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ENFER.-2017_1-ATUAÇÃO-DO-PROFISSIONAL-ENFERMEIRO-NA-PREVENÇÃO-DO-SUICÍDIO-RELACIONADO-À-DEPRESSÃO.-KEROLLAYNE.-RAMON

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1 
 
 
 
ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO DO SUICÍDIO 
RELACIONADO À DEPRESSÃO 
 
Kerollayne Bruna Silva1 
Ramon Henrique Massiço Faroni2 
Aline Valéria de Souza3 
 
RESUMO 
 
Os dados epidemiológicos evidenciam um aumento significativo nos índices de 
doenças mentais no Brasil e no mundo, dentre elas a depressão que está 
intimamente relacionada às tentativas e ou consumação de suicídios. O enfermeiro, 
como membro da equipe multidisciplinar na atenção primária, tem papel fundamental 
no reconhecimento de fatores que identifiquem os transtornos mentais e suas 
consequências. Este estudo objetiva identificar as ações do profissional enfermeiro 
junto à equipe multidisciplinar na prevenção do suicídio em pacientes com sinais e 
sintomas de depressão. Trata-se de uma revisão literária, através de levantamento 
bibliográfico em base de dados do Scientific Electronic Library Online (SciELO), do 
Ministério da Saúde (MS) e de revistas brasileiras de pesquisa. Como resultado, 
após análise científica, destacamos a importância do profissional enfermeiro na 
atenção primária como membro facilitador e multiplicador do reconhecimento dos 
sinais e sintomas, fatores predisponente, que contribuem para o diagnóstico de 
depressão, acolhimento humanizado, com base no matriciamento e projeto 
terapêutico singular – PTS, favorecendo a prevenção do suicídio através de ações e 
fluxos que garantam o atendimento precoce do paciente deprimido com tendências 
suicidas. O presente estudo revela a existência de um enfoque maior pela OMS 
sobre o tema proposto, porém observa-se a necessidades de ações governamentais 
com políticas públicas descentralizadas e direcionadas para atenção primária. 
 
Palavras-chave: Depressão, Prevenção, Suicídio e Atuação do Enfermeiro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1
 Acadêmica do Curso de Enfermagem da Universidade Vale do Rio Doce. 
Email: kerolgv_11@hotmail.com 
2
 Acadêmico do Curso de Enfermagem da Universidade Vale do Rio Doce. 
Email: ramonfaroni@hotmail.com 
3
 Professora Orientadora do Curso de Enfermagem da Universidade Vale do Rio Doce. 
Email: aline.souza@univale.br 
2 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Os transtornos mentais se 
caracterizam como um dos maiores 
desafios da saúde pública, sendo algo 
crescente no século XXI. Dentre os 
transtornos mentais, o que mais se 
destaca é a depressão (CANDIDO e 
FUREGATO, 2008, SOARES e 
CAPONI, 2011). 
A depressão é um transtorno de 
humor cujos sintomas são intensos, se 
prolongam no tempo e interferem nas 
atividades diárias dos indivíduos. 
Ocorre em todas as faixas etárias, 
compromete toda a vida familiar, 
laboral e social do paciente. É uma 
doença com causa multifatorial, 
destacando fatores biológicos, 
genéticos e psicossociais, é também 
um dos fatores mais prevalentes e 
potencialmente implicados nos 
mecanismos que conduzem à 
incapacidade e à utilização dos 
serviços de saúde, reunindo várias das 
principais características de uma 
prioridade de Saúde Pública. 
(CANDIDO e FUREGATO, 2008; 
MOLINA et al., 2012; NARDI, 2000 e 
RIVERO, 2009 apud KANDHELWAL, 
2001). 
Estudos epidemiológicos têm 
revelado que, no mundo, milhões de 
pessoas sofrem algum tipo de doença 
mental, e esses números têm 
aumentado progressivamente 
(MOLINA et al., 2012). 
A depressão e o uso abusivo de 
substâncias associam-se a 90% do 
total de casos de suicídio. Entretanto, 
sua ocorrência é determinada por 
fatores socioculturais que variam no 
tempo e de acordo com cada 
sociedade (ALMEIDA et al, 2009 apud 
OMS, 2008). 
No que se refere aos dados 
epidemiológicos sobre o crescimento 
nas taxas de suicídio, Almeida et al. 
(2009) apud OMS (2008) observam 
que diversas pesquisas se direcionam 
em identificar quais características 
estão associadas a indivíduos que 
tentaram ou realizaram o suicídio, bem 
como os fatores de risco relacionados 
a tais fenômenos. 
No Brasil, 24 pessoas morrem 
diariamente por suicídio, sendo esta 
informação pouco divulgada. Assim, o 
impacto do suicídio é obscurecido 
pelos homicídios e pelos acidentes de 
trânsito (BOTEGA, 2014 e 
CHACHAMOVICH et al.; 2009) 
Abreu (2010), Buriola (2011) e 
OMS (2000), comprovaram fatores 
associados ao suicídio, como por 
exemplo: dificuldade na aceitação de 
perdas, problemas familiares, 
3 
 
