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Central de Material Esterilizado e Métodos de Esterilização O CME Garantir que os parâmetros pré-estabelecidos para o reprocessamento de materiais odonto- médico- hospitalares PERMANENTES foram atingidos e que são reproduzíveis, conferindo segurança na prática utilizada. (materiais seguramente esterilizados, livres de biofilmes, endotoxinas e outros pirógenos e substâncias tóxicas) Penal Civil Administrativa O reprocessamento consiste de cinco passos, todos extremamente importantes e relacionados um com o outro, existe passos que depende de outro para acontecer: LIMPEZA Consiste na remoção mecânica da sujidade. Utiliza-se detergente enzimático, escovas, jatos d’água e água quente. Nunca esquecer de usar os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs): luvas grossas, máscara, avental impermeável, óculos. A limpeza pode ser automatizada, usando lavadoras. DESINFECÇÃO Pode ser de dois tipos: química manual ou termodesinfecção. Faz uso de aldeídos, ácido paracético, hipoclorito de sódio e outros. EMBALAGEM Servem para permitir o transporte e o armazenamento do artigo e mantê-lo estéril até o seu uso. Essa embalagem usada permite a saída do ar e a entrada do agente esterilizante, mas proíbe os microrganismos. O ideal é que essas embalagens sejam de tamanhos variados, selagem segura, com indicação de abertura, validade e lote, com indicadores químicos e que seja possível visualizar o produto. Lembrar de armazenar em local seco, longe de umidade, elevado do chão, armários com portas, não dobrar, amassar ou usar elásticos. ESTERILIZAÇÃO Pode ser física ou química (solução ou gasosa). Na física usa-se radiação ionizante ou calor. O calor pode ser úmido (autoclave) ou seco (estufa). A autoclave (gravitacional ou pré-vácuo) precisa obedecer a seus parâmetros essenciais de tempo, temperatura e pressão. É necessário o monitoramento das máquinas, verificar a eficácia e realizar testes. O risco de infecção é o principal Diagnóstico de Enfermagem (DE) associado ao trabalho na CME e as intervenções de enfermagem tem por objetivo evitar infecção cruzada através dos artigos utilizados na assistência ao cliente. A EQUIPE FE ENFERMAGEM A equipe de enfermagem presta uma assistência indireta ao paciente, tão importante quanto à assistência direta, que é realizada pela equipe de enfermagem que atende ao cliente. As ações de enfermagem desenvolvidas na CME envolvem o recebimento dos materiais para a saúde, utilizados na prática assistencial pelas unidades consumidoras, e os fornecidos pela lavanderia e almoxarifado para processamento. O Centro de Material e esterilização “é o conjunto de elementos destinados à recepção, preparo e esterilização, guarda e distribuição de material para as unidades do estabelecimento de saúde” (BRASIL,1987). CME nos hospitais, tem importância vital na prevenção e controle das infecções, sendo responsável pelo desenvolvimento de todas as fases do processo de esterilização. Como a infecção hospitalar representa uma das principais causas de mortes no Brasil e no mundo, sendo grande a responsabilidade dos profissionais envolvidos com os processos de esterilização, sendo necessários treinamentos e revisões periódicas das técnicas envolvidas. O CME Objetivo: Proporcionar segurança e eficácia no atendimento ao paciente e a equipe que o atende, contribuindo assim para a qualidade da assistência prestada. A concentração de material esterilizado em um único serviço viabiliza o controle, conservação e manutenção; facilita a padronização das técnicas de limpeza, preparo, empacotamento e esterilização; aumenta a produtividade, tendo em vista o treinamento da equipe para atividades específicas. Obs.: é importante conhecer o funcionamento da CME: as áreas, o fluxo de material e de pessoal, bem como os materiais a serem processados, além dos processos de esterilização O CME Estrutura e Organização A CME deve ser uma área autônoma e independente do C.C. e gerenciada por um profissional habilitado . A portaria n° 1884/94 do Ministério da saúde estabelece que todos os estabelecimentos assistenciais de saúde em que existirem C.C., C.Obstétricos, Ambulatório etc, devem possuir CME. O CME A CME é composta pelas seguintes áreas: 1-Área Contaminada: É a área destinada ao recebimento de material contaminado proveniente de todas as unidades do hospital e onde é efetuada a limpeza do material. ( Expurgo) 2-Área de Preparo: É a área onde os materiais são inspecionados, preparados, empacotados e identificados para posterior esterilização e onde se prepara todo o material de consumo. O CME 3-Área de Esterilização: É a área em que se esterilizam os materiais. 