Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Pré Clínica – Nomenclatura e classificação das lesões cariosas 18/03/2021 Nome: Jemerson Santos do Monte Curso: Odontologia Matrícula: 20.1.001008 Semestre: 3º semestre Turno: Noturno Sede: Parque Ecológico Essas nomenclaturas são dadas de acordo com a Classificação artificial de black Classificação quanto ao número de faces acometidas • Simples: 1 face • Composta: 2 faces • Complexa: 3 ou mais faces Classificação quanto a face envolvida • Mesioclusal (MO) • Oclusal • Distoclusal (DO) • Mésio-oclusodistal (MOD) Cavidades simples em forma de caixa (sem tampa) e confinada no interior da estrutura dentária oclusal (A) e mesial (B). Cavidades compostas mésio-oclusais. Cavidades complexas mésio-oclusodistal (A) e mésio-oclusopalatina (B). Classificação quanto a forma e extensão (não cai) • Intracoronária (Inlay) – cavidades confinadas no interior da estrutura dentária. • Intra-extrecoronária (onlay) – além da cavidade confinada tem o acometimento de uma ou mais cúspides • Intra-extrecoronária (overlay) – além da cavidade confinada tem o acometimento de todas as cúspides • Extracoronárias – quando se faz todas as faces do dente (prótese) Partes constituintes 1. Paredes (recebe o nome da face envolvida) 2. Ângulos diedros 3. Ângulos triedros 4. Ângulos cavossuperficiais 1. Paredes 1.1. Parede Circundantes Paredes laterais da cavidade que recebem o nome de face do dente a qual corresponde ou da qual estão mais próximas • Vestibular • Lingual/Palatina • Mesial • Distal • Gengival (próxima da gengiva; cuidado para não confundir essa com a de fundo axial) 1.2. Parede de fundo Correspondem ao assoalho da cavidade e podem ser de 2 tipos: Pulpar e Axial. 1.2.1. Pulpar (de cima) 1.2.2. Axial (de lado) Distolingual Distovestibular vestíbulogengival Ângulos diedros União de 2 Paredes • 1° Grupo – União de 2 paredes circundantes • 2° Grupo – União de 1 circundante com 1 de fundo • 3° Grupo – União de 2 paredes de fundo (pulpar + axial) Gengivoaxial Vestíbulopulpar linguoaxial axiopulpar Ângulos triedros Ângulo cavossuperficial Formado pela junção das paredes da cavidade com a superfície externa do dente Classificação das cavidades Critérios de classificação • Finalidade • Profundidade • Classificação etiológica de Black • Classificação artificial de Black • Classificações complementares Ângulo cavossuperficial definido (setas com as letras “d”) de uma cavidade para amálgama. Finalidade Terapêutica: realizada em casos nos quais a lesão cariosa, abrasão, erosão, fratura ou outras lesões dos tecidos duros dos dentes tenham comprometido a estrutura coronária parcial ou totalmente Protéticas: para servir como retentores ou apoio para próteses fixas e removíveis Profundidade Dita o material que será usado, o tipo de tratamento. 1 – Superficial: no nível ou um pouco abaixo da Junção Amelodentinária (JAD). 2 – Rasa: parede de fundo a 0,5 – 1,0mm abaixo da JAD 3 – Média: 1 – 2mm abaixo da JAD, metade da espessura da dentina 4 – Profunda: resta apenas 0,5mm de dentina remanescente 5 – Bastante profundas: imediatamente acima da polpa dentinária Classificação etiológica de Black Greene Vardiman Black (1836-1915) é o pai da dentística restauradora A – Cicatrículas e Fissuras B – Superfícies lisas Classificação artificial de Black Classe l • Oclusal de pré-molar ou molar (em cicatrículas e fissuras) • 2/3 oclusais da face vestibular dos molares • Palatina de incisivos superiores (na altura do Cíngulo) Visão esquemática das profundidades cavitárias. 1. Superficial. 2. Rasa. 3. Média. 4. Profunda. 