 
 
violências, doenças mentais e 
dificuldades financeiras. Os agravos 
de transtornos mentais podem levar ao 
óbito, especificamente o suicídio, que 
envolve questões socioculturais, 
genéticas, psicodinâmicas, filosófico-
existenciais e ambientais. 
Os profissionais de saúde da 
atenção primária tem grande influência 
na identificação precoce dos sintomas 
da depressão, o que, 
consequentemente, poderá influenciar 
na prevenção do suicídio, reduzindo o 
número de casos. A falta de 
conhecimento atualizado dessa equipe 
é um dos fatores responsáveis pela 
deficiência no reconhecimento e no 
cuidado aos pacientes portadores de 
transtornos mentais (ABREU, 2010). 
Justifica-se o tema a ser 
abordado por ser de grande impacto 
nos dados epidemiológicos e pouco 
investimento em políticas públicas, e 
em meios para redução desses 
dados. De acordo com Machado 
(2014), as políticas públicas de 
prevenção do suicídio são pouco 
estudadas no Brasil no campo da 
Saúde Pública e das Políticas 
Públicas, ainda que sejam questões 
importantes que merecem reflexão e 
pesquisa. 
No entanto, a mortalidade por 
suicídio no Brasil pode ser ainda 
maior tendo em vista a 
subnotificação, decorrente do estigma 
social que favorece a omissão de 
casos. Segundo a Organização 
Mundial de Saúde (OMS), mais de 
800 mil suicídios foram registrados 
em 2015 em todo o mundo, dos quais 
75% em países de média e baixa 
renda. O Brasil ocupa a 8ª posição no 
ranking de países com maior 
incidência de suicídios, ultrapassando 
o número de 12 mil casos por ano. 
(JUNIOR, 2015 apud OMS, 2014). 
Este trabalho tem o objetivo 
geral de identificar as ações do 
profissional enfermeiro junto à equipe 
multidisciplinar na prevenção do 
suicídio em pacientes com sinais e 
sintomas de depressão além de 
descrever fatores predisponentes e 
aspectos epidemiológicos 
relacionados à depressão e suicídio. 
 
2. METODOLOGIA 
 
Trata-se de um estudo de 
revisão bibliográfica, com abordagem 
descritiva e exploratória, para o qual 
utilizou-se 43 referenciais 
bibliográficos, dentre livros, artigos 
científicos, dissertações e teses 
publicadas em português, legislações, 
4 
 
 
 
protocolos e manuais encontrados nas 
plataformas: Biblioteca Virtual em 
Saúde (BVS), CAPES, Ministério da 
Saúde e SciELO, cujas palavras-chave 
utilizadas foram: suicídio, depressão, 
prevenção e atuação do enfermeiro. 
Foram excluídos 13 referenciais, por 
não atenderem aos objetivos. Após 
análise de todo o material, 
estabeleceram-se os resultados e as 
discussões. 
 
 
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
3.1 DEPRESSÃO 
 
O termo depressão, enquanto 
síndrome é definida por Andrade 
(2011) apud Campbell (2009) como: 
“Síndrome clínica que consiste em um 
rebaixamento do humor (sentimentos 
de abatimento doloroso ou humor 
irritável), perda de interesse ou prazer 
em comparação com o estado pré-
mórbido do indivíduo, retardo ou 
agitação psicomotora e dificuldade no 
pensamento ou na concentração. 
Queixas de fadiga ou perda de energia 
e de sentimentos de inutilidade e culpa 
são comuns. O paciente deprimido 
com frequência tem pensamentos de 
morte recorrentes, e um número 
significativo deles tentam o suicídio ou 
planejam fazê-lo”. (Andrade, 2011, p. 
08). 
 
