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Relatorio do Estagio Supervisionado I biomedicina

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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE SERGIPE 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM BIOMEDICINA 
 
 
 
WILIAGNO OLIVEIRA SANTOS 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM 
BIOMEDICINA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ARACAJU 
2021 
 
 
2 
 
 
 
 
WILIAGNO OLIVEIRA SANTOS 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM 
BIOMEDICINA 
 
 
Relatório de estágio curricular supervisionado apresentado 
ao Centro Universitário Estácio de Sergipe, como requisito 
parcial para a obtenção do título de Bacharel em 
Biomedicina. 
 
Local de estágio: HOSPITAL JOÃO ALVES FILHO - 
HUSE 
 
Supervisor no local de estágio: Prof. Gessiane de Oliveira 
Brito; Biomédica. 
 
Coordenadora do curso de Biomedicina: Prof. Dr., Lorena 
da Conceição Xavier; Biomédica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aracaju 
2021 
 
 
 
3 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
 
Figura 1 - Parte externa do Hospital Governador João Alves Filho................................. .5 
Figura 2 – Parte externa do laboratório do Hospital Governador João Alves Filho.............7 
Figura 3 – Coleta Sanguinea, sala de coleta do laboratório...............................................7 
Figura 4 – Coleta Sanguinea em leito; Usando EPIs.........................................................8 
Figura 5 – Saça de Triagem de Amostras.........................................................................8 
Figura 6 –Centrifuga..........................................................................................................8 
Figura 7 – Equipamentos do laboratorio............................................................................9 
Figura 8 – Tubo, EDTA.....................................................................................................11 
Figura 9 – Kit Corantes.....................................................................................................11 
Figura 10 – Distenção sanguínea.......................................................................................11 
Figura 11 – Lâmina (Hemacias, hemácias em alvo, plaquetas, eosinófilo, neutrófilo, linfócito 
reativo)........ 11 
Figura 12 –Equipamento hematologico............................................................................. 11 
Figura 13 –T ela de resultados........................................................................................... 11 
Figura 14 –Equipamento Bioquimica................................................................................ 12 
Figura 15 –.Seleção de exames.......................................................................................... 13 
Figura 16 – Centrifuga....................................................................................................... 14 
Figura 17 – Tubo Bioquimica.............................................................................................14 
Figura 18 – Rack com tubos.............................................................................................. 14 
Figura 19 –Equipamento Coagulograma............................................................................14 
Figura 20 – Tubo hemolisado............................................................................................ 15 
Figura 21 – Amostra adeuqada para análise; Soro e concentrad ode hemácias 
...................................... 15 
Figura 22 – Setor de Urinálise...........................................................................................16 
Figura 23 –Análise urina................................................................................................... 18 
Figura 24 – Preparo da Amostra de urina.......................................................................... 18 
Figura 25 – Lâmina............................................................................................................ 18 
 
 
 
 
4 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 4 
2 CONTEXTUALIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO................................................................ 5 
3 OBJETIVOS E PLANO DE ATIVIDADES .................................................................... 6 
4 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS ................................................................................. 7 
4.1 COLETA SANGUINEA....................................................................................................7 
4..1.1 MATERIAIS NECESSÁRIOS PARA PUNÇÃO VENOSA PERIFÉRICA............8 
4.2 HEMATOLOGIA..............................................................................................................9 
4.3 BIOQUIMICA..................................................................................................................12 
4.4 COAGULOGRAMA........................................................................................................14 
4.5 URINÁLISE.....................................................................................................................16 
4.5.1 ALTERAÇÕES MAIS ENCONTRADAS NA SEDIMENTOSCOPIA...................16 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................................... 19 
6 REFERÊNCIAS .............................................................................................................. 20 
 
 
 
