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Apg s15p2- dermatite atopica

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APG 
Objetivos: 
1- Revisar os tipos de hipersensibilidade 
2- Estudar a fisiopatologia da dermatite atópica e seus tipos 
3- Analisar o quadro clínico da dermatite atópica e seus possíveis diagnósticos
Dermatite atópica 
Definição 
A dermatite atópica trata-se de uma inflamação de caráter cronificado sobre a pele, apresentando-se sobre a forma de eczema que se caracteriza por:
· Placa eritematosa bem definida 
· Descamativa 
· Liquenificação 
Esse quadro alérgico crônico acomete principalmente as crianças nos primeiros anos de vida devido a fatores de risco genéticos ou ligados a alimentação. 
Por esse motivo, tal patologia cursa com um termo conhecido como marcha atópica que se caracteriza por: 
· Sensibilização inicial por alimentos como leite, ovo 
· O paciente evolui para quadros de sibilância devido à infecções das vias aéreas superiores
· Desenvolvimento de asma e rinite
Fisiopatologia 
Em relação a fisiopatologia da DA mecanismos como disfunções da barreira cutânea, disfunção da imunidade cutânea inata e disfunções genéticas estão relacionadas a essa alteração da pele. 
· Deficiência na função de barreira cutânea
Devido as alterações na barreira da pele, alérgenos começam a adentrar essas camadas e gerar a produção de queratinócitos alterados os quais são responsáveis pela produção de TSLP (lipoproteína), IL-25 e IL-33, os quais por sua vez são responsáveis por estimular as interleucinas com padrão TH2, que é o padrão de produção de citocinas TH2 que estimulam o prurido, estimulam a produção de eosinófilos e IgE, além de reduzir a expressão da filagrina. 
Além disso, há produção de histamina que estimulam o prurido que gera a disfunção de barreira. 
OBS: Filagrina é responsável pela hidratação natural da pele, sua redução gera o aspecto seco na pele e piora a barreira atópica. 
Alguns pacientes apresentam mutações no gene da filagrina o que agrava ainda mais o quadro quando se tem dermatite atópica. 
Outros aspectos que geram alterações na barreira cutânea são: 
· Exposição ao cloro de piscina 
· Fricção exagerada da pele 
· Uso excessivo de sabonete 
· Banhos constantes com água quente o que reduz os hidratantes da pele.
· Alteração na microbiota da pele
Em quadros de DA ocorre uma perda da diversidade da microbiota natural da pele e isso gera uma perda na competitividade entre as bactérias naturais da pele, onde se sobressai a mais resistente 
A principal bactérias presente nos pacientes com DA é o Staphilococcus aureus.
Essas alterações também geram uma resposta do tipo Th2 capaz de gerar toda essa cascata inflamatória já mencionada anteriormente. 
Quadro clínico 
O quadro clínico da DA caracteriza-se basicamente por eczema com prurido constante, além do prurido podemos observar: 
· Eritema 
· Papula 
· Seropápula 
· Vesículas 
· Escamas 
· Crosta 
· Liquenificação 
Além disso, achados histológicos inespecíficos podem ser encontrados, tais como: 
· Espongiose
· Acantose 
· Paraqueratose 
· Infiltrado linfocitário e exocitose 
Essas características surgem de acordo com a faixa etária do paciente: 
· Fase infantil: lesões localizadas na face 
· Fase pré- puberal: lesões em regiões de flexuras
· Fase adulta: espessamento da pele nas regiões periorbitais, mãos e flexuras 
Outros achados: 
· Xerose (ressecamento)
· Pitiríase alba 
· Ceratose pilar 
Forma infectante por S. aureus: 
· Aumento da exsudações das lesões (com secreção)
· Pústulas superficiais 
· Crostas melicérica 
· Fissuras periauriculares 
Diagnóstico 
O diagnóstico da DA é essencialmente clinico, sendo o prurido nos últimos 12 meses de constância a principal caraterística relatada pelos paciente.

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