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Slides de Aula - Unidade I (1)

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Profa. Ma. Juliana Garcia
UNIDADE I
Coleta de Material 
Biológico
 Fase Pré-analítica.
 Fase Analítica.
 Fase Pós-analítica.
 Objetivo: Preparo adequado do paciente. 
 Informações bem claras.
 Laboratório: detalhes sobre os preparos.
 Um resultado adequado depende de uma coleta adequada.
Conhecimento, Habilidades e Atitudes necessárias ao Biomédico
 Identificação correta do paciente.
 Preparo correto do paciente.
 Hora certa da coleta.
 Material de coleta de acordo com especificações.
 Tubos apropriados – relação anticoagulante/sangue, adequada homogeneização 
das amostras.
 Forma apropriada de coletar etiquetagem correta.
Conhecimento, Habilidades e Atitudes necessárias ao Biomédico
 RDC nº 302, de 13 de outubro de 2005. Dispõe sobre Regulamento Técnico para 
Funcionamento de Laboratórios Clínicos. Do ponto de vista ético e legal, a RDC 
302 é de grande importância para a área laboratorial, porque normatiza e dá 
diretriz mínima, a qual os laboratórios são obrigados a se enquadrar. 
Teoricamente, os laboratórios têm que cumprir metas mínimas de qualidade, 
organização e preços, porque a implantação da RDC 302 assim exige.
 RDC nº 306, de 7 de dezembro de 2004: É um Regulamento Técnico que dispõe 
sobre o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. Porém, 
não é somente sobre o lixo infectante. 
Legislações
 Ao contrário, dispõe sobre todas as categorias de resíduos, inclusive os não 
infectantes. O regulamento se aplica a todos os geradores de resíduos de serviços 
de saúde – RSS. Todo gerador de resíduos deve elaborar um Plano de 
Gerenciamento de Resíduos de Saúde – PGRSS.
 A infraestrutura deve obedecer à RDC 50 e à RDC 189. 
Legislações
Anotações
 As principais funções de um posto de coleta são: atendimento e orientação 
de pacientes para a coleta necessária aos diversos tipos de procedimentos, 
identificação e recebimento de materiais biológicos, e o armazenamento adequado 
de todos os fluidos biológicos para posterior transporte, liberação e entrega 
de laudo.
 O laboratório e o posto de coleta devem disponibilizar ao paciente instruções 
escritas ou verbais, em linguagem acessível, orientando-o bem.
Instruções sobre Coleta de Amostras para os Pacientes
 O laboratório e o posto de coleta devem exigir um documento oficial com foto 
do paciente no momento do atendimento.
 As amostras precisam ser identificadas no momento da coleta, ou da sua entrega, 
quando a coleta for realizada fora do laboratório clínico. Essa identificação deve 
ocorrer na frente do paciente e ser solicitada a conferência dele.
Cadastro de Amostras e de Pacientes
 Algumas serão rejeitadas por exibir interferentes, como hemólise ou lipemia, 
seguindo-se o pedido de nova coleta. Outras amostras serão aceitas, ainda que 
haja alguma condição inadequada, que deverá ser registrada em investigação no 
laudo para avaliação do clínico para considerar o resultado.
 Os parâmetros de aceitação e rejeição de amostras, tal como a produção de 
análises em amostras com limitações, devem estar estabelecidos em 
procedimentos documentados. Deve existir o registro adequado das amostras não 
conformes com os critérios de aceitação predefinidos.
Critérios de Aceitação e Rejeição de Amostras
 Variação Cronobiológica;
 Gênero;
 Idade;
 Posição;
 Atividade Física;
 Jejum;
 Dieta;
 Uso de Fármacos e Drogas de Abuso.
Variações dos Resultados de Exames Laboratoriais
 Empregado para impedir a contaminação direta do paciente e da amostra, 
o antisséptico indicado deve ser eficiente, ter ação rápida, ser de baixa aspereza 
e hipoalergênica na pele e na mucosa, utilizado para a antissepsia da pele no 
local da punção.
 Álcool etílico tem efeito antisséptico na concentração de 70%.
 A utilização de álcool gel a 70% ou de solução alcoólica a 70% com 1-3% de 
glicerina pode trocar a higienização com água e sabão quando as mãos não 
estiverem claramente sujas.
