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UNIDADE 2 - Teoria e metodologia da ginastica

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UNIDADE 2
PERSPECTIVAS TEÓRICAS E FISIOLÓGICAS SOBRE A
GINÁSTICA ESCOLAR
Hemerson Lowe dos Santos
Tutor Externo – Polo Colíder/MT
87040@tutor.uniasselvi.com.br 
TÓPICO 1: A FISIOLOGIA DA GINÁSTICA ESCOLAR
▶	VALÊNCIAS	FÍSICAS	TRABALHADAS	NA	GINÁSTICA:
Valências físicas são as qualidades físicas e motoras. 
São as habilidades físicas de cada indivíduo, classificadas desde os movimentos simples aos de maior complexidade. 
Todos os indivíduos estão aptos a desenvolver suas valências físicas, pois suas características são definidas geneticamente, onde um tem maior potencial que outro e cada um tem seu limite de desenvolvimento e tolerância (TUBINO, 1979).
▶ Resistência: é a capacidade de um grupo muscular executar contrações repetitivas por um período de tempo suficiente para causar fadiga muscular ou manter estaticamente uma percentagem específica de contração voluntária muscular (CVM) por um período de tempo prolongado (GUEDES, 1995). 
A Resistência depende da capacidade dos sistemas cardiovascular, respiratório, metabólico e, ainda, da eficiência da coordenação do movimento.
▶ Resistência Aeróbica: É a capacidade física que permite um esforço por um determinado período de tempo em que há um equilíbrio entre o consumo e a absorção de oxigênio.
▶ Resistência Anaeróbica: É a capacidade física que concede ao organismo executar um esforço de alta intensidade por um curto período de tempo. São esforços de grande intensidade que requerem alto gasto de oxigênio, mas de curta duração (KATCH, 2005).
▶ Flexibilidade: Refere-se à capacidade de o músculo relaxar e ceder a uma força de alongamento, é a amplitude de movimento aumentada, é a extensibilidade muscular (FOX, 1981).
▶ A flexibilidade é composta de dois tipos.
Flexibilidade corporal geral: É a capacidade de movimentação dos principais sistemas articulares do corpo, como: as articulações escapulares (ombros), coxofemorais (coxas) e coluna vertebral.
Flexibilidade específica: É a capacidade de movimentação de determinadas articulações. 
Exemplos, podemos compreender como é importante a flexibilidade das articulações das mãos de um pianista ou a flexibilidade da articulação coxofemoral para um corredor de obstáculos (SILVA, 2010).
▶ Alongamento Muscular: O alongamento é uma das mais importantes categorias de exercícios que podem ser prescritos para manter e restaurar o equilíbrio normal em cada uma destas estruturas: o músculo, a fáscia, o tendão e o ligamento (TROMBLY, 1983).
Alongamento Estático: É um método pelo qual os tecidos moles são alongados até o ponto de resistência ou tolerância do tecido mantido nesta posição (ANDREWS, 2000). 
É a técnica mais comum para o ganho de flexibilidade e sua vantagem é a facilidade de execução e o baixo potencial de dano tecidual (ROBERTS, 1999).
2. Alongamento Balístico: É caracterizado pelo uso de movimentos vigorosos e rítmicos de um segmento do corpo, pelo alcance do movimento, com o objetivo de alongar o músculo ou o grupo muscular (BANDY, 1998). 
No método balístico há um maior risco de lesões.
▶ Força: Refere-se à produção de força (vigor) de um músculo em contração e está diretamente relacionada à quantidade de tensão que um músculo em contração pode produzir (KISNER, 2005). 
▶ Força reflete a capacidade dos músculos de exercer esforço por um curto período de tempo, diferentemente da resistência, que, como já vimos, é a capacidade de manter essa força. (KISNER, 2005).
▶ Potência muscular: Potência muscular é uma valência que causa certa controvérsia, dúvida entre alguns autores em sua definição. Muitos deles acreditam que, por estar intimamente ligada com a força muscular e velocidade, por vezes sua definição se confunde com a definição de velocidade. 
O treino da potência é um aprimoramento entre duas importantes capacidades: força e velocidade.
▶ Coordenação: é a capacidade que o corpo tem de realizar movimentos articulados entre si, como, por exemplo, pular, andar, correr, escrever e outros. Qualquer movimento do corpo humano exige coordenação motora (FERREIRA, 2004, p. 545).
▶ Coordenação Motora Grossa: É também chamada de coordenação global ou ampla, é quando há a realização de grandes movimentos envolvendo partes do corpo, e para tais movimentos são recrutadas grandes massas musculares e articulações que trabalham em harmonia para fazer os deslocamentos, sem muita elaboração, mas com perfeita execução. Exemplos: andar, nadar, correr, saltar, marchar, subir e descer escadas etc.
▶ Coordenação motora fina: É a capacidade para realizar movimentos específicos, movimentos mais refinados, mais elaborados, acurados, utilizando pequenos músculos, a fim de atingir a execução bem- sucedida da habilidade. Exemplo: escrever, sublinhar, modelar com massinhas, recortar, colar.
▶ Velocidade: Fauconnier citado por Tubino (1984) define velocidade como “a qualidade particular do músculo e das coordenações neuromusculares máxima e de uma duração breve ou muito breve”. que permite a execução de uma sucessão rápida de gestos que, em seu encadeamento, constituem uma só e mesma ação, de uma intensidade.
▶ A velocidade é classificada em vários tipos:
▶	Velocidade de reação:
▶	Velocidade de deslocamento:
▶	Velocidade de movimento dos membros superiores e inferiores:
▶	Velocidade de ação:
▶ Equilíbrio: É a capacidade de manter o corpo estabilizado (equilíbrio estático – mantém uma posição em determinado tempo) e/ou perder essa estabilização e recuperá-la em diversas trocas de posições e solicitações, denomina-se equilíbrio dinâmico - controle do corpo em movimento (TELEÑA, MUINÕ e GARCIA, 1977).
▶	Equilíbrio estático Equilíbrio dinâmico
▶ Ritmo: É entendido como toda e qualquer organização do movimento dentro do tempo. Não faz parte apenas da música, o ritmo está ligado ao movimento. O ritmo pode ser adquirido por experiências e aprendizagem (ANDRADE, 1999).
▶ Segundo Zimermann (1987, p. 288), “ritmo ocorre quando um indivíduo se adapta a um movimento ordenado, regular, com uma mesma cadência, compasso, e ele segue e realiza o movimento seguindo o seu ritmo interno”..
▶	Agilidade: É a responsável por modificações rápidas e precisas do corpo durante a execução do movimento (BARBANTI, 2003).
A agilidade é um componente neuromuscular caracterizado pela troca rápida de direção, sentido e deslocamento da altura do centro de gravidade e de todo corpo ou parte dele (MATSUDO, 1980). 
A agilidade geral, do corpo todo, permite uma melhor locomoção;
A agilidade específica de membros superiores e inferiores proporciona uma melhor eficiência na execução das tarefas básicas que exigem performances destes membros (MAGIL, 1984).
TÓPICO 2: CLASSIFICAÇÃO E MÉTODOS DA GINÁSTICA ESCOLAR
GINÁSTICA CIRCENSE
O histórico da cultura circense é muito antigo, registros demonstram que o circo teve seus primórdios há 4.000 anos a.C. na China, a partir de pinturas antigas, onde estavam desenhados acrobatas, equilibristas e contorcionistas.
A acrobacia era uma maneira de exercício, capacitação para os guerreiros da época, pois o treino acrobático solicitava muitos movimentos que envolviam força, flexibilidade e agilidade.
Há relatos de que em 108 a.C. houve uma grandiosa festividade em homenagem aos visitantes estrangeiros, e nessa ocasião ocorreram apresentações acrobáticas que impressionaram a todos pela variedade de movimentos e a capacidade em realizá-los. 
E depois desta festa o imperador deliberou que todas as festividades fossem agraciadas com espetáculos do gênero, principalmente no festival da Primeira Lua. 
Na Idade Média, a censura por parte da Igreja era muito forte. Espetáculos que utilizassem partes do corpo eram proibidos.
E os artistas que andavam pelos castelos e cortes passaram a reunir-se em praças e feiras, assim deram origem a verdadeiras companhias de saltimbancos.O circo em Roma, além de diversão, servia também para alienar a população, os problemas sociais eram ocultados enquanto a mesma estava entretida. 
No Brasil, os ciganos que evadiram da Europa iniciaram as atividades circenses por aqui. 
O nomadismo é uma característica marcante da cultura circense, foi uma estratégia que os donos de circos encontraram para diminuir os custos financeiros. (A arte do circo era passada de pai para filho). 
