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Atividade sobre cistos e tumores ontogênicos (PRONTO)

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Atividade sobre cistos e tumores ontogênicos
Aluna: Karine Lana Lage
Período: Quinto período (integral)
Disciplina: Estomatologia e patologia oral
Cistos Odontogênicos
OBJETIVOS: 
1. Cite uma classificação de cistos odontogênicos. 
	Cisto da lâmina dentária (cisto gengival do recém-nascido).
2. Conceituar cisto primordial (C.P.) 
O cisto primordial é pouco frequente, assintomático a menos que se torne secundariamente infectado e, raramente apresenta manifestações clínicas evidentes. O desenvolvimento deste cisto parece estar ligado a um distúrbio do desenvolvimento, originário do epitélio odontogênico, e as evidências apontam para duas origens principais: da lâmina dentária ou seus remanescentes e de extensões das células basais do epitélio bucal sobrejacente. 
3. Descrever a síndrome de Gorlin-Goltz. 
Síndrome de Gorlin-Goltz, que além dos cistos apresenta as seguintes características clínicas: alterações cutâneas (nevo basocelular, disceratose palmo-plantar e calcinose de derme); alterações esqueléticas (prognatismo mandibular, costela bífida, crânio volumoso etc.); alterações oftalmológicas (cegueira congênita e estrabismo, Hipertelorismo); alterações endócrinas (hipogonodismo no homem, fibromas e cistos calcificados em ovário e útero nas mulheres, etc.) e, alterações neurológicas (retardamento mental, hidrocefalia congênita etc.). 
4. Citar as teorias que tentam explicar o desenvolvimento do C.P. 
O desenvolvimento deste cisto parece estar ligado a um distúrbio do desenvolvimento, originário do epitélio odontogênico, e as evidências apontam para duas origens principais: da lâmina dentária ou seus remanescentes e de extensões das células basais do epitélio bucal sobrejacente. Alguns autores determinam mais especificamente a origem do cisto, atribuindo o seu desenvolvimento a degeneração do retículo estrelado do órgão do esmalte. Assim, não haveria a formação nem do esmalte nem da dentina, e o cisto resultaria da falha do desenvolvimento de um dente normal do arco dentário ou de um supranumerário.
5. Descrever as principais características clínicas e radiográficas do C.P. 
Além dos cistos apresenta as seguintes características clínicas: 1) alterações cutâneas (nevo basocelular, disceratose palmo-plantar e calcinose de derme); 2) alterações esqueléticas (prognatismo mandibular, costela bífida, crânio volumoso etc.); 3) alterações oftalmológicas (cegueira congênita e estrabismo, Hipertelorismo); 4) alterações endócrinas (hipogonodismo no homem, fibromas e cistos calcificados em ovário e útero nas mulheres, etc.) e, 5) alterações neurológicas (retardamento mental, hidrocefalia congênita etc.). 
Características radiográficas: a imagem radiográfica apresenta áreas de lise óssea radiolúcidas arredondadas ou ovoides, uni ou multiloculares, com contornos nítidos (margem esclerosada radiopaca), podendo, em determinadas partes, apresentar limites não precisos (difusos).
6. Descrever os principais aspectos histológico do C.P. 
	Aspectos histológicos neste cisto, geralmente apresenta parede fina, tendo na superfície interna uma camada de poucas células (de 5 a 8 camadas celulares) de epitélio pavimentoso estratificado, com presença de paraqueratina (80% dos casos), mas às vezes de ortoqueratina, regularidade de camada basal e ausência de projeções. 
7. Citar as formas de tratamento do C.P. 
	O sucesso no tratamento deste cisto tem suscitado muita discussão entre os cirurgiões buco- maxilo-faciais. Têm sido relatados sucessos e fracassos com procedimentos de enucleação e de marsupialização. Isto porque o êxito no tratamento não depende exclusivamente do procedimento terapêutico escolhido, mas também de outros fatores que são fundamentais para o sucesso do tratamento. Certamente, cada cisto e cada paciente deve ser considerado individualmente, e um planejamento cuidadoso do caso deve ser feito. Independente da forma cirúrgica escolhida, o paciente deve ter o acompanhamento pós-cirúrgico realizado regularmente.