Procedimento para Higienização das Mãos e Antissepsia 
(UFPR, 2009) - Com relação à classificação dos resíduos de saúde, assinale a 
alternativa correta:
a) Resíduos de saúde classificados no grupo A são resíduos que contêm 
substâncias químicas com características de inflamabilidade e toxicidade.
b) Quaisquer materiais resultantes de atividades humanas que contenham 
radionuclídeos acima dos limites do Conselho Nacional de Energia Nuclear são 
classificados como resíduos do grupo B.
c) Os resíduos do grupo D podem ser equiparados aos resíduos domiciliares.
d) Resíduos com possível presença de agentes biológicos 
que podem apresentar risco de infecção são 
classificados como resíduos do grupo D.
e) Materiais perfurocortantes são classificados como 
resíduos do grupo B.
Interatividade
(UFPR, 2009) - Com relação à classificação dos resíduos de saúde, assinale a 
alternativa correta:
a) Resíduos de saúde classificados no grupo A são resíduos que contêm 
substâncias químicas com características de inflamabilidade e toxicidade.
b) Quaisquer materiais resultantes de atividades humanas que contenham 
radionuclídeos acima dos limites do Conselho Nacional de Energia Nuclear são 
classificados como resíduos do grupo B.
c) Os resíduos do grupo D podem ser equiparados aos resíduos domiciliares.
d) Resíduos com possível presença de agentes biológicos 
que podem apresentar risco de infecção são 
classificados como resíduos do grupo D.
e) Materiais perfurocortantes são classificados como 
resíduos do grupo B.
Resposta
 A coleta sanguínea engloba a punção venosa, o uso do anticoagulante correto, 
a adequada homogeneização da amostra após ser transferida para o tubo, 
e, de acordo com o laboratório, a confecção da extensão sanguínea pode ocorrer 
sem anticoagulante. A punção sanguínea pode ser efetivada pelo sistema 
a vácuo e por seringa e agulha.
Materiais para coleta de sangue venoso
 A venopunção é um sistema complexo, que exige o conhecimento e a habilidade 
de várias etapas a serem seguidas. Quando uma amostra de sangue é coletada, 
um profissional habilitado deve seguir algumas etapas: verificar o pedido do 
médico e o cadastro desse pedido; apresentar-se ao paciente, iniciando um 
diálogo e obtendo sua confiança; esclarecer ao paciente ou ao seu responsável 
o processo ao qual o paciente será sujeitado; fazer a assepsia das mãos para 
o atendimento dos pacientes; confirmar a identificação do paciente e se as 
condições de preparo e o jejum do paciente estão corretos. 
Locais de escolha para venopunção e áreas a serem evitadas
 As veias dessa localização podem variar de pessoa para pessoa, porém há dois 
tipos comuns de posição venosa: um com formato de H e outro que parece um M. 
O padrão H foi chamado dessa forma devido às veias que o constituem (cefálica, 
cubital mediana e basílica), distribuírem-se como se fosse um H, representando 
cerca de 70% dos casos. No padrão M, a disposição das veias mais salientes 
(cefálica, cefálica mediana, basílica mediana e basílica) lembra a letra M. 
Ainda que qualquer veia do membro superior que mostre condições para 
a coleta seja capaz de ser puncionada, as veias cubitais mediana e cefálica 
são as mais usadas. 
Locais de escolha para venopunção e áreas a serem evitadas
Veias para venopunção
Fonte: Recomendações da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica. 2010.
Veia 
cefálica mediana
Veia 
cefálica acessória
Veia cefálica
Veia basílica
Veia mediana
Veia basílica mediana
Veia basílica
Veia 
basílica
Veia 
dorsal metacarpo
Veia 
dorsal digital
Veia 
cefálica
Arco
Venoso dorsal
Veia
dorsal superficial
 O flebotomista deve procurar as veias calibrosas solicitando ao paciente para abrir 
e fechar a mão, já que esses movimentos de abertura e fechamento das mãos 
diminuem a pressão venosa, com o relaxamento muscular. Deve-se massagear 
delicadamente o punho para o cotovelo e o braço do paciente e, com o dedo 
indicador, diferenciar as veiasde artérias pela percepção da pulsação.
 O torniquete é aplicado para amplificar a pressão intravascular, o que ajuda 
a palpação da veia e o preenchimento dos tubos de coleta ou da seringa. 
O tempo de garroteamento (aplicação do torniquete) 
não deve superar 1 minuto e, depois da entrada do 
sangue no bisel da agulha, o garrote deve ser liberado 
após a normalização da circulação.
