Trabalho de Antroplogia

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Trabalho de Antropologia
O Desenvolvimento do conceito de Cultura
Diogo Martins
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O Desenvolvimento do conceito de Cultura
Trabalho de Antroplogia
Professora: Tatiele
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Diogo Martins
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Formulado do ponto de vista antropológico por Edward Tylor Primative Culture (1871) um estudo social.
Pode ser um estudo de objeto sistemático.
Ele tendia a ver as culturas não naquilo que apresentavam de específico, mas aquilo que apresentavam de geral, de modo que tendiam a ver o desenvolvimento cultural como algo que anda em uma única direção (unilinear) e consideravam que culturas diferentes existiam em momentos diferentes da evolução, sem que houvesse a possibilidade de haver algum tipo de equivalência entre, por exemplo, os aborígenes e os povos europeus.
 Os pesquisadores modernos tendem a reconhecer a unidade da natureza e permanência de suas leis. Apoiam a doutrina pitagoriana. 
Se defrontava com a ideia da natureza sagrada do homem, o mundo como todo esta francamente preparado para aceitar o estudo geral da vida humana como um ramo da ciência.
A noção do livre-arbítrio humano envolve não somente a liberdade de agir de acordo com motivações, mas também o poder de quebrar a continuidade e de agir sem causa.
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Primeira definição de Cultura
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De acordo com Tylor:
As sociedades encontram ligadas entre si, diferenciando-se apenas pelo estágio de desenvolvimento da racionalidade;.
Ao mesmo tempo em que afirma em carácter universal à noção de cultura, informava também as diferenças em escalas de aplicação da racionalidade inerente a todos os seres humanos.
Não havia diferença entre "primitivos", somos todos seres humanos, contudo, em estágios de desenvolvimento cultural diferenciado.
Portando:
A própria nação de cultura é compreendida por ele como uma elaboração complexa que envolve, crenças, artes, direito e outras referências, adquiridas pelo homem no convívio social.
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Autor (A) - 
Franz Boas (1858 -1949)
 A sua crítica ao evolucionismo está principalmente contida em seu artigo "the Limitation of the Comparativo Method of Anthropology” na qual atribuiu à antropologia a execução de duas tarefas
A reconstrução da história de povos ou regiões particulares.
A comparação da vida social de diferentes povos cujo desenvolvimento segue as mesmas leis. 
Boas desenvolveu o particularismo histórico (ou a chamada Escola Cultural Americana). A partir daí a explicação evolucionista da cultura só tem sentido quando ocorre em termos de uma abordagem multilinear. 
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Alfred Kroeber (1876-1960)
 O antropólogo americanas em seu artigo 1 super orgânico mostrou como a cultura atua sobre o homem ao mesmo tempo em que se preocupou com a discussão de uma série de pontos control vestidos poison explicação contrariam um conjunto de crenças populares. A preocupação de Kléber evitar a confusão ainda comum entre orgânico e o natural membro proeminente da ordem dos primatas depende muito do seu equipamento biológico. É esta grande variedade na operação de um, número tão pequeno de funções que faz com que o homem seja considerado um ser predominante cultural.
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O homem, como parte do reino animal, participa do grande processo evolutivo em que muitas espécies sucumbiram e só deixaram alguns poucos vestígios fósseis.
• Alguns répteis, por exemplo, buscaram o refúgio dos ares para superar as difíceis condições de competição existentes no solo. Para isto, tiveram que se submeter a intensas modificações biológicas, através de numerosas gerações. Perderam escamas e ganharam penas; trocaram um par de membros por um par de asas; um sistema de sangue frio por um de sangue quente; além de outras modificações anatômicas e fisiológicas. Ganhando a locomoção aérea, afinal se transformaram em aves.
Nossos meios de voar são exteriores aos nossos corpos. O pássaro nasce com um par de asas, nós inventamos o aeroplano.
A baleia não é só um mamífero de sangue quente, mais é reconhecida como descendente remoto de animais terrestres carnívoros. 
Não transformamos, por alteração gradual de pai a filho, nossos braços em nadadeiras e não adquirimos uma cauda. Nós os fazemos e utilizamos, ao passo que a baleia original teve de transformar-se ela mesma em barco. Foram-lhe precisas incontáveis gerações para chegar à sua condição atual.
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Alfred Kroeber considera o homem um ser com limitações orgânicas. Por meio disso então, possibilitou a expansão da espécie. O homem passou por muitos processos evolutivos e com poucos vestígios, mas foram capazes de superar e suportar as modificação climáticas. 
 No mundo animal temos como exemplo o urso polar, que não suportaria sair do seu habitat natural, por causa da temperatura elevada em que vive, já o esquimó mesmo vivendo em uma região gelada, conseguiria se adaptar a uma região mais quente com facilidade. 
Kroeber mostra em seus estudos a diferença entre a espécie humana e a espécie animal. Com o desenvolvimento, o homem passou por mudanças bem diferentes, aquelas que não se espelham mais nos seus antepassados. 
O mundo moderno também tem grande influência nessas mudanças, onde as pessoas passam a ser influenciadas e não mais ensinadas. Já o animal, mesmo sendo criado por outra raça, origem ou sexo, sempre agirá conforme sua espécie natural. 
Por exemplo: um cachorrinho que for criado com uma ninhada de gatinhos, não irá miar só por ter sido criado a uma espécie diferente, ele rosnará e latirá conforme seu extinto natural de espécie.
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Entre outras contribuições de Kroeber para a ampliação do conceito de cultura, destacam-se as afirmações de que a cultura, mas do que a herança genética, determina o comportamento do homem e justifica as suas realizações. 
Além disso, considera o ponto em que a noção de cultura mais contraria o pensamento leigo.
O perigo desses tipos de explicações é que facilmente associam-se com tipos de discriminações raciais e sociais, numa tentativa de justificar as diferenças sociais.
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O homem é o resultado do meio cultural em que foi socializado. Ele é um herdeiro de um longo processo acumulativo, que reflete o conhecimento e a experiência adquiridas pelas numerosas gerações que o antecederam. 
A manipulação adequada e criativa desse patrimônio cultural permite as inovações e as invenções. Estas não são, pois, o produto da ação isolada de um gênio, mas o resultado do esforço de toda uma comunidade. Vejamos um trecho de Kroeber discutindo sobre o tema: "Socialmente é o conhecimento, e não o desenvolvimento maior de um ou outro indivíduo, que vale, do mesmo modo que na mensuração da verdadeira força da grandeza da pessoa, o psicólogo ou o geneticista não leva em consideração o estado do esclarecimento geral, o grau variável do desenvolvimento ligado a civilização, para fazer suas comparações. 
Por exemplo: um super-Arquimedes na idade do gelo não teria inventado nem armas de fogo nem o telégrafo." Em outras palavras, não basta a natureza criar indivíduos altamente inteligentes, isto ela o faz com frequência, mas é necessário que coloque ao alcance desses indivíduos o material que lhes permita exercer a sua criatividade de uma maneira revolucionária Santos Dumont não teria sido o inventor do avião se não tivesse abandonado a sua pachorrenta Palmira, no final do século XIX, e se transferido para Paris. Onde teve todo o conhecimento acumulado pela civilização ocidental.
 Em Palmira o seu cérebro privilegiado poderia talvez realizar outras invenções como por exemplo, um eixo mais aperfeiçoado para carros de bois, mas jamais teria tido a oportunidade de proporcionar à humanidade a capacidade da locomoção aérea.
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Fato interessante que ocorreu com certo matemático que, ao terminar de redigir a sua tese de doutoramento, descobriu em uma revista europeia um artigo, escrito por um outro matemático com o qual não teve o menor contato, que sintetizava toda sua tese. 
A explicação dissoé que se comparando a bibliografia utilizada por cada um descobriu-se serem muito semelhantes então mesmo quando entre dois inventores simultâneos existe a separação da diversidade cultural, para alguns tipos de problemas existem determinadas limitações de alternativas que possibilitaram que invenções iguais ocorram em culturas diferentes.
Certamente não ficaria privada a teoria de aeroplano, pois outros cientistas e inovadores estariam aptos para utilizar os mesmos conhecimentos e as mesmas façanhas, onde tal teoria leva a fazer algumas breves considerações. Assim tendo:
A cultura determina o comportamento do homem e justifica as suas realizações.
O homem age de acordo com os seus padrões culturais
Acultura é o meio de adaptação aos diferentes ambientes ecológicos
O homem foi capaz de romper as barreiras das diferenças ambientais e transformar a terra em seu hábitat
O homem passou a depender muito mais do aprendizado do que agir através de atitudes geneticamente determinadas;
Socialização que determina o seu comportamento e a sua capacidade artística ou profissional.
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A cultura é um processo acumulativo, resultante a experiência histórica das gerações anteriores. 
Esse processo limita ou estimula a ação criativa.
Os gênios são indivíduos altamente inteligentes que têm a oportunidade de utilizar o conhecimento existente ao seu dispor, construído pelos participantes vivos e mortos de seu sistema cultural, e criar um novo objeto ou uma nova técnica.
 Podem ser incluídos os indivíduos que fizeram as primeiras invenções como: o primeiro homem que fabricou a primeira máquina capaz de ampliar a força muscular. 
O ofuscamento dos instintos humanos pelo desenvolvimento da cultura, nem todos os instintos foram suprimidos; a criança ao nascer busca o seio materno e instintivamente faz com a boquinha o movimento de sucção.
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Instinto filial 
Instinto sexual 
Comunicação e Aprendizagem 
Conclusão
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Obrigado
Grupo 3 
Facic – Professora: Tatiele
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