PIM VI NOTA=10 0

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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
CURSO SUPERIOR EM GESTÃO DE SERVIÇOS JURÍDICOS, NOTARIAIS
E DE REGISTRO
	ICARO SOUZA OLIVEIRA
	0568270
	MARILEUSA RIBEIRO DOS SANTOS CANDIDO
	0564268
	
	0548563
	
	1911542
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR VI
Audiência de conciliação do Cejusc (Centro
Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania) de Petrolina - Pe.
SÃO PAULO – SP
2021
	ICARO SOUZA OLIVEIRA
	0568270
	MARILEUSA RIBEIRO DOS SANTOS CANDIDO
	0564268
	SCHEILA ROMANO MILAGRES
	0548563
	TAINÁ SOUSA DE JESUS
	1911542
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR VI
Audiência de conciliação do Cejusc (Centro
Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania) de Petrolina – Pe.
Projeto Integrado Multidisciplinar VI apresentado à Universidade Paulista – UNIP, como requisito para computação de horas. Elaborada com base nas disciplinas de Formação para a Prática Processual, Fundamentos de Direito Administrativo e Mediação, Conciliação, Negociação e Arbitragem.
Professores: Fernando Sales, Fábio Bellote e Maria Teresa
SÃO PAULO – SP
2021
RESUMO
O Projeto Integrado Multidisciplinar VI (PIM), que teve como base as disciplinas de Formação para a Prática Processual, Fundamentos de Direito Administrativo e Mediação, Conciliação, Negociação e Arbitragem, propôs que visitássemos um CEJUSC (Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania) ou um Juizado Especial Civil (JEC), com objetivo de assistir uma audiência de conciliação e por fim entrevistar um servidor responsável pelas atividades realizadas no local. O trabalho foi executado no CEJUSC localizado na cidade de Petrolina – PE, o qual faz parte da justiça do trabalho de Pernambuco (TRT6). A audiência foi realizada remotamente por meio do aplicativo Google Meet devido à pandemia do covid-19. A reunião foi dirigida por dois conciliadores e com a participação do exequente da ação que estava acompanhado por um advogado e o réu que também estava acompanhado por um advogado. Com relação à audiência, durou cerca de vinte minutos e terminou sem haver uma conciliação entre as partes.  Ao assistirmos à reunião, ficou claro que todo processo de conciliação acontece na legalidade e que o conciliador não coíbe as partes a firmar acordos. A entrevista foi direcionada ao conciliador Bemmerval Augusto, que respondeu seis perguntas de acordo com experiência que possui como conciliador, o mesmo explicou como funciona o CEJUSC e a sua importância para a resolução dos conflitos trabalhistas. A partir dos dados coletados, foi elaborado o desenvolvimento, o relatório e a conclusão do trabalho.
Palavras chaves: Justiça do Trabalho. Cejusc. Conciliação. Petrolina. Audiência.
Sumário
1.	INTRODUÇÃO	1
2.	DESENVOLVIMENTO	2
2.1.	Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) de Petrolina	2
2.2.	Audiência de conciliação	3
2.3.	Entrevista dirigida ao conciliador Bemmerval Augusto	4
2.3.1.	Como funcionam os Cejuscs (ou as audiências prévias de conciliação no fórum)?	4
2.3.2.	A estrutura dos Cejuscs (ou das audiências prévias de conciliação no fórum) favorece o trabalho em equipe?	4
2.3.3.	Como são gerenciados administrativamente os processos encaminhados aos Cejuscs (ou as audiências de conciliação prévia no fórum)?	4
2.3.4.	Quais os aspectos mais relevantes para a boa gestão dos Cejuscs, considerando as audiências pré-processuais e processuais de conciliação e mediação.	4
2.3.5.	Quais são os procedimentos relevantes da audiência de conciliação no Fórum ou no JEC?	5
2.3.6.	É obrigatório que a parte esteja assistida por advogado nas sessões de conciliação e mediação pré-processual?	5
2.4.	Correlacionando o trabalho com as disciplinas do bimestre	6
3.	RELATÓRIO	8
4.	CONCLUSÃO	9
5.	REFERêNCIAS BIBliOgráFICAS	10
			
INTRODUÇÃO
O Trabalho foi desenvolvido através das disciplinas estudadas no bimestre, usando o livro-texto para montar e falar um pouco sobre o desenvolvimento do trabalho. A conciliação é a forma preferida de resolução de conflitos no nosso sistema processual em razão dos seguintes fatores: é mais rápida, mais barata, mais eficaz e pacífica. Além disso, nela não há risco de injustiça, na medida em que são as próprias partes que, conciliadas, mediadas e auxiliadas pelo juiz ou pelo conciliador, encontram a solução para o conflito; assim, não há perdedor. Por tais motivos, a conciliação é um dos fundamentos dos juizados especiais, e, conforme a Lei nº 9.099/1995 (BRASIL, 1995), todas as causas são iniciadas pela conciliação. Em 1943, a Consolidação das Leis do Trabalho (BRASIL, 2018) previu a obrigatoriedade de duas tentativas conciliatórias no processo do trabalho: a primeira após a abertura da audiência, mas antes da apresentação da defesa, e a segunda após a apresentação das alegações finais, sob pena de nulidade processual (artigos 847 e 850).