Técnicas para evidenciação da veia e uso adequado do torniquete
 Para a coleta de sangue venoso em paciente sentado, deve-se solicitar 
ao paciente que se sente à vontade em uma cadeira própria para a coleta de 
sangue. Sugere-se que a cadeira possua apoio para os braços e impeça quedas, 
caso o paciente venha a perder sua consciência. No descanso da cadeira, 
a posição do braço do paciente deve ser inclinada sutilmente para baixo 
e estendida, criando uma linha reta do ombro para o pulso. O braço deve ser 
sustentado firmemente pelo descanso, e o cotovelo não deve estar dobrado. 
Uma leve curva pode ser importante para impedir a hiperextensão do braço. 
Posição do paciente para coleta de sangue venoso sentado ou 
acomodado em leito
 Já para a coleta de sangue venoso em paciente em leito, solicita-se ao paciente 
que se acomode em uma posição confortável. Se ele estiver em posição supina 
e um apoio extra for preciso, coloque um travesseiro debaixo do braço em que 
a amostra será colhida. Mantenha o braço do paciente inclinado suavemente para 
baixo e estendido, produzindo uma linha reta do ombro para o pulso.
Posição do paciente para coleta de sangue venoso sentado ou 
acomodado em leito
 A punção sanguínea pode ser executada pelo sistema a vácuo e por seringa 
e agulha. Na primeira situação, sempre antes da técnica de coleta, compete 
ao flebotomista checar o nome completo do paciente com o nome impresso nos 
tubos e fazer a higienização das mãos. A coleta tem início com a preparação 
do material. Logo após garrotear o braço a 4 cm acima do local escolhido para 
a coleta, deve-se pedir ao paciente que feche a mão. A técnica segue com 
a escolha da veia, que deve ser apalpada com o dedo indicador. 
Coleta de sangue venoso a vácuo e coleta de sangue venoso com 
seringa e agulha
 Após realizar a assepsia, espere secar e rosqueie a agulha no adaptador do 
sistema a vácuo. Em seguida, insira a agulha em uma angulação oblíqua de 30°, 
com o bisel da agulha revertido para cima. Coletam-se todos os tubos no mesmo 
instante, solta-se o garrote e, só depois, retira-se a agulha. A fim de prevenir 
hematomas, deve-se fazer a compressão com o algodão. Para concluir, 
é importante trocar o algodão por uma bandagem séptica.
Coleta de sangue venoso a vácuo e coleta de sangue venoso com 
seringa e agulha
 Um dos problemas que podem prejudicar a coleta tanto de tubo a vácuo quanto 
de seringa é o colabamento da veia devido à inserção incorreta da agulha ou 
à posição incorreta do bisel (na ponta da agulha, há uma abertura oblíqua em 
aresta ou quina, uma chanfro ou chanfradura).
 O bisel pode aderir à parede superior ou inferior da veia, impedindo que o sangue 
flua e gerando o colabamento. A agulha pode ser inserida além da veia ou pode 
ser parcialmente inserida, provocando o extravasamento de sangue no tecido, 
ou o deslizamento da veia, quando a agulha escorrega para o lado e não 
penetra a veia.
Dificuldade para a coleta da amostra de sangue
 Logo depois da coleta, os tubos precisam ser homogeneizados delicadamente por 
inversão para que o anticoagulante se misture corretamente na amostra. 
Idealmente, as amostras sanguíneas normais precisam ser processadas em até 
4 horas após a coleta e, as anormais, em até 1 hora.
 A análise e o exame poderão ser feitos no sangue total (exemplo: hemograma); no 
plasma (exemplo: glicose, provas de coagulação) e no soro (exemplo: bioquímicos 
e sorológicos). Quando a análise for efetuada no soro, este será colhido por meio 
da coleta em tubo sem anticoagulante (seco), para que aconteça o processo de 
coagulação. 
Agrupamento de exames para coleta
 Quando se planeja fazer a análise no plasma, a amostra deverá ser obtida em tubo 
de ensaio, incluindo um anticoagulante específico. Dessa forma, não ocorre a 
coagulação, pois o anticoagulante atrapalha um dos fatores da coagulação 
(geralmente, o cálcio), prejudicando a formação do coágulo.