4 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
 
Este relatório irá abordar as atividades desenvolvidas na disciplina de Estágio 
Supervisionado I, pelo acadêmico Wiliagno Oliveira Santos, demonstrando suas competências 
e aptidões na aquisição de conhecimento em analises clínicas nos setores de: Bioquímica, 
Coagulograma, Coleta, Hematologia e Urinálise. 
O presente estágio foi realizado no Hospital Governador João Alves Filho, 
popularmente conhecido como Hospital de Urgência de Sergipe (HUSE). As atividades 
desenvolvidas ocorreram no setor de laboratório, no período de 16 de Novembro de 2020 a 26 
de Fevereiro de 2021, sob a supervisão e orientação da professora e biomédica Gessiane de 
Oliveira Brito. 
A formação do profissional biomédico, quanto ao seu processo, ocorre dentro de seu 
âmbito profissional, devendo estar apto a desenvolver ações que busquem a prevenção, 
promoção, proteção e reabilitação da saúde, tanto em nível individual quanto coletivo. 
Devendo assegurar que sua prática seja realizada de forma íntegra e continua com as demais 
instâncias do sistema de saúde. Devendo realizar seu serviço dentro dos mais altos padrões de 
qualidade e dos princípios da ética e bioética, tendo em conta que a responsabilidade da 
atenção à saúde não se encerra com o ato técnico, mas sim, com a resolução do problema de 
saúde, tanto a nível individual como coletivo; Deve estar fundamentada na capacidade de 
tomar decisões visando o uso apropriado, a eficácia e o custo-efetividade, da força de 
trabalho, de equipamentos, de procedimentos e de práticas. Para este fim, os mesmos devem 
possuir habilidades para avaliar, sistematizar e decidir a conduta mais apropriada. 
Durante a formação, o biomédico aprende a desenvolver posições, tais como: 
Comunicação, liderança, Administração e gerenciamento, que são importantes na construção 
da formação, quanto a sua prática. Desta forma, o profissional deve aprender a aprender a ter 
responsabilidade e compromisso com a educação e o treinamento das futuras gerações de 
profissionais, não apenas transmitindo conhecimentos, mas proporcionando condições para 
que haja beneficio mútuo entre os futuros profissionais e os profissionais dos serviços. 
O campo de estagio foi escolhido por ofertar atendimento dos mais variados níveis de 
complexidade, sendo a maior unidade hospitalar pública do estado de Sergipe, ofertando 
serviços a uma população extensa que abrange não só a cidade de Aracaju como também a 
populações oriundas de estados vizinhos. 
 
5 
 
2 CONTEXTUALIZAÇÃODA INSTITUIÇÃO 
 
 
O Hospital Governador João 
Alves Filho, conhecido como 
Hospital de Urgência de Sergipe 
(HUSE), maior hospital público do 
estado de Sergipe, está localizado na 
Avenida Presidente Tancredo 
Neves,7501, bairro Capucho, zona 
oeste de Aracaju. 
 
 
 
 
 Inaugurado em 7 de novembro de 1986, presta atendimentos de urgências e emergências 
de média e alta complexidade. O hospital possui hoje 596 leitos: unidades de leitos críticos, 
duas UTIs adultas, uma CTI pediátrica, atendimento de urgência em várias áreas, mas a 
especialidade desta unidade hospitalar é atendimento em trauma. Atende urgência adulta e 
pediátrica e possui um serviço ambulatorial de oncologia. 
O HUSE é porta aberta, o que muitas vezes dificulta a prestação de atendimento 
satisfatório. Presta atendimento à população de Aracaju, além de atender a pacientes da Bahia, 
Alagoas e até Pernambuco. Hoje é administrado pela Fundação Hospitalar de Sergipe (FHS) 
que uma Fundação Pública de direito privado, mas congrega em seu corpo profissional: 
celetistas, estatutários, contratos temporários, prestadores de serviço em várias áreas. 
O estagio foi realizado no período de 16 de Novembro de 2020 a 26 de Fevereiro de 
2021, 4 horas/dia, segunda e quarta com supervisão da professora e biomédica Gessiane de 
Oliveira Brito, no âmbito laboratorial, nos setores de Bioquimica, Coagulograma, Coleta, 
Hematologia e Urinálise. 
 