8. Conceituar cisto dentígero (C.D.) 
	O cisto dentígero tem um crescimento lento, assintomático, podendo ocasionar, com o seu aumento progressivo, grandes perdas ósseas, expansão da cortical e deslocamento de dentes vizinhos. A lesão envolve a coroa de um dente não irrompido (dente normal ou supranumerário), prendendo-se em seu colo e estando associada em maior porcentagem a 3os molares inferiores, vindo em uma ordem decrescente, caninos superiores, pré-molares inferiores e 3os molares superiores. Raramente está associado a um dente decíduo. 
9. Citar a teoria que explica o desenvolvimento do C.D. 
	Algumas teorias foram lançadas na tentativa de explicar o surgimento desse cisto. A mais aceita delas, atribui a provável origem do cisto no resultado de uma alteração no epitélio reduzido do órgão de esmalte, após a completa calcificação da coroa do dente.
10. Descrever as principais características clínicas e radiográficas do C.D. 
	Características radiográficas a imagem radiográfica da lesão, mostra uma área radiolúcida bem delimitada, usualmente unilocular, associada a coroa de um dente não erupcionado. O cisto tem margens esclerosadas bem definidas, (o que denota crescimento lento), podendo, algumas vezes, apresentar dentes adjacentes com reabsorção. O cisto dentígero é capaz de resultar grandes perdas ósseas, quando localizado na região de 3os molares, podendo destruir todo o ramo mandibular, processo coronóide e côndilo. Cistos grandes apresentam expansão de cortical óssea e consequente deformidade local pode aparecer em alguns casos. 
11. Descrever os principais aspectos histológico do C.D. 
	Aspectos histológicos o cisto dentígero não apresenta característica histológica alguma própria, que possa ser diferenciado de outros cistos odontogênicos. O exame histopatológico desse cisto, mostra uma delgada parede fibrosa, constituída por fibroblastos jovens, distribuídos em um estroma rico em ácido mucopolissacarídeo. O revestimento interno é constituído por uma fina camada de células (2-3) de tecido epitelial pavimentoso estratificado (na realidade, epitélio reduzido do esmalte) em projeções. É comum a descontinuidade do revestimento epitelial e a presença de infiltrado na cápsula subjacente.
12. Descrever o tratamento do C.D. 
O tratamento do cisto dentígero é eminentemente o cirúrgico, com a enucleação cuidadosa de lesão juntamente com o dente envolvido. Nos casos em que existe a possibilidade de o dente envolvido ocupar sua posição no arco dental, a técnica recomendada é a da marsupialização, com exposição de cavidade, de modo que o dente possa irromper. Nesses casos, o acompanhamento ortodôntico pós-operatório é essencial para garantir ao dente um espaço na arcada.
13. Conceituar cisto de erupção (C.E.). 
O cisto de erupção é uma variedade de cisto dentígero associado a um dente decíduo ou permanente em processo de erupção.
14. Citar a teoria que explica o desenvolvimento do C.E.
O cisto dentígero associado a um dente decíduo ou permanente em processo de erupção. 
15. Descrever as características clínicas do C.E. 
É uma lesão extraóssea localizada entre o epitélio reduzido do órgão de esmalte e a coroa do dente, causada pelo acúmulo de exsudato, com frequência hemorrágica, o que confere à gengiva a cor azulada (esta é a razão pela qual este cisto recebe o nome de "hematoma de erupção").
16. Descrever os aspectos histológicos do C.E. 
O revestimento epitelial do cisto, originário do epitélio reduzido do esmalte, é constituído por 2 a 3 camadas celulares de epitélio estratificado e, pela presença constante de células inflamatórias agudas. 
17. Citar a forma de tratamento do C.E. 
Normalmente o cisto se rompe, devido ao traumatismo mastigatório; o dente erupciona e a lesão desaparece. Quando isto não acontece, o aumento do volume gengival pode provocar dor, sendo necessária a ulotomia. 
18. Conceituar cisto odontogênico calcificante (C.O.C.) 
O Cisto Odontogênico Calcificante é uma lesão considerada rara, representando cerca de 1% dos cistos dos maxilares. Foi descrita porGorlin et al., em 1962, que consideraram "lesão peculiar que ocupa uma posição anômala entre cisto e neoplasia".