5. Bastante profunda. Quanto mais fundo, maior a permeabilidade dos túbulos dentinários. A B • Ocasionalmente na face palatina dos molares superiores Classe ll Proximal de pré-molar ou molar (dentes posteriores) Classe ll complexa MOD Classe llI Proximal de incisivos e caninos (dentes anteriores), sem remoção do ângulo incisal. Classe lV Proximal de incisivos e caninos (dentes anteriores), com remoção do ângulo incisal. Classe V Terço gengival da face vestibular e lingual de todos os dentes Classe V x Lesão Cervical Não Cariosa (LCNC) São bem semelhantes, o diferencial é que uma é proveniente de cárie e a outra não (abfração). Classificações complementares Princípios gerais do preparo cavitário 1. Forma de contorno 2. Forma de resistência 3. Forma de retenção 4. Forma de conveniência 5. Remoção da dentina cariada 6. Acabamento das paredes cavitárias 7. Limpeza da cavidade Classe Vl de Howard e Simon Preparo nas bordas incisais e pontas de cúspides Classe l de Sockwell Face vestibular de dentes anteriores Classe l Shot Gun Face oclusal dos molares nesse formato Classe l olho de cobra Face oclusal dos pré- molares nesse formato Classe ll tipo túnel Da face oclusal para a proximal Classe ll Slot Oclusal e proximal Materiais restauradores diretos • Resina Composta • CIV • Amalgama Forma de contorno Em caso de Resina composta e CIV a forma de contorno limita-se apenas a remoção da cárie. Em caso de amalgama, será necessário desgastar mais o dente, fazer um ambiente de encaixe do amalgama sólido, pois ele não tem presa ao dente. Além disso não pode ficar em regiões susceptíveis a cárie, desse modo temos que desgastar as cicatrículas e fissuras na face oclusal. E também deve estar em cavidades de pelo menos 2mm de profundidade. Assim como a largura da cavidade deve ter no mínimo ¼ da distância entre cúspides antagônicas (distância intercuspídea) tentando evitar zonas de reforço do dente. Em caso de classe ll que vai ser tratada com amalgama, a parede gengoval deve estar abaixo do ponto de contato com o outro dente, tomando cuidado para não chegar na inserção supracrestal. Respeitar a distância entre os dentes na hora da restauração Forma de resistência Característica dada à cavidade para que as estruturas remanescentes e a restauração sejam capazes de resistir às forças mastigatórias. Procurar manter a paredes convergentes para a oclusal Ângulos interno arredondados Ângulo cavossuperficial tem que ser reto, não biselado Curva reversa de hollemback (resistência) Forma de Retenção Forma dada a cavidade para torná-la capaz de reter a restauração, evitando o seu deslocamento. Paredes convergentes na oclusal (com broca n°245) O processo autoadesivo da resina e CIV Retenções adicionais Pinos em dentes tratados endodonticamente Canaletas, que são pequenas entradas no dente para que o amalgama preencha e aumente sua retenção Forma de conveniência Tudo que eu se faz para facilitar a inserção e a colocação do material restaurador - Ligas para afastamento Interproximal dos dentes, para acessar a lesão - Tiras metálicas em dentes vizinhos para evitar que o material restaurador fixe nele - Forma de conveniência biológica, é quando atua-se em pré-molares inferiores e se faz um preparo da caixa oclusal com declívio, contornando o desenho biológico da cavidade pulpar que é declinada. Remoção da dentina cariada Procedimento realizado para remover toda a dentina cariada que permanecer após as fases do procedimento de preparocavitário. - Broca esférica em baixa rotação e colher de dentina Acabamento das paredes cavitárias Etapa que Visa refinar as paredes de esmalte i promover remoção dos prismas de esmalte fragilizados deixados pela instrumentação inicial, de forma a propiciar o melhor vedamento entre o material restaurador e o dente. - Ângulos arredondados - Remover esmalte friável, que é um esmalte fragilizado e quebradiço - Recortador de margem gengival, utilizado para classe ll - Enxada monoângulada, para alisar parede pulpar Limpeza da cavidade Remoção de resíduos agregados as paredes cavitárias após a sua instrumentação, de modo a propiciar uma cavidade limpa, seca e se possível asséptica para que o procedimento restaurador seja realizada. - Inibir ou destruir os micro-organismos - Remover resíduos O tipo de limpeza depende - Material restaurador - Idade do paciente (idosos tem polpa mais atrésica) - Profundidade da cavidade Agentes desmineralizantes -> soluções ácidas Agentes não mineralizantes.
Compartilhar