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3ppf.portugues.prova.a.8ano.paula.q-1

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3ª PPF de Português / 8º ano / Paula Querino / Pág. 1 
 
 
2016 
 
3ª PROVA PARCIAL DE PORTUGUÊS – QUESTÕES FECHADAS 
 
 
Aluno(a): Nº 
 
Ano: 8º Turma: Data: 23/11/2016 Nota: 
 
Professor(a): Paula Querino Valor da Prova: 20 Pontos 
 
Orientações gerais: 
 
1) Número de questões desta prova: 10 
2) Valor das questões: 2,0 pontos cada. 
3) Provas feitas a lápis ou com uso de corretivo não têm direito à revisão. 
4) Aluno que usar de meio ilícito na realização desta prova terá nota zerada e conceituação 
comprometida. 
5) Tópicos desta prova: 
Livro: Romeu e Julieta 
Gramática: Pronomes relativos 
 Orações Subordinadas Adjetivas 
 Verbos defectivos 
 
Texto para as questões 1 a 3 
 
A hora do poder feminino 
 
A eleição de uma mulher para a direção da São Francisco mostra que elas avançam sobre os cargos 
de liderança 
(Miriam Scavone e Ieda Passos) 
 
 Entre os muitos símbolos da tradição espalhados pelo prédio da Faculdade de Direito do Largo 
de São Francisco, nenhum impressiona tanto quanto a imponente galeria de retratos dos seus 
diretores. Estão lá, nas 36 pinturas acadêmicas com molduras folheadas a ouro, todos os homens que 
desde 1828 se revezaram no comando da escola. Foi sempre um posto de prestígio. 
 Apesar de a faculdade não ter o peso político de outrora, quando se envolvia calorosamente 
nos movimentos pela abolição da escravatura e pela proclamação da República ou na revolução 
constitucionalista, continua a ser reconhecida como uma das principais instituições do país e um celeiro 
de grandes nomes. 
 Nenhuma outra faculdade brasileira carrega na lista de ex-alunos tantos personagens ilustres. 
Passaram por lá juristas que entraram para a História, como Rui Barbosa e o conselheiro Crispiniano. 
Também muitos escritores, dos românticos Castro Alves, José de Alencar e Álvares de Azevedo ao 
modernista Oswald de Andrade, e jornalistas como Cásper Líbero e Rangel Pestana. Políticos contam-
se às dúzias: do Barão do Rio Brancos a Ulysses Guimarães. Inclusive nove Presidentes da República, 
grupo que inclui Campos Salles, Washington Luís e Jânio Quadros. 
 Lá dentro, defenderam-se e anteciparam-se, nas eleições para o centro acadêmico, o voto 
secreto e o feminismo. Mas foram necessários 170 anos para uma mulher ganhar o direito de figurar 
na imponente galeria de retratos de diretores. 
 Há duas semanas, a professora e advogada criminalista Ivette Senise Ferreira, de 63 anos, 
recebeu um telefonema do reitor da Universidade de São Paulo, Jacques Marcovitch, dando a notícia 
de que tinha sido a eleita. Indicada numa lista tríplice da qual constavam também os nomes dos 
advogados e professores Dalmo de Abreu Dallari e Fábio Konder Comparato, foi considerada a pessoa 
ideal para comandar o curso nesta virada do milênio. A partir da posse, no dia 10 de agosto, ficarão 
 
COLÉGIO XIX DE MARÇO 
Educação do jeito que deve ser 
 
 
 
3ª PPF de Português / 8º ano / Paula Querino / Pág. 2 
 
sob suas ordens 136 professores (108 homens), 199 funcionários e 2989 alunos (1734 homens), entre 
eles os que atendem uma média mensal de 3000 pessoas no programa de assistência judiciária 
gratuita a carentes. 
 “Meditei muito sobre o peso da presença masculina lá dentro, mas também pensei na 
competência da professora, nas mudanças da sociedade, e concluí que nada justificava não colocá-la 
no cargo”, conta o reitor. 
 Em 2002, numa cerimônia solene que marcará o fim de mais um mandato na diretoria da São 
Francisco, o retrato de Ivette entrará para a galeria até então monopolizada pela turma do bigode. 
Um toque na medida certa para coroar o evidente crescimento feminino no quadro de alunos e 
professores da faculdade, no Judiciário e no mercado de trabalho como um todo. 
 “Estou feliz, satisfeita, por me tornar a prova de que o fim dos preconceitos nesta escola não 
acontece só na teoria”, comemora Ivette. “Temos de dar o exemplo, pois muitas de nós estão 
totalmente capacitadas para ocupar cargos de liderança, não só na academia”. 
 Não são as palavras de uma feminista radical, da linha das que rasgavam sutiãs nos anos 60. 
Como tantas outras mulheres que entram com seriedade no mercado de trabalho dispostas a alcançar 
bons salários, em posições de destaque, Ivette deixou de ser dona de casa, mãe e esposa. 
 Filha de classe média, ela estudou em escolas públicas e tem um currículo brilhante, que inclui 
cursos na Europa, diplomas de doutorado e livre-docência e fluência em seis idiomas. Levou trinta 
anos para chegar onde está. Messe período, lecionou, advogou, criou quatro filhas e cuidou da 
organização da casa. 
(Publicado na revista Veja São Paulo, ano 31, no 27. São Paulo:Abril, julho de 1998) 
 