19. Descrever os aspectos clínicos e radiográficos do C.O.C. 
Este cisto tem manifestação clínica caracterizada pelo aumento de volume, usualmente sem sintomatologia. As lesões intraósseas podem apresentar diversas imagens radiográficas. Usualmente aparecem como uma área radiolúcida, de contorno regular e bem demarcado. Em outros casos, podem apresentar margens irregulares e pouco definidas. Em geral, quantidades de corpúsculos calcificados, de tamanho e opacidade variável, são observados no interior da área radiolúcida, podendo, algumas vezes, ocupar a maior parte da lesão. É comum a associação do cisto com dente incluso ou odontoma (complexo). 
20. Descrever as principais características clínicas e radiográficas do C.O.C. 
Este cisto tem manifestação clínica caracterizada pelo aumento de volume, usualmente sem sintomatologia. As lesões intraósseas podem apresentar diversas imagens radiográficas. Usualmente aparecem como uma área radiolúcida, de contorno regular e bem demarcado. Em outros casos, podem apresentar margens irregulares e pouco definidas. Em geral, quantidades de corpúsculos calcificados, de tamanho e opacidade variável, são observados no interior da área radiolúcida, podendo, algumas vezes, ocupar a maior parte da lesão. É comum a associação do cisto com dente incluso ou odontoma (complexo). 
21. Citar o tratamento recomendado para o C.O.C. 
Os Cistos Odontogênicos Calcificantes são tratados por enucleação cirúrgica, sendo raras as recidivas. 
22. Conceituar cisto fissurais (C.F.) 
São verdadeiros cistos que desenvolvem na linha de fusão dos ossos da face decorrente do aprisionamento de remanescentes epiteliais provenientes do ectoderma durante os processes embrionários da boca e face.
23. Citar uma classificação de C.F. 
Cisto do canal incisivo.
 
24. Descrever as principais características clínicas e radiográficas do cisto do canal incisivo (C.C.I.)
Na maioria dos casos é assintomático podendo apresentar tumefação no palato, próximo a papila palatina. Ocasionalmente, estes cistos podem ser descobertos quando do exame radiográfico de rotina. A imagem radiográfica mostra uma destruição óssea na linha média do palato acima das raízes dos incisivos centrais representada por uma imagem radiolúcida, de forma arredondada, ovóide ou cordiforme. 
25. Descrever os aspectos histológicos do C.C.I. 
Este canal é uma estrutura embrionária, revestida por tecido epitelial, formando duas passagens, uma de cada lado do septo nasal, ligando a cavidade oral a nasal.
26. Definir o tratamento do C.C.I.
O tratamento consiste na enucleação e curetagem, com baixas taxas de recidiva. 
27. Descreva as principais características clínicas e radiográficas do cisto mediano (C.C.M.) 
Área de tumefação extensa facilmente observada clinicamente. A imagem radiográfica mostra uma área de destruição óssea radiolúcida, de forma arredondada e contorno bem delimitado apresentado por uma linha de esclerose ósseo radiopaca.
28. Discutir as diferenças entre C.C.I. e C.C.M. 
O C.C.I na imagem radiográfica mostra uma destruição óssea na linha média do palato acima das raízes dos incisivos centrais, ou seja, ela ocorre na região de incisivos, já o C.C.M. a imagem radiográfica mostra uma área de destruição óssea radiolúcida, de forma arredondada e contorno bem delimitado apresentado por uma linha de esclerose ósseo radiopaca, sendo assim, ela ocorre na região de palato.
29. Descreva as principais características do C.C.M. 
O cisto palatino mediano é uma lesão pouco frequente encontrada na região mediana do palato duro. É proveniente do epitélio aprisionado na linha de fusão dos processos palatinos da maxila.
30. Descreva os aspectos histológicos do C.C.M. 
É proveniente do epitélio aprisionado na linha de fusão dos processos palatinos da maxila.
31. Definir o tratamento do C.C.M.
A remoção cirúrgica com curetagem é o tratamento indicado para estes casos de cistos fissurais. 
