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Fichamento Livro 1 Cap 1-7 A Riqueza das Naçoes

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Fichamento Livro 1 Cap.1 – Cap.7 de “A Riqueza das Nações”, de Adam Smith
Livro 1: As Causas do Aprimoramento das Forças Produtivas do Trabalho e a Ordem Segundo a qual sua Produção é Naturalmente Distribuída Entre as Diversas Categorias do Povo
No Primeiro Livro o economista escocês foca nos determinantes do crescimento da produtividade do trabalho e distribuição, durante os capítulos discute subtemas como a relação entre a vocação do homem à troca com o crescimento econômico, acrescentando dos limites dessa relação, as consequências do uso da moeda por meio da troca, o que gerou a introdução da teoria dos preços que compara o preço de mercado (interação entre a procura efetiva e a oferta) e o preço natural proposto por Smith que se assemelha ao preço normal de longo prazo de Alfred Marshall. 
Capítulo 1: A Divisão do Trabalho
	Smith afirma de primeira que a divisão do trabalho gerou o aumento da produtividade e em relação ao ambiente de trabalho e sua execução, houve aumento na habilidade, destreza e bom senso. O processo de divisão do trabalho pode parecer pouco eficaz em estabelecimentos que produzem uma quantidade menor de manufaturas e tem pouco número de trabalhadores, porém quando é colocada em prática em uma grande fábrica com um número alto de trabalhadores, a situação fica diferente. Adam Smith exemplifica no famoso exemplo da Fábrica de Alfinetes, que apesar de ser uma manufatura pequena, nota-se o impacto da divisão do trabalho, o economista afirma que sozinho um fabricante de alfinetes produz apenas 20 alfinetes diariamente, no entanto com todos os processos da divisão de trabalho, dez trabalhadores em uma fábrica são capazes de produzir 4800 alfinetes.
	O autor propõe que a quantidade de trabalho inserida em tal setor da economia aumentaria a produção e o resultado desse setor, então Smith propõe três aspectos para confirmar essa tese. 
O primeiro deles é a destreza que cada trabalhador possui, o nível de destreza é diretamente proporcional a quantidade de serviço que o trabalhador irá executar. O economista exemplifica o ofício de ferreiro, e divide a oficina em três grupos, o ferreiro que apenas usa o martelo (G1), o ferreiro que usa o martelo e produz pregos (G2) e os produtores de pregos (G3), é nítido que em uma oficina que somente tem ferreiros do G1 a produção será menor, pois ele terá que fabricar seus próprios pregos em menor quantidade e qualidade e como consequência irá produzir menos. Por outro lado, se a oficina tiver todos os grupos, uma parte destinada a produção de pregos e outra parte a produção com martelo a produção irá aumentar, uma vez que irá gerar quase 1000 vezes o número de pregos que a primeira situação, além de combinar o G1 e G2 para ambos usarem o martelo e deixar a fabricação de pregos para quem tem experiencia.
	O segundo aspecto é a poupança do tempo perdido para passar de um trabalho para o outro. Smith exemplifica o tecelão camponês de uma pequena propriedade, e afirma que se perde muito tempo da base do tecelão, o tear, até o campo. Portanto o autor propõe a redução da quantidade trabalho que esse trabalhador pode fazer, pois se for trocar de ferramentas em um pequeno espaço de tempo, irá realizar um trabalho malfeito. Vai gerar menos produtos, porém a qualidade vai ser melhor e pode causar a maior procura desse produto. Para finalizar, em terceiro lugar Smith propõe a utilização de um grande número de máquinas na produção, uma vez que iria abreviar o trabalho e um único maquinário fazer o mesmo trabalho que um número maior de trabalhadores iria realizar.
	Portanto, com o aumento da produção dos ofícios de uma sociedade, fruto da divisão do trabalho, irá ser gerada a riqueza universal desejada para o sucesso econômico de uma nação. Segundo Smith, o processo de divisão do trabalho beneficia as camadas mais baixas de uma sociedade, uma vez que o trabalhador possui o poder de vender sua própria força de trabalho.	
