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Órteses de Coluna Vertebral

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Função Biomecânica:
· Melhorar o senso postural;
· Aumentar a pressão intracavitária;
· Sistema de pressão de 3 pontos;
· Tração.
Objetivos:
· Diminuição da mobilidade de um segmento vertebral;
· Proteger parte do corpo;
· Auxílio na recuperação de lesões ósseas e musculares;
· Redução da dor;
· Minimizar deformidades progressivas na coluna;
· Órtese rígida é mais utilizada para controlar / restringir o movimento;
· Órteses menos rígidas ou flexíveis são mais usadas para dor muscular, recuperação ou fraturas mais estáveis.
Classificação:
· HCO – cabeça e região cervical;
· CO – região cervical;
· HCTO – cabeça, região cervical e torácica;
· CTO – região cervical e torácica;
· CTLO – região cervical, torácica e lombar;
· CTLSO – região cervical, torácica, lombar e sacra;
· TO – região torácica;
· TLO – região torácica, lombar e sacra;
· TLSO – torácica, lombar e sacra;
· LSO – lombar e sacra;
· HCTLSO – cabeça, cervical, torácica, lombar e sacra;
· SIO – sacra e ilíaca.
Órteses Cervicais e Cabeça e Cervical:
· Nenhuma órtese consegue restringir completamente os movimentos da coluna cervical;
· Geralmente restrigem melhor flexão e extensão;
· O colar cervical é o que menos restringe;
Colar cervical com espuma:
· Eficiência biomecânica: não proporcionam um bloqueio total da ADM cervical, mas, um estímulo cinestésico limitar a mobilidade;
· Baixo custo;
· Usada para torcicolo, hérnia de disco cervical, artrite;
· O menos indicado para lesão ligamentar e fraturas ósseas.
Colar de Thomas ou Schanz:
· Colar cervical de plástico ajustável ou semirrígido;
· Eficiência biomecânica: maior restrição dos movimentos cervicais, principalmente flexão;
· Indicações: lesões de tecidos moles, cervicalgia com irradiação, cifose, hérnia de disco, PO.
· Contraindicações: lesões ósseas e ligamentares.
Colar cervical Philadelphia com Orifício:
· Imobilizar a região cervical a fim de proporcionar maior estabilidade, controle nos movimentos de flexão, extensão e rotação cervical;
· É mais restritivo que colares comuns.
· Utilizado para instabilidade atlanto-axial, fraturas que envolvem atlas e áxis;
· Pacientes com lesão medular alta que precise de traqueostomia consegue utilizar o colar por conta do buraco presente no pescoço;
· Contraindicado para lesões do esterno, mandíbula, clavícula por conta da pressão que ele exerce nestes locais.
Colar de Aspen:
· Com eficácia e indicações similares ao de Philadelphia;
Colar de Miami Jackson:
· Semirrígido;
· Entra na classificação de cabeça e cervical;
· Não limita a torácica, apenas apoia nessa região;
· Com maios restrição dos movimentos de flexão e extensão do que o Philadelphia;
· Mas ainda com pouco efeito VER SLIDE
Colar de Nec Loc:
· Órtese rígida;
· Eficaz na restrição da coluna cervical;
· Limita muito bem a flexão cervical e consideravelmente a rotação.
Colar cervical com 4 apoios:
· VER SLIDE
· Proporciona uma tração na região cervical;
· Também chamado de colar cervical com hastes verticais;
OCT do tipo Halo Vest:
· Muito conhecido como colete halo vest;
· Eficiência biomecânica: oferece a melhor imobilização de coluna cervical;
· Utiliza o sistema de pressão de 3 pontos, fixação do ponto final e tração.
· Muito utilizado para fraturas de cervical instáveis, lesões em C1, C2 e C3;
· Desvantagem: as infecções, a perda da redução da fratura, lesões cutâneas e piora ou instalação de novo déficit neurológico.
· Os pinos de fixação ultrapassam a calota craniana e chegam praticamente nas meninges.
Colar Cervical Minerva ou Four-poster:
· Eficiência biomecânica: trabalha com o sistema de pressão de 3 pontos (um na frente e dois atrás);
· Indicações: estabilização de fraturas cervicais médias e baixas;
· Restringe bem a movimentação da coluna mas faz pressão na mandíbula, occipital, esterno;
· Pode ser usado como alternativa com o halo – em caso de fraturas mais instáveis ou para crianças;
· Feito sob medida do molde gessado;
OCT Somi:
· Eficiência biomecânica: maior controle da inclinação lateral e rotação devido as barras laterais de alumínio;
· Muito usado em PO para fixação da coluna para impedir o movimento, para fratura de cervical;
· Muito usada após a retirada do Halo Vest;
· Não indicada caso o paciente não tenha estabilidade na flexão pois não estabiliza bem.
Aspen – Cervicotorácico:
· Consistem de um apoio mentoneano e occipital conectado a um apoio esternal e torácico anterior e posterior;
· São importantes por fornecerem também um importante suporte lateral.
· Indicado para cervicobraquialgia, PO, fratura, luxações.