▶ GINÁSTICA	CIRCENSE: Para	aplicarmos a arte	circense	na prática da aula	 de educação física temos que entender a diferença entre arte e ginástica circense. 
O circo é a institucionalização das práticas associadas a atividades não corporais, como adestramento de animais. 
E as artes circenses são expressões humana, é a representação de passatempo, recreação de diversos povos e culturass onde existe uma linguagem corporal voltada para a expressão e vivência (TORRES, 1998; BARONI, 2006). 
Arte circense é uma manifestação artística que desperta o interesse e o fascínio para os espectadores e para os próprios artistas, pois são usados movimentos e expressões corporais de forma espetacular (SIMÕES; GOMES; OLIVEIRA, 2008).
A atividade circense é configurada como uma atividade que reúne vários conhecimentos de caráter educativo, o que é suficiente para abordar tal arte no currículo não só da Educação Física, mas de outras disciplinas escolares.
Para o professor de educação física inserir a ginástica circense em suas aulas, ele deve entender a sua realidade, observar as possibilidades da escola, do local, do grupo de alunos e realizar um planejamento da atividade a ser desenvolvida, especialmente com caráter lúdico.
As atividade circense, trabalha muito a capacidade motora do aluno sem que ele perceba, pois o lúdico está presente, deixando a atividade muito leve e prazerosa, desenvolvendo outras capacidades, como o raciocínio lógico. 
Os materiais podem ser adaptados;
Posem ser desenvolvidas as atividade de malabarismo:
▶ Outro exemplo de ginástica circense que pode ser desenvolvido em aulas de educação física é a modalidade de acrobacia, que trabalha muito as valências físicas, flexibilidade e equilíbrio e ainda estimula a memória, a relação de peso x força, distância, altura, impulsão e força de explosão (COSTA et al., 2008; VENTURINE et al., 2010).
▶ Ginástica rítmica: A GR é um dos desdobramentos da ginástica que permite infinitas possiblidades de movimentos corporais combinados com elementos de balé e dança. 
A GR tem como base o desenvolvimento do conjunto da expressão corporal e a virtuosidade técnica, desencadeando movimento e ritmo harmoniosos. (LAFFRANCHI, 2005).
▶ A GR como desporto é uma modalidade esportiva essencialmente feminina, que requer um alto nível de desenvolvimento das habilidades físicas, exigências de rendimento elevado, chegando perto da perfeição, pois são movimentos complexos que utilizam vários aparelhos (LEBRE, 1993).
▶ Uma modalidade dinâmica como a GR pode contribuir, e muito, no desempenho corporal, desde os movimentos simples aos complexos, estimulando a aprendizagem de movimentos básicos, como o desenvolvimento motor, e aumentar a capacidade de flexibilidade (TOLEDO, 2009).
▶ Nas aulas de educação física, o professor tem muitas possibilidades de explorar seus alunos, trabalhando várias formas de movimentos e estimulando o interesse deles em empenhar-se na ginástica rítmica, fomentando-os para futuras competições.
▶ Ginástica Artística (OLÍMPICA): A Ginástica Artística (denominada Olímpica no Brasil) é mais um dos desdobramentos da ginástica, é uma modalidade de prática de exercícios físicos que, como a “ginástica”, teve seus primórdios há muitos e muitos anos, que, como já vimos (mas é bom revisar), surgiu na pré-história e sua prática era questão de sobrevivência, para defender-se e atacar. 
A ginástica fazia parte de festividades, jogos, rituais e mais tarde passou a ser desenvolvida no meio militar, que servia como preparação para os soldados (PUBLIO, 1998).
A Ginástica Artística (GA) teve muita influência das acrobacias circenses, a maioria dos aparelhos foi inspirada nas práticas circenses, como as técnicas aéreas na corda, trapézio, argolas e barra fixa, como está ilustrado na figura acima.
O primeiro campeonato mundial de GA aconteceu na Bélgica, em Antuérpia alguns anos depois do início dos jogos olímpicos da era moderna 1896, e somente atletas masculinos podiam participar, às mulheres apenas era permitido assistir às apresentações. 
Somente 30 anos mais tarde, em 1934, no Campeonato de Budapeste, na Hungria, é que as mulheres puderam participar dos Jogos Olímpicos.
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