A depressão pode ser 
caracterizada por sintomas 
relacionados ao humor, tais como: 
tristeza, perda de interesse e/ou 
prazer, crises de choro, variação 
diurna do humor. Essa categoria de 
sintomas é essencial para o 
diagnóstico de depressão. Tambémpor sintomas somáticos, 
caracterizados por alterações no sono 
(insônia ou hipersonia), no apetite e no 
peso; há perda de libido, obstipação e 
fadiga. Há os sintomas motores, que 
incluem inibição ou retardo, 
inquietação (mais em idosos). Os 
sintomas sociais incluem apatia, 
isolamento, incapacitação para o 
desempenho das tarefas cotidianas. Já 
os sintomas cognitivos são 
caracterizados por desesperança, 
desamparo, ideias de culpa e de 
suicídio, indecisão, perda do 
reconhecimento de que está doente. 
Caracteriza-se também por sintomas 
ligados à ansiedade. Por último, e não 
menos importante, por sintomas 
geradores de irritabilidade, como 
hostilidade, auto e heterodirigida. A 
auto-agressão associa-se com o risco 
de suicídio. (MOREIRA, 2012). 
Os principais fatores etiológicos 
relacionados à depressão são de 
ordem biológica, onde a depressão é 
causada por um defeito nos 
neurotransmissores responsáveis pela 
produção de hormônios como a 
serotonina e endorfina. Qualquer 
problema nesses neurotransmissores, 
5 
 
 
 
a pessoa começa a apresentar 
sintomas como desânimo, tristeza, 
autoflagelamento, perda do interesse 
sexual, falta de energia para atividades 
simples. Há também os fatores de 
ordem genética, em que os dados 
genéticos dão forte indicação de que 
um fator genético significativo está 
envolvido no desenvolvimento de um 
transtorno do humor, mas o padrão de 
herança genética é complexo. E por 
fim, os fatores psicossociais, onde 
pessoas com baixa autoestima e que 
veem o mundo e a si mesmas com 
pessimismo estão mais propensas ao 
desenvolvimento de depressão. 
(ANDRADE, 2007; ANDRADE, 2011 
apud LAFER et al., 1999) 
Semelhante aos fatores 
etiológicos há alguns tipos de 
depressão, sendo eles: transtorno 
depressivo maior, depressão reativa, 
depressão atípica, depressões 
catatônicas, depressão crônica 
(distimia), transtorno afetivo bipolar e 
outros. Os tipos mais comuns são o 
transtorno afetivo bipolar e o 
transtorno depressivo maior. O 
transtorno afetivo bipolar (TAB) é uma 
doença recorrente, crônica e grave. 
Causa impacto significativo na 
qualidade de vida dos pacientes, além 
de grande carga para família e 
sociedade em geral. A depressão 
Maior é quando o paciente apresenta 
em média duas semanas de humor 
deprimido ou perda de interesse, 
acompanhado por pelo menos quatro 
sintomas adicionais da depressão 
(COSTA, 2008; APÓSTOLO, 2011). 
 
3.2 IDEAÇÃO SUICIDA 
 
De acordo com Seminotti et al. 
(2006) apud Werlang (2000), 
 “os atos autodestrutivos como o 
suicídio estão relacionados com uma 
impossibilidade do indivíduo de 
encontrar diferentes alternativas para 
seus conflitos, optando finalmente pela 
morte.” 
 
Durkheim (2011) definiu suicídio 
como: 
“Todo o caso de morte que resulta 
direta ou indiretamente de um ato 
positivo (ex: enforcamento) ou 
negativo (ex: greve de fome) praticado 
pelo indivíduo, ato que a vítima sabia 
dever produzir este resultado.” 
(Saraiva, 2010 apud Durkheim, 1960). 
 
