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Obra utilizada para o resumo: A Riqueza das Nações (livro 1 - até o capítulo VIII) - Adam Smith Autora: Maria Amanda Capucho da Silva Disciplina: Economia Política Entendendo, por capítulos, a obra “A Riqueza das Nações” (livro 1 - até o capítulo VIII) de Adam Smith e o pensamento do autor Primeiramente, antes de aprofundar-se no livro de Adam Smith (1723 - 1790), cabe uma breve introdução sobre o autor, dado que o contexto histórico em que viveu o considerado “pai da economia” influenciou enormemente sua produção. Adam Smith foi um economista e filósofo escocês, autor de uma das principais obras do universo econômico — Uma Investigação sobre a Natureza e a Causa da Riqueza das Nações (1776). Nascido em 05 de junho de 1723, Smith viveu em um período marcado por mudanças no sistema de produção, devido à expansão territorial que demandava maior produtividade, possibilitada pelas inovações tecnológicas. A Revolução Industrial Inglesa, iniciada anos antes da publicação da obra de Smith, pode ser considerada um marco dessa mudança. Nesse período temos o desejo de aumentos na produtividade, algo necessário, e da acumulação de capital. Aprofundando-se nos capítulos… Capítulo I: A Divisão do Trabalho No primeiro capítulo, o economista trata sobre as vantagens da divisão do trabalho. Para Smith, a divisão do trabalho acarreta no aumento proporcional das forças produtivas, devido às vantagens que essa divisão gera. O maior aprimoramento das forças produtivas do trabalho, e a maior parte da habilidade, destreza e bom senso com os quais o trabalho é em toda parte dirigido ou executado, parecem ter sido resultados da divisão do trabalho (SMITH, 1996, pág.65). Smith discorre sobre três consequências da divisão do trabalho no capítulo I do primeiro livro de “A Riqueza das Nações”, são elas: a destreza do trabalhador; o tempo economizado ao não precisar mudar de tarefa; e, a invenção de máquinas. No primeiro ponto trazido por Smith, o economista fala sobre a vantagem obtida a partir do direcionamento do trabalhador a apenas alguma determinada tarefa, com isso o trabalhador consegue aderir maior destreza na função que exerce, ao repeti-la inúmeras vezes ao dia, do que se realizasse todas as tarefas do trabalho. Sobre o segundo ponto, Smith, diz que ao permanecer na mesma atividade, o trabalhador não desperdiça tempo mudando de função, por menor que seja o tempo de passagem de uma tarefa para outra, para Adam Smith, há economia de tempo e, consequentemente, mais rapidez no trabalho executado. E, por fim, Adam Smith fala sobre a invenção de máquinas que facilitariam o trabalho, dado que ao se especializar em determinada atividade, o trabalhador começa a buscar maneiras que facilitem e otimizem seu trabalho, tanto que o economista argumenta que boa parte das invenções foram realizadas ou partiram de projetos mais simples de operários. A combinação desses três fatores proporciona maior produtividade do trabalho exercido, ou seja, uma maior produção para ser vendida ou trocada. Ademais, é válido citar a observação que Smith faz sobre a divisão do trabalho na agricultura, ele diz: A natureza da agricultura não comporta tantas subdivisões do trabalho, nem uma diferenciação tão grande de uma atividade para outra, quanto ocorre nas manufaturas. É impossível separar com tanta nitidez a atividade do pastoreador da do cultivador de trigo quanto a atividade do carpinteiro geralmente se diferencia da do ferreiro [...]