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Superovulação TE em bovinos

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Superovulação TE em bovinos
Produção in vivo
(programa de transferência de embriões)
Vantagens:
· Melhor aproveitamento do potencial genético das fêmeas.
· Redução do intervalo entre gerações.
· Controle da transmissão de doenças infectocontagiosas.
· Facilidade de comércio.
IA -> 5 anos = 5 bezerros
TE -> 5 anos (4 coletas por ano) = 40 bezerros
Atualmente: prevalecia de TE em fêmeas taurinas e de corte. Não é uma regra. 
· Uso estratégico da TE nas fases de menor eficiência da IA: nas vacas de leite, holandesas, sofrem muito com estresse térmico. Em épocas de calor é complicado fazer qualquer coisa relacionada a reprodução nas vacas em lactação, pois elas têm um desafio muito grande de produzir leite além de estarem sofrendo com o calor. Por isso a qualidade do ovulo delas também piora por conta de toda essa situação. Nesses casos, algumas fazendas fazem a embrioterapia (uso estratégico da TE nas fases em que a eficiência da inseminação é pior). As vacas que estão para ser inseminadas nessas épocas de calor, como os óvulos estão ruins e fica difícil de emprenhar com inseminação, eles procuram novilhas de genética superior no pasto (são mais novas, não produzem leite) e fazem a transferência de embrião nas novilhas e colocam os embriões nas vacas, isso faz com que a taxa de concepção não mude. 
Desvantagens
· Processo trabalhoso (vários manejos, aplicação de vários hormônios, coleta de embrião, colocar na receptora, etc).
· Alto custo financeiro.
· Necessidade de preparação técnica (sempre deve ser feito por um veterinário).
Seleção de receptoras e doadoras
Receptora: deve ter condição corporal, atividade cíclica regular, não ter doenças ou anomalias do trato reprodutivo, idade, porte adequado com a raça do embrião a ser transferido, habilidade materna e rusticidade.
Doadoras com potencial genético: teste de avaliação genotípica, índices zootécnicos: performances produtiva e reprodutiva, não apresenta anomalias congênitas, progênie, livre de doenças infectocontagiosas, condição corporal. A doadora não pode estar no anestro, também tem que ter atividade cíclica regular. 
Superovulação
- O protocolo de superovulação é baseado na administração exógena e FSH, justamente pois o folículo dominante, por mais que produza inibina e vá reduzir os níveis de FSH endógeno, o FSH exógeno vai para que os outros folículos continuem se desenvolvendo. Para que isso aconteça o FSH deve ser aplicado ainda na fase de recrutamento, pois na fase de seleção eles já entram em atresia. 
- Se espera a fêmea entrar no cio, e quando isso acontece, a primeira inseminação será no padrão da inseminação convencional. Então manifestou estro, aceitou monta, insemina 12 horas depois. Como são vários folículos, não são todos que vão ovular no mesmo momento, por isso quando se faz a superovulação se fazem duas inseminações (12 horas depois do estro e 12 horas depois da inseminação). 
Observação de cio
Desvantagens:
· Impossibilidade de controle da emergência folicular.
· Grande variabilidade dos resultados.
· Necessidade da espera da manifestação de cio.
· Grande variação do desenvolvimento dos embriões coletados. 
Protocolo SOVTF/TETF
Vantagens
· Eliminam a detecção de cio
· Evita a necessidade de IA noturna
· Melhor sincronização da ovulação e estágio de desenvolvimento dos embriões
· Melhor aproveitamento do sêmen
· Melhor taxa de ovulação 
Colheita de embriões
· Examinar a resposta superovulatoria por palpação retal e/ou US.
· Preparação do laboratório
- Ambiente limpo
- Sonda, mangueira e filtros siliconados estéreis
- 1L PBS + 1% SFB, 37oC
- Higienização da doadora
· Colocar a vaca em um tronco de contenção e fazer o processo de anestesia epidural (para tirar a sensibilidade), fazer a limpeza do reto para fazer a introdução e fixação da sonda no útero. Isso acontece de 6 a 8 dias após a primeira inseminação. 
· A sonda é introduzida junto ao mandril para dar firmeza na sonda por conta dos anéis cartilaginosos. A sonda vai até o lado do corno do útero onde teve a superovulação. Infla o balão e pode tirar o balão ficando fixa a sonda. 
· Depois de fixada, realiza a lavagem do útero colocando e retirando o PBS do filtro. Os embriões ficam retidos no filtro.
· O filtro é levado para a sala para lavar o filtro e colocar o líquido em placas de petri. Localizar os embriões: lupa 10 a 20x. Transferi-los para PBS + 10% SFB. (os embriões não são vistos a olho nu) 
Manipulação e avaliação
- Estágio de desenvolvimento (idade, influencia em qual receptora vai colocar)
- Qualidade (influência no sucesso da transferência, capacidade de resistir a congelação/transferência)
Estágios do embrião 
Qualidade do embrião 
Grau 1 – embrião bom ou excelente
Grau 2 – Embrião regular
Grau 3 – Embrião pobre 
Grau 4 – Embrião Degenerado ou Morto
- Os embriões 1 e 2 são colocados nas receptoras que entraram no cio junto com as doadoras. 
- Os embriões grau 3 podem ser colocados nas receptoras que entraram no cio 24 horas antes ou após a doadora. 
Envase embrião a fresco
Identificação: touro, doadora, data, estágio e qualidade do embrião são informações que precisam estar no lacre. 
Criopreservação
- Rápido ou convencional: a palheta vai refrigerando em uma curva de refrigeração mais lenta, coloca depois no vapor para depois mergulhar no nitrogênio.
- Vitrificação: processo em que se coloca o embrião em meios que façam com que o embrião desidrate rapidamente, e o congelamento deles é por essa desidratação.
Inovulação
· Transferência é pelo método não cirúrgico. É por via vaginal semelhante ao que acontece na inseminação. 
· Sincronia embrião/receptora +- 24 horas antes ou depois.
· Avaliação previa das receptoras: palpação retal e/ou US, presença e qualidade do corpo lúteo.
· Material: inovulador francês ou alemão (parecido com o da IA, mais comprido e mais fino). Será colocado no corno do útero. Por cima do inovulador será colocada uma bainha azul, e por cima ainda se uma a camisa sanitária (plástico que é rompido antes de passar o cérvix, para não passar nenhuma sujidade da vagina para dentro).
· Preparo do inovulador: anestesia epidural, limpeza do reto e higiene da receptora, depoiscao do embrião no corno ipsilateral ao CL, próximo a juncao útero tubárica. 
- Se fosse um embrião que estava congelado, deve se fazer o descongelamento do embrião: 10 segundos no ar e mais 20 segundos em água a 25oc.
Diagnostico de gestação
- Pode ser feito precoce: US com 25 dias
- Palpação retal ou US: 45 a 60 dias
- Sexagem: 50 a 70 dias
Fatores para o sucesso
- Qualidade do embrião
- Estágio do desenvolvimento
- Período entre a colheita e a TE/congelação
- Qualidade da receptora (nutrição e sanidade)
- Treinamento técnico