Tumores Odontogênicos
OBJETIVOS: 
1. Defina ameloblastoma.
O ameloblastoma é uma neoplasia benigna, mas localmente invasiva, consistindo de epitélio odontogênico proliferativo, em meio a um estroma fibroso. 
2. Qual a provável origem dos ameloblastomas.
Diversas são as hipóteses quanto à origem dos ameloblastomas. A mais aceita é aquela que aponta a lâmina dentária como provável tecido de origem dos ameloblastomas. As outras possibilidades são representadas por estruturas epiteliais originárias do epitélio de revestimento bucal do órgão de esmalte, restos de Malassez e lesões císticas. Ao epitélio de revestimento bucal, tem sido atribuída a origem do ameloblastoma extraósseo, que se desenvolveu no rebordo alveolar. 
3. Cite as principais características epidemiológicas dos ameloblastomas. 
Crescimento lento, assimétrico, podendo provocar deformidade facial devido a distensão da cortical adjacente à lesão e, nos casos mais avançados, romper o limite ósseo e aflorar na boca.
4. Cite as características clínicas e/ou radiográficas do ameloblastoma.
Ameloblastoma pode apresentar-se, basicamente, nos dois aspectos radiográficos: Um aspecto unilocular ou unicavitário, formando no osso uma loja, cavidade, compartimento ou cripta única bem delimitada. O aspecto multilocular ou pluricavitário, o mais comumente descrito, para identificar radiograficamente o Ameloblastoma, formado por várias lojas, cavidades, compartimentos ou 
criptas, ou seja, um conjunto de áreas radiolúcidas, de tamanho e formas variáveis, separadas entre si por septos ou linhas radiopacas. 
5. Cite as características histológicas do ameloblastoma.
Em qualquer ameloblastoma, mas, especialmente no tipo folicular, pode haver marcada hialinização do tecido conjuntivo adjacente ao epitélio. Um ameloblastoma pode mostrar um considerável número de grandes espaços cheios de sangue, e alguns exemplos com estes aspectos têm sido chamados hemangioameloblastomas. Entretanto, aceita-se que estes espaços com sangue resultam da dilatação dos vasos como resultado da degeneração do estroma.
6. Defina qual o tratamento de escolha para ameloblastoma. 
Os Ameloblastomas são tratados por remoção cirúrgica. No entanto, ainda existe certa controvérsia quanto ao tipo de cirurgia. A curetagem é o procedimento menos recomendado porque restringe-se apenas à área lesada, não sendo possível agir com margem de segurança diante de uma possível (e comum) infiltração, além da parte curetada, devido ao poder invasivo local do tumor. Dependendo do tamanho e da localização do Ameloblastoma, recomenda-se ressecção em bloco ou a ressecção radical. Nos casos em que a lesão já envolveu grande parte da mandíbula, a conduta cirúrgica seria a hemimandibulectomia. Quando o tumor ainda não atingiu grande proporção, a ressecção em bloco com margem e segurança é a opção cirúrgica recomendada.
7. Defina tumor odontogênico adenomatóide (TOA).
É um tumor do epitélio odontogênico com estruturas semelhantes a ductos (estruturas canaliculares), e com variados graus de alterações indutivas no tecido conjuntivo (é capaz de induzir modificações no tecido conjuntivo subjacente). O tumor pode ser parcialmente cístico, e em alguns casos, a lesão sólida pode estar presente somente como massas na parede de um grande cisto. Acredita-se que a lesão não é uma neoplasma.
8. Qual a provável origem dos TOA.
O tumor está frequentemente associado com um dente não erupcionado, e pode, muitas vezes, simular em cisto dentígero tanto radiograficamente como durante a cirurgia, mas algumas vezes, a presença de material calcificado dentro do tumor, pode ser muito útil no diagnóstico. 
9. Cite as principais características epidemiológicas dos TOA. 
O TOA., ocorre tipicamente em pacientes jovens, usualmente na 2ª década, sem predileção por sexo. A maxila é envolvida mais frequentemente que a mandíbula, na proporção de 2:1. A parte anterior da maxila é o lugar mais comum de incidência, especialmente a região de caninos.
10. Cite as característicasclínicas e/ou radiográficas do TOA. 
Alguns aspectos radiográficos mais significantes podem ser citados, tais como: radioluscência unilocular com expansão da cortical, semelhante a um cisto; margem bem definida com halo esclerótico; dente impactado dentro da lesão; focos de calcificações radiopacas. 