 
 
 
 
Foto 01: Parte externa do Hospital Governador João Alves Filho 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hospital
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sergipe
https://pt.wikipedia.org/wiki/Capucho_(Aracaju)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Aracaju
https://pt.wikipedia.org/wiki/7_de_novembro
https://pt.wikipedia.org/wiki/1986
6 
 
 
 
3 OBJETIVOS E PLANO DE ATIVIDADES 
 
 Acompanhar a coleta de material biológico para exames; 
 Acompanhar a separação dos componentes sanguíneos (glóbulos, plasma e soro) para 
análises; 
 Observar o preparo de lâminas para exames hematológicos; 
 Acompanhar as análises automáticas bioquímicas e hematológicas; Acompanhar a 
impressão e a emissão de resultados; 
 Observar a rotina laboratorial nos diversos setores; 
 Acompanhar e auxiliar na coleta de material biológico para exames (preparo 
de material para coleta: seringas, tubos a vácuo, lâminas de vidro, outros) Acompanhar a 
separação, através da centrifugação, os componentes sanguíneos (glóbulos, plasma e soro) 
para análises; 
 Observar, em nível de microscopia, lâminas de descarte com preparações hematológicas;. 
 Limpar e esterilizar material de descarte; 
 Observar a impressão e a emissão de resultados; 
 Acompanhar a rotina laboratorial nos diversos setores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
 
4 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 
 
 
 
 
 
 
4.1 COLETA SANGUINEA 
 
A punção venosa objetiva identificar doenças, bem como avaliar o estado de 
saúde geral de um paciente. Além disso, com os resultados dos exames de sangue é possível 
traçar estratégias para um melhor tratamento de um paciente. 
 
Além disso, também é possível identificar outras complicações 
de saúde antes mesmo que elas se manifestem. Assim, os exames de 
sangue acabam sendo grandes aliados da medicina diagnóstica, 
sobretudo por conta do grande nível de segurança que oferecem. 
 
 
 
 
Foto 02: Parte externa do laboratório do Hospital Governador João Alves Filho 
Foto 03: Coleta Sanguinea, sala de coleta do laboratório 
8 
 
4.1.1 MATERIAIS NECESSÁRIOS PARA PUNÇÃO VENOSA PERIFÉRICA: 
 
 Álcool à 70%, quando não houver clorexidina alcoólica; 
 Bolas de algodão/gazes; 
 Agulha apropriada ao calibre da veia e rede venosa do; 
 Luvas de procedimento; 
 Dispositivo/Tubo apropriado ao tipo de exame 
 Jaleco 
 
 
Através de metodologias que são 
padronizadas em todos os laboratórios, é possível 
avaliar com precisão os resultados de 
uma análise clínica. Esse nível de segurança é o 
que faz com que esse tipo de exame seja 
essencial para que possamos cuidar de nossa 
saúde. 
Foi possível a realização desse 
procedimento dentro do âmbito de urgência e 
emergência nos mais variados setores da unidade 
hospitalar. Sala de colete da unidade, ala azul 
trauma, ala verde, ala vermelha, UAC, UTIs, 
CTI, UTC oncologia, e pediatria. 
 
 
 
As amostras biológicas coletadas nos leitos, são levadas ao setor/sala de triagem do 
laboratório, onde são devidamente separas, preparadas e destinadas para serem analisadas. 
 
 
Foto 04: Coleta Sanguinea em leito; Usando EPIs 
Foto 05: Sala de Triagem 
de amostras 
Foto 06: Centrifuga 
https://www.mobiloc.com.br/blog/equipamentos-laboratorio-analises-clinicas/
9 
 
4.2 Hematologia 
 
 
 
 
 
 
Hematologia é o ramo da biologia e especialidade clínica que estuda o sangue do 
sistema circulatório. Estuda os elementos figurados do sangue, sendo eles as hemácias 
(glóbulos vermelhos), leucócitos (glóbulos brancos) e plaquetas. Estuda também a produção 
desses elementos e os órgãos onde eles são produzidos (órgãos hematopoiéticos) pela medula 
óssea, baço e linfonodos. 
 
4.2.1 As alterações hematológicas são causadas por anormalidades plaquetárias ou dos fatores 
de coagulação. Tais como: 
 
 O tempo de protrombina (TP) avalia a eficácia da via extrínseca na mediação da 
formação do coágulo de fibrina. Um TP normal indica níveis normais de fator VI e 
Foto 07: Equipamentos do 
laboratório 
10 
 
dos fatores comuns às vias intrínsecas e extrínsecas (protrombina e fibrinogênio). Seu 
valor normal é de 11 a 15 segundos. O tempo de tromboplastina parcial (TTP) avalia a 
eficiência da via intrínseca na mediação da formação do coágulo de fibrina e, portanto 
todos os fatores da cascata de coagulação, exceto o fator VII. O TTP normal é 
geralmente 25 a 40 segundos. 
 Uma diminuição no número de plaquetas pode levar a um sangramento significativo. 
Este sangramento geralmente envolve pequenos vasos superficiais e produz petéquias 
na pele ou nas mucosas. 
 A trombocitopenia pode ser resultado de um aumento da destruição plaquetária 
(drogas citotóxicas - ex: metildopa), diminuição na produção de plaquetas (pode 
ocorrer na deficiência de Vitamina B ou folato) ou aumento da sequestração esplênica 
(ex: pacientes com cirrose). 
 Hemofilia: A hemofilia A ou hemofilia clássica é uma alteração hematológica 
hereditária de caráter recessivo causada pela deficiência do Fator VIII da cascata de 
coagulação. Já a hemofilia B é secundária à deficiência do fator IX. Ambas por serem 
ligadas ao sexo afetam mais os homens. Mesmo os casos de hemofilia leve sofrem um 
sangramento significativo ao mínimo traumatismo e correm elevados riscos de 
hemorragia após procedimentos cirúrgicos. 
 Diabetes melito: A insuficiência absoluta ou relativa de insulina causa o diabete 
melito. Esta insuficiência é causada tanto pele baixa produção de insulina pelo 
pâncreas como pela falta de resposta dos tecidos periféricos à insulina. 
 Hipertireodismo e hipotireoidismo: Uma produção excessiva do hormônio 
tireoidiano tiroxina resulta em hipertireoidismo. E uma produção insuficiente em 
hipotireodismo. 
A tioxina atua no metabolismo dos carboidratos, proteínas e lipídios e também 
potencializa a ação de outros hormônios como as catecolaminas e os hormônios do 
crescimento. 
 Hipotireoidismo o paciente queixa-se de fadiga, intolerância ao frio, fraqueza e 
aumento de peso. Ao exame apresenta-se com face inchada e aumento do volume da 
língua. 
 
 
 
11 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Foto 12: Equipamento 
Hematológico 
Foto 08: Tubo para análise, 
EDTA. 
Foto 11: Lâmina hematológica; Hemácias; 
Hemácias em alvo; Plaquetas, Eosinófilo, 
Neutrofilo elinfótico reativo. 
Foto 13: Tela com resultados 
Foto 09: Kit corantes 
Foto 10: Lâminas 
(Distensão sanguínea) 
12 
 
4.3 BIOQUIMICA 
 
Os examesbioquímicos são exames complementares que 
possibilitam averiguar a individualidade bioquímica de cada 
indivíduo, em conjunto com os sinais clínicos e avaliação 
dietética. A utilização 
da avaliação de exames 
laboratoriais na pratica 
clínica possibilita a 
detecção de deficiências 
nutricionais. É muito 
importante que uma 
equipe multidisciplinar 
esteja por trás da 
leitura. Medico Clinico 
Esportivo, 
nutricionista, endócrino e nutrólogo, sempre trabalhando em 
conjunto têm mais resultados. 
 
 
4.3.1 ALGUNS DOS EXAMES BIOQUÍMICOS MAIS SOLICITADOS DENTRO 
DA UNIDADE DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA SÃO: 
 
 Albumina sérica: Indicado para detectar má absorção intestinal de proteínas. Os valores de 
referência para esse exame, para uma pessoa nutrida é maior que mg/dl. Para uma pessoa 
levemente desnutrida, de 3 a 3,5mg/dl. Nos casos de pessoas moderadamente desnutridas, de 
2,4 a 2,9mg/dl e para gravemente desnutridos a variável é menor que 2,4mg/dl 
 Colesterol total sérico: Esse exame pode apresentar várias indicações para sua solicitação, 
como avaliação da função hepática, colesterol total, fatores de risco associados, entre outros. 
Seus valores de referências são classificados em 3 tipos: Ótimo, quando apresenta valor 
menor que 200mg/dl; limítrofe, quando no intervalo de 200 a 239 mg/dl e alto, quando maior 
Figura 14: Equipamento Bioquimica 
13 
 
que 240mg/dl. Em se tratando de falha nutricional, ela acontece quando os valores estão 
abaixo, tratando-se assim de uma anemia crônica. 
 Ferritina sérica: A indicação para esse exame seria a detecção e monitoramento de doença 
do ferro e a determinação da resposta ao tratamento da deficiência de ferro e anemia de 
doença crônica. Os valores de referência apresentam diferenças para os homens e mulheres. 
No caso de homens, a variável é de 30 a 300ng/dl e das mulheres, de 100 a 200ng/dl. 
 Ferro sérico: Utilizado para diagnóstico de diferentes tipos de anemias. Os valores de 
referência vão de 300 a 160ug/dl. 
 Sódio sérico: Seu objetivo é o diagnóstico e tratamento de hidratação e desidratação, onde as 
variáveis vão de 135 a145 mEq/l. 
 Potássio: É usado para medir o nível da substância no sangue. Alterações nele podem 
prejudicar o funcionamento dos músculos, do sistema nervoso e até dos batimentos cardíacos. 
 Sódio: No sangue é usado para detectar concentrações anormais de sódio, denominadas 
hiponatremia (baixo sódio) e hipernatremia(sódio elevado). O médico pode solicitar 
o exame em conjunto com outroseletrolitos para 
identificar um desequilíbrio eletrolítico. 
 Creatinina e Ureia: São duas substâncias 
presentes na corrente sanguínea, que podem ser 
dosadas através de exames de sangue quando se 
pretende fazer uma avaliação da função dos rins. 
 PCR: Uma proteína produzida no fígado, cuja 
concentração sanguínea se eleva radicalmente 
quando há um processo inflamatório em curso, 
situação que pode ser provocada por infecções, 
neoplasias, doenças reumáticas ou traumatismos. 
 CPK ou CK: É uma enzima que atua 
principalmente nos tecidos musculares, no cérebro e 
no coração, sendo solicitada a sua dosagem para 
investigar possíveis danos a esses órgãos. 
 Glicemia: É aquele que mede o nível de glicose (taxa de açúcares) na corrente 
sanguínea, feito a partir de uma coleta do sangue venoso e de um período de 8 horas de jejum 
sem alimentos ou bebidas, exceto água 
 
Figura 15: Selecionando o tipo de exames 
14 
 
 
 
 
 
 
 
 
4.4 Coagulograma 
 
Coagulograma é um conjunto de 
provas, que podem ser solicitadas por 
médicos, veterinários e dentistas para 
analisar e detectar alterações no tempo de 
coagulação do sangue. O conjunto de 
exames podem ser solicitados como um 
todo ou individualmente de acordo com a 
necessidade médica. 
 
 
O tempo de protrombina (TP) e o tempo de tromboplastina parcial ativada (TTPA) são 
utilizados para avaliar a atividade geral da coagulação. Realizados em equipamento 
automatizado, garante maior segurança e precisão nos resultados, necessitando que a coleta 
seja realizado no laboratório. 
 
