Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 Prof. Ms. Edison Ferreira LOGÍSTICA E DISTRIBUIÇÃO edison-ferreira@uol.com.br Horário das Aulas 19H00 às 20H40 2 Aulas expositivas e dialogadas Uso de recursos Áudio-visuais Trabalhos em Grupo/Individuais Seminários e Debates Avaliações: AV1 , AV2 e AV3 Metodologia: OBJETIVOS GERAIS: Oferecer aos alunos os conhecimentos necessários para o planejamento, implantação, operação e gerenciamento da seqüência de eventos da operação logística e distribuição de forma a atender às unidades operacionais e os diversos empreendimentos do segmento de petróleo e gás. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Estudar toda a Operação Logística e a Distribuição no segmento de Petróleo e Gás. 3 CONTEÚDOS: 1 As Funções da Logística 1.1 Conceito de administração de materiais 1.2 Conceito de suprimentos 1.3 Conceito de logística 1.4 As funções da Logística. 2 Estrutura Organizacional da Operação Logística 2.1 As funções da área de materiais 2.2 Estrutura Organizacional 2.2.1 Divisão de sub-funções 2.2.2 Centralização e descentralização 2.3 Recursos Humanos na administração de material 2.4 Gerência integrada de materiais CONTEÚDOS: 3 Identificação das Necessidades de Suprimentos 3.1 Identificação das necessidades 3.2 Conceituação de demanda 3.3 Tipos de demanda 3.4 Cálculos aplicados 3.5 Segmentação mercadológica 4 Técnicas de Armazenagem e Movimentação Interna 4.1 Conceitos básicos 4.2 Instalações de armazenagem 4.2.1 Arranjo físico 4.2.2 Dispositivos de Armazenagem 4.2.3 Equipamentos de movimentação 4.3 Controle de materiais 4.3.1 Finalidade 4.3.2 Fichas de controle 4 CONTEÚDOS: 4 Técnicas de Armazenagem e Movimentação Interna 4.4 Recebimento de materiais 4.4.1 Inspeção de materiais 4.4.2 Documentação 4.5 Guarda e Conservação 4.5.1 Locais de estocagem 4.5.2 Conservação de Materiais 4.6 Embalagem e Acondicionamento 4.7 Técnicas de armazenagem 4.8 Expedição de Materiais 4.8.1 Preparação de materiais 4.8.2 Documentação 4.9 Avaliação do Almoxarifado 4.9.1 Inventário 4.9.2 Índices de custos de movimentação e armazenagem 4.9.3 Índices de utilização de espaço e de equipamento CONTEÚDOS: 5 Controle de Estoques e Ressuprimento 5.1 Conceituação de estoque 5.2 Dimensionamento de estoques 5.3 Avaliação de estoques 5.4 Custos de estoque 5.5 Estoque de segurança 5.6 Métodos básicos de ressuprimento 5.7 Modelos analíticos de estoques 5.8 Sistemas de controles de estoques 5.9 Just-in-Time 5.10 Kanban 5.11 Classificação 5.11.1 Métodos e processos de implantação 5.11.2 Método de Análise ABC 5.12 Padronização de Materiais 5.12.1 Conceitos e objetivos 5 CONTEÚDOS: 5 Controle de Estoques e Ressuprimento 5.12.3 Métodos e processos de padronização 5.13 Codificação de Materiais 5.13.1 Conceito e objetivos 5.13.2 Métodos e processos 5.14 Especificação 5.14.1 Conceito e objetivos 5.14.2 Métodos e processos 6 Qualidade Aplicada a Logística 6.1 Conceito de qualidade 6.2 Abrangência da qualidade em compras 6.3 Compreensão da ordem de compra 6.4 Emissão dos pedidos CONTEÚDOS: 7 Gerenciamento da Logística de Distribuição e Transporte 7.1 Conceito de distribuição 7.2 Conceito de transporte 7.3 Modais de transporte 7.4 Custos em transportes 7.5 Avaliação e roteirização 7.6 Cálculo de frete 7.7 Transporte internacional 6 CONTEÚDOS: 8 Sistemas de Informações Gerenciais e Planejamento de Frotas 8.1 A Tecnologia da Informação em Logística 8.2 Sistemas de Informações Gerenciais 8.3 Gerenciamento de Frotas 8.4 Eficiência e Eficácia 8.5 Planejamento estratégico aplicado a distribuição 8.6 Níveis de planejamento REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: CHIAVENATO, Idalberto. Administração de materiais. 