Agrupamento de exames para coleta
Sobre o acesso venoso no membro superior para a coleta de sangue, assinale 
a alternativa correta. 
a) Tanto a veia basílica quanto a veia cefálica são de difícil acesso por serem 
bastante profundas, não sendo, portanto, vasos recomendados para a realização 
da coleta sanguínea. 
b) No dorso da mão observamos o arco arterial superficial, uma boa via de acesso 
tanto para coleta de sangue quanto para a administração de medicamentos. 
c) Tanto a veia radial quanto a veia ulnar são boas vias de acesso para a coleta 
de tecido sanguíneo por serem superficiais. 
d) O arco venoso palmar superficial é preferencialmente 
utilizado para a coleta sanguínea por ser 
muito calibroso. 
e) Um bom acesso venoso no membro superior é a veia 
intermédia do cotovelo. 
Interatividade
Sobre o acesso venoso no membro superior para a coleta de sangue, assinale 
a alternativa correta. 
a) Tanto a veia basílica quanto a veia cefálica são de difícil acesso por serem 
bastante profundas, não sendo, portanto, vasos recomendados para a realização 
da coleta sanguínea. 
b) No dorso da mão observamos o arco arterial superficial, uma boa via de acesso 
tanto para coleta de sangue quanto para a administração de medicamentos. 
c) Tanto a veia radial quanto a veia ulnar são boas vias de acesso para a coleta 
de tecido sanguíneo por serem superficiais. 
d) O arco venoso palmar superficial é preferencialmente 
utilizado para a coleta sanguínea por ser 
muito calibroso. 
e) Um bom acesso venoso no membro superior é a veia 
intermédia do cotovelo. 
Resposta
Observe a sequência de coleta para tubos plásticos pelo CLSI:
1) Frascos para hemocultura.
2) Tubos com citrato de sódio (tampa azul).
3) Tubos para soro com ativador de coágulo, com ou sem gel separador, para 
a obtenção de soro (tampa amarela e/ou vermelha).
4) Tubos com heparina (tampa verde).
5) Tubos com EDTA (tampa roxa).
6) Tubos com fluoreto/EDTA (tampa cinza).
Recomendações da sequência de tubos a vácuo na coleta de sangue 
venoso, de acordo com o CLSI
Fonte: autoria própria.
Podemos distinguir os seguintes tipos de anticoagulantes:
 EDTA (ácido etilenodiaminotetracético) – anticoagulante que age em conjunto 
com o cálcio. Indicado para exames ligados à área de Hematologia e Tipagem 
sanguínea. Sua função é exercer a preservação de plaquetas. Frasco com 
tampa roxa.
 Citratos – anticoagulantes que agem em conjunto com o cálcio, mas de forma 
diferente do EDTA. São utilizados nos exames de coagulação. Frasco com 
tampa azul.
Tipos de Anticoagulantes
 Fluoretos – anticoagulantes que atuam em conjunto com o íon cálcio, e a sua 
utilização se destina a exame de glicemia por ser um inibidor enzimático, 
mantendo a glicose. Frasco com tampa cinza.
 Heparina – anticoagulante produzido pelo fígado, que age diretamente na proteína 
trombina, impedindo a formulação da fibrina. Utilizado em exames de gasometria, 
hematologia e imunologia. Não é indicado para teste de coagulação, fosfatos e 
esfregaços para hemograma. Frasco com tampa verde.
Tipos de Anticoagulantes
 Segundo o CLSI, todos os tubos precisam ser homogeneizados por inversão, e o 
número de inversões pode mudar de acordo com o fabricante. Não se deve 
homogeneizar tubos de citrato fortemente, devido ao risco de ativação plaquetária 
e distorção nos testes de coagulação.
Homogeneização para tubos de coleta de sangue
 Fatores que propiciam a hemólise durante a coleta
 Tapinhas
 Homogeneização incorreta
 Calor ou frio
 Garroteamento prolongado
 Agulhas finas
 Inserir agulha da seringa natampa dos tubos
Hemólise
Hemólise 
Hemólise
Fonte: 
http://www.bmnconsultori
a.com.br/index/index.php
/2012/11/05/fatores-que-
favorecem-a-hemolise-2/
 A lipemia é causada pela presença de grande quantidade de lipídeos no sangue. 
Pode ser identificada a olho nu pela observação do aspecto turvo (leitoso) 
do soro ou plasma.
 É importante avaliar o aspecto final da amostra após a centrifugação, 
particularmente em relação à presença de fibrina, lipemia e hemólise.