4-Área de Armazenamento: É um local de grande importância, pois nele fica estocado todo o material esterilizado a ser distribuídos para as unidades do hospital. 5-Área de Dispensação ou Distribuição: É a área onde se processa a distribuição do material estéril. O CME Expurgo É fundamental que o material seja selecionado e desinfetado imediatamente após o seu recebimento nesta área, evitando o acúmulo dos mesmos e, conseqüentemente, que matérias orgânicas fiquem aderidas, tornando mais difícil a sua limpeza. É essencial que essa limpeza seja realizada antes do processo de esterilização, uma vez que restos de sujidade e matéria orgânica protegem os microorganismos, impedindo que os agentes esterilizantes ajam sobre eles. O CME Para realizar a limpeza do material, a área deve possuir pia com bojo profundo a indicação mais adequada são pias em aço inoxidável, torneira com bico apropriado para limpeza de material tubular, balcão ou mesa de superfície não porosa e de fácil limpeza e carros em aço inoxidável para o transporte do material. CME O funcionário dessa área deve ser um auxiliar/técnico de Enfermagem devidamente orientado com relação à importância da utilização correta do Equipamento de Proteção Individual (EPI), que se compõem de óculos, máscaras, gorro, botas, luvas de borracha e cano longo, avental impermeável e protetor para ruído. Os principais objetivos da utilização do EPI na área de expurgo são: Impedir que o funcionário entre em contato direto com material ou objeto contaminado; Oferecer segurança ao funcionário, durante sua exposição a riscos de contaminação. O CME Ao realizar-se o recebimento do material, deve ser observada a integridade, o tipo e a codificação. A utilização de impressos para registro da entrada do material na CME é a forma ideal para manter um controle eficiente do mesmo. Outras formas de controle que podem ser utilizadas são blocos impressos e sistemas informatizados, com programas específicos. O CME Devido à grande diversidade de instrumental e material recebidos em uma CME, a codificação dos mesmos é um processo que ajuda no controle, principalmente quando se trata de caixas de instrumentais cirúrgicos. Esta codificação pode ser feita através de cores com fitas coloridas próprias para isso. Fatores que interferem na eficácia dos procedimentos de desinfecção e esterilização: Principais fatores interferentes: Natureza do microorganismos Número e localização dos microorganismos: Concentração e potência do agente químico / tempo de exposição: Fatores físicos e químicos Temperatura • PH: • Matéria Orgânica: Leitura fundamental RDC 15 - 15 de Março de 2012 Métodos de Esterilização Processos de esterilização: Esterilização por Meio Físico: A esterilização por meio físico pode ser realizada pelos seguintes processos, em estabelecimentos de saúde: Autoclaves É o mais utilizado e econômico, ideal para todos os artigos críticos e semicríticos termorresistentes. A temperatura varia de 121°C a 134°C sob pressão de um a 1,8 atm e tempo de três a 30 minutos . As autoclaves são equipamentos que se utilizamde vapor saturado para realizarem o processo de esterilização. O vapor saturado, de temperatura equivalente ao ponto de ebulição da água, na pressão considerada, é o meio de esterilização mais econômico para materiais termorresistentes. Métodos de Esterilização Processos de esterilização: Esterilização por Meio Físico: A esterilização por meio físico pode ser realizada pelos seguintes processos, em estabelecimentos de saúde: Autoclaves As autoclaves são equipamentos que se utilizam de vapor saturado para realizarem o processo de esterilização. O vapor saturado, de temperatura equivalente ao ponto de ebulição da água, na pressão considerada, é o meio de esterilização mais econômico para materiais termorresistentes. Métodos de Esterilização Ciclos flash – Os ciclos flash de esterilização devem ser utilizados para atender a situações clínicas especiais. Estufa-Forno de Pasteur Indicações de uso: Recomenda-se o uso da estufa somente para esterilização de óleos, pós e caixas de instrumental, após calibrar. Os tempos de exposição e temperatura vão variar conforme o tipo de material a ser esterilizado. Métodos de Esterilização Artigos e substâncias a serem submetidos: pós: 100 gramas a 160°C por 120 minutos; óleos (considerar a altura de 0,5 cm): 160°C por 120 minutos, metais (é necessário validar o processo): 160°C por 120 minutos. 