1ª.ed. São Paulo: Elsevier, 2005. ARNOLD, J.R. Tony. Administração de materiais. São Paulo, Atlas, 2008. CARDOSO, Luiz Cláudio dos Santos. Logística do petróleo: transporte e armazenamento. Rio de Janeiro: Interciência, 2004. 7 AVALIAÇÃO O processo de avaliação será composto de três etapas, Avaliação 1 (AV1), Avaliação 2 (AV2) e Avaliação 3 (AV3). A soma de todas as atividades que possam vir a compor o grau final de cada avaliação no grau máximo de 10, sendo permitido atribuir valor decimal às avaliações. A AV1 contemplará o conteúdo da disciplina até a sua realização, incluindo o das atividades estruturadas. As AV2 e AV3 abrangerão todo o conteúdo da disciplina, incluindo o das atividades estruturadas. Para aprovação na disciplina o aluno deverá: 1. Atingir resultado igual ou superior a 6,0 calculado a partir da média aritmética entre os graus das avaliações, sendo consideradas apenas as duas maiores notas obtidas dentre as três etapas de avaliação (AV1, AV2 e AV3). A média aritmética obtida será o grau final do aluno na disciplina. 2. Obter grau igual ou superior a 4,0 em, pelo menos, duas das três avaliações. 3. Frequentar, no mínimo, 75% das aulas ministradas. AVALIAÇÃO GERAL Provas + Participação nas Atividades em classe. Critérios a serem aplicados: I ) AV-1: a) Nota Prova = até 8,0 (oito pontos) b) Nota / Conceito Participação nas atividades = até 2,0 (dois pontos) TOTAL FINAL = até 10,0 (dez pontos) II) AV-2 : a) Nota Prova = até 8,0 (oito pontos) b) Nota / Conceito Participação nas atividades = até 2,0 (dois pontos) TOTAL FINAL = até 10,0 (dez pontos) III) AV-3 : a) Nota Prova = até 8,0 (oito pontos) b) Nota / Conceito Participação nas atividades = até 2,0 (dois pontos) TOTAL FINAL = até 10,0 (dez pontos) IV) FREQUÊNCIA: Frequentar, no mínimo, 75% das aulas ministradas. 8 TRABALHOS (Ativ n) >#> As atividades ( Ativ n ) poderão - eventualmente - ser produzida e entregue no, formulário apropriado fornecido pelo professor, dentro do prazo préviamente definido pelo mesmo; Os trabalhos destinados à apresentação em classe deverão ser produzidos em dois formatos: >#> Em Power-Point para exibição/apresentação em classe no dia pré-definido; >#> Um segundo arquivo no formato Word realizado de acordo com a Metodologia do Trabalho Científico será disponibilizado à classe; Um exemplar impresso do arquivo Power-Point deve ser entregue ao professor no momento que antecede a sua apresentação. Processos de Avaliação Ativ1 + Ativ2 + Ativn + AVn = 6,0 (Mínimo) Prof.MSc. Edison Ferreira Atividades Desenvolvidas Em Classe Ativ 1 Ativ 2 Ativ n AVn 9 METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO APLICADO À DISCIPLINA METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO APLICADO À ATIVIDADES DA NOSSA DISCIPLINA 10 Capa do Trabalho Folha de Rosto 3 Cm 3 Cm 2 Cm 2 Cm 3 Cm 3 Cm 2 Cm 2 Cm 4 3 2 1. Capa 2. Folha de Rosto 3. Introdução 4. Desenvolvimento 5. Conclusão 6. Referências 1 Sendo uma Resenha ou um Relatório, eles estarão contidos num único corpo de texto, podendo ocupar de 01 a 20 páginas. A composição de um documento científico: 11 Constituindo os Grupos de Trabalho LOGÍSTICA E DISTRIBUIÇÃO 12 Os Sistemas Sistema de produção Sistema de produção sob encomenda Sistema de produção em lotes Sistema de produção contínua Questões para revisão Produção Exercícios 13 A empresa - como um macrossistema - envolve vários sistemas em seu interior. Analisaremos o sistema de produção como sendo o nosso foco principal de atenção. A produção funciona como um sistema aberto dentro desse macrossistema que é a empresa. Também ela é constituída de entradas, processamento, saídas e retroação. Dentro do sistema de produção também existem interdependências entreos demais sistemas da empresa. Cada