 
1ª Questão: 
 No segundo parágrafo, as repórteres começam a falar do prestígio da Faculdade de Direito da 
USP, do Largo de São Francisco, São Paulo. Elas fazem um paralelo entre o papel da instituição no 
passado e no presente. 
 
 É incorreto afirmar que: 
 
a) A faculdade, no passado, teve um peso político na sociedade brasileira. 
b) Esse peso era bem maior do que é hoje. 
c) A faculdade participou calorosamente da luta pela abolição da escravatura. 
d) Participou também dos movimentos pela proclamação da República. 
e) Não é mais uma instituição importante na vida nacional. 
 
2ª Questão: 
 O texto traz declarações de Ivette sobre a sua nomeação. Como ela vê o fato de uma mulher 
ter chegado à direção da Faculdade? 
I- Ela estava muito feliz com a sua nomeação. 
II- Essa era uma prova de que, na faculdade, o preconceito estava ruindo não só no discurso, mas na 
prática. 
III- Era a demonstração de que a mulher estava capacitada para cargos de liderança na sociedade. 
 
 Está (Estão) correta(s) a(s) afirmativa(s): 
a) apenas a I 
b) apenas a II 
c) apenas a III 
d) I e II 
e) I, II, III 
 
 
 
 
 
 
 
 
3ª PPF de Português / 8º ano / Paula Querino / Pág. 3 
 
 
3ª Questão: 
 “Por lá passaram juristas que entraram para a História...” 
 
 Analisando atentamente o período acima, podemos dizer que: 
I- Apresenta duas orações, sendo uma Oração Principal e uma Oração Subordinada Adjetiva. 
II- A O.S.ADj. refere-se a apenas um grupo de juristas, àqueles que entraram para a História, sendo 
classificada como Restritiva. 
III- A O.S.Adj. refere-se a todos os juristas, sendo classificada como Explicativa. 
 
 Está (Estão) correta(s) a(s) afirmativas(s): 
a) apenas a I 
b) apenas a II 
c) apenas a III 
d) I e II 
e) I e III 
 
 
4ª Questão: 
Analise os períodos abaixo: 
I- Todos os alunos desta escola que querem aprender prestam atenção nas aulas. 
II- Todos os alunos desta escola, que querem aprender, prestam atenção nas aulas. 
 
 É correto afirmar que: 
A- No I período, afirma-se que todos os alunos desta escola querem aprender e prestam atenção nas 
aulas. 
B- Ainda no I período, afirma-se que só os alunos que querem aprender prestam atenção nas aulas. 
C- No II período, afirma-se que todos os alunos desta escola querem aprender e prestam atenção nas 
aulas. 
D- Ainda no II período, afirma-se que só os alunos que querem aprender prestam atenção nas aulas. 
 
 Estão corretas as afirmativas: 
a) A e B 
b) A e C 
c) A e D 
d) B e C 
e) B e D 
 
5ª Questão: 
Dos períodos abaixo, o único cuja oração subordinada NÃO é adjetiva é: 
 
a) O aluno que presta atenção aprende com maior rapidez. 
b) A pessoa que não tem escrúpulos não pensa nas consequências danosas de seus atos. 
c) É necessário que você reflita sobre seus atos. 
d) Há pessoas que não têm piedade. 
e) O aluno que estudou durante o ano logo estará de férias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3ª PPF de Português / 8º ano / Paula Querino / Pág. 4 
 
Texto para as questões 6 e 7 
 
 
 
6ª Questão: 
Na tirinha, há uma oração subordinada: 
 
a) adjetiva restritiva– "que eu comprei pra minha mina!" 
b) adjetiva restritiva – "que eu faço?" 
c) adjetiva explicativa – "que eu faço?" 
d) substantiva subjetiva – "que eu comprei pra minha mina." 
e) substantiva objetiva direta – "você comeu as flores." 
 
7ª Questão: 
A função sintática do pronome relativo que, no primeiro quadrinho, é: 
 
a) sujeito. 
b) objeto direto. 
c) objeto indireto. 
d) adjunto adverbial. 
e) complemento nominal. 
 