. Já que as oportunidades para esses diversos tipos de trabalho só retornam com as diferentes estações do ano, é impossível empregar constantemente um único homem em cada uma delas (SMITH, 1996, pág.67). Capítulo II: O Princípio que Dá Origem à Divisão do Trabalho No segundo capítulo, Smith tenta explicar o que levou a divisão do trabalho, para o economista a divisão é consequência da propensão a intercambiar, permutar ou trocar uma coisa pela outra (1996, pág.73). Dessa maneira, Adam Smith defende que ao oferecer uma coisa em troca de outra, o ser humano consegue adquirir os bens que necessita. Não é da benevolência do açougueiro, do cervejeiro ou do padeiro que esperamos nosso jantar, mas da consideração que eles têm pelo seu próprio interesse. Dirigimo-nos não à sua humanidade, mas à sua auto-estima, e nunca lhes falamos das nossas próprias necessidades, mas das vantagens que advirão para eles (SMITH, 1996, pág.74). Smith ainda atribui importância aos diferentes talentos existentes, segundo o autor: [..] entre os homens, os caracteres e as habilidades mais diferentes são úteis uns aos outros; as produções diferentes e dos respectivos talentos e habilidades, em virtude da capacidade e propensão geral ao intercâmbio, ao escambo e à troca, são como que somados em um cabedal comum, no qual cada um pode comprar qualquer parcela da produção dos talentos dos outros, de acordo com suas necessidades (SMITH, 1996, pág. 76). Capítulo III: A Divisão do Trabalho Limitada pela Extensão do Mercado O terceiro capítulo trata sobre como a extensão do mercado é importante para a divisão do trabalho, para ele “certos tipos de trabalho, mesmo da categoria mais baixa, que só podem ser executados em uma cidade grande” (1996, pág.77). Essa afirmação de Smith baseia-se na diferença entre um mercado extenso e um mercado de uma cidade pequena, pois, segundo o economista, uma cidade pequena não fornece trabalho constante para determinadas funções (Smith utiliza o exemplo de um carregador no livro). Além disso, Smith ainda fala das condições mais favoráveis que o transporte fluvial e marítimo proporcionam, sendo assim o mercado tende a se expandir perto da crosta terrestre e canais fluviais, e só depois ao interior do país. Já que o transporte fluvial ou marítimo abre um mercado mais vasto para qualquer tipo de trabalho do que unicamente o transporte terrestre, é na costa marítima e ao longo dos rios navegáveis que, naturalmente, todo tipo de trabalho ou ocupação começa a subdividir-se e aprimorar-se, e somente depois de muito tempo esses aperfeiçoamentos se estendem ao interior de um país (SMITH, 1996, pág.78). Smith acrescenta que: “Entre as regiões distantes da terra seria pequena ou até nula a possibilidade de comércio” (1996, pág.78). [...] as vantagens do transporte fluvial ou marítimo, é natural que os primeiros aperfeiçoamentos das artes e da manufatura se operem lá onde essa circunstância abrir mercado do mundo inteiro para a produção de cada tipo de profissão e que esses aperfeiçoamentos levem muito tempo para estender-se ao interior do país (SMITH, 1996, pág. 79). Em suma, neste capítulo, Adam Smith destaca as vantagens do transporte fluvial e marítimo para a expansão do comércio e, em consequência, da divisão do trabalho, posto que a divisão do trabalho não pode ser aplicada com tanta facilidade em cidades de pequeno mercado. Capítulo IV: A Origem e o Uso do Dinheiro No capítulo IV, Smith, já começa defendendo seu ponto de vista de que com a divisão do trabalho estabelecida, poucas são as necessidades que o ser humano consegue suprir por meio de uma produção individual. Com isso, a permutação se faz necessária e transforma, de certa forma, o trabalhador em um negociante. Porém, ainda no início da divisão do trabalho, algumas situações inconvenientes eram comuns, como um trabalhador não ter algo que o outro deseja para que a troca de mercadorias seja possível. Com o aprimoramento da divisão do trabalho, foram pensadas mercadorias que pudessem ser utilizadas para realizar-se trocas e que poucas pessoas recusariam recebê-las em troca do seu próprio trabalho. Nas épocas de sociedade primitiva, afirma-se que o instrumento generalizado para trocas comerciais foi o gado. E embora se trate de uma mercadoria que apresenta muitos inconvenientes, constatamos que, entre os antigos, com freqüência os bens eram avaliados com base no número de cabeças de gado cedidas para comprá-los (SMITH, 1996, pág.82). Não só cabeças de gado foramutilizadas como mercadoria de troca, outras regiões apresentaram diversas mercadorias para isso. Contudo, os metais ganharam a preferência dos indivíduos nessa questão, passando a ser o instrumento usado para a função de troca. Os metais apresentavam a vantagem de poderem ser conservados e não perderem o valor, além de poderem ser divididos. Os metais apresentam a vantagem de poderem ser conservados, sem perder valor, com a mesma facilidade que qualquer outra mercadoria, por ser difícil encontrar outra que seja menos perecível; não somente isso, mas podem ser divididos, sem perda alguma, em qualquer número de partes, já que eventuais fragmentos perdidos podem ser novamente recuperados pela fusão — uma característica que nenhuma outra mercadoria de durabilidade igual possui, e que, mais do que qualquer outra, torna os metais aptos como instrumentos para o comércio e a circulação (SMITH, 1996, pág.82) Entretanto, Smith aponta duas desvantagens de utilizar metais em barra bruta: a pesagem e a verificação da autenticidade do metal. Como não seria algo prático pesar o metal toda vez que fosse realizar uma negociação, e muito menos prático ainda seria verificar a autenticidade do metal. Temos então, a origem do dinheiro cunhado ou moeda, com a finalidade de evitar esses incômodos. O inconveniente é a dificuldade de pesar esses metais com exatidão deram origem à instituição de moedas, cuja gravação, cobrindo inteiramente os dois lados da peça e às vezes também as extremidades, visava a garantir não somente o quilate, mas também o peso do metal. Por isso, essas moedas eram recebidas, como hoje, por unidades, dispensando o incômodo de pesá-las. Capítulo V: O Preço Real e o Preço Nominal das Mercadorias ou seu Preço em Trabalho e seu Preço em Dinheiro Adam Smith utiliza o quinto capítulo do seu livro para diferenciar o preço em trabalho das mercadorias (preço real) do preço em dinheiro (preço nominal). Inicialmente, Smith atribui o valor das mercadorias levando em consideração apenas o trabalho empregado na produção, para sustentar sua ideia de que “o trabalho é a medida real do valor de troca de todas as mercadorias” (1996, pág. 87). Com isso em mente, podemos entender os conceitos de preço em trabalho e preço em dinheiro. O primeiro refere-se ao custo do trabalho empregado na mercadoria, além do incômodo ao obtê-la. Já o segundo, é o valor da mercadoria em dinheiro, sendo mais comum se estipular valor usando a quantidade de dinheiro como medida do que o trabalho, há a possibilidade de variação no preço da mercadoria, ora a mercadoria é mais custosa, ora é mais barata, isso porque o dinheiro sofre variações em seu valor. Em suma, para Adam Smith, o valor do trabalho por não variar é o padrão real para estimar o preço das mercadorias e, o preço em dinheiro por ser medido, normalmente, a partir de metais preciosos sofre variações e é também chamado de preço nominal do bem. Capítulo VI: Fatores que Compõem o Preço das Mercadorias O capítulo VI mostra a análise de Adam Smith sobre como com o acúmulo de capital e o direito à propriedade privada mudaram o preço das mercadorias. Logo no início do capítulo o autor afirma que antes dos dois fatores citados anteriormente, as quantidades de trabalho empregadas no bem pareciam ser “a única circunstância capaz de fornecer alguma norma ou padrão para trocar esses objetos uns pelos outros” (1996, pág.101), pois até esse momento o produto integral do trabalho era do trabalhador. Contudo, quando o capital passou a se acumular na mão de determinados grupos de pessoas, as mesmas passaram a empregar outras pessoas e fornecer-lhe matéria-prima para que produzissem, em troca de salários. A partir desse momento o produto do trabalho não era integralmente do trabalhador. O produto gerado do trabalho e da matéria-prima empregada passou a ser dividido entre o empresário (pessoa dona do capital/patrimônio), que investia seu capital em busca de lucros e o trabalhador. Outro ponto a destacar é que quando a terra passou a ser propriedade privada, desse modo começou-se atribuir valor a ela também, com isso parte do que fosse produzido na terra seria dividido com o proprietário. Sendo assim, Smith atribuiu também a esse fator o preço das mercadorias, juntamente com o valor do trabalho empregado e o lucro do dono do capital. Ele exemplifica como esses três fatores agem conjuntamente para integrar o preço da maioria das mercadorias. Smith, diz: No preço do trigo, por exemplo, uma parte paga a renda devida ao dono da terra, uma outra paga os salários ou manutenção dos trabalhadores e do gado empregado na produção do trigo, e a terceira paga o lucro do responsável pela exploração da terra. Essas três partes perfazem, diretamente ou em última análise, o preço total do trigo (SMITH, 1996, pág. 103-104). Entretanto, vale lembrar que o economista menciona que podem haver mercadorias em que esses três fatores sejam obrigatoriamente considerados. Capítulo VII: O Preço Real e o Preço de Mercado das Mercadorias No sétimo capítulo de A Riqueza das Nações, Smith diferencia o preço real e o preço de mercado das mercadorias. O preço real ou preço natural para Smith é: Quando o preço de uma mercadoria não é menor nem maior do que o suficiente para pagar ao mesmo tempo a renda da terra, os salários do trabalho e os lucros do patrimônio ou capital empregado em obter, preparar e levar a mercadoria ao mercado, de acordo com suas taxas naturais, a mercadoria é nesse caso vendida pelo que se pode chamar seu preço natural. Nesse caso, a mercadoria é vendida exatamente pelo que vale, ou pelo que ela custa realmente à pessoa que a coloca no mercado (SMITH, 1996, pág.109). Portanto, o preço real da mercadoria não inclui os lucros para quem a vende, pois a mercadoria adquire seu valor primário. Já o preço de mercado (ou preço efetivo) é o valor no qual a mercadoria é vendida, podendo estar acima ou abaixo do preço natural. O preço de mercado de uma mercadoria específica é regulado pela proporção entre a quantidade que é efetivamente colocada no mercado e a demanda daqueles que estão dispostos a pagar o preço natural da mercadoria, ou seja, o valor total da renda fundiária, do trabalho e do lucro que devem ser pagos para levá-la ao mercado (SMITH, 1996, pág.110) Ademais, o autor ainda traz os conceitos de demanda efetiva e demanda absoluta. A primeira demanda em questão é aquela que o indivíduo realmente pode consumir, em outras palavras é a demanda realizada por quem tem poder aquisitivo para adquirir a mercadoria. A segunda demanda é a que considera o desejo de qualquer indivíduo, independente do seu poder de compra. Desse modo, a demanda efetiva que influencia no mercado, segundo Adam Smith: Quando a quantidade colocada no mercado coincide exatamente com o suficiente e necessário para atender à demanda efetiva, muito naturalmente o preço de mercado coincidirá com o preço natural, exatamente ou muito aproximadamente. Poder-se-á vender toda a quantidade disponível ao preço natural, e não se conseguirá vendê-las a preço mais alto (SMITH, 1996, pág. 111). Smith explica que quando a demanda efetiva é superior a quantidade ofertada, o preço de mercado tende a ficar acima do preço natural, posto que não haverá mercadoria para todos que desejam comprá-la, sendo assim alguns consumidores ficam dispostos a pagar mais pelo produto. Já quando a demanda efetiva é inferior a quantidade demandada, ou seja, tem mais produto no mercado do que a quantidade que é desejada pelos indivíduos, o preço de mercado fica a abaixo do preço natural, pois uma parte da mercadoria tende a ser vendida a consumidores que só aceitam pagar menos pela mercadoria. Cabe utilizar-se de um trecho de Smith para resumir de forma concisa o pensamento principal do capítulo, “o preço natural é como que o preço central ao redor do qual continuamente estão gravitando os preços de todas as mercadorias” (1996, pág.111-112). Capítulo VIII: Os Salários doTrabalho No oitavo capítulo, Smith procura esclarecer a questão do