Jean Baechler desde 1975 
define suicídio como um 
comportamento que busca e encontra 
solução para um problema existencial 
que atenta contra a vida do sujeito 
(SARAIVA, 2010 apud BAECHLER, 
1975). 
Desde a antiguidade até os dias 
atuais, muitas pessoas 
buscaram/buscam soluções para seus 
problemas, como tirar a própria vida, 
6 
 
 
 
mas esta escolha nunca foi percebida 
como indiferente, porém, muito 
contraditória no decorrer dos tempos, 
seja no campo sociocultural, como 
econômico, filosófico, político e 
religioso. Na Grécia antiga, não existia 
unanimidade com relação à morte 
voluntaria. Existiam divergências entre 
decidir sobre a própria vida ou sobre a 
própria morte. Na Roma antiga, a 
legitimidade da morte voluntária 
dependia da classe social à qual o 
homem pertencia. Na idade média a 
morte voluntaria foi considerada uma 
tentação diabólica ou um ato de 
loucura. No renascimento, as 
atividades econômicas 
caracterizavam-se pelo individualismo, 
gerando assim angústias, incertezas e 
inquietudes que potencializavam o 
suicídio (ARAGÃO, 2014). 
O suicídio traz repercussões a 
nível familiar, escolar e/ou comunitário, 
sendo por isso considerado um 
problema de Saúde Pública. São 
encontrados desafios, como: o tabu 
em falar desse tema, a subnotificação, 
o atendimento negligenciado, a 
abordagem da mídia, o acesso aos 
métodos para cometer suicídio e o 
abuso de substâncias químicas. 
(MACHADO, 2014). 
As tentativas de suicídio vêm 
aumentando consideravelmente na 
sociedade. Por sua natureza 
multifatorial pode ser condicionada no 
meio em que o indivíduo encontra-se 
inserido, porém, temos que considerar 
a existência dos fatores 
predisponentes no processo de 
determinação do suicídio como, por 
exemplo: o desemprego, a pobreza, 
consumo e/ou uso abusivo de álcool e 
outras substâncias psicoativas; 
problemas familiares e/ ou parentais; 
transtornos mentais severos; 
enfermidades terminais; impulsividade; 
não possuir parentes e/ou vínculos 
sociais; rompimento de relações 
interpessoais significativas; abuso na 
infância, tentativas prévias e ideação 
suicida; isolamento social; perdas 
afetivas; histórico familiar de suicídio; 
bem como variáveis demográficas e 
socioeconômicas (ALMEIDA ET AL., 
2009; MENEGHEL ET AL., 2004). 
Durkheim contextualizaria 
quatro tipos de suicídio: 
 
 Suicídio egoísta – Baixa 
integração na sociedade; 
 Suicídio altruísta – Alta integração 
na sociedade; 
 Suicídio anômico – Baixa 
regulação da sociedade; 
 Suicídio fatalista – Alta regulação 
da sociedade. (SARAIVA, 2010). 
 
De acordo com Saraiva (2010), 
um dos exemplos de suicídio egoísta 
residiria no indivíduo deprimido. O 
7 
 
 
 
suicídio altruísta seria retratado, nos 
pilotos kamikaze ou nos bombistas 
suicidas. O suicídio anômico 
corresponderia aos casos de 
desempregados e divorciados. O 
suicídio fatalista poderia ser 
representado no suicídio de escravos, 
prisioneiros, indivíduos cercados. 
É notório que indivíduos com 
tendências suicidas possuem um 
comportamento que se caracteriza 
pela preocupação, pelo desejo, pela 
busca intencional de causar dano a si 
mesmo. Compreendem neste quesito 
as ideias e desejos suicidas (ideação 
suicida), os comportamentos (ou 
condutas) suicidas sem resultado de 
morte e/ou os suicídios consumados 
(Werlang, Borges, & Fenterseifer, 
2005). Estes autores discutem e 
destacam novamente que alguns 
aspectos do papel social da 
masculinidade podem ter importante 
relação nesse sentido, haja vista que 
questões como reveses econômicos - 
empobrecimento ou desemprego - são 
fatores de estresse para o homem que 
está envolto por uma cultura patriarcal, 
abalando seu status de provedor 
(BOTEGA, 2014). 
Por possíveis fatores protetivos na 
idade adulta, Schlösser (2014) apud 
Castro-Rueda et al., Caycedo et al. 
(2010), elencam alguns contribuintes 
no intuito de evitar condutas suicidas, 
tais como: presença de razões para 
viver; responsabilidade para com a 
família, mais precisamente com o(s) 
filho(s), bem como possuir filho(s). 
Somando-se a eles, boas relações 
familiares e interpessoais; satisfação 
nas atividades cotidianas; flexibilidade 
aos problemas e busca de ajuda em 
momentos críticos também se 
apresentam como comportamentos 
preventivos ao comportamento suicida. 
Qualquer sinal de pensamentos 
ou comportamentos suicidas deve ser 
considerado. Nota-se uma dificuldade 
em entender a gravidade de uma 
tentativa de suicídio, uma vez que atos 
intencionais de autoagressão nem 
sempre resultam em morte, ocorrendo 
casos que denotam carências afetivas 
e tentativas que são frustradas devido 
ao atendimento médico-hospitalar 
(VIDAL e GONTIJO, 2013). 
É importante salientar que o 
suicídio, nem sempre é algo planejado, 
e em muitos casos acontecena hora 
do impulso, como tentativa de aliviar 
uma aflição, sendo necessário atentar 
para comportamentos com tendências 
suicidas. (MACHADO,2014). 
 