11. Cite as características histológicas do TOA. 
Histologicamente, pode haver formações císticas mais ou menos extensas. O epitélio pode se apresentar como cordões, como camadas ou massas espiraladas. Anéis de células colunares dão um aspecto de ductos, mas estes podem ser escassos. Entre fileiras de células colunares, oposta, muitas vezes, existe um material acidófilo, que é usualmente PAS positivo. 
12. Defina qual o tratamento de escolha para TOA. 
Esse tipo de tumor tem comportamento benigno, não recidivando após enucleação simples. A terapêutica preconizada para o tumor, consiste na curetagem da lesão.
13. Defina tumor odontogênico epitelial calcificante (TOEC). 
Neoplasma epitelial localmente invasivo, caracterizado pelo desenvolvimento de estruturas, provavelmente de natureza amilóidea, que pode se tornar calcificado e liberada quando as células se rompem. 
14. Qual a provável origem dos TOEC.
Também conhecido como tumor de Pindborg, ele tem sido encontrado aproximadamente com a mesma freqüência nas 4 décadas entre os 20 e 60 anos. Em 2/3 dos casos, a mandíbula é afetada, e, 1/3 a maxila. A maioria das lesões está localizada na região pré-molar e muitas delas estão associadas com a coroa de um dente não erupcionado. O tumor pode também ocorrer fora do osso em áreas de inserção dos dentes.
15. Cite as principais características epidemiológicas dos TOEC.
Caracterizado pelo desenvolvimento de estruturas, provavelmente de natureza amilóidea, que pode se tornar calcificado e liberada quando as células se rompem.
16. Cite as características clínicas e/ou radiográficas do TOEC. 
A aparência radiográfica é de uma área radiolúcida irregular, contendo massas radiopacas de tamanhos variáveis.
17. Cite as características histológicas do TOEC.
Histologicamente o tumor de Pindborg é composto de células epiteliais poliédricas, algumas vezes com proeminentes pontes intercelulares (tono fibrilas), arranjadas em camadas ou cordões em um estroma fibroso que pode mostrar alterações degenerativas. 
18. Defina qual o tratamento de escolha para TOEC. 
A experiência advinda da literatura, mostra que esse tumor é menos infiltrativo que o ameloblastoma e, por esta razão, a terapêutica indicada é a remoção cirúrgica com pequena margem de segurança. 
19. Defina mixoma. 
É uma neoplasma localmente invasivo, originário, provavelmente do mesênquima relacionado à odontogênese, consistindo de células redondas e angulares, espalhadas num estroma mucóide abundante. 
20. Qual a provável origem dos mixomas. 
Os mixomas podem ocorrer no tecido mole e no tecido ósseo. Aqueles que ocorrem no tecido mole não têm relação nenhuma com a odontogênese, e são de ocorrência muito rara na boca. 
21. Cite as principais características epidemiológicas dos mixomas.
Os mixomas de tecido ósseo são, segundo consenso geral, exclusivos dos maxilares e de origem dentária. A ocorrência restrita aos maxilares e a semelhança de seus elementos componentes com a papila dentária, são fatos concretos a apontar para a origem odontogênica do tumor.
22. Cite as características clínicas e/ou radiográficas do mixoma.
Radiograficamente, o mixoma, comumente mostra múltiplas áreas radiolúcidas de variável tamanho, separadas por septos ósseos retos ou curvos, dando uma aparência de bolhas de sabão ou de “favos de abelhas”. Esta aparência pode ser indistinguível daquela, de um ameloblastoma. 
23. Cite as características histológicas do mixoma.
A maioria dos mixomas odontogênicos contém pouco colágeno, entretanto, em alguns casos, uma quantidade moderada pode ser encontrada na forma de espessas bandas hialinizadas. Alguns desses tumores podem conter esparsos cordões de células similares e epitélio odontogênico inativo, os quais podem estar circundados por uma zona de hialinização.
24. Defina qual o tratamento de escolha para mixoma. 
O tratamento do mixoma é a excisão cirúrgica com margem de segurança. Deve-se evitar a curetagem como terapêutica desses tumores, devido ao alto índice recidivante (25%).