170°C por 60 minutos em estufa previamente calibrada. Métodos de Esterilização Por Meio Químico: Glutaraldeído, formoldeído e Ácido peracético. Imergir o artigo na solução adequada: utilizar EPI e garantir farta ventilação do local; preencher o interior das tubulações e reentrâncias com auxílio de - seringa, se necessário, evitando a formação de bolhas de ar; observar e respeitar o tempo de exposição indicado, mantendo o recipiente tampado; Métodos de Esterilização Enxaguar artigos submetidos, inclusive o interior das tubulações, com água esterilizada e técnica asséptica. Recomendam-se múltiplos enxagües para eliminar os resíduos do produto utilizado. Usar todo conteúdo do recipiente de água estéril, de uma só vez. Evitar recipientes para múltiplo uso; Secar externamente os artigos, com técnica asséptica e compressa estéril; Acondicionar o artigo processado em recipiente ou invólucro adequado e estéril e destinar ao uso imediato. Métodos de Esterilização Indicações de uso: Para esterilização de artigos críticos termossensíveis; Para desinfecção de alta nível de alguns artigos semi-críticos, termossensíveis; Etapas do reprocessamento de artigos médico- hospitalares em soluções químicas: Desmontar artigos articulados; Lavar com água e sabão, ou imergir em solução de detergente enzimático ou em máquina lavadora; Uso de EPI; Não misturar artigos de substâncias metálicas diferentes; Métodos de Esterilização Contar o tempo após a imersão do último artigo; Os recipientes devem conter volume suficiente da solução para imergir totalmente os artigos; Identificar os recipientes por fora: solução, prazo de validade; Retirar os artigos da solução com pinça estéril plástica ou luva estéril; Desinfecção: enxágüe em água corrente potável; Esterilização e desinfecção de endoscópios: enxágüe em água estéril; secagem com ar comprimido; Métodos de Esterilização Desinfecção acondicionar em invólucro limpo (campo ou plástico); Esterilização- acondicionar em invólucro estéril (campo ou plástico); Anotar em etiqueta a data do processamento; Métodos de Esterilização Por meio Físico-químico: Óxido de Etileno (ETO) Indicações de uso: Esterilização de artigos termossensíveis conforme indicação dos Peritos e legislação vigente (Portaria Interministerial - Ministério da Saúde e do Trabalho n° 4 Diário Oficial, 31-7-91, Brasília). Artigos a serem submetidos: marcapassos; próteses e instrumentos de hemodinâmica; acessórios de respiradores; transdutores; materiais com fibra ótica de laparoscopia, artroscopia, Métodos de Esterilização Esterilização plasmática Plasma é considerado o quarto estado da matéria. Podendo ser definido como uma nuvem de íons, elétrons e partículas neutras. Um exemplo de plasma que ocorre na natureza é a "aurora boreal". Plasma pode ser produzido ao expor-se a matéria na forma gasosa a um forte campo elétrico ou magnético. São produzidos radicais livres capazes de interagir com componentes vitais da estrutura celular. Esta interação interrompe as funções dos microrganismos, sendo este o princípio esterilizante do gás plasmático. O gás utilizado para este fim é o peróxido de hidrogênio. Métodos de Esterilização Peróxido de hidrogênio: É bactericida, viruscida, tuberculiscida, esporocida e fungicida. Age por meio da produção de radicais livres que lesam membranas lipídicas, DNA e outros componentes celulares essenciais. Ácido peracético - plasma: Apresentação: são dois os agentes ativos. O primeiro é o Ácido peracético (5%) com Peróxido de Hidrogênio (22%) e o segundo é o ácido Peracético com uma mistura de gás argônio com O2 e H2 do qual irá ser formado o plasma. As fases de plasma são alternadas com fases de vapor. Métodos de Esterilização Vapor de formaldeído: Formaldeído é um monoaldeído que existe como um gás solúvel em água. Embora tenha sido usado durante muitos anos, seu uso foi reduzido com o aparecimento do Glutaraldeído. Suas desvantagens principais estavam relacionadas a menor rapidez de ação e carcinogenicidade. Embora tido como carcinogênico, isto foi demonstrado a altas doses de exposição. Métodos de Esterilização Desinfecção: Por Meio Físico Líquido: Máquinas termodesinfectadoras: Para fazer desinfecção por meio físico líquido é necessário as seguintes rotinas: Para submeter o artigo ao processo físico de desinfecção: - utilizar EPI; Regular a máquina para temperatura e tempo de desinfecção; Respeitar e monitorar a temperatura e o tempo de exposição dos artigos; Secar os artigos submetidos ao processamento, caso a máquina não o faça; Acondicionar artigo processado em invólucro adequado; É necessária a validação dos processos; Métodos de