empresa adota um sistema de produção para realizar suas operações e produzir seus produtos ou serviços da melhor maneira possível, garantindo com isso sua eficiência e eficácia. O sistema de produção é a maneira pela qual a empresa administra seus órgãos e realiza suas operações de produção, adotando uma interdependência lógica entre todas as etapas do processo produtivo, desde o momento em que os materiais chegam dos fornecedores para o almoxarifado até alcançarem o depósito como produtos acabados. A figura que veremos a seguir representa a dinâmica desse funcionamento. 14 Essa figura retrata o ciclo de produção do sistema, que vai desde o fornecimento até a entrega diretamente ao cliente ou indiretamente através de distribuidor. O ciclo de produção pode ser curto - durar horas, como na entrega de certos serviços - ou longo - durar meses, como na entrega de produtos de grande porte ou de valor elevado. Esse ciclo mostra a reiteração das atividades de produção e sua cadência de repetitividade: Quando curto, permite à empresa produzir mais e receber o resultado das vendas mais depressa. Quando longo, ele estende o ciclo financeiro de pagar o fornecedor para depois receber do cliente. A interdependência entre os três subsistemas do sistema de produção Para que a produção possa acontecer, as entradas e insumos provenientes dos fornecedores externos ingressam no sistema de produção por meio do almoxarifado de matérias-primas, sendo ali estocados até seu eventual uso no processo produtivo. A produção processa e transforma os materiais e matérias-primas em produtos acabados, os quais são estocados no depósito de produtos acabados até sua entrega aos clientes e consumidores. 15 A interdependência entre o almoxarifado, a produção e o depósito é muito estreita, fazendo com que qualquer alteração em um deles provoque influências sobre os demais. Eles constituem os três subsistemas do sistema de produção intimamente inter-relacionados e interdependentes, cujas principais funções são as seguintes: Para funcionar adequadamente, o sistema de produção precisa ajustar e balancear os três subsistemas entre si: ALMOXARIFADO - PRODUÇÃO - DEPÓSITO Todos eles devem funcionar dentro do mesmo compasso, obedecendo ao mesmo ritmo e cadência. A interdependência entre os três subsistemas do sistema de produção 16 Existem três tipos de sistemas de produção: Produção por encomenda; Produção por lotes; Produção contínua. Cada um desses tipos de sistema de produção apresenta um processo de produção peculiar. Dá-se o nome de processo de produção à seqüência de operações que são executadas para produzir um determinado produto/serviço. Cada processo de produção exige um arranjo físico específico. Arranjo físico significa a disposição das máquinas, equipamentos, instalações e pessoas da melhor maneira possível para a realização de um trabalho. SISTEMA DE PRODUÇÃO SOB ENCOMENDA É o sistema de produção que se baseia na encomenda ou no pedido de um ou mais produtos/serviços. A empresa que o utiliza somente produz após ter recebido o contrato ou encomenda de um determinado produto ou serviço. Em primeiro lugar, a empresa oferece o produto/serviço ao mercado. Quando recebe um pedido ou contrato de compra é que ela se prepara para produzir. Nesse momento, o pedido feito pelo cliente ou o contrato serve de base para a elaboração do plano de produção, isto é, para o planejamento do trabalho a ser realizado. 