouco agressiva, tem aumento de volume clinicamente, é assintomático, pode ocasionar deslocamento dentário e reabsorção radicular. Quando é unilocular geralmente acomete a região posterior, e quando é multilocular geralmente acomete a região anterior. É uma infecção e inflamação do tecido ósseo provocando deformidades. É assintomática e tem evolução lenta. Ocorre um desequilíbrio entre a formação e reabsorção óssea. Radiograficamente são áreas radiolúcidas, mal delimitadas e permeadas por flocos radiopacos “flocos de algodão”. Pode encontrar uma hipersementose em outros dentes. Para confirmar a doença basta pedir um exame de sangue e ver se tem aumento de fosfatase alcalina. O tratamento é feito pelo médico. É um neoplasma verdadeiro com um significativo potencial de crescimento. O neoplasma é composto de tecido fibroso, que contem uma variável mistura de trabéculas ósseas, esférulas semelhantes a cemento ou ambas (quando se faz a remoção encontra-se isso dentro dele). É uma neoplasia benigna, ocorre principalmente na mandíbula (região posterior), a região pode apresentar inchaço. Radiograficamente é frequentemente unilocular e bem definida. Alguns exemplos mostram uma margem esclerótica. Dependendo da quantidade de material calcificado, ele pode parecer completamente radiulúcido; mas frequentemente, são notados graus variáveis de radiopacidade. *Dependendo do seu tamanho pode causar afastamento dentário. Tratamento: é feito uma enucleação (retirada) e mandar para a biópsia. É um tumor benigno composto de osso maduro compacto ou esponjoso. Radiograficamente é uma massa esclerótica bem circunscrita, radiopaca. É o tumor benigno mais comum do osso (porém na face não é tão comum). Acomete a região de cartilagem (processo coronoíde, côndilo). Causa assimetria mandibular, maloclusões, alongamento do côndilo. Tem crescimento lento e indolor. Radiograficamente é intensamente radiopaco com forma de “cogumelo” É um tumor benigno composto de cartilagem hialina madura. Se desenvolvem a partir de restos de cartilagem. Localizam-se na sífese mandibular, processo coronóide, côndilo e porção anterior da maxila. Radiograficamente é uma imagem radiolúcida, bem delimitada com áreas radiopacas centralizadas. É uma lesão maligna de células mesenquimais que tem a capacidade de produzir osso imaturo ou osteoide. Tipo de lesão maligna mais comum que tem origem nos ossos (acomete bastante a face). Geralmente pode causar metástase para o pulmão e cérebro. Radiograficamente variam de esclerose densa a um misto de lesões radiolúcidas e escleróticas até um processo inteiramente radiolúcido. Ocorre uma proliferação de osso pelas células neoplásicas que resultam em uma imagem radiográfica semelhante ao “raio de sol”. É um tumor odontogênico clinicamente significativo mais comum, são originados pela proliferação de tecido epitelial ou mesenquimal. Tem crescimento lento, localmente invasivos, que apresentam um curso benigno na maior parte dos casos (pode tomar curso maligno se a proliferação das células começarem a se diferenciar em outras células). A característica radiográfica mais típica é aquela de uma lesão radiolúcida multilocular. O aspecto radiográfico da lesão é frequentemente descrito como em “bolhas de sabão” (quando as loculações são grandes) ou como “em favos de mel” (quando as loculações são pequenas) São os tipos mais comuns de tumores odontogênicos, são benignos. São considerados como anomalias do desenvolvimento (hamartomas), em vez de neoplasias verdadeiras. São subdivididos em: Odontoma Composto: é formado por múltiplas estruturas pequenas, semelhantes a dentes. Radiograficamente parece como uma coleção semelhantes a dentes de variados tamanhos e formas, cercados por uma delgada zona radiolúcida. Odontoma Complexo: consiste em uma massa conglomerada de esmalte e dentina, que não exibe semelhança anatômica com um dente. Radiograficamente parece com um aumento de volume calcificado com a radiodensidade da estrutura dentária, que também está cercada por uma delgada margem radiolúcida. Também conhecido como Tumor de Pindborg, é uma lesão incomum que é responsável por menos de 1% de todos os tumores odontogênicos.Radiograficamente tem área radiolúcida irregular, contendo massas radiopacas (localizadas junto a coroa de um dente não erupcionado), de tamanhos variáveis. Na periferia da lesão há, muitas vezes, uma zona radiolúcida, que pode estar ou não claramente demarcada, do osso normal. As margens do defeito lítico frequentemente são festonadas e, em geral, se apresentam relativamente bem definidas. 20% dos casos apresentam uma periferia mal definida e outros 20% exibem uma margem cortical evidente. A lesão pode ser inteiramente radiolúcida, mas o defeito geralmente contém estruturas calcificadas de tamanhos e densidades variados. Representa 3% a 7% de todos os tumores odontogênicos, e mais de 750 casos foram descritos na literatura. Em cerca de 75% dos casos, o tumor aparece como uma lesão radiolúcida circunscrita, unilocular, que envolve a coroa de um dente não erupcionado. *Pode ser impossível diferenciar radiograficamente o tipo folicular de tumor odontogênico adenomatoíde do cisto dentígero, que é mais comum. A imagem radiolúcida associada ao tipo folicular do tumor odontogênico adenomatoide às vezes se estende apicalmente ao longo da raiz, passando da junção amelocementária. É um tumor raro dos ossos gnáticos (da face). O tumor parece ser de origem odontogênica, mas sua histogênese é incerta. Radiograficamente as lesões aparecem como imagens radiolúcidas uni ou multiloculares. As margens da lesão frequentemente apresentam certo grau de indefinição ou são irregulares. É um tumor ósseo maligno primário distintivo que é composto de células arredondadas, pequenas, indiferenciadas e de histogênese incerta. Radiograficamente, há destruição lítica irregular de osso com margens mal definidas. Destruição da cortical ou expansão podem ou não estar presentes. A reação periosteal característica “em cascas de cebola”, comumente observada no sarcoma de ewing dos ossos longos, é pouco vista nas lesões dos ossos gnáticos (como fêmur, tíbia, úmero e pelve). Embora as radiografias sejam frequentemente usadas para avaliação inicial, a tomografia computadorizada (TC) é o exame de escolha para avaliação da extensão da lesão. É uma neoplasia odontogênica benigna rara. Os achados radiográficos não são específicos e consistem em um defeito radiolúcido triangular lateral a raiz ou raízes de um dente. Em alguns casos, isso sugere perda óssea periodontal vertical. A área radiolúcida pode ser algo mal definida ou exibir uma margem esclerótica bem definida. A maioria dos casos se apresenta como lesões relativamente pequenas que raramente excedem 1,5cm em seu maior diâmetro. OBS: é preciso avaliar se existe alguma doença periodontal, se o paciente tiver uma doença periodontal não é um tumor escamoso; porém se não existir doença periodontal provavelmente pode ser um tumor escamoso
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