25. Defina cementoma. 
As lesões, contendo tecido semelhante a cemento, formam um grupo complexo, com características mal definidas. 
26. Cite os quatro tipos principais de cementoma. 
Quatro tipos de cementoma podem ser identificados: cementoblastoma benigno, fibroma cementificante, displasia cementária periapical e cementoma gigantiforme. 
27. Qual a provável origem dos cementomas. 
Estes, durante a odontogênese, respondem pela formação de cemento, e na condição patológica, são capazes de originar as massas mineralizadas que lembram o tecido normal.
28. Cite as principais características epidemiológicas dos quatro tipos de cementoma. 
Cementoblastoma Benigno: Neoplasma caracterizado pela formação de camadas de tecido igual a cemento, que pode conter um elevado número de linhas justapostas e não ocorrer a mineralização na periferia desta massa tecidual, ou nas áreas de mais ativo crescimento. A histogênese do tumor, parece estar relacionada aos elementos do ligamento periodontal. Estes, durante a odontogênese, respondem pela formação de cemento, e na condição patológica, são capazes de originar as massas mineralizadas que lembram o tecido normal. 
Fibroma Cementificante: No estágio mais facilmente reconhecível, esta lesão consiste de tecido fibroblástico celular, contendo massas redondas ou lobuladas de tecido semelhante a cemento, fortemente calcificadas e bastante basófilas. A histogênese, a partir das células do ligamento periodontal, enquadra a lesão no grupo dos tumores odontogênicos.
Displasia Cementária Periapical: É uma lesão similar em estrutura ao fibroma cementificante e principalmente, fibroblástica nos seus estágios iniciais, e com crescentes quantidades de tecido, semelhante a cemento, ocasionalmente misturado com trabéculas de osso fibroso.
Cementoma Gigantiforme: É uma massa lobulada, densa, altamente calcificada, de cemento quase acelular, tipicamente ocorrendo em várias partes dos maxilares.
29. Cite as características clínicas e/ou radiográficas dos quatro tipos de cementoma.
Cementoblastoma Benigno: radiograficamente, o tumor é bem definido, e a parte radiopaca principal é comumente circundada por uma zona radiolúcida de uniforme espessura, representando o tecido periférico não mineralizado, e as camadas celulares formativas. Este tipo de tumor é distinto, e quase sempre encontrado ao redor do ápice de um pré-molar ou molar, usualmente na mandíbula, e o tecido tumoral duro pode estar fundido à raiz.
Fibroma Cementificante: radiograficamente, a lesão apresenta variações diretamente relacionadas à formação de substância mineralizada no seu interior. É fácil entender-se, portanto, a apresentação do tumor desde a lesão radiolúcida a radiopaca. De importância é a observação de que o tumor é sempre bem delimitado e separado do osso circundante.
Displasia Cementária Periapical: o exame radiográfico guarda relação direta com o estágio evolutivo da lesão. Nas fases iniciais é radiolúcida, vão aparecendo pontos de radiopacidade, e no final, a lesão passa a ser radiopaca.
Cementoma Gigantiforme: nas radiografias são observadas densas massas, algumas vezes distribuídas mais ou menos simetricamente nos maxilares, suportando a ideia de que elas representam alguma forma de displasia ou de anomalia do desenvolvimento. Entretanto, o cementoma gigantiforme pode atingir um tamanho considerável, e causar expansão dos maxilares.
30. Cite as características histológicas dos cementomas.
Cementoblastoma Benigno: tecido duro com muitas linhas reversas.; camadas de “Cementóide” não calcificado na periferia.
Fibroma Cementificante: principalmente “cementículos” fortemente corados. Alguns cementículos fundidos. predominantemente fibroblásticonos estágios iniciais, tornando-se progressivamente mais similar a cemento, conforme as massas arredondadas crescem e se fundem.
Displasia Cementária Periapical: a lesão é assintomática, e, na maioria das vezes, passa despercebida por toda a vida do paciente. Em alguns pacientes, o que chama atenção sobre a lesão, é a infecção secundária por exposição da massa tumoral. Pacientes portadores de prótese total ou parcial que tenham a lesão, são mais aptos a apresentar o quadro descrito.