salário. Um ponto bastante válido de destacar que para Smith: “O homem sempre precisa viver de seu trabalho, e seu salário deve ser suficiente, no mínimo, para a sua manutenção” (1996, pág.120). Podemos entender que Smith acreditava que o valor mínimo deveria ser suficiente para as necessidades básicas do indivíduo e de sua família. Entretanto, sempre houve o desejo dos donos de capital e dos proprietários da terra de pagar o mínimo possível, esse desejo é inclusive citado na produção de Smith. Em contrapartida, os trabalhadores desejam ganhar o máximo possível. Não é novidade que essa disputa costuma ser vencida pelos patrões, deixando em suas mãos o maior controle sobre os salários. Smith aborda dois fatores importantes para entender como o produto integral do trabalho deixou de ser totalmente do trabalhador, a acumulação de capital e o direito a propriedade privada. O economista afirma: Mas esse estado original de coisas, no qual o trabalhador desfrutava do produto integral de seu trabalho, já não pôde perdurar quando se começou a introduzir a apropriação da terra e a acumular o capital. [...] No momento em que a terra se torna propriedade privada, o dono da terra exige uma parte de quase toda a produção que o trabalhador pode cultivar ou colher da terra. Sua renda é a primeira dedução do produto do trabalho empregado na terra. [..] O patrão partilha do produto do trabalho dos empregados, ou seja, do valor que o trabalho acrescenta aos materiais trabalhados pelo empregado; é nessa participação que consiste o lucro do patrão (SMITH, 1996, pág.118). Neste capítulo, Smith também relaciona o aumento do fundo destinado ao pagamento de salários - riqueza nacional e renda - com o aumento na demanda por mão-de-obra, porque segundo ele ao se ter um excedente desse fundo, o patrão estará disposto a aumentar a quantidade de empregados, isso fica claro no seguinte trecho: “Quando o proprietário de terras, beneficiário de anuidade ou homem rico possui uma renda maior do que a que considera necessária para manter sua própria família, empregará todo o excedente ou parte dele, para manter um ou mais empregados domésticos. Aumentando esse excedente, naturalmente aumentará o número desses criados” (SMITH, 1996, pág. 121). Dessarte, a elevação da riqueza nacional, eleva naturalmente a demanda por trabalho, visto que isso significa que há um maior fundo destinado ao pagamento de salários. Smith trata como “impossível” a chance de ocorrer aumento na demanda por assalariados sem o crescimento da riqueza nacional. Quando ocorre da oferta de mão-de-obra ser escassa, os patrões entram em concorrência em busca de trabalhadores, isso acaba gerando elevação no salários, indo de certa forma contra um pensamento citado por Smith, que, mesmo que seja totalmente explícito, é de senso comum, “os trabalhadores desejam ganhar o máximo possível, os patrões pagar o mínimo possível” (1996, pág. 119). Smith faz uma ligação entre os salários ofertados com a mão-de-obra. Segundo o autor, em anos de abundância, ou seja, com preços de mercado baixos e renda maior, o trabalhador busca subsistência no trabalho autônomo, dessa maneira se tem diminuição na oferta. Entretanto, por haver-se aumento no fundo de salários, os patrões aumentam também a demanda por trabalho. Já quando a situação é de escassez e dificuldade de se manter na subsistência autônoma, a oferta de mão-de-obra volta a crescer, todavia por se deparar com fundo destinado aos pagamentos de salários menores, os ofertantes de trabalho tendem a aceitar trabalhar por salários menores. Portanto, Smith relaciona o fundo de salários com o pagamento do trabalho, quanto menor o fundo menores os pagamentos e vice-versa, além de relacionar a oferta e demanda de mão-de-obra aos preços, que também afetam o fundo destinado aos pagamentos do trabalho. REFERÊNCIA SMITH, A. A Riqueza das Nações: Investigação sobre sua natureza e suas causas. São Paulo. Nova Cultura, 1996.
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