Lipemia
Lipemia
Lipemia
Fonte: 
https://www.saude.ce.gov.br/wp-
content/uploads/sites/9/2018/06/
manual_de_coleta_2013.pdf
 A maior parte das coletas para exames de sangue pode ser realizada com três 
horas sem consumir alimentos e, em alguns casos, até mesmo sem a obrigação 
de jejum. O clássico período de 12 horas foi estabelecido com origem no tempo 
máximo que uma pessoa normal gasta para metabolizar todo o alimento absorvido 
na última refeição. Todos os valores de referência dos exames foram 
determinados com base em um grupo de pessoas nessa circunstância de jejum. 
Porém, devido ao metabolismo diferente de cada pessoa, nos dias de hoje, a 
maioria dos exames pede até 3 horas de jejum. 
Relação de exames conforme o tempo de jejum necessário
Os principais anticoagulantes utilizados nos exames de hematologia 
e coagulação são:
a) Fluoreto e heparina.
b) Ácido etilenotetracético (EDTA) e citrato.
c) Citrato e fluoreto.
d) Heparina e EDTA.
e) Fluoreto e citrato.
Interatividade
Os principais anticoagulantes utilizados nos exames de hematologia 
e coagulação são:
a) Fluoreto e heparina.
b) Ácido etilenotetracético (EDTA) e citrato.
c) Citrato e fluoreto.
d) Heparina e EDTA.
e) Fluoreto e citrato.
Resposta
 O exame de fezes é a solicitação mais comum no laboratório clínico de 
parasitologia. Quando há suspeita de infecção por parasitas intestinais, a amostra 
fecal é examinada. As amostras devem ser colhidas e realizadas de acordo com a 
metodologia estabelecida por cada laboratório.
 As amostras devem ser coletadas antes da ingestão de medicamentos 
antiparasitários pelos pacientes. A quantidade de fezes necessária para a 
pesquisa de parasitos é de 2 a 5 g; não deve haver contaminação com urina e não 
deve ser coletada da água do vaso sanitário.
Coleta e processamento das amostras fecais 
 O recipiente com a amostra deve ser etiquetado com o nome do paciente, a data e 
a hora da coleta. Recomenda-se que pelo menos três amostras separadas sejam 
coletadas em um período de 3 a 5 dias. Se o transporte for demorado, kits com 
frascos com conservantes como formol 10%, MIF, SAF ou geladeira.
Coleta e processamento das amostras fecais 
 Exame de urina tipo I: utilizada uma amostra recentemente colhida, sem adição de 
nenhum conservante, no volume mínimo de 12 mL, coletada após o paciente ficar 
um período mínimo de duas horas sem urinar. 
 Coleta de urina de 24 horas (ou Cronometrada): Recomenda-se fornecer 
instruções escritas e explicar o procedimento de coleta ao paciente e disponibilizar 
frascos de coleta e conservantes adequados: DIA 1: às 8 horas da manhã: o 
paciente urina e despreza essa amostra; coleta todas as urinas das próximas 24 
horas. DIA 2: às 8 horas da manhã: o paciente urina e acrescenta essa urina a 
todas as urinas coletadas anteriormente. 
Coleta do Trato Urinário
 Os pacientes devem ser instruídos para limpar a abertura uretral e coletar a urina 
utilizando o método do jato médio, que consiste em realizar a higiene prévia da 
região genital. Descartar o primeiro jato de urina. Colher o jato médio em frasco 
estéril adequado e o restante da micção deve ser desprezado. Instruções para 
pacientes masculinos e femininos devem ser fornecidas sobre a realização da 
higiene prévia da região genital.
 O laboratório deve fornecer ao paciente um recipiente de coleta e instruções 
verbais e escritas que descrevam como coletar corretamente a amostra.
Urocultura
 Secreção vaginal: Não fazer uso de creme e/ou óvulo vaginal; não fazer uso 
de ducha vaginal e/ou lavagem interna nas 48 horas anteriores ao exame; 
aconselha-se não coletar se a paciente estiver menstruada; a paciente deve 
estar em abstinência sexual por 02 dias, pelo menos; não estar fazendo uso de 
antibióticos ou quimioterápicos. A coleta desse material deve ser feita pela manhã, 
sem que a paciente tenha feito higiene íntima e que esteja há pelo menos 
02 horas sem urinar.