DESENVOLVIMENTO
Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) de Petrolina
O trabalho foi desenvolvido com base nas informações prestadas pelos conciliadores do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) de Petrolina-Pe. O Cejusc Petrolina faz parte da Justiça do Trabalho (TRT6-PE), e foi criado por meio da Resolução Administrativa 10/2018. Atua nas três Varas da Justiça do Trabalho do município, com abrangência para as Varas do Trabalho de Salgueiro, Serra Talhada e Araripina.
Juiz Coordenador: George Sidney Neiva Coelho
Email: george.coelho@trt6.jus.br
Endereço: Av. Fernando Menezes de Goes S/N Centro – Petrolina – PE. CEP: 56304020 E-mail: cejuscpetrolina@trt6.jus.br Telefone: (87) 3861 2516.
 
Figura 1. Sala de conciliaçãoFigura 2. Equipe de Conciliadores.
2
 Audiência de conciliação
No dia 28 de abril de 2021, às 10:15 horário de Brasília, foi realizada uma audiência de conciliação trabalhista no Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) de Petrolina. Devido à pandemia covid-19 a reunião foi transmitida pelo Google Meet, com dos conciliadores Samuel Higo e Bemmerval Agusto. Ambas as partes estavam assistidas por advogados. Esse processo já vinha tramitando na justiça há algum tempo, razão pela qual não era a primeira tentativa de conciliação. A reunião deu início com o conciliador perguntado se o réu tinha outra proposta para oferecer, mas a resposta foi que não, por conta disso o advogado do autor da ação contestou valor oferecido anteriomente, ele argumentou que tal proposta era uma afronta ao seu cliente, pois, o valor da causa era de 180 mil reais, mas foi oferecido apenas 3 mil reais podendo chegar até 5 mil , após uma calorosa discussão entre as partes, o conciliador mais uma vez interveio perguntando se o devedor tinha bens para serem oferecidos no lugar do valor pecuniário, o advogado demandado disse que não, argumentando que o seu cliente não possuía recursos suficientes para pagar o valor exigido pelo demandante. Em resposta o advogado do demandante replicou que tinha encontrado bens pertencentes ao réu em nome de terceiros, razão pela qual não iria aceitar o acordo, vale ressaltar que o exequente escolheu ficar calado durante a audiência.
Tendo em vista que as partes não chegariam a um acordo o conciliador encerrou a audiência dando seguimento no processo.
Entrevista dirigida ao conciliador Bemmerval Augusto
Como funcionam os Cejuscs (ou as audiências prévias de conciliação no fórum)? 
R – O Cejusc, que é Centro Judiciário de Solução de Conflitos, tem por finalidade promover a conciliação nos processos a ele encaminhado. Consiste em intimar as partes, reclamante e reclamada, para comparecer em dia e horário específico para uma audiência para tentativa de conciliação. Nessa audiência não se é tratado o mérito do processo, mas apenas da possibilidade de resolver a questão por meio consensual. Obtendo êxito, lavra-se uma ata de acordo com os termos apresentados pelas partes.
A estrutura dos Cejuscs (ou das audiências prévias de conciliação no fórum) favorece o trabalho em equipe?
R- Sim. O trabalho no CEJUSC baseia-se em trabalho conjunto, fazendo parte do grupo que o compõe: O Juiz coordenador, o servidorconciliador, as partes e seus procuradores. Estes trabalham sempre em conjunto para que se obtenha êxito na promoção da conciliação.
Como são gerenciados administrativamente os processos encaminhados aos Cejuscs (ou as audiências de conciliação prévia no fórum)? 
R- A dinâmica de controle dos processos acontece da seguinte forma: O processo é autuado (ganha número de identificação) na Vara do Trabalho, feita a triagem (análise) e por despacho do Juiz, encaminhado ao CEJUSC. No CEJUSC é feita novamente outra análise, designada a data e hora para realização de audiência. Se conciliado, é feita a ata de conciliação, devidamente assinada pelo Juiz e esta tem valor de sentença, enviado, por despacho do Juiz, à Vara de origem. Caso não haja conciliação, o lavrasse a ata informando que não houve conciliação e, por determinação do juiz, é devolvido o processo à Vara de origem para prosseguimento.
Quais os aspectos mais relevantes para a boa gestão dos Cejuscs, considerando as audiências pré-processuais e processuais de conciliação e mediação.
R- No aspecto formal, os CEJUSCs como órgão do Judiciário, obedecem às leis e normas criadas pelos órgãos competentes, as quais devem ser observadas. A audiência necessita da presença das partes, autor, réu e seus procuradores, o servidor conciliador e o juiz coordenador. Em alguns casos, somente o servidor conciliador está presente e o juiz coordenador apenas rege o final para conclusão da ata. No aspecto do ato da conciliação, procurar os meios positivos para uma autocomposição, devendo o conciliador e o juiz coordenador ouvir as partes e daí procurar o melhor caminho para solução do litígio numa autocomposição.
Quais são os procedimentos relevantes da audiência de conciliação no Fórum ou no JEC?
R- Os pontos relevantes começam pela oitiva das partes, entender o motivo que houve a demanda processual e daí buscar, de forma positiva, a resolução do conflito. Também, no CEJUSC, o que for conversado não tem valor jurídico processual, ou seja, não se pode aplicar nenhuma sanção penal caso as partes não compareçam ou confessem algo de valor relevante para o processo. Ainda, não há oitiva de testemunhas.
É obrigatório que a parte esteja assistida por advogado nas sessões de conciliação e mediação pré-processual?
R- Nos casos em que a ação é proposta por representação de advogado, ou seja, o autor tem advogado constituído, sim, é obrigatório. Nos casos que sejam jus postulandi, ou seja, a ação é proposta pelo próprio autor, não, a presença do advogado não é necessária. Neste caso, a sessão é presidida obrigatoriamente pelo Juiz Coordenador que ouvirá diretamente as partes.
 Correlacionando o trabalho com as disciplinas do bimestre
Relacionado às disciplinas estudadas no bimestre com a proposta do Projeto Integrado Multidisciplinar (PIM), percebe-se que foi de suma importância assistir uma audiência de conciliação e conhecer o funcionamento do Cejusc, porque mostrou na prática a utilização do conteúdo estudado nas disciplinas de Formação para a Prática, Fundamentos de Direito Administrativo e Mediação, Conciliação, Negociação e Arbitragem.
Inicialmente, a disciplina Formação para Prática Processual ensina com clareza a constituição do Direito Processual, o qual consiste em um sistema de princípios e normas legais e tem como sub-ramo o Direito Processual Civil, o Direito Processual Penal e o Direito Processual do Trabalho. Um princípio constitucional que se encontra no art.5° da Constituição Federal de 1988 (CF) observados na audiência de conciliação foi o Princípio do Devido Processo Legal, que consiste em que ninguém será privado da sua liberdade e dos seus bens sem que haja um devido processo legal transitado em julgado. Outro principio observado foi o do Contraditório e da Ampla Defesa, pois as partes a oportunidade de argumentar o porquê de não aceitar as propostas oferecidas. 