Cementoma Gigantiforme: grandes massas de tecido, semelhante a cemento secundário.; muitas lacunas vazias; poucos canais vasculares.
31. Defina qual o tratamento de escolha para os quatro tipos de cementoma. 
Cementoblastoma Benigno: o cementoblastoma pode também ser indistinguível de um osteoma osteóide ou osteoblastoma. Entretanto, o cementoblastoma não mostra tendência para recorrer, enquanto o osteoblastoma é recorrente.
Fibroma Cementificante: O tratamento preconizado é o cirúrgico conservador.
Displasia Cementária Periapical: Nos casos de sintomatologia associada à exposição da lesão ao meio bucal, e consequente infecção secundária, a terapêutica recomendada é a remoção da massa, diretamente relacionada ao problema. Nos casos de massas maiores, por vezes, só a curetagem local associada à cobertura por antibiótico é suficiente. As lesões em outros locais, não diretamente associadas ao quadro de infecção, não necessitam ser removidas.
Cementoma Gigantiforme: O cementoma gigantiforme é diferente da hipercementose, na qual, quantidades anormais de cemento secundário são depositadas de maneira ordenada nas razões dos dentes. É preciso também notar que massas similares ao cementoma gigantiforme podem ser formadas nos maxilares, em alguns casos da doença de Paget.
32. Defina odontoma. 
 	São atualmente considerados como malformações hamartomatosas, isto é, uma proliferação tortuosa e exuberante de tecidos odontogênicos normais (esmalte, dentina, cemento e polpa). O odontoma representa um distúrbio de desenvolvimento que se apresenta sob a forma de dentículos ou massas, sem formas constituídas de todos os tecidos dentários.
33. Defina odontoma composto.
É uma malformação na qual todos os tecidos dentais estão representados de maneira muito mais ordenada que no odontoma complexo, de tal forma que a lesão consiste de muitas estruturas semelhantes a dentes. Muitos deles assemelham morfologicamente aos dentes da dentição normal. 
34. Defina odontoma complexo.
É uma malformação na qual todos os tecidos dentais estão representados, num padrão mais ou menos desordenado, mas no qual os tecidos individuais são, principalmente, bem formados. 
35. Qual a provável origem dos odontomas.
A lesão ocorre mais comumente nas regiões de pré ou de molares. A fase de crescimento ativo é durante a formação da dentição, e, aqueles casos que causam expansão do osso, são usualmente diagnosticados durante as primeiras duas décadas.
36. Cite as principais características epidemiológicas dos dois tipos de odontoma. 
O odontoma composto ocorre da divisão da papila dentária normal em duas ou mais, originando estruturas semelhantes aos elementos dentários, denominadas dentículos, que geralmente estão envoltos por uma matriz fibrosa frouxa; o odontoma do tipo composto apresenta predileção pela região anterior da maxila.
O odontoma complexo, os tecidos odontogênicos estão dispostos de maneira desordenada, constituindo-se de dentina primária ou imatura como componente predominante; é envolvido por tecido conjuntivo fibroso e apresenta predileção pela região posterior da mandíbula
37. Cite as características clínicas e/ou radiográficas dos dois tipos de odontoma.
Odontoma Composto: observam-se várias estruturas semelhantes a dentes de tamanho reduzido envolvidos por área radiolúcida, característica considerada por muitos autores como imagem radiográfica patognomônica do odontoma composto
Odontoma Complexo: radiograficamente, a lesão começa como uma área radiolúcida bem definida, na qual há progressiva deposição de material radiopaco, de natureza modular.
38. Cite as características histológicas do odontoma.
Odontoma Composto: a distinção dentre odontoma composto e odontoma complexo é arbitrária, sendo baseada mais na preponderância de dentículos bem organizados ou de tecidos dentais desorganizados, do que em qualquer diferença absoluta.
Odontoma Complexo: a fase de crescimento ativo é durante a formação da dentição, e, aqueles casos que causam expansão do osso, são usualmente diagnosticados durante as primeiras duas décadas.
39. Defina qual o tratamento de escolha para odontoma. 
O tratamento para ambos odontomas é a remoção cirúrgica, sendo usualmente excelente o prognóstico.

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