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Iole – P6 – dermato MELANOMA · 5% dos CA de pele · É o que mais mata. Mais maligno dos tumores cutâneos. · A incidência vem aumentando · Diagnostico entre os 45 – 55 anos · Mais prevalente em homens. Fatores de risco: · Fator genético: · História pessoal · Após 1º melanoma: 10% em 5 anos · Após 2º melanoma: 30% em 5 anos · História familiar: 20x maior que na população · Síndrome do nevo atípico: · Autossômica dominante · Melanoma em, pelo menos, um parente de primeiro ou segundo grau + pela presença de grande quantidade de nevos (<50), alguns clinicamente atípicos. · 150x maior que na população Tem o fator genético e se a pessoa tiver mais de 50 nevos tem chances aumentadas de 150X · Fatores físicos: · Raça branca · Cabelos, olhos claros, efélides · Correlação direta entre exposição solar e incidência de melanoma · Queimaduras intensas na infância ↑ risco · Menor incidência em áreas duplamente cobertas pelo uso de roupas íntimas · Xeroderma pigmentoso: doença genética rara caracterizada por dificuldade em reverter as agressões no DNA. · Melanoma de novo · Evolução de nevos pré-existentes: · Pequeno: até 1,5 cm · Médio: 1,5 – 19,9 cm · Gigante: > 20 cm Melanoma extensivo superficial · 70% dos casos · Forma mais associada a lesão névica pré-existente · Áreas de exposição intermitente à rediaçao solar · Tronco de homem · Perna de mulher · Evolução lenta e gradual · Crescimento radial Cresce principalmente lateralmente para depois se aprofundar. Melanoma nodular · 15 a 30% dos casos · Tronco de homens · Perna de mulher · Evolução rápida · Pior prognostico · Crescimento vertical desde o inicio · Alto potencial de metástase. Cresce se aprofundando inicialmente Melanoma lentiginoso acral · Mais comum em negros e asiáticos · Raro em brancos · Mais frequente em idosos (6 década) · Extremidades palmoplantares, periungueal e subungueal. · Sinal de hutchinson: quando a melanoniquea (mancha de melanoma na unha) sai para fora da unha, pigmenta os tecidos adjacentes. · Prognostico ruim Melanoma lentigo maligno · 4 a 15% dos casos · Área de exposição crônica no sol – principalmente o rosto · Mais comum e idosos · Crescimento lento (15 anos) · Baixo potencial de metástase. · Ação cumulativa de radiação ultravioleta. Melanoma de mucosa: · 5% · Aparece em qualquer mucosa · Mulher com idade avançada localiza-se com frequência na vulva. · Prognostico ruim porque é diagnosticado tardiamente. · Região genital e mucosa bucal Melanoma amelanótico: · Não é escuro · Raro · Diagnostico tardio e dificil · Dignostico diferencial – melanoma piogenico, CEC · Lesão rósea ou eritematosa. QUANDO SUSPEITAR?? Regra do ABC: · A – assimetria da lesão · B – borda irregular · C – cor – alteração de cor · D – diâmetro · E – evolução – ver se a lesão mudou de alguma forma · Alteração do sensório · Crescimento · Mudança da pigmentação · Inflamação / prurido · Sangramento · Sinal do patinho feio: quando tem vários nevos em uma região e um único nevo bem diferenciado dos outros. Diagnostico diferencial: · Queratose seborreica · Carcinoma basocelular pigmentado · Tumor vascular trombosado · Dermatofibroma · Granuloma piogênico · Carcinoma espinocelular O diagnóstico diferencial deve ser feito pelo dermatoscopio. CONDUTA O que fazer? 1 passo: Tira a lesão completa com margem mínima lateralmente – biopsia excecional ou exérese total da lesão suspeita com margens mínimas (1 – 2 mm), profundidade até a hipoderme. 2 passo: · Classificação de breslow (avalia a profunfiade do tumor) diz a profundidade em números. · Clark – diz a profundidade em camada acometida 3 Passo: retirada de margem maior de acordo com a profundidade 4 Passo: Se tiver indicação faz a retirada do linfonodo sentinela. Quando fazer a pesquisa de linfonodo sentinela? · Breslow > 1mm ou bresloww com mitose, rea de ulceração ou regressão. Quando for ampliar a margem, injeta um corante e ele vai até o linfonodo, vai com o transdutor e ver qual o linfonodo mais acometido, retira ele e vai para a biopsia. Se já tiver linf acometido não tem necessidade de fazer a técnica, já tira ele e leva pro histopatológico. · Se o linfondo for acometido, você retira toda a cadeia linfática. · Se não tiver acometido você não precisa retirar a cadeia toda · Se já tiver acometimento de órgãos não precisa fazer a retirada de linfonodo, ele já acometeu os órgão mesmo, você já sabe que tem metástase. Evolução: · Grande potencial de metástase · A metástase é mais precoce quanto mais espesso for o tumor · Principal fator de prognostico: índice de breslow · Metástases: · Local ou satelitose: até 2 cm da cicatriz · Em transito: além de 2 cm em direção aos linfonodos regionais. · Regional: no linfonodo · Sistêmica: por disseminação hematogênica. Metástase á distancia · Pulmão · Cérebro · Fígado · Osso Dica: quando descobre o melanoma leva um susto, fica dispneico PULMAO, ai ele vai ficar preocupado e vai ter dor de cabeça SNC, ai ele vai beber pra esquecer os problemas FIGADO e leva uma queda bêbado e quebra o OSSO. Distância das metástases: · M0: sem metástase · M1a: metástase na pele, subcutâneo ou para linfonodos. · M1b: metástase nos pulmões · M1c: metástase sistêmica Seguimento: · Risco elevado de um novo melanoma · Avaliação clínica com frequência: · De 4 em 4 meses nos primeiros 2 anos · De 6 em 6 meses nos próximos 3 anos · Anualmente por todo o resto · Radiografia de tórax, USG abdominal, DHL, FA, a cada 6 meses nos primeiros 2 anos e depois fazer anual. · PET: exame mais sensível para detecção de doença metastática
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