Com referência à disciplina Fundamentos de Direito Administrativo, foi observado que os princípios constitucionais da Legalidade, Impessoalidade, Publicidade, Moralidade e Eficiência, deve fazer parte dos três poderes do Estado (Judiciário, Legislativo e Executivo) pois os órgãos públicos têm o dever legal de tratar seus administrados de forma impessoal, eficiente, praticando apenas os atos permitido pela lei. Na audiência de conciliação do Cejusc Petrolina os conciliadores não extrapolaram suas competências, cumpriram todos os Princípios do Direito Administrativo e não feriram o Princípio da Isonomia entre as partes. 
Por fim, a disciplina Mediação, Conciliação, Negociação e Arbitragem teve uma grande relação com as atividades executas pelo Cejusc, pois essas modalidades consistem em métodos alternativos para a resolução de conflitos, tornando – se em um grande aliado do Poder Judiciário, fazendo com que grande parte dos litígios sejam resolvidos de forma célere sem a necessidade de um processo mais longo. Destacamos que a Conciliação foi o principal método de resolução de conflitos utilizado em nosso trabalho pois o Cejusc trata desse instrumento auxiliar da Justiça.
RELATÓRIO
Analisando todo o contexto do questionário que foi respondido pelo conciliador Bemmeerval Augusto; podemos comprovar a importância da audiência prévia de Conciliação.
Todo trabalho que é realizado de forma organizada e planejada, tem como resultado final a eficácia. Podemos constatar que as audiências de conciliação no Cejusc são feitas com um apoio de uma equipe comprometida que existe por trás dos bastidores; onde segue um passo a passo, regras e um planejamento para que essas audiências ocorram de forma correta, eficaz e respeitando todos os normas e Leis.
Em via de regra, as Audiências de Conciliação não são acompanhadas pelo Juiz Coordenador, podendo ser apenas mediada pelo servidor conciliador, mas pelo verificamos o Juiz deve assinar a ATA final.
É válido ressaltar que pelas respostas, às Audiências de Conciliação ocorrem para ajudar a formalizar um acordo consensual entre ambas as partes e caso não ocorra eles não aplicam penalidades uma vez que estão ali para “ajudar/conciliar” e não “julgar”. A conciliação ativa tem como objetivo o acordo, sendo o conciliador o agente capaz de conduzir a conversa entre os conflitantes acerca dos direitos e deveres legais das partes. A autocomposição tem sido prestigiada em nosso ordenamento jurídico pátrio como forma alternativa de resolução de conflitos, o que se justifica no combate ao excesso de judicialização.
CONCLUSÃO
Todo trabalho foi elaborado através da Audiência que foi acompanhada conforme relato no desenvolvimento, na análise do questionário apresentado, no que estudamos e apreendemos através das matérias desse bimestre (conforme relacionado na introdução), ou seja, o resultado desse trabalho é a junção de todo o aprendizado que absorvemos com todas essas informações colhidas.
Apreendemos o que é uma audiência de conciliação, sua importância e as etapas para que ela aconteça dentro das normas e leis.
Podemos afirmar agora que temos conhecimento sobre Tema desse trabalho e o quanto a Audiência Conciliatória é importante para a democracia de um país pois prima pela oportunidade de se defender e negociar. O estudo das disciplinas estudadas no bimestre em aliadas ao PIM teve um grande impacto em nossa formação pois como discentes é essencial vivenciar pô em pratica o conhecimento teórico.
REFERêNCIAS BIBliOgráFICAS 
Centro de Conciliação de Petrolina (CEJUSC – JT Petrolina). trt6 ,2021.Disponível em: https://www.trt6.jus.br/portal/centro-de-conciliacoes-de-petrolina-cejusc-jt-petrolina. Acesso em: 02 de Maio de 2021.
6. Anexos: Figura 1. Figura 2
Nunes, Fabio. TRT-PE inaugura centro de conciliação em Petrolina. trt6, 2021.Diponível em: https://www.trt6.jus.br/portal/noticias/2019/11/08/trt-pe-inaugura-centro-de-conciliacao-em-petrolina. Acesso em 2 de Maio de 2021.