Esterilização Desinfecção: O acondicionamento de artigos desinfetados deve ser em recipientes limpos ou desinfetados, secos e fechados; Limpar regulamente as máquinas e, diariamente, os recipientes de água, conforme orientação do fabricante; É necessária a validação dos processos; Métodos de Esterilização Por Meio Químico Líquido: Imergir o artigo em solução desinfetante recomendada ou realizar fricção com pano embebido. Na impossibilidade de imersão: Utilizar EPI e, no manuseio de produtos, garantir farta ventilação do local; Preencher o interior das tubulações e reentrâncias, evitando formação de bolhas de ar; Observar e respeitar o tempo de exposição ao produto, de acordo com o recomendado para cada tipo; Métodos de Esterilização Por Meio Químico Líquido: Manter recipientes tampados durante o processamento dos artigos e a validade do produto; Enxaguar artigos submetidos aos produtos, inclusive o interior das tubulações, com água potável ou água esterilizada de acordo com a criticidade do artigo. Recomendam-se múltiplos enxágües, para eliminar os resíduos do produto utilizado. Os recipientes com água esterilizada devem ter todo o conteúdo utilizado de uma só vez. Evitar recipientes para múltiplo uso; Métodos de Esterilização Por Meio Químico Líquido: Secar os artigos; Acondicionar artigo processado em invólucro adequado: Recipiente limpo ou desinfetado, seco e fechado; Guardar em locais apropriados para este fim; Desprezar as soluções esgotadas ou de prazo vencido ou manter recipientes tampados, se estiverem dentro do período de validade. Métodos de Esterilização Porque devemos monitorar a esterilização? Para reduzir taxas de infecção ; Para reduzir gastos com a hospitalização, no caso de infecção; Para impedir que o material que tenha alguma irregularidade , comprometendo a segurança do paciente seja utilizado. Os artigos semicríticos, como os nebulizadores, umidificadores, inaladores, endoscópios e espéculo vaginal, entram em contato com pele não íntegra, mas restrita a ela, ou mucosa íntegra colonizada. Por fim, os não-críticos são destinados ao contato com a pele íntegra e mesmo aqueles artigos que nem sequer contatam diretamente o paciente, como termômetro, manguitos de esfigmo, sensor do oxímetro, comadres e outros. Os artigos semicríticos, como os nebulizadores, umidificadores, inaladores, endoscópios e espéculo vaginal, entram em contato com pele não íntegra, mas restrita a ela, ou mucosa íntegra colonizada. Os não-críticos são destinados ao contato com a pele íntegra e mesmo aqueles artigos que nem sequer contatam diretamente o paciente, como termômetro, manguitos de esfigmo, sensor do oxímetro, comadres e outros. A desinfecção é o processo de eliminação dos microrganismos em objetos inanimados, que não destrói todas as formas de vida microbiana, principalmente os esporos, classificada em alto nível, nível intermediário e baixo nível. A desinfecção de alto nível é aplicada em artigos semicríticos para eliminar todos os microrganismos em forma vegetativa e alguns esporos com o uso de desinfetantes ácido peracético. A desinfecção de nível intermediário pode ser aplicada em artigos semicríticos de inalo-terapia e assistência ventilatória e não críticos, usada para eliminar bacilo da tuberculose, alguns vírus não lipídicos, fungos, bactérias vegetativas e vírus lipídicos, mas não elimina esporos, através de compostos como álcool e hipoclorito de sódio 1%. desinfecção de baixo nível, aplicada em artigos não críticos, utilizada para eliminar alguns vírus não lipídicos, alguns fungos, bactérias vegetativas e vírus lipídicos, mas não elimina o bacilo da tuberculose nem esporos, sendo o quaternário de amônia e o hipoclorito de sódio 0,2% os produtos utilizados. Etapas do processo de esterilização Conferência Determinação do processo de Esterilização Limpeza Prévia Desinfecção – Descontaminação Enxágüe Secagem Etapas do processo de esterilização Embalagem Identificação Esterilização Estocagem Registro Cada lote de esterilização deve manter um registro com as seguintes informações: Nº do lote nome do técnico. Tempo de exposição. Conteúdo geral da carga. Temperatura de exposição. Resultado do indicador químico. Resultado do indicador biológico – caso tenha sido feito. Quaisquer problemas encontrados durante o processo e observações Validação do processo de esterilização Indicadores: Os indicadores que demonstram a eficácia dos métodos de esterilização podem ser mecânicos, químicos e biológicos. São utilizados mais frequentemente para métodos automatizados. Classificação dos Indicadores Químicos A. Classe 