Figura 16: Centrifuga Figura 17: Tubo Bioquimica Figura 18: Rack com tubos 
Figura 19: Equipamento Coagulograma 
15 
 
Tempo de Tromboplastina Parcial Ativada. Enquanto tivemos o TP para avaliar a via extrínseca, 
o TTPa é o que nos permite a avaliação do funcionamento da via intrínseca da coagulação. A 
realização do exame ocorre de forma parecida com o TP, porém a via intrínseca é que é induzida na 
amostra de sangue dessa vez! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 20: Tubo hemolisado Figura 21: Amostra adequada para anáslise 
Soro e concentrado de hemacias 
16 
 
4.5 URINÁLISE 
 
A uranálise é a análise da urina com fins de diagnóstico ou prognóstico de estados 
fisiológicos ou patológicos. Consiste em uma subespecialidade da Patologia clínica. A análise 
da urina é um dos métodos mais comuns de diagnóstico médico. um recurso de triagem ou de 
diagnóstico porque detecta anormalidades de substâncias e de células associadas a distúrbios 
renais ou metabólicos e infecções urinárias. Pode ser pedida também em intervalos, para 
acompanhar a evolução de um problema antes e após o tratamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4.5.1 ALTERAÇÕES MAIS ENCONTRADAS NA SEDIMENTOSCOPIA 
 
Sedimento urinário é um aspecto muito importante na avaliação dos pacientes. O exame 
de urina pode oferecer informações não apenas sobre os rins e bexiga, mas sobre o fígado, 
pâncreas e outros órgãos, analisando uma ampla gama de distúrbios. Uma pequena amostra 
indica a situação em que o organismo se encontra de uma forma generalista. A urina possui 
vários elementos sólidos microscópicos, insolúveis em suspensão. Esses elementos incluem 
glóbulos vermelhos, glóbulos brancos, células epiteliais, cristais, bactérias e parasitas. Quando 
em repouso, ou após centrifugação, esses elementos se estabelecem e sedimentam no fundo 
do recipiente. Eles são conhecidos como depósitos urinários ou sedimentos urinários, por essa 
razão a análise desses sedimentos é chamada de sedimentoscopia. 
Figura 22: Setor urinálise 
17 
 
Através da urina é possível descobrir muitas patologias, além de auxiliar o diagnóstico 
de infecções e doenças renais até casos de doenças crônicas, como hipertensão ou diabetes. É 
útil ainda para realizar o acompanhamento da doença e a resposta aos tratamentos. 
 Células epiteliais: É comum o achado de algumas células epiteliais. Podem ser de três 
tipos distintos: células escamosas, transacionais e dos túbulos renais. 
A maioria não tem significado clínico, representando uma descamação de células do 
revestimento epitelial do trato urinário. O achado de células com atipias nucleares ou 
morfológicas pode indicar a presença de processos neoplásicos. A presença de fragmentos 
epiteliais e de células de origem tubular pode estar ligada a processos de necrose tubular 
aguda e a lesões isquêmicas renais. 
 
 Hemacias: A presença de um número aumentado de eritrócitos na urina é denominada 
hematúria (sangue na urina). Pode ser microscópica ou macroscópica, dependendo de 
sua intensidade. As hematúrias podem ser transitórias e benignas, mas também podem 
indicar lesões inflamatórias, infecciosas ou traumáticas dos rins ou vias urinárias. 
A morfologia dos eritrócitos é útil para ajudar a localizar a origem da lesão, seja uma doença 
nos rins ou em qualquer outro lugar no sistema ou vias urinárias. 
 
 Leucócitos: Podem estar presentes em pequena quantidade na urina normal. Porém em 
quantidade elevada é denominada piúria. Os neutrófilos são o tipo mais comum, mas 
também podem ser observados eosinófilos e linfócitos. 
Quantidades aumentadas indicam a presença de lesões inflamatórias, infecciosas ou 
traumáticas em qualquer nível do trato urinário. Também pode ser um indicativo de 
contaminação da amostra. Por isso,deve-se sempre excluir contaminação por via genital. É 
preciso observar qual tipo de célula branca está aumentada para buscar a causa sistêmica ou 
local correspondente. 
 
 Cristais: Os cristais são formados a partir da precipitação de sais presentes na urina 
por diversos fatores, como o pH e a concentração. São um achado frequente na 
análise do sedimento urinário normal. 
Há cristais cuja presença na urina pode estar associada a algumas doenças metabólicas ou 
infecciosas, sendo considerados cristais patológicos. Um mesmo cristal, na dependência da 
18 
 
quantidade, forma de apresentação e condições do meio ambiente urinário, pode ter diferentes 
significados clínicos. 
Alguns cristais representam um sinal de distúrbios físico-químicos na urina ou têm 
significado clínico específico, como os de cistina, leucina, tirosina e fosfato amoníaco 
magnesiano. Podem também ser observados cristais de origem medicamentosa e de 
componentes de contrastes urológicos. 
 
- Cilindros: São elementos exclusivamente renais compostos por proteínas e moldados 
principalmente nos túbulos distais dos rins. Por essa razão todas as partículas que estiverem 
contidas em seu interior são provenientes dos rins. Indivíduos saudáveis, principalmente após 
exercícios extenuantes, febre ou uso de diuréticos, podem apresentar pequena quantidade de 
cilindros, geralmente hialinos. 
- Bactérias: A suspeita de infecção urinária pode acontecer se bactérias estiverem presentes 
em amostras recentemente obtidas por coleta de jato médio, particularmente se numerosos 
leucócitos estiverem também presentes. 
- Parasitas: O Trichomonas vaginalis é o parasita encontrado com maior frequência em 
amostras de urina. Por ser um protozoário flagelado é facilmente identificado pela sua 
movimentação rápida e irregular pela lâmina. Porém quando não se move é muito difícil de 
distingui-lo de um leucócito. O achado na urina geralmente indica contaminação por 
secreções genitais, sendo uma frequente causa de vaginites e uretrites. Alguns outros parasitas 
também podem ser encontrados, normalmente resultado de uma contaminação fecal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 23: Análise Figura 24: Preparo da amostra Figura 25: Lâmina 
19 
 
 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
O estágio curricular é uma atribuição essencial para prática profissional e contribuiu 
para um melhor desempenho da graduação enquanto futuros profissionais, e que tenham 
íntimo vínculo com as ocupações nelas praticadas objetivando, assim, a solidificação dos 
conhecimentos teóricos na realização prática da formação biomédica. 
As atividades foram desenvolvidas no campo das análises clínicas, no setor de 
laboratório e foram executadas primordialmente nas principais áreas de atuação de agravo. A 
inclusão da professora e biomédica Gessiane de Oliveira Brito para cargo de supervisão dos 
discentes concebeu excelente experiência. Além disso, a instituição, Hospital Governador 
João Alves Filho, juntamente com seu corpo de técnicos e biomédicos no turno atuante, onde 
os mesmos prestaram serviços em qualidade e atenção aos estagiários, desde a coleta do 
material biológico, triagem do material, análise a resultado dos exames, focando na urgência e 
emergência, na missão de assegurar o acesso igualitário, universal e humanitário para a 
comunidade. 
 Concluo, que o estudo em questão possibilitou uma instrução inovadora que facilita as 
mudanças, estimulando a criatividade pessoal e interpessoal e proporcionando maior 
transformação à conduta do aprendizado prático junto ao teórico, ressaltando a importância da 
inclusão do acadêmico em estágio supervisionado, na qual oportuniza o contato direto com a 
realidade de seu curso permitindo ainda vislumbrar os principais problemas enfrentados pelo 
sistema. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS 
 
 
Curso de graduação em biomedicina proposta de diretrizes curriculares, 
http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/Bio.pdf 
 
Huse completa 30 anos cuidando da saúde dos sergipanos, https://www.saude.se.gov.br/huse-
completa-30-anos-cuidando-da-saude-dos-sergipanos/ 
 
Hematologia, https://www.rededorsaoluiz.com.br/especialidades/hematologia 
 
Alterações Hematológicas, 
https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/odontologia/alteracoes-hematologicas/18008 
 
Análise Microscópica de Sedimento de Urina, https://kasvi.com.br/sedimentoscopia-analise-
urina/ 
 
 
 
 
http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/Bio.pdf
https://www.rededorsaoluiz.com.br/especialidades/hematologia
https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/odontologia/alteracoes-hematologicas/18008
	1 INTRODUÇÃO
	2 CONTEXTUALIZAÇÃO da instituição
	3 OBJETIVOS E plano de atividades
	4 atividades desenvolvidas
	4.5 uRINÁLISE
	5 cONSIDERAÇÕES FINAIS

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