17 O sistema de produção sob encomenda exige que a empresa se adapte e se ajuste às especificações do cliente que encomenda o produto ou serviço. A empresa dá toda a estrutura, recursos e competências, mas é o cliente quem especifica as características do produto. É o caso de construção de navios, hidrelétricas, indústrias, aviões e quase todos os produtos de grande porte. Quase sempre, o cliente é uma outra empresa ou indústria. Nesse caso, o almoxarifado quase sempre é imprescindível. Mas existem outros tipos de empresas que adotam esse sistema de produção. Por exemplo: Hospitais - Nos quais o paciente apenas se interna em busca de um diagnóstico ou solução de um problema de saúde; Oficinas mecânicas - Onde o cliente leva seu carro para ser consertado. 18 PLANO DE PRODUÇÃO O plano de produção do sistema de produção sob encomenda envolve: 1 - Relação das matérias-primas necessárias para a produção do produto / serviço encomendado pelo cliente, divididas em itens e quantidades. 2. Relação da mão-de-obra necessária para a execução dos trabalhos, dividida em número de horas de trabalho para cada operário. 3. Processo de produção para a execução da encomenda, detalhando a seqüência operacional das atividades das máquinas e da mão-de-obra envolvidas. O sistema de produção sob encomenda é utilizado para a produção de navios, geradores e motores de grande porte, aviões, locomotivas, construção civil e industrial, confecções sob medida etc. o A empresa somente produz depois de efetuado contrato ou pedido de venda de seus produtos / serviços. o É a encomenda ou pedido que vai definir como a produção deverá ser realizada. O exemplo mais simples de produção sob encomenda é o da oficina ou da produção unitária. É o sistema no qual a produção é feita por unidades ou por pequenas quantidades previamente encomendadas, cada produto a seu tempo, sendo modificado à medida que o trabalho é realizado. 19 PLANO DE PRODUÇÃO O plano de produção do sistema de produção em lotes é feito antecipadamente em relação às vendas, isto é, a empresa produz previamente cada lote para aproveitar ao máximo os seus recursos, e o coloca à disposição da área de vendas para entregá-lo aos clientes à medida que as vendas são efetivadas. Em algumas indústrias, o plano de produção permite que sejam processados simultânea e paralelamente vários lotes de produção, alguns no início, outros no meio, enquanto outros findam. ARRANJO FÍSICO O arranjo físico típico do sistema de produção sob encomenda é concentrado no produto. Como o produto é de grande porte e de construção relativamente demorada, todas as máquinas e equipamentos são colocados ao redor. PLANO DE PRODUÇÃO O plano de produção do sistema de produção em lotes é feito antecipadamente em relação às vendas, isto é, a empresa produz previamente cada lote para aproveitar ao máximo os seus recursos, e o coloca à disposição da área de vendas para entregá-lo aos clientes à medida que as vendas são efetivadas. 20 Em algumas indústrias, o plano de produção permite que sejam processados simultânea e paralelamente vários lotes de produção, alguns no início, outros no meio, enquanto outros findam. O sistema de produção em lotes é utilizado por indústrias têxteis, de cerâmica, eletrodomésticos, motores elétricos, brinquedos etc. A fábrica é capaz de produzir uma extensa variedade de tecidos com diferentes padronagens e características. Cada tipo de tecido é produzido em um lote de produção, findo o qual sua produção é interrompida para entrar um lote seguinte, que deverá ser um tecido diferente. SISTEMA DE PRODUÇÃO CONTÍNUA O sistema de produção contínua é utilizado por empresas que produzem um determinado produto por um longo período de tempo e sem modificações. O ritmo de produção é acelerado, e as operações são executadas sem interrupção ou mudança. Como o produto é sempre o mesmo ao longo do tempo e como o processo produtivo não sofre alterações, o sistema pode ser aperfeiçoado continuamente. 21 PLANO DE PRODUÇÃO O plano de produção típico do sistema de produção contínua é elaborado geralmente para períodos de um ano, com subdivisões mensais. Como a produção é estável no longo prazo, pois não há modificações ao longodo tempo, e como o processo produtivo também não sofre mudanças, o plano de produção pode ser feito também no longo prazo. A ênfase do plano de produção é obter o máximo de eficiência e eficácia do processo produtivo, fazendo com que as máquinas e equipamentos, assim como as pessoas e materiais, tenham a melhor utilização possível no decorrer do tempo. PLANO DE PRODUÇÃO O plano de produção típico do sistema de produção contínua é elaborado geralmente para períodos de um ano, com subdivisões mensais. Como a produção é estável no longo prazo, pois não há modificações ao longo do tempo, e como o processo produtivo também não sofre mudanças, o plano de produção pode ser feito também no longo prazo. A ênfase do plano de produção é obter o máximo de eficiência e eficácia do processo produtivo, fazendo com que as máquinas e equipamentos, assim como as pessoas e materiais, tenham a melhor utilização possível no decorrer do tempo. O sistema de produção contínua é utilizado por fabricantes de papel e celulose, de automóveis, de eletrodomésticos da linha branca (como geladeiras, máquinas de lavar roupa, secadoras etc.), enfim, produtos que são mantidos em linha durante muito tempo e sem modificações. 22 PLANO DE PRODUÇÃO O plano de produção típico do sistema de produção contínua é elaborado geralmente para períodos de um ano, com subdivisões mensais. Como a produção é estável no longo prazo, pois não há modificações ao longo do tempo, e como o processo produtivo também não sofre mudanças, o plano de produção pode ser feito também no longo prazo. A ênfase do plano de produção é obter o máximo de eficiência e eficácia do processo produtivo, fazendo com que as máquinas e equipamentos, assim como as pessoas e materiais, tenham a melhor utilização possível no decorrer do tempo. O sistema de produção contínua é utilizado por fabricantes de papel e celulose, de automóveis, de eletrodomésticos da linha branca (como geladeiras, máquinas de lavar roupa, secadoras etc.), enfim, produtos que são mantidos em linha durante muito tempo e sem modificações. ARRANJO FÍSICO O arranjo físico da produção contínua é caracterizado por máquinas e ferramentas altamente especializadas, dispostas em formação linear e seqüencial para a produção de cada componente do produto final. Isso assegura um alto grau de padronização de máquinas e ferramentas, de matérias-primas e materiais, bem como de métodos e procedimentos de trabalho. 23 LOGÍSTICA E DISTRIBUIÇÃO Realizar as atividades (individualmente) existentes nas páginas 25 e 26 da Apostila 1 de 2. I - Responda à todas as questões; selecione e entregue ao professor oito. II – Realize todos os exercícios; selecione e entregue ao professor três. ? = Qual deve ser o formato do trabalho ! = Na MTC (Metodologia do trabalho Científico). ? = Quando deve ser entregue ! = Na aula do dia 17/08. 24 QUESTÕES PARA REVISÃO 1. O que é um sistema de produção? 2. Como ocorre a interdependência entre os subsistemas de um sistema de produção? 3. Explique o almoxarifado de matérias- primas, o subsistema de produção e o depósito de produtos acabados, bem como suas funções. 4. Quais são os principais tipos de sistemas de produção? 5. Defina sistema de produção sob encomenda. 6. Como funciona o plano da produção sob encomenda? 7. Como é o arranjo físico típico da produção sob encomenda? 8. Como é previsibilidade da produção sob encomenda? 9. Defina o sistema de produção em lotes, 10. Como funciona o plano da produção em lotes? 25 11. Como é o arranjo físico na produção de lotes? 12. Corno é a previsibilidade da produção de lotes? 13. Defina o sistema de produção contínua. 14. Como funciona o plano de produção contínua? 15. Corno é o arranjo físico típico da produção contínua? 16. Como é a previsibilidade da produção contínua? EXERCÍCIOS 1. Dê cinco exemplos de empresas que trabalham com o sistema de produção sob encomenda. Explique o seu funcionamento em termos de plano de produção, arranjo físico e previsibilidade da produção. 2. Dê cinco exemplos de empresas que trabalham com sistema de produção em lotes. Explique o seu funcionamento em termos de plano de produção, arranjo físico e previsibilidade da produção. 26 3. Dê cinco exemplos de empresas que trabalham com o sistema de produção contínua. Explique o seu funcionamento ern termos de plano de produção, arranjo físico e previsibilidade da produção. 4. Considere o almoxarifado de MP. Em que aspectos cada um dos três sistemas de produção pode afetá-lo? Faça comparações. 5. Considere o depósito de PA. Em que aspectos cada um dos três sistemas de produção pode afetá-lo? Faça comparações. Prof. Ms. Edison Ferreira LOGÍSTICA E DISTRIBUIÇÃO edison-ferreira@uol.com.br 27 GESTÃO DE ESTOQUES DEFINIÇÃO DE ESTOQUE “Os estoques são recursos ociosos que possuem valor econômico.” Joseph G. Monks: Administração da Produção “Entende-se por estoque quaisquer quantidades de bens físicos que sejam conservados, de forma improdutiva, por algum intervalo de tempo.” Daniel Moreira: Administração da Produção e Operações “Estoques são acúmulos de materiais entre fases dos processos de transformação, que proporcionam um grau de independência entre as fases” – Henrique L.Correa: Administração da Produção e Operações GESTÃO DE ESTOQUES fornecedores consumidores ESTOQUES 28 GESTÃO DE ESTOQUES RAZÕES DA EXISTÊNCIA DE ESTOQUES • COMPRAS OU PRODUÇÃO DE FORMA MAIS ECONÔMICA • REDUÇÃO DE FRETES • PREVENIR INCERTEZAS (DESABASTECIMENTOS) •REDUZIR EFEITOS DE SAZONALIDADES • DIFERENTES RITMOS DE PRODUÇÃO ENTRE FASES •REDUZIR CUSTOS DE OCIOSIDADES • MELHOR ATENDIMENTO A CONSUMIDORES GESTÃO DE ESTOQUES ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS • COMPRAS • TRANSPORTE (entrada, internos e saída) • CONTROLE LOGISTICO INTERNO • recebimento • armazenagens • manuseio de materiais • contagem de estoque • DISTRIBUIÇÃO • PLANEJAMENTO • ORGANIZAÇÃO • CONTROLE LOGISTICA INTEGRADA DESTINO FINAL DOS PRODUTOS ACABADOS 29 GESTÃO DE ESTOQUES ESTOQUES EM: DEMANDA DEPENDENTE DEMANDA INDEPENDENTE GESTÃO DE ESTOQUES DEMANDA INDEPENDENTE • DEPENDE DAS CONDIÇÕES DO MERCADO • FORA DO CONTROLE IMEDIATO DA EMPRESA TEMPO D E M A N D A 30 GESTÃO DE ESTOQUES DEMANDA DEPENDENTE • O CONSUMO PODE SER PROGRAMADO INTERNAMENTE • SOB O CONTROLE IMEDIATO DA EMPRESA TEMPO D E M A N D A GESTÃO DE ESTOQUES DEMANDA DEPENDENTE / INDEPENDENTE DEPENDENTE INDEPENDENTE 31 GESTÃO DE ESTOQUES ABORDAGEM PARA CADA TIPO DE DEMANDA DEMANDA DEPENDENTE FORNECIMENTO CONTÍNUO - REQUISIÇÃO DEMANDA INDEPENDENTE REPOSIÇÃO DE ESTOQUES • LOTE ECONÔMICO • REVISÃO CONTÍNUA • REPOSIÇÃO PERÍODICA GESTÃO DE ESTOQUES LOTE ECONÔMICO DE COMPRA TAMANHO DO LOTE C U S T O ($) LEC CUSTOS TOTAIS ANUAIS CUSTOS DE MANUTENÇÃO CUSTOS DE PEDIDO LEC = 2 Co D Cc LEC = LOTE ECONÔMICO DE COMPRA Co = CUSTO DE PREPARAÇÃO DE UM PEDIDO D = DEMANDA Cc = CUSTO DE MANTER UMA UNIDADE NO ESTOQUE 32 GESTÃO DE ESTOQUES ESTOQUE DE SEGURANÇA SISTEMA DE REVISÃO CONTÍNUA LEAD TIME DE REPOSIÇÃO IGUAL PONTO DE PEDIDO E S T O Q U E TEMPO LOTE FIXO (LEC/F) PONTO DE REPOSIÇÃO CICLOS DIFERENTES GESTÃO DE ESTOQUES ESTOQUE DE SEGURANÇA SISTEMA DE REVISÃO PERIÓDICA E S T O Q U E TEMPO NÍVEL DE REFERÊNCIA PONTOS DE REVISÃO CICLOS DE REVISÃO PERIÓDICA IGUAIS ENTREGA 33 GESTÃO DE ESTOQUES CURVA ABC ITENS FRE- QÜÊN- CIAS (%) ACU- MU- LA- DAS A B C 100% CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃOABC* GRUPOS QUANTIDADE (% de itens) VALOR DE (% de $) GRAU DE CONTROLE TIPOS DE REGISTRO ESTOQUE DE SEGURANÇA PROCEDIMENTOS DE PEDIDO itens A 10 -20 % 70-80% rígido completo rigoroso baixo cuidadoso, rigoroso; revisões freqüentes itens B 30 - 40% 15 - 20% normal completo rigoroso moderado pedidos normais; algum acompanhamento itens C 40 - 50% 5 - 10% simples simplificado grande pedidos periódicos; suprimento para longo prazo *ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO - JOSEPH MONKS GESTÃO DE ESTOQUES ALGUNS ASPECTOS DE ESTOQUES EM RELAÇÃO AOS SISTEMAS DE ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO MRP JIT OPT 34 GESTÃO DE ESTOQUES MRP JIT OPT fornecedores consumidores ESTOQUES GESTÃO DE ESTOQUES MRP planejamento de produção plano global de produção planejamento mestre de produção plano mestre de produção cálculo de necessidade de materiais plano de materiais e capacidade controle de produção gestão de demanda planejamento de recursos agregados planejamento de recursos agregados registro de roteiros de produção registro de de itens de estrutura registro de de posições de estoques estoque lote fixo razões econ. estoque e tempo de segurança filas 35 GESTÃO DE ESTOQUES JIT FILOSOFIA JIT •PRODUÇÃO SEM ESTOQUE •ELIMINAÇÃO DE DESPERDÍCIO •MANUFATURA DE FLUXO CONTÍNUO •ESFORÇO CONTÍNUO NA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS •MELHORIA CONTÍNUA DOS PROCESSOS REDUÇÃO DE ESTOQUES PARA DEIXAR VISÍVEL OS PROBLEMAS •DE QUALIDADE •DE QUEBRA DE MÁQUINA •DE PREPARAÇÃO DE MÁQUINA KANBAN PUXANDO O FLUXO DE MATERIAIS P01 P02 P04 P03 INFORMAÇÃO INFORMAÇÃO INFORMAÇÃO REPOSIÇÃO REPOSIÇÃO REPOSIÇÃO GESTÃO DE ESTOQUES OPT (OPTIMIZED PRODUCTION TECHNOLOGY) M1 M5 M4 M3 M2 (gargalo) estoque Lote de transferência pode ser diferente do lote de processamento 36 GESTÃO DE ESTOQUES ESTOQUES NOS DIFERENTES SISTEMAS DE ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO JIT MRP OPT B B B M M B/M B/M B/M B Materia Prima Produtos EM PROCESSO Produtos ACABADOS Atividade 37 Prof. Ms. Edison Ferreira LOGÍSTICA E DISTRIBUIÇÃO edison-ferreira@uol.com.br Começando Pelo Desempenho Organizacional 38 • Mensuração ou performance do desempenho nasce da necessidade crescente, nos últimos anos, das organizações em apresentar resultados. 1. O que é desempenho organizacional? • Desempenho organizacional são os resultados que um organização alcança em decorrência de seus esforços. • Tais resultados são múltiplos, pois são vários os interessados na atuação da organização: proprietários, empregados, clientes, comunidade, governo e fornecedores 39 1. O que é desempenho organizacional? • Proprietários: querem retorno sobre o investimento • Empregados: buscam remuneração justa pelos seus esforços, além de sentido no trabalho • Clientes: Bons produtos e serviços com qualidade e preço • Mercado: A captura de novos clientes potenciais • E assim por diante. 1. O que é desempenho organizacional? • Empresa quer: Retorno financeiro e prestígio social • Um bom desempenho organizacional deve contemplar todas essas demandas de maneira balanceada 40 2. Desempenho organizacional e estratégia • Robert Kaplan (balanced scorecard – sitema de mensuração do desempenho) • Relação entre planejamento, estratégia e avaliação: 1. Desempenho pressupõe uma estratégia 2. Desempenho pressupõe uma capacidade de executar a estratégia 3. O bom desempenho não dispensa a “sorte” 2. Desempenho organizacional e estratégia • 1. O desempenho pressupõe uma estratégia • Para um bom desempenho a organização define objetivos e organiza suas ações. Pode ser formal ou intuitivo • Toda estratégia parte da análise de uma oportunidade e ameaça (fora). • As organizações buscam apropriar-se das oportunidades e esquivar-se das ameaças >>> Planejamento Estratégico 41 2. Desempenho organizacional e estratégia • Sistema de mensuração de performance: monitorar se os propósitos da organização estão acontecendo • Sistema de mensuração poderá avaliar a qualidade da estratégia e a capacidade empresa em implantá-la 2. Desempenho organizacional e estratégia • Não é o sistema de monitoramento responsável pelo sucesso, mas a qualidade da estratégia escolhida e a capacidade de implementá-la 42 2. Desempenho organizacional e estratégia • O desempenho pressupõe uma capacidade de executar essa estratégia • Para estratégia converter-se em resultados é necessário: 1. Converter as estratégias em ações; 2. Ações transformadas em resultados. A.R.H. forma capacitações e competências organizacionais para o bom desempenho 2. Desempenho organizacional e estratégia • O sistema de gestão é responsável pela inovação. • Organizações de sucesso possuem três tipos de estratégias competitivas: Excelência Operacional (empresas que possuem produtos padronizados e competitividade nos custos), Inovação em Produtos (oferecer aos clientes produtos inovadores) Orientação para Serviços (empresas voltadas a satisfazer aos clientes) 43 2. Desempenho organizacional e estratégia • Vinculação entre as competências organizacionais e competências a serem desenvolvidas pelos indivíduos na organização (quadro2.2, p.10) • Bom desempenho = capacidade da empresa de executar as estratégias, relacionada a competência organizacional e humana 2. Desempenho organizacional e estratégia • 3. O bom desempenho não dispensa “a sorte” • Sempre há um componente de sorte, pois a realidade é mais ampla e rica do que concebe o intelecto humano 44 3. A Gênese do desempenho organizacional • Para entender e gerenciar o desempenho de uma organização é importante buscar compreender como ele se produz. • Que ações do passado são responsáveis pelas conseqüências do desempenho do presente? • Entendido como se produz o desempenho dentro de um organização, o próximo passo é mensurá- lo 4. Mensuração do desempenho organizacional • Atualmente, há grande revolução na área da avaliação da performance organizacional. • Após evidenciá-la e procurar suas causas, veremos 3 modelos que buscam enriquecer a avaliação de performance e o quarto modelo de avaliação de performance que é um dos mais disseminados e comentados: balanced scorecard 45 4. Mensuração do desempenho organizacional • 1. Revolução das medidas de performance e suas causas • Nos últimos anos houve uma revolução nas discussões sobre as medidas de performance 4. Mensuração do desempenho organizacional • Através da premissa “Só pode gerenciar o que se pode medir” os gestores buscam saber onde sua organização está e o que pode fazer para melhorar, por meio de medidas financeiras. No entanto, os autores tradicionais que sustentavam essa premissa recebem a crítica de falarem o que aconteceu no passado sem a indicação da sequência (como um motorista que só olha no retrovisor para dirigir e o tenista que joga só enxergando o placar) 46 4. Mensuração do desempenho organizacional • Os sistemas tradicionais baseados em medidas financeiras não dão conta da diversidade de produtos, mercados, inovação, mudança do trabalho, aumento da competição e a tecnologia da informação que estão presentes atualmente 4. Mensuração do desempenho organizacional • 2. Necessidade de medir novas dimensões da performance • Devido a insuficiência dos indicadores tradicionais para medir a performance, novos sistemas foram propostos: • Ex.1 (GE): participação do mercado, produtividade, atitