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Gabriela Brito | odontologia ufPE
Preparos Cavitários
CAVIDADE
………………………………………………………………
Termo empregado para definir lesão ou condição do
dente, causada pela destruição de tecido duro. Pode
ser patológica ou terapêutica.
A cavidade terapêutica é denominada de preparo
cavitário, que consiste em uma cavidade com forma
geométrica, de dimensões bem definidas, resultante
de um processo cirúrgico que visa remover o tecido
cariado.
objetivos do preparo cavitário
………………………………… ……………………………
● Remover tecido cariado
● Obter formas precisas
● Impedir fratura do dente e do material
restaurador
● Impedir instalação de lesão de cárie
constituintes do preparo
…………………… …………………………………………
-Paredes:
# limites internos
#circundantes (paredes laterais da cavidade;
recebem o nome da face do dente correspondente ou
que estão mais próximas ex: vestibular)
# fundo (pulpar que apresenta-se perpendicular ao
longo eixo do dente ou paralela a face oclusal; axial
paralela ao longo eixo do dente )
!! obs: parede de fundo tem intimidade com tecido
pulpar
-Ângulos: (união de uma ou mais paredes no interior
do preparo)
# Diedros: formados pela união de duas paredes de
uma cavidade, denominados pela combinação dos
seus respectivos nomes (ex: mesiovestibular). Podem
ser de 1º, 2º ou 3º grupo:
● Ângulos diedros de 1º grupo – formados pela
união de duas paredes circundantes – Vestibular,
lingual, mesial, distal, cervical – Ex: disto- vestibular,
disto-lingual.
● Ângulos diedros de 2º grupo – formados pela
união de uma parede circundante com uma
parede de fundo (Vestibular, lingual, mesial,
distal ou cervical + pulpar ou axial) – estão
situados na base do preparo cavitário. Ex:
disto-pulpar.
● Ângulos diedros de 3º grupo – formado pela
união das paredes de fundo da cavidade
(Axial e Pulpar) – Axio pulpar ou pulpo-axial.
Dentística | @_mgabrielabrito
Gabriela Brito | odontologia ufPE
# Triedros: encontro de três paredes, exemplo:
disto-linguo-axial.
!! Obs: Triedro incisal
(único que recebe nome
sem ser pelas paredes
que o compõem) nos
dentes anteriores.
# Cavo- Superficial (parede circundante + superfície
externa)
Pode ser reto ou biselado (desgastado para
confecção de restaurações)
clASSIFICAÇÃO DAS CAVIDADES
…………………………………………………………………..………………… …
● Quanto à finalidade
● Número de faces que ocorre
● Faces do dente envolvidas
● Classificação de Black
Quanto à finalidade:
- Terapêutica: resultante de total
remoção de cárie, em condições de
receber material restaurador
- Protética: com ou sem lesão de cárie,
objetiva servir de suporte para peça
protética.
números de faces que ocorre:
- Simples: atinge uma só face do dente
- Composta: atinge duas faces do dente
- Complexa: atinge três ou mais faces
do dente
Faces do dente envolvidas:
- Cavidade oclusal
- Mésio-oclusal
- Disto-oclusal
- Mésio-ocluso-distal.
classificação artificial de black:
- Etiológica: áreas do dente que
possuem susceptibilidade à cárie
# Cicatrículas e fissuras
# Superfícies Lisas
- Artificial**: baseada na técnica de
instrumentação da cavidade
Classe I: má coalescência de esmalte, cicatrículas e
fissuras na face oclusal de pré-molares e molares; 2/3
oclusais da face vestibular dos molares, na face
lingual dos incisivos superiores e ocasionalmente na
face palatina dos molares superiores.
Classe II: preparadas nas faces proximais de
pré-molares e molares.
Classe III: preparadas nas faces proximais de
incisivos e caninos, sem remoção do ângulo incisal.
Classe IV: proximais de incisivos e caninos, com
remoção do ângulo incisal.
Classe V: cavidade no terço gengival das faces
vestibular e lingual de todos os dentes.
Dentística | @_mgabrielabrito
Gabriela Brito | odontologia ufPE
Classe VI (Howard e Simon) : Bordas incisais e
pontas de cúspides de dentes posteriores
Classe I de Sockwell – resultado de preparo cavitário
em terço incisal de dentes anteriores.
princípios gerais
……………………………………….………………… …
O preparo cavitário é o tratamento biomecânico de
cárie e de outras lesões de tecidos duros dentários,
objetivando restaurar estruturas remanescentes
para que sejam protegidas, sejam resistentes e
prevenidas de cárie, devolvendo forma, função e
estética.
tEMPOS OPERATÓRIOS
1. Forma de abertura da cavidade - remoção do
esmalte sem suporte dentinário, para dar acesso à
dentina cariada.
2. Forma de contorno – visa delimitar a área da
superfície do dente que deverá ser incluída no
preparo cavitário. As margens do preparo (ângulo
cavo-superficial) devem estar em áreas de fácil
higienização, além de possibilitar um correto
acabamento das margens da restauração. A depender
de onde a lesão esteja instaurada, a propagação vai
se estabelecer de formas diferentes, impactando na
forma de contorno.
3. Remoção da dentina cariada – evidenciação da
dentina cariada por 10s (com corantes, ex: fucsina
básica 0,5ml em 100ml de propileno glicol) e Remoção
de toda dentina desmineralizada e infectada
irreversivelmente (que foi corada). Deixar a dentina
com potencial de remineralização.
4. Forma de resistência – dar forma à cavidade para
que a estrutura dental e material restaurador possam
resistir a situações de maior estresse oclusal.
5. Forma de retenção – dar forma à cavidade com a
finalidade de evitar o deslocamento da restauração.
Formas de retenção: embricamento mecânico entre
material e paredes cavitárias; friccional (atrito);
química (condicionamento ácido e sistema adesivo) e
mecânica (retenção adicional).
6. Forma de conveniência - consiste em dar ao
preparo cavitários características a fim de facilitar
o acesso, a conformação e a instrumentação da
cavidade.
Exemplo: isolamento do campo operatório, proteção
do dente vizinho (matriz metálica).
7. Forma de acabamento das paredes de esmalte –
visa alisar as irregularidades das paredes de esmalte
e do ângulo cavo-superficial do preparo cavitário,
para melhorar a adaptação e vedamento, para reduzir
infiltração.
8. Forma de limpeza da cavidade – remoção de
resíduos/ smear layer do preparo cavitário antes da
inserção do material de proteção ou restaurador
através de diferentes agentes considerados de
limpeza dentinária.
referências
…………………………………………………………………..………………… …
BARATIERI, L.; JÚNIOR, S. Odontologia Restauradora:
fundamentos a técnicas. 1 Volume. Editora Santos,
São Paulo, 2010.
MONDELLI, J. et al – Fundamentos de dentística
operatória. São Paulo, 2008.
Dentística | @_mgabrielabrito

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