Capítulo 2: O Princípio que Dá Origem à Divisão do Trabalho
	Para Smith, o processo de divisão do trabalho se origina de uma tendencia do comportamento natural único e exclusivamente dos seres humanos. Diferente dos outros animais e seres presentes na Terra, o homem necessita da ajuda de outros semelhantes em todo momento da vida, gerando a capacidade humana de fazer negócios.
	A capacidade humana de unir forças para conseguir as necessidades gerou a divisão do trabalho. Smith exemplifica uma tribo de caçadores, em que um caçador é especialista em produzir arcos e flechas de qualidade, esse caçador irá negociar com outros caçadores que são especializados no manuseio da arma que serão fornecidos pelas flexas do primeiro caçador para poderem caçar e abater o alimento. Outro caçador da tribo tem a especialidade com equipamentos de madeira e será responsável pela construção de moradias, em troca de moradia esse caçador recebe o alimento em que os caçadores mais habilidosos com o arco e flecha abateram. Essas duas situações da tribo de caçadores mostra a importância do talento no processo de divisão do trabalho, uma vez que um número de caçadores dessa tribo que são talentosos para vários setores econômicos, sociais e comerciais diferentes pode levar a estabilidade e sucesso da tribo.
Capítulo 3: A Divisão do Trabalho Limitada pela Extensão do Mercado
	Smith nesse capítulo aborda a extensão do mercado ligada a divisão do trabalho. Primeiramente ressalta dificuldade dos camponeses da Alta Escócia de ocuparem várias funções nas residências familiares, ou seja, eles deveriam ser ferreiros, cervejeiros, carpinteiros etc. ao mesmo tempo. Como solução o autor defende o transporte fluvial, uma vez que ele abrange um vasto mercado para qualquer tipo de trabalho, de modo que exemplifica o comércio entre Londres e Edimburgo, por terra dois homens são encarregados de transportar 4 toneladas de mercadoria, enquanto um navio com uma tribulação de seis ou oito homens é capaz de levar 200 toneladas, ou seja, o transporte fluvial se torna 50 vezes mais benéfico que o terrestre. Ademais, o transporte por navios permite alcançar territórios distantes como a Índia e o resto do continente asiático. Smith afirma também que as primeiras civilizações surgiram em territórios próximos ao Mar Mediterrâneo, sendo que o Egito teria sido o primeiro a se aperfeiçoarem na agricultura e na manufatura por disporem do Rio Nilo em todo seu território, e do próprio Mar Mediterrâneo no Baixo Egito.
Capítulo 4: A Origem e o Uso do Dinheiro
	O economista escocês expõe a tese em que se vive em uma sociedade comercial, uma vez que é da natureza humana praticar a troca, de modo que as necessidades são satisfazias por meio da troca de produtos. A história das trocas começa por meio de cabeças de gado, açúcar, sal, pregos etc. até que passaram a utilizar o metal como forma de troca por ser um material bem mais fácil de ser conservado. Nos primórdios do uso metálico, eram usados em barras brutas, sem gravação e cunhagem, porém para evitar a verificação e pesagem desses metais, instituiu-se o uso de moedas cunhadas para melhorar o processo de trocas sem precisar por todos os processos.
	Após detalhar a origem da moeda, Smith questiona o significado de valor e divide em termos. O primeiro é o valor de uso que corresponde a utilidade do objeto, e o segundo equivale ao valor de troca, que é o poder de compra desse objeto. O valor de troca é inversamente proporcional ao valor de uso, Smith compara a água, que tem alto valor de uso e em virtude disso não poderá ser usada para comprar algo, e um diamante, que possui baixo valor de uso, porém permite a compra de um grande número de bens. 
Capítulo 5: O Preço Real e o Preço Nominal das Mercadorias ou seu Preço em Trabalho e seu Preço em Dinheiro
	Primeiramente, Adam Smith logo afirma que o trabalho é medida real do valor de troca das mercadorias, de modo que o preço real dessa mercadoria é o trabalho/mão de obra investido na produção dela. Smith assume uma postura antibulionista ao afirmar que o trabalho que compra toda a riqueza do mundo ao invésdo ouro e da prata.