Coleta de Material Genital
 Coleta de Papanicolau: as condições para a coleta de uma amostra citológica que 
apresente requisitos ideais de avaliação são: o exame não deve ser efetuado 
durante a menstruação ou antes de 3 dias após o fim do último período menstrual; 
nas 48 horas anteriores ao exame, a paciente não deve ter feito duchas vaginais, 
ter tido relações sexuais ou ter utilizado absorventes internos, cremes, 
espermicidas ou medicamentos pela via vaginal, assim como não deve ter sido 
submetida a procedimentos ginecológicos (colposcopia, ecografia transvaginal, 
endoscopia ginecológica ou histeroscopia). 
Coleta de Material Genital
 Se a paciente estiver com amenorreia ou na menopausa, o exame pode ser 
executado a qualquer momento. Em caso de realização de biópsia ou outro tipo de 
manobra no colo uterino, é preciso esperar pelo menos 20 dias antes de efetuar a 
coleta. A técnica de coleta deve ser adequadamente executada na ectocérvice e 
na endocérvice. O exame deve ser feito anualmente, de preferência. Após dois 
exames consecutivos (com um intervalo de um ano) com resultado normal, 
o preventivo pode ocorrer a cada três anos. 
Coleta de Material Genital
Espátula de Ayres e a escovinha tipo Campos da Paz. Fonte: Acervo da autora
 Secreção Uretral em Homens: Fazer higiene da glande 02 vezes com gaze 
embebida em salina, iniciando pelo meato e a partir daí abrangendo toda a glande. 
Em seguida enxugar com gaze seca estéril; fazer higiene da fossa navicular 
utilizando 01 swab comum estéril umedecido com solução fisiológica estéril, 
desprezar esse swab, em seguida enxugar com outro swab estéril seco.
 Fazer a expressão do pênis (desde a base), para que a secreção se exteriorize, 
com um swab comum estéril realizar a coleta introduzindo-o, se possível de 2 a 
3 cm no canal uretral e fazer um esfregaço de forma homogênea, rolando o swab
sobre a lâmina.
Coleta de Material Genital
 Coleta de Espermograma: a amostra deve ser coletada após um período de jejum 
sexual de 2 a 3 dias, mas não de cinco, pois se coletados após abstinência 
prolongada, tendem a ter maior volume e diminuição da motilidade. O paciente 
deve ser informado para evitar perda de material, principalmente o 1º jato, que 
inclui a maior concentração de espermatozoides. A amostra deve ser colhida por 
masturbação e ejaculada dentro de um frasco de boca larga de vidro ou plástico. 
Coleta de Material Genital
 Se for de plástico, deve-se verificar os possíveis efeitos tóxicos sobre os 
espermatozoides. Deve-se evitar temperaturas extremas (-20 °C ou +40 °C ). 
O frasco abrigando a amostra deve ser identificado com o nome do paciente, o 
período de jejum sexual, data e hora da coleta, o nome do medicamento em uso.
 O ideal é coletar o material no laboratório, se isso não for possível, a amostra deve 
ser enviada ao laboratório dentro de no máximo 1 hora após a coleta. Não devem 
ser usados na coleta preservativos, pois podem impedir a viabilidade dos 
espermatozoides.
Coleta de Material Genital
 Cultura de orofaringe, amígdala, faringe e nasofaringe são exames do trato 
respiratório superior mais solicitados no laboratório de microbiologia clínica. 
Para a coleta dessas amostras usa-se um abaixador de língua, pressionar e rolar 
o "swab" sobre as amígdalas e faringe posterior, em especial na área avermelhada 
adjacente aos pontos com pus ou placas, evitando tocar na língua ou bochechas. 
Colocar o "swab" no meio de transporte específico (contendocarvão) 
e encaminhar ao laboratório em até 2 horas de temperatura ambiente.
Coleta do Trato Respiratório Superior e Inferior
 As amostras utilizadas para o diagnóstico dessas infecções incluem escarro, 
lavado broncoalveolar (LBA), lavado brônquico e escovado brônquico. Para 
a coleta de amostras de escarro recomenda-se colher a primeira amostra da 
manhã, orientar o paciente para enxaguar várias vezes a boca com água para 
retirar a flora bacteriana superficial dessa região e colher a amostra conseguida 
após a tosse profunda, diretamente em um frasco de boca larga. Esclarecer ao 
paciente a diferença de uma amostra obtida por tosse profunda e saliva, para se 
obter uma amostra de boa qualidade. Pacientes incapazes de expectorar, colher 
escarro induzido após a nebulização com solução fisiológica estéril de 3 a 10%.