· Presença de orifício frontal caso o paciente use traqueostomia;
· Extremamente confortável e leve – pode ser usado em PO imediato;
Órtese de Yale:
· Consiste em uma modificação do colar Phipadelphia com um reforço na extensão torácica (como o de Aspen);
· Usada em pacientes com fratura ou lesão principalmente e nível de C6 a T2;
Cinta torácica:
· Pressão circunferencial VER SLIDE
· Muito usada em pacientes com fratura de costela – alivio grande quando realiza pressão na região;
· Não indicada em caso de múltiplas costelas fraturadas;
· VER SLIDE
Compressor Dinâmico de Tórax:
· Pectus carinatum – paciente com o esterno muito proeminente e, consequentemente, as costelas ficam para trás;
· Utiliza-se o compressor durante o período de crescimento;
· Faz uma pressão em cima do esterno para que ele fique em posição neutra;
· Pectus excavatum – esterno afundado 
· Faz pressão no tórax (nas costelas) para que elas retraiam e se alinhem com o esterno.
OTL – Colete Três Pontos:
· Ou colete de hiperextensão em cruz;
· Ajuda a prevenir a hipercifose torácica;
· Limita a flexão com apoio anterior no esterno e no púbis e o apoio posterior no ápice da fratura ou deformidade, contrapondo a tendência de cifotização;
· Usado no tratamento conservador de fraturas de coluna toracolombar (T11-L2);
· Indicado para pacientes que estão usando bolsa de colonostomia;
· Usado para pacientes com osteoporose ou outras afecções mas sem comprometimento neurológico.
Colete de Boston:
· Feito sob medida para melhor adaptação ao corpo.
· Órtese de tórax até o sacro;
· Muito indicada para fratura, deformidade (como escoliose), poliomielite, distrofia muscular e casos de mielomeningocele (má formação do tubo neural onde os nervos ficam fora da cavidade medular e o paciente apresenta paralisia deste local para baixo);
· Variação: colete de Boston com abertura lateral
· Para aliviar a pressão na cintura.
Colete Bivalvado:
· Limita todos os movimentos
· Utilizado para curvaturas associadas a espasticidade e para restrição da coluna torácica inferior.
OTL – Jewett:
· Evita a cifose torácica, tratamento conservados de fratura de coluna (T11-L2);
· Limita a flexão com apoio anterior no esterno e no púbis e apoio posterior no ápice da fratura ou deformidade, contrapondo a tendência de cifotização por falha na coluna anterior;
· Pode causar lesões cutâneas nas áreas de pressão;
· Pacientes com osteoporose, osteoartrite, fratura tóracolombar (desde que sem comprometimento neurológico).
OBS: paciente com comprometimento neurológico necessitam de órteses que façam tração da coluna e não pressão.
Colete CTLSO:
· Feita sob medida do molde gessado;
· Desenvolvido para restringir a movimentação total e intervertebral de porções mais altas da coluna.
· Se tiver o apoio na cabeça começa com CHTSLO.
Colete de Putti:
· Auxilia nas terapias das patologias da coluna vertebral;
· O uso regular e controlado permite a redução dos movimentos da coluna e um melhor equilíbrio das vértebras, proporcionando bom efeito na postura;
· Tratamento de fraturas, contraturas, lesões artroses lordose e outras afecções da região;
· Também indicada para uso no PO;
· Indicado no pré-operatório de hérnia de disco para saber se o paciente vai reagir bem à imobilização da região.
· Não é indicada para quem tem problemas respiratórios graves por conta da compressão;
· Usado também no puerpério.
Colete Ortopédico de Taylor:
· 2 sistemas de força de 3 pontos VER SLIDE
· Semelhante ao sistema da órtese de Jewett;
TLSO Oasis:
· Indicadapara estabilização e imobilização da coluna tóraco-lombo-sacra, artroses, PO de estabilização da coluna verbetral, cirurgia de disco, osteoporose, processos inflamatórios, traumatismos, hérnia e disco, escoliose, fraturas osteroporóticas, lesões musculares graves, dor lombar crônica, espondilolistese, etc.
Colete de Knight-Taylor:
· Oferece controle anterior, posterior e lateral da coluna lombar, torácica e sacral;
· Restringe o movimento de flexão, extensão e mobilidade lateral;
· PO, osteoporose, processos inflamatórios, semelhante a Oasis;
· As alças de postura tracionam VER SLIDE
Órtese para Escoliose:
Colete de Milwaukee:
· Órtese cervicotoracolombosacra;
· VER SLIDE
· Também tem poder de tração para puxar a coluna de volta à posição neutra;
· Tem bons resultados;
· Controla a flexão, extensão, rotação e inclinação.
· Também pode ser usada na doença de Scheuermann – conhecida como uma osterocondrose juvenil – deformidade da coluna vertebral causando arqueamento.
Colete de Knight:
· Atua através do sistema de 3 pontos de força e de aumento da pressão intratorácica;
· VER SLIDE
Colete de Williams:
· Controla o movimento de extensão do tronco e libera a flexão, além de controlar moderadamente os movimentos no eixo coronal devido as barras laterais.
SIO:
· Órtese sacro-ilíaca;
· Aumenta a pressão e o apoio no assoalho pélvico VER SLIDE
Cinta para Gestante:
· Ajuda a diminuir a pressão na pelve e no nervo ciático;
· Sustenta a barriga sem comprimir o abdômen.
Cinta para Gestante com Sustentação Abdominal:
· Variação da anterior com a sustentação abdominal.
Kinesio Taping para Grávidas:
· Sem utilização de pressão para não sensibilizar a região;
· Auxílio na estabilização semelhante à cinta para gestante.

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