	O economista escocês faz referência a Hobbes que diz que “Riqueza é poder”, então Smith começa a analisar essa afirmação hobbesiana. Com a posse de fortuna o único poder garantido é o poder de compra, sendo que a fortuna é proporcional ao nível do poder de compra.
	Smith questiona a proporção entre dois trabalhos distintos, levando em consideração o grau de dificuldade e de engenho empregados nos trabalhos. Exemplifica um trabalho duro de uma hora e um trabalho fácil de duas horas, além do tempo de especialização de 10 anos e dura uma hora e outro com tempo de especialização de um mês e se trata de uma operação comum.
	Resumidamente, Smith afirma que o preço real das mercadorias se equivale a quantidade bens que se permuta em troca dele, enquanto o preço nominal consiste apenas na quantidade dinheiro. O preço real sempre será o mesmo e o preço nominal será diferente devido as variações do mercado como o preço do ouro e da prata.
Capítulo 6: Fatores que Compõe o Preço das Mercadorias
	Em uma sociedade antes da acumulação de capital e da apropriação de terras, o padrão para a troca era regulada pela quantidade de trabalho para adquirir tal objeto. O autor novamente exemplifica uma tribo de caçadores, no caso o caçador 1 mata um cervo e os caçador 2 mata um castor, o trabalho de abater um castor é duas vezes maior do que abater um cervo. Além disso, outros parâmetros são utilizados para compor o preço de determinada mercadoria, entre eles estão a destreza, a dureza, o engenho etc. Ou seja, o tempo de trabalho determina o preço de uma mercadoria.
	Para Smith, nas sociedades mais desenvolvidas o preço das mercadorias são decompostos em dois fatores, o salário e o lucro. De modo que após o acréscimo que os trabalhadores aplica em uma mercadoria, o valor se divide em duas partes, sendo pagas, a primeira delas o salário desses trabalhadores e a segunda o lucro para os empresários.
	Portanto, salário é a renda auferida do trabalho e o lucro é a renda auferida do patrimônio ou do capital.
Capítulo 7: O Preço Natural e o Preço de Mercado das Mercadorias
Quando o preço de uma mercadoria não menor nem maior do que suficiente para pagar ao mesmo tempo a renda da terra, os salários do trabalho e os lucros do patrimônio ou capital empregado em obter, preparar e levar a mercadoria ao mercado, de acordo com suas taxas naturais, a mercadoria nesse caso vendida pelo que se pode chamar seu preço natural. O preço efetivo ao qual uma mercadoria vendida denomina-se seu preço de mercado. 
O preço de mercado de uma mercadoria específica é regulado pela proporção entre a quantidade que é efetivamente colocada no mercado e a demanda daqueles que estão dispostos a pagar o preço natural da mercadoria, ou seja, o valor total da renda fundiria, do trabalho e do lucro que devem ser pagos para levá-la ao mercado.. 
Demanda efetiva-induz os comerciantes a colocarem suas mercadorias no mercado, Demanda absoluta é a que não pode colocá-la no mercado, pois é de próprio interesse.
Quando a quantidade de uma mercadoria colocada no mercado é inferior a demanda efetiva, não h& possibilidade de fornecer a quantidade desejada a todos aqueles que estão dispostos a pagar o valor integral) renda da terra, salários e lucro) que deve ser pago para colocar a mercadoria no mercado.
 Quando a quantidade da mercadoria colocada no mercado ultrapassa a demanda efetiva, não há possibilidade de ser toda vendida aqueles que desejam pagar o valor integral da renda da terra, dos salários e do lucro, que devem ser pagos para colocar essa mercadoria no mercado. Gerando em certo ponto uma diminuição dos preços, em relação ao preço natural.. 
Quando a quantidade colocada no mercado coincide exatamente com o suficiente e necessário para atender a demanda efetiva, muito naturalmente o preço de mercado coincidir& com o preço natural, exatamente ou muito aproximadamente. vender toda a quantidade disponível ao preço natural, e não se conseguir& vendê-las a preço mais alto. 
Os preços de todas as mercadorias/preço de uma determinada mercadoria varia de acordo com a quantidade e com a demanda, determinando a taxa dos salários e o lucro.

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