8 
 
 
 
3.3 ASPECTOS EPIDEMIÓLOGICOS 
RELACIONADO À DEPRESSÃO E 
SUICÍDIO 
 
No início deste século, foi 
registrado 121 milhões de pessoas 
que sofreram algum episódio 
depressivo durante a sua vida. 
(CANDIDO e FUREGATO, 2005). 
Esses dados nos mostram a 
depressão como um grave problema 
de saúde pública. 
A idade média de início do 
transtorno depressivo é de 40 anos, 
com 50% de todos os pacientes tendo 
o início entre 20 e 50 anos. O 
transtorno depressivo também pode 
iniciar na infância ou em idade 
avançada. Dados recentes sugerem 
que sua incidência pode estar 
aumentando entre pessoas com 
menos de 20 anos de idade. Isso pode 
estar relacionado ao aumento do uso 
de álcool e drogas nesse grupo. A 
depressão prevalece mais em 
mulheres do que em homens, sendo 
uma diferença observada em diversas 
partes do mundo. As taxas de 
prevalência em mulheres e homens 
variam em uma razão entre 1,5 a 3,0 
com média de 2 mulheres para cada 
homem. (ANDRADE et al., 2006; 
ANDRADE, 2011 apud SADOCK, 
2007). 
Os dados que se referem ao 
suicídio são apontados pelos autores 
(BOTEGA, 2014 apud OMS 2014), que 
afirmam que o suicídio é a terceira 
principal causa de morte entre 
pessoas de 15 a 44 anos, sendo que 
por ano ocorrem cerca de um milhão 
de mortes por suicídio e as tentativas 
são de 10 a 20 vezes mais frequentes, 
evidenciando a necessidade de 
tratamentos e pesquisas no assunto. 
Os coeficientes de suicídio têm 
aumentado no Brasil, notadamente 
entre jovens e adultos jovens do sexo 
masculino. Isso ocorre porque os 
homens conseguem consumar o 
suicídio, enquanto as mulheres tem 
maior coeficiente em tentativas. Os 
principais meios utilizados são 
enforcamento (47%), armas de fogo 
(19%) e envenenamento (14%). Entre 
os homens predominam enforcamento 
(58%), arma de fogo (17%) e 
envenenamento por pesticidas (5%). 
Entre as mulheres, enforcamento 
(49%), seguido de fumaça/fogo (9%), 
precipitação de altura (6%), arma de 
fogo (6%) e envenenamento por 
pesticidas (5%) (BOTEGA, 2007; 
BOTEGA, 2014 apud LOVISI et al., 
2009). 
 
3.4. DEPRESSÃO E SUICÍDIO 
 
9 
 
 
 
No decorrer de uma depressão 
podem surgir tendências suicidas, e 
não são raras as pessoas que cedem 
a essa ação de autoextermínio. Por 
isso, qualquer sinal de ideias suicidas 
é como um pedido de socorro que 
precisa ser entendido (CUNHA, 2013). 
Segundo Naibo (2006), quando a 
depressão chega a graus muito 
severos, o indivíduo pode passar dos 
pensamentos e tentativas de suicídio 
até a morte. 
A depressão é constituída por 
vários sinais e sintomas. Há 
diminuição acentuada no interesse e 
no prazer pelas atividades 
anteriormente prazerosas, perda ou 
aumento significativo de peso, insônia 
ou hipersônia, agitação ou retardo 
psicomotor, fadiga ou perda de 
energia, sentimentos excessivos ou 
inapropriados de culpa, diminuição na 
velocidade do pensamento e da 
concentração e pensamentos de morte 
e suicídio recorrentes, frente a 
situações em que não foi possível o 
estabelecimento de causas orgânicas 
e não ocorreu perda de entes queridos 
(PIMENTA et al., 2000). 
 