 
Texto para as questões 8 a 10 
 
Romeu e Julieta 
 
 
3ª PPF de Português / 8º ano / Paula Querino / Pág. 5 
 
 
Este clássico da literatura universal vem há séculos seduzindo gerações de leitores 
apaixonados, que encontram nas páginas tecidas pelo inglês William Shakespeare uma das mais belas 
e trágicas histórias de amor de todos os tempos. 
Esta tragédia shakespereana, elaborada entre 1591 e 1595, não é significativa apenas por 
enfocar o amor proibido entre dois jovens na Verona renascentista, mas também por denunciar a 
hipocrisia e as convenções sociais, os interesses econômicos e a sede de poder, elementos que 
engendram inevitavelmente a intolerância e condenam o sentimento nobre que brota dos corações de 
Romeu e Julieta. 
Nesta cidade italiana, aproximadamente em 1500, duas famílias tradicionais, os Montecchios e 
os Capuletos, cultivam uma intensa e insustentável inimizade que já remonta ha vários anos. 
Independente desta rivalidade, Romeu e Julieta, filhos únicos destes poderosos clãs, se apaixonam e 
decidem lutar por este sentimento. 
Os amantes se conhecem em uma festa promovida pelo líder dos Capuletos, pai da jovem. 
Romeu, evidentemente, não foi convidado, mas, acreditando estar apaixonado por Rosaline, uma das 
moças presentes no evento, se oculta sob um engenhoso disfarce e vai à celebração. Uma vez, porém, 
que ele se depara com Julieta, a imagem da outra garota desaparece de seu coração, e nele agora só 
há espaço para a jovem desconhecida. Logo depois os dois descobrem que pertencem a famílias que 
se odeiam. 
Romeu, logo depois da festa, oculto no jardim, ouve involuntariamente o diálogo de Julieta 
com as estrelas, durante o qual ela confessa sua paixão. Ele então a procura e se declara. Um dia 
depois, os dois, com o auxílio do Frei Lawrence, que pertence ao círculo de amizades do jovem, se 
casam em segredo. 
Mas a sombra da tragédia parece persegui-los. Neste mesmo dia, Romeu se envolve sem 
querer em uma briga com o primo de Julieta, Tebaldo, que ao descobrir a presença do Montecchio na 
festa de seus tios, planeja uma revanche contra ele. A princípio o jovem não aceita provocações, mas 
seu amigo Mercúcio confronta o adversário e é morto por ele, o que provoca a revolta de Romeu, o 
qual mata Tebaldo para se vingar. 
Esta morte acirra ainda mais o ódio entre as famílias e o Príncipe da cidade manda Romeu sair 
de Verona. O velho Capuleto, sem saber da união de sua filha com o inimigo, arranja o casamento da 
filha com Páris. O frei a convence a aceitar o matrimônio, mas arma um plano. Pouco antes da 
cerimônia, Julieta deverá ingerir uma poção elaborada por ele; com a ajuda deste preparado ela será 
considerada morta. 
Romeu seria avisado e retornaria para retirá-la do jazigo dos Capuleto assim que ela 
despertasse. Porém, como não poderia ser diferente em uma tragédia de Shakespeare, Romeu 
descobre o ocorrido antes de ser notificado pelo Frei. Desesperado, ele adquire uma poção venenosa 
e, na sepultura onde se encontra a amada, ingere o conteúdo do frasco e morre junto à Julieta. 
A jovem, ao acordar, se dá conta do que aconteceu e, com o punhal roubado de Romeu, se 
mata. Os dois são encontrados juntos, mortos, para completo desespero dos familiares. Abalados com 
a tragédia, eles se reconciliam definitivamente. 
 
8ª Questão: 
Com a seguinte frase, Romeu relata a Frei Lourenço como passou a noite: “Estive numa festa, 
em casa do inimigo, onde alguém me atingiu com uma seta, sendo também atingido.” 
 
Na linguagem amorosa de Romeu, o que significa “ser atingido com uma seta”? 
 
a) Apaixonar-se. 
b) Ferir-se. 
c) Uma brincadeira. 
d) Uma expressão da época, que significa ódio. 
e) Aventurar-se. 
 
 
 
 
 
 
3ª PPF de Português / 8º ano / Paula Querino / Pág. 6 
 
 
9ª Questão: 
Romeu diz ao frei: “Não guardo nenhum ódio, santo padre, e este pedido é para mim tanto 
quanto para a inimiga.” Quem é a inimiga a quem Romeu se refere? 
 
a) Rosalina 
b) Mãe de Julieta 
c) Ama 
d) Julieta 
e) Família Capuleto 
 
10ª Questão: 
“Além dos muros de Verona não existe o mundo: só torturas, purgatórios e o próprio inferno! 
Ser banido daqui é ser banido do mundo, e ser banido do mundo é a morte. O desterro é outro nome 
para a morte: assim, dando à morte esse nome, cortam-me a cabeça com machado de outro, 
zombando do golpe que me tira a vida!" 
 
A quem pertence esta fala? 
 
a) Frei Lourenço. 
b) Romeu. 
c) Julieta. 
d) Conde Paris. 
e) Benvólio.

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