1 ou Indicadores de Processo: Indicadores de Processo- indicados para uso em pacotes, "containers" etc. individuais para demonstrar que houve exposição ao processo de esterilização e distinguir unidades processadas das não- processadas. Ex.: Fitas termossensíveis e marcadores que mudam de cor em envelopes; Validação do processo de esterilização Classificação dos Indicadores Químicos Classe 2 ou Indicadores para uso em testes específicos: Designados para uso em procedimentos de testes específicos como definido nos padrões para esterilizadores ou processos de esterilização. Ex: Bowie e Dick. – avalia a bomba de vácuo; Classe 3 ou Indicadores Monoparamétricos: Um indicador de um único parâmetro pode ser designado para um dos parâmetros críticos e pode indicar exposição a um ciclo de esterilização a um valor específico do parâmetro escolhido. ( não disponível no Brasil); Validação do processo de esterilização Classificação dos Indicadores Químicos Classe 4 ou Indicadores Multiparamétricos: Um indicador multi-paramétrico pode ser designado para 2 ou mais dos parâmetros críticos e pode indicar exposição a um ciclo de esterilização aos valores especificados dos parâmetros escolhidos. Ex.: Integradores, avaliam tempo e temperatura; Validação do processo de esterilização Classificação dos Indicadores Químicos Classe 5 ou Indicadores Integradores: Indicadores integradores são designados para reagir a todos os parâmetros críticos dentro de um intervalo específico de ciclos de esterilização. Os valores especificados são aqueles requeridos para atingir uma inativação especificada por um organismo teste específico com valores especificado. Ex.: integradores, que irão avaliar, tempo, temperatura, qualidade do vapor e pressão Validação do processo de esterilização Classificação dos Indicadores Químicos Classe 6 ou Indicadores Emuladores ( indicadores de verificação de ciclos ): Indicadores emuladores são indicadores designados para reagir a todos os parâmetros críticos dentro de um intervalo específico de ciclos de esterilização, para os quais os valores especificados são baseados nos ajustes dos ciclos de esterilização selecionados. Irão avaliar tempo e temperatura específicos por ciclo de 134º p/ 7,5min. Ou 134º p/ 3,5 min. Validação do processo de esterilização Controles Biológicos: São testes utilizados para monitorar o processo de esterilização, consistindo em uma população padronizada de microorganismos viáveis (usualmente esporulados) conhecidos como resistentes ao modo de esterilização a ser monitorizado. Após a esterilização, as ampolas devem ser quebradas, colocando o meio de cultura em contato com a fita de esporos, e colocadas sob incubação durante 48 horas. Proceder leituras periódicas para a confirmação do teste: 1o_ leitura com 6 horas de incubação, 2o_ com 24 horas e 3o_ com 48 horas. O período necessário para leitura, apesar de "atrasar" a liberação da carga, é fundamental para a segurança do usuário, não podendo jamais ser desprezada. Os indicadores químicos são divididos em: CLASSE I Fita zebrada ou teste. CLASSE II Teste Bowie-Dick. CLASSE III Indicador de parâmetro único. CLASSE IV Indicadores multiparâmetros. CLASSE V Indicadores integradores. CLASSE VI Indicadores emuladores ou simuladores. Validação do processo de esterilização Podem ser : Tiras de papel -envelopes contendo tiras impregnadas com esporos dos bacilos. Auto-contido ou completo, ampolas contendo os bacilos e meio cultura líquido. Frequência dos testes biológicos, as recomendações diferem de acordo com diferentes instituições (AAMI, AORN etc) no que se refere à freqüência. Pode ser diariamente, na primeira carga do dia, semanalmente ou com freqüência testada e definida pela política da instituição. Validação do processo de esterilização É consenso sua utilização na validação e ao término de todas as manutenções realizadas , sejam elas preventivas ou corretivas. É aconselhável o uso sempre que houver na carga próteses ou materiais implantáveis. Tipos de bacilos utilizados: os mais utilizados são os B. subtillis para esterilização a baixa temperatura e B. stearothermophillus para esterilização a vapor. Equipamento de proteção individual (EPI) Durante o processo de desinfecção e esterilização o funcionário responsável deve utilizar equipamento de proteção individual indicado para a atividade a ser executada: Imagens Tipos de bacilos utilizados: os mais utilizados são os B. subtillis para esterilização a baixa temperatura e B. stearothermophillus para esterilização a vapor.
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