4 ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA 
PREVENÇÃO DO SUICÍDIO 
 
De acordo com o preconizado 
pelo Código de Ética dos Profissionais 
de Enfermagem, presente na 
Resolução do COFEN n° 240/2000, a 
enfermagem é a profissão que tem o 
compromisso com a saúde do ser 
humano, atuando na proteção, 
promoção, recuperação e reabilitação 
da saúde das pessoas, respeitando os 
princípios éticos e legais (BRASIL, 
2000). 
A depressão é vista com grande 
frequência na atenção primária à 
saúde, mas seu diagnóstico e 
tratamento são pouco realizados. Os 
pacientes recebem tratamento para 
suas queixas físicas, passando 
despercebido pelos profissionais à 
visão holística biopsicossocial. 
(CANDIDO e FUREGATO, 2008 apud 
OMS, 1999). 
É necessária a aptidão dos 
profissionais de saúde para o 
reconhecimento através dos sintomas 
e fatores relacionados à depressão, 
possibilitando assim uma estratégia 
para a prevenção, traçando um perfil, 
tratamento, reabilitação e integralidade 
na sociedade, prevenindo assim as 
tentativas e o risco de suicídios. O 
diagnóstico realizado, através dos 
sinais e sintomas da depressão, auxilia 
na construção de diretrizes e 
protocolos de atendimentos que irão 
10 
 
 
 
propiciar um suporte para definições 
de estratégias e ações em saúde 
(COUTINHO, 2003). 
Segundo Brasil (2013), o 
enfermeiro da unidade de saúde, tem 
a função de realizar o acolhimento em 
sua consulta de enfermagem, de forma 
humanizada deverá iniciar desde a 
chegada do paciente à unidade, até 
sua saída, proporcionando o vínculo e 
a prática de cuidado entre o 
profissional e o usuário. Em uma 
primeira conversa, por meio da escuta, 
a equipe da unidade de saúde deverá 
oferecer um espaço aos usuários e as 
famílias que favoreça a exposição de 
suas aflições, dúvidas e angústias. 
Estes encontros com os 
usuários oferecem ao profissional a 
possibilidade de conhecer as 
demandas de saúde da população de 
seu território. Com este conhecimento, 
a equipe de saúde tem como criar 
recursos coletivos e individuais de 
cuidados, avaliando os mais 
necessários ao acompanhamento e ao 
suporte. No campo da saúde mental, 
temos como principais dispositivos 
comunitários os grupos terapêuticos, 
os grupos operativos, a abordagem 
familiar, as redes de apoio social e/ou 
pessoal do indivíduo, os grupos de 
convivência, os grupos de artesanato 
ou de geração de renda, entre outros 
(BRASIL, 2013). 
Em encontro realizado na 
Austrália em 2004, especialistas 
discutiram sobre o suicídio e 
identificaram cinco áreas de 
intervenções preventivas, sendo elas: 
 
1) programas educacionais e de 
conscientização para o público em 
geral e para profissionais; 
2) identificação dos possíveis 
métodos de tentativas; 
3) tratamento das desordens 
mentais; 
4) restrição ao acesso a meios 
letais e, 
5) o enfoque das reportagens que 
aparecem na mídia sobre suicídio 
(MACHADO, 2011). 
 
Em 2006, o Ministério da Saúde 
publicou as Diretrizes Nacionais de 
Prevenção de Suicídio (Portaria 
1.876/2006), considerando a 
importância epidemiológica do registro 
do suicídio e das tentativas de suicídio 
em todo o território nacional. Porém, 
somente em 2014 o tema ganhou 
repercussão nacional através da 
campanha de conscientização sobre a 
prevenção do suicídio: Setembro 
Amarelo, que tem como objetivo 
alertar a população. Essa campanha 
foi mobilizada pelo Centro de 
Valorização da Vida - CVV, uma 
entidade sem fins lucrativos que atua 
gratuitamente na prevenção do 
suicídio desde 1962, em âmbito 
mundial (BRASIL, 2006). 
11 
 
 
 
