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ATIVIDADE I TECNOLOGIA E PRODUÇÃO DE SEMENTES

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO 
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E AMBIENTAIS 
CAMPUS DE CHAPADINHA/MA 
CURSO: AGRONOMIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTUDO DIRIGIDO: GERMINAÇÃO DE SEMENTES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CHAPADINHA-MA 
JULHO DE 2021 
 
MARINA MARTINS FONTINELE 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTUDO DIRIGIDO: GERMINAÇÃO DE SEMENTES 
 
 
Atividade apresentada à disciplina de Tecnologia de sementes para verificação de nota 
parcial no curso de Agronomia na Universidade Federal do Maranhão – UFMA. Profª Drª 
Ana Zélia Silva. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CHAPADINHA- MA 
JULHO DE 2021 
 
ATIVIDADE- GERMINAÇÃO DE SEMENTES 
1) Cite os fatores que influenciam a germinação de sementes? 
Fatores abióticos (luz, temperaturas, disponibilidade de água, umidade, oxigênio e CO2) e 
bióticos (longevidade, viabilidade, grau de maturidade, sanidade, genótipo, dormência), 
fatores químicos (nitrato), areação são alguns dos fatores, que influenciam a germinação de 
sementes. 
A germinação da semente depende de vários fatores, tanto externos como internos. Dos 
fatores externos ou ambientais têm maior importância: a água, a temperatura e a presença de 
ar. 
O fator interno que influencia uma boa germinação é o estado da semente, que deve estar 
madura, desidratada e com reservas acumuladas suficientes. 
A água é um fator que mais influencia o processo de germinação, porém seu excesso pode 
impedir a penetração do oxigênio. 
 
2) Cada um destes fatores pode atuar isoladamente? Ou em interação com os demais? 
A germinação é uma sequência de eventos fisiológicos influenciada por fatores externos 
(ambientais) e internos (dormência, inibidores e promotores da germinação) às sementes: 
cada fator pode atuar por si ou em interação com os demais. 
 
3) Comente como agem cada um destes fatores na germinação das sementes. 
LUZ 
A germinação em algumas sementes pode ocorrer no escuro e outras sementes precisam de 
uma intensidade de luz longa ou reduzida. O fotoperiodo pode afetar a sementes na parte final 
de maturação, fazendo com que ocorra uma mudança no desenvolvimento do tegumento. 
TEMPERATURA 
Pode afetar os processos bioquímicos que ocorrem durante a germinação das sementes. A 
temperatura pode afetar na indução e na quebra da dormência durante o desenvolvimento 
embrionário. Fator relacionado com velocidade de reações metabólicas. A embebição 
também é condicionada pela temperatura, sendo que as temperaturas mais elevadas 
ocasionam embebição mais rápida do que em temperaturas mais baixas. Isto porque, 
aquecendo-se a água, aumenta-se a energia desta resultando um aumento de pressão de 
difusão da água. Temperatura ótima permite máxima germinação em menor tempo (20 a 
30ºC). Exemplo a Alface que uma variação 2 a 3ºC acima da ótima ocorre termoinibição, 
outro exemplo seria em gramíneas que germinam em temperaturas alternadas, sendo mais 
comum em espécies não domesticadas. Além disto, as atividades metabólicas são aumentadas 
pela elevação da temperatura. 
DISPONIBILIDADE DE ÁGUA 
É o fator que mais afeta na germinação, pois precisa ser oferecida uma determinada 
quantidade de água, o excesso da água pode inibir a introdução de oxigênio nas sementes e a 
semente precisa ter uma determinada quantidade de água para germinar. Com a absorção de 
água, por embebição, ocorre a reidratação dos tecidos e, consequentemente, a intensificação 
da respiração e de todas as outras atividades metabólicas, que resultam com o fornecimento 
de energia e nutrientes necessários para a retomada de crescimento por parte do eixo 
embrionário. Por outro lado, o excesso de umidade, em geral, provoca decréscimo na 
germinação, visto que impede a penetração do oxigênio e reduz todo o processo metabólico 
resultante. A velocidade de absorção de água varia com a espécie, com o número de poros 
distribuídos sobre a superfície do tegumento, disponibilidade de água, temperatura, pressão 
hidrostática, área de contato semente/água, forças intermoleculares, composição química e 
qualidade fisiológica da semente. 
OXIGÊNIO e CO2 
A germinação, por se tratar de um processo que ocorre em células vivas, necessita de energia, 
obtida através do processo de oxidação na presença ou na ausência de oxigênio, isto é, a 
respiração. Em ambos os casos há eliminação de gás carbônico e, no caso da respiração 
aeróbica, também absorção de oxigênio. A maioria das espécies necessita de aeração, ou seja, 
presença de oxigênio para germinar, e o teor de 20% de oxigênio, presente na atmosfera é 
suficiente, podendo haver um decréscimo na germinação se sua tensão baixar 
significativamente daquela considerada normal. 
O efeito do CO2 é normalmente contrário ao do oxigênio, pois sementes de muitas espécies 
não germinam quando há um aumento no teor de CO2 , presente em 0,03% na atmosfera. 
As necessidades e as quantidades de oxigênio durante a germinação são afetadas por outros 
fatores. A baixas temperaturas o metabolismo respiratório da semente é incipiente, e 
consequentemente pequenas quantidades de oxigênio são necessárias para atende-lo e 
permitir que a germinação ocorra; em temperaturas mais elevadas, há uma aumento da 
necessidade de oxigênio por parte do embrião, por serem maiores as atividades metabólicas, e 
muitas vezes, uma quantidade suficiente de oxigênio não é fornecido, e a germinação pode 
não ser completada10% para germinar. 
 
SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS 
Afetam no desenvolvimento das sementes, sementes bem nutridas possuem um melhor 
desenvolvimento. 
LONGEVIDADE 
As espécies variam quanto à longevidade da semente, sendo classificadas por Harrington 
(1960) como “longevas” (com longevidade de 10 anos ou superior) e “de vida curta” 
(longevidade inferior a 10 anos). Esta classificação é arbitrária, e há grande variação dentro 
de ambas as categorias. Geralmente, a longevidade é aumentada conservando-se a semente 
com baixo teor de umidade e temperatura. Porém, nem sempre este é o caso, assim existem 
espécies em que as condições de conservação da semente devem ser exatamente opostas, isto 
é, maior longevidade é obtida mantendo-se elevado teor de umidade na semente, e baixas 
temperaturas lhes são letais, como por exemplo o cacau (Theobromacacao L.) e o chuchu 
(Sechium eduleSw.). 
VIABILIDADE 
O período de vida que uma semente efetivamente vive dentro do seu período de longevidade 
é em função dos seguintes fatores: 
 Características genéticas da planta progenitora: sob mesmas condições ambientais espécies e 
cultivares diferentes terão diferentes períodos de viabilidade; 
 Vigor das plantas progenitoras: vários são os fatores que podem determinar modificações no 
vigor de uma cultura qualquer (genéticos, fisiológicos, morfológicos, mecânicos, etc). É de se 
supor que uma planta enfraquecida pela ação de qualquer um destes fatores venha a produzir 
sementes com „período de viabilidade mais curto. 
 Condições climáticas durante a maturação das sementes: o clima predominante durante a 
maturação das sementes exerce uma influência muito grande sobre seu período de 
viabilidade, principalmente em decorrência do regime hídrico. 
 Grau de injúria mecânica: injúria mecânica é, provavelmente, o fator mais importante que 
concorre para reduzir o período de viabilidade de sementes. O efeito da injúria pode tanto 
ocasionar a morte da semente (no caso de um impacto muito forte), como provocar 
rachaduras na casca que facilitam a entrada de microrganismos patogênicos ao seu interior, 
que, por ocasião da germinação, podem mata-la ou reduzir seu vigor, de modo que a plântula 
emergente seja mais fraca e portanto, mais suscetível de vir a morrer, sob condições adversas. 
 Condições ambientais de armazenamento: determinadas condições de armazenamento podem 
sersuficientes para aumentar o metabolismo das sementes, não promovendo a germinação 
das sementes, mas acelerando a o processo de deterioração, que pode resultar na morte da 
semente, isto é, perda total da viabilidade. 
GRAU DE MATURIDADE 
Fator relacionado com a germianção e a maturidade fisiologica. Normalmente a máxima 
germinação coincide com a maturidade fisiologica que é o acúmulo de materia seca. 
SANIDADE 
Fator associado durante o processo reprodutivo, sendo que alta umidade favorece a incidência 
de microorganismos. 
GENÓTIPO 
O genotipo tem que ser favoravel para proporcionar uma otima germinação. A figura 1 ilustra 
a longevidade de sementes de duas linhagens de milho e de seu hibrido quando armazenadas 
em ambientes com 75% de umidade relativa do ar, a 30 graus, mostrando que a linhagem B 
tem maxima germinação até 24 meses, a linhagem A tem 95% até o periodo de 19 meses e o 
hibrido apresenta 80% de germianção no periodo de 14 meses. 
DORMÊNCIA 
A garantia de sobrevivência das espécies vegetais está diretamente vinculada à existência de 
sementes, as quais simbolizam a sua continuidade e diversidade. No entanto, além de conter o 
genoma dos progenitores, as sementes são capazes de receber estímulos do ambiente durante 
ou após a sua formação, permitindo alterar seu comportamento a partir da liberação da 
planta-mãe. Assim, após a adaptação ao ambiente, muitas espécies de plantas passaram a 
desenvolver, evolutivamente, mecanismos que permitissem a sua sobrevivência. Dentre estes, 
a dormência de sementes representa uma das principais habilidades das espécies vegetais para 
garantir a sua sobrevivência e perpetuação, estando relacionada com a duração do ciclo e 
rusticidade da espécie (Mcivor&Howden, 2000). A dormência é o fenômeno em que as 
sementes de determinada espécie, mesmo sendo viáveis e possuindo todas as condições 
ambientais para iniciar o processo germinativo, não germinam (Azania et. al., 2009). A 
germinação das sementes pode não ocorrer se elas estiverem com algum dano mecânico ou se 
tiver sementes contaminadas. 
MORFOLOGIA DA SEMENTE 
 O tamanho e o tegumento podem afetar na germinação, a estrutura estrofíolo presente no 
tegumento pode afetar na entrada da água na semente e algumas plantas possuem um melhor 
desenvolvimento em relação ao tamanho da semente. 
NITRATO 
Os nitratos são usados para estimular a germinação ou quebra de dormência, podem 
funcionar como cofatores para ação do fitocromo facilitando assim a germinação pela 
sinteseendogena de hormonios. 
São compostos armazenados naturalmente no solo que estimulam a geminação de muitas 
espécies selvagens. São ativos na concentração de 1 a 50 mM. O mecanismo do nitrato na 
germinação está na sua ação com co-fator para a ação do fitocromo. 
O sucesso da germinação requer uma combinação de fatores ambientais. Isto significa que 
ocorrem interações entre estes fatores. Os fatores temperatura, luz e nitrato tem sido mais 
estudados neste contexto. Na germinação de sementes de Sisymbriumofficinale com estes 
fatores. Verifica-se que nem a aplicação de nitrato e nem a irradiação de luz vermelha tem 
efeito na germinação. Entretanto, a combinação de ambos os fatores resulta na germinação. 
Ainda verifica-se que a germinação em luz sem nitrato não é zero, o que demonstra que esta 
baixa germinação é induzida pelo nitrato endógeno presente na semente. Da mesma forma, o 
baixo nível de germinação no escuro é devido a pequena quantidade de Pfr pré-formado 
durante a germinação das sementes. 
Pode-se observar que os fatores luz e nitrato estão envolvidos na produção de giberelinas nas 
sementes, considerando que o inibidor da biossíntese de anulou a germinação e que a adição 
exógena da GA‟s induziu a germinação na luz ou no escuro. 
 
4) Acrescente um artigo científico que tenha relação com a influência de um destes 
fatores na germinação de sementes. 
 
Artigo disponível em: https://revistas.ufpr.br/floresta/article/download/26312/17513 
(Arquivo em anexo) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
CARVALHO, N. M; NAKAGAWA, J. Sementes: ciência, tecnologia e produção. 4 ed. 
Jaboticabal: FUNEP/UNESP, 424p, 2000. 
LOPES, J. C.; SOARES, A. DA S. Germinação de sementes de Miconia cinnamomifolia 
(Dc.) Naud. Brasil Florestal. N° 75, 2003. 
NASSIF, S. M. L.; VIEIRA, I. G.; FERNADES, G. D. Germinação de semente – fatores 
externos (ambientais) que influenciam a germinação. Informativo Sementes – IPEF. 1998. 
Disponível em: <http://www.ipef.br/tecsementes/germinacao.html>. Acesso em: 16 nov. 
2008. 
BRASIL. Regras para análise de sementes. Brasília: Ministério da Agricultura e Reforma 
Agrária, 2009. 365 p. 
CARDOSO, V. J. M. Dormência: estabelecimento do processo. In: FERREIRA, A.G.; 
BORGHETTI, F. (Ed.). Germinação: do básico ao aplicado. Porto Alegre: Artmed, 2004. 
p. 95-108. 
CARVALHO, N. M. & NAKAGAWA, J. Sementes: ciências, tecnologia e produção. 
Fundação Cargill, 3a ed., Campinas,1988. 
CARVALHO, N. M; NAKAGAWA, J. Sementes: ciência, tecnologia e produção. 4 ed. 
Jaboticabal: FUNEP/UNESP, 424p, 2000. 
POPINIGIS, F. Fisiologia da semente. Brasília: Agiplan, 1977. 209p.

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