Coleta do Trato Respiratório Superior e Inferior
 As meningites são classificadas genericamente em bacterianas e assépticas. O 
líquido cefalorraquidiano (LCR) é usualmente coletado por punção lombar, entre a 
terceira, quarta ou quinta vértebras lombares. As amostras são coletadas em três 
tubos estéreis, que são numerados em 1, 2 e 3, na ordem em que são retirados. O 
tubo 1 é utilizado para testes bioquímicos e sorológicos, o tubo 2 é frequentemente 
atribuído para o laboratório de microbiologia e o tubo 3 é utilizado para a contagem 
celular, para o setor de hematologia, porque é o menos capaz de conter células 
introduzidas pelo procedimento de punção lombar. 
Coleta de Líquido Cefalorraquidiano – LCR 
 Coletas de pele, pelo e couro cabeludo: Deve-se suspender o uso de antifúngico 
ou outra medicação tópica 15 dias antes da coleta; suspender o uso de antifúngico 
oral 30 dias antes da coleta; suspender o esmalte com medicação antifúngica 15 
dias antes da coleta; retirar o esmalte comum, remover com 2 horas antes da 
coleta; para coleta de Amostras de pele é considerável que a coleta seja realizada 
nas bordas da lesão, porque é o sítio ativo da infecção. Deve-se colher raspando 
em vários lugares da lesão, investigando as bordas das lesões mais recentes.
Coleta Micológica direta e cultura para fungos de unhas e lesões 
superficiais (pele, pelo e couro cabeludo) 
 Para a técnica de coleta de unhas deve-se limpar a superfície com álcool 70%, 
água destilada ou soro fisiológico estéril; não utilizar iodo; os elementos de unhas 
alteradas podem ser colhidos raspando-os com bisturi. O material que se deposita 
embaixo da unha (massa) pode ser retirado cautelosamente com bisturi, cureta ou 
espátula. Se a lesão é uma mancha esbranquiçada embaixo da unha, raspar por 
cima da unha com o bisturi até chegar na parte com a lesão. 
Coleta Micológica direta e cultura para fungos de unhas e lesões 
superficiais (pele, pelo e couro cabeludo) 
O procedimento correto para uma coleta de urina 24 horas é:
a) No dia anterior ao do exame, o paciente deve esvaziar a bexiga ao acordar, 
não marcar a hora e coletar amostras esporádicas durante 24 horas.
b) No dia anterior ao do exame, o paciente deve coletar toda a urina do dia 
e continuar recolhendo toda a urina nas 24 horas seguintes, em frasco próprio.
c) No dia anterior ao do exame, o paciente deve esvaziar a bexiga ao acordar 
e marcar a hora. Em seguida, deve coletar toda a urina nas 24 horas seguintes, 
em frasco próprio.
d) No dia do exame, o paciente deve coletar toda a 
primeira urina ao acordar sem desprezar o primeiro jato.
e) No dia anterior ao exame, o paciente deve esvaziar a 
bexiga ao acordar sem a necessidade de marcar o 
tempo. Em seguida, deve coletar toda a urina nas 24h 
seguintes, em frasco próprio.
Interatividade
O procedimento correto para uma coleta de urina 24 horas é:
a) No dia anterior ao do exame, o paciente deve esvaziar a bexiga ao acordar, 
não marcar a hora e coletar amostras esporádicas durante 24 horas.
b) No dia anterior ao do exame, o paciente deve coletar toda a urina do dia 
e continuar recolhendo toda a urina nas 24 horas seguintes, em frasco próprio.
c) No dia anterior ao do exame, o paciente deve esvaziar a bexiga ao acordar 
e marcar a hora. Em seguida, deve coletar toda a urina nas 24 horas seguintes, 
em frasco próprio.
d) No dia do exame, o paciente deve coletar toda a 
primeira urina ao acordar sem desprezar o primeiro jato.
e) No dia anterior ao exame, o paciente deve esvaziar a 
bexiga ao acordar sem a necessidade de marcar o 
tempo. Em seguida, deve coletar toda a urina nas 24h 
seguintes, em frasco próprio.
Resposta
ATÉ A PRÓXIMA!

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