Ainda segundo Worden (1998), 
é fundamental ter em mente que as 
vítimas de suicídio geralmente 
pertencem a famílias nas quais há 
sérios problemas sociais, como 
alcoolismo ou abuso de crianças. 
Sendo assim, os sentimentos 
ambivalentes já existiriam entre os 
membros da família, e o suicídio 
apenas seria uma forma de exacerbar 
tais sentimentos e problemas. 
Machado (2011) apud Reyes 
(2002) esclarece que as ações 
auxiliares na prevenção do 
comportamento suicida, tais como 
grupos de autoajuda e a criação de 
condições psicossociais que 
estimulam a participação da 
comunidade por meio de atividades 
educativas capazes de integrar 
socialmente os indivíduos, de modo a 
promover um estilo de vida saudável, 
buscam a promoção da saúde mental. 
 A equipe de enfermagem, de 
modo especial na atenção primária à 
saúde, situa-se próxima à 
comunidade, levando ao 
estabelecimento do vínculo, o que 
possibilita a identificação de sinais e 
sintomas, fatores de risco para a 
depressãoe o suicídio e, a partir daí 
sua prevenção (MACHADO, 2011 
apud TREBEJO, 2000). 
O papel da equipe da Estratégia 
de Saúde da Família (ESF) como um 
mediador e fortalecedor de redes de 
serviço, pode ser promotor de redes 
significativas para o sujeito. O 
acompanhamento territorial dos 
mesmos, o entendimento de fatores de 
risco no território, as ações de 
estímulo às redes de serviço e as 
ações voltadas ao empoderamento 
comunitário territorial devem ser 
estratégias prioritárias na prevenção 
das tentativas de suicídio (SILVA e 
COSTA, 2010). 
As redes de serviço que 
auxiliam os pacientes com risco de 
suicídio existem na atenção primária e 
secundária de saúde, sendo que na 
primária podemos destacar o Núcleo 
de Apoio a Saúde da Família (NASF), 
programa ministerial (Portaria 154 de 
24 de Janeiro de 2008) que tem o 
objetivo de ampliar a abrangência e o 
escopo das ações da atenção 
primária, bem como sua 
resolubilidade, apoiando a inserção da 
estratégia de Saúde da Família na 
rede de serviços e o processo de 
territorialização e regionalização. É 
composta por profissionais de 
diferentes áreas de conhecimento, que 
devem atuar de maneira integrada, 
compartilhando as práticas e saberes 
12 
 
 
 
em saúde, sob responsabilidade 
destas equipes (BRASIL, 2008). 
O NASF e a equipe da atenção 
primária, através do matriciamento e 
projeto terapêutico singular – PTS, que 
objetiva produzir saúde num processo 
de construção compartilhada criando 
propostas de intervenções 
pedagógicas e terapêuticas por meio 
de reuniões periódicas destinadas à 
problematização, ao planejamento, a 
programação e a execução de ações 
colaborativas, englobando discussões 
de casos e temas, pautada em uma 
relação dialógica e horizontal entre os 
profissionais que compõem tais 
equipes, baseada em uma abordagem 
centrada na pessoa e com enfoque 
intersubjetivo e interdisciplinar. Dessa 
forma, facilita o trabalho de tratar a 
depressão e prevenir que o paciente 
tenha pensamento suicida, garantindo 
assim, ações preventivas. (BRASIL, 
2014). 
Ainda segundo Brasil (2014), a 
utilização do PTS – projeto terapêutico 
singular, como dispositivo de 
intervenção desafia a organização 
tradicional do processo de trabalho em 
saúde, este poderá ser sugerido nos 
casos que exigirem maior articulação 
da equipe e nas situações em que há 
necessidade de ativação de outras 
instâncias como os recursos 
comunitários e outros serviços de 
saúde. 
Já na atenção secundária 
apontamos o Centro de Atenção 
Psicossocial (CAPS) estabelecido na 
Portaria/GM nº 336 de 19 de fevereiro 
de 2002 e redefinido como Rede de 
Atenção Psicossocial para pessoas com 
sofrimento ou transtorno mental e com 
necessidades decorrentes do uso de 
crack, álcool e outras drogas, na 
Portaria nº 3.088 de 23 de Dezembro 
de 2011. Este serviço possui caráter 
aberto e comunitário, dotados de 
equipes multiprofissionais, realizando 
atendimento a usuários com 
transtornos mentais graves e 
persistentes, a pessoas com 
sofrimento e/ou transtornos mentais 
em geral sem excluir aqueles 
decorrentes do uso de crack, álcool ou 
outras drogas (BRASIL, 2002); 
(BRASIL, 2008); (BRASIL, 2011). 
Vale ressaltar a importância dos 
serviços de Urgência e Emergência 
como rede integrada de referenciar os 
pacientes com tentativas de suicídios 
para a rede primária e ou secundária. 
Segundo Vidal e Gontijo (2013), a 
maioria dos casos de autoagressão é 
atendida em algum tipo de serviço de 
saúde, principalmente na emergência, 
antes de ocorrer uma tentativa fatal de 
13 
 
 
 
suicídio. Esse primeiro contato é uma 
excelente oportunidade para que os 
profissionais de saúde identifiquem o 
potencial nível de risco e possam 
intervir para reduzi-lo. 
Segundo Machado (2011) apud 
OMS (2000), os usuários com 
comportamento suicida apresentam 
tendência de buscar auxílio nos 
serviços de atenção primária antes de 
morrer. Isso torna possível a 
prevenção de tentativas de suicídio. 
Mas, requer a educação e a 
capacitação de profissionais, que 
atuam nessa área, a fim de contribuir 
na detecção de fatores de risco para 
depressão e suicídio, de modo a atuar 
na prevenção. 
 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
A depressão é uma doença 
multifatorial com sinais e sintomas por 
vezes bem definidos, em que no seu 
decorrer, o paciente pode ter 
comportamento e tendência suicida. 
Por isso, é relevante o reconhecimento 
dos sinais e sintomas e fatores 
predisponentes de episódios 
depressivos, e ou tendências ao 
suicídio, a fim de atuar diretamente de 
forma precisa e rápida nos pacientes 
vulneráveis, evitando que os mesmos 
tenham futuras complicações e o 
próprio ato de suicídio. Vale ressaltar 
que a inserção familiar, o acolhimento 
humanizado, as ações de 
matriciamento e projeto terapêutico 
singular, são fundamentais na 
compreensão do indivíduo acometido 
pela depressão e ou tendência suicida, 
para assim, fomentar as relações 
sociais e a adesão ao tratamento. 
O enfermeiro dotado deste 
conhecimento busca estratégias 
práticas e reflexivas para ações de 
prevenção. Considerando os dados 
epidemiológicos é necessário maior 
enfoque à problematização dentro da 
atenção primária, visando uma 
linguagem uniformizada, com 
direcionamento contínuo a toda equipe 
multidisciplinar. 
Diversos livros, manuais e 
cartilhas, em sua maioria orientados 
pela OMS, estão presentes na 
literatura e abordam o tema prevenção 
ao suicídio, incluindo orientações para 
formação de redes municipais de 
prevenção e controle do suicídio. 
Porém, é notório o déficit de 
legislações e incentivo ministerial para 
a integração das redes e capacitação 
de profissionais. 
As causas que explicariam o 
porquê do suicídio são difíceis de 
compreender, sendo necessários 
estudos mais aprofundados que 
14 
 
 
 
serviriam de indicadores para ações 
mais pontuais. 
. 
 
 
PROFESSIONAL NURSE ACTIVITY IN THE PREVENTION OF SUICIDE RELATED TO 
DEPRESSION 
 
ABSTRAT 
 
 
Epidemiological data point to a growing rate of mental illness in Brazil and the world, 
and depression is closely related to the attempts and / or consummation of suicides. 
The nurse as a member of the multidisciplinary team in primary care plays a 
fundamental role in the recognition of factors that identify mental disorders and their 
consequences. This study aims to identify the actions of the professional nurse along 
with the multidisciplinary team in the prevention of suicide of patients with signs and 
symptoms of depression. This is a literature review, through a bibliographic survey in 
a database of the Scientific Electronic Library Online (SCIELO), the Ministry of Health 
(MS) and Brazilian research journals. As a result, after scientific analysis, we 
highlight the importance of the professional nurse in primary care as a facilitator and 
multiplier on the recognition of signs, symptoms and predisposing factors that 
contribute to the diagnosis of depression, humanized care based on Matrix Support 
and Singular Therapeutic Project, favoring prevention of suicide through actions and 
flows that guarantee early care of the depressed patient with suicidal tendencies. The 
current study reveals the existence of a greater approach by the WHO on the 
proposed theme, but it is observed the need of governmental actions with 
decentralized public policies that are directed to primary care. 
Keywords: Depression, Prevention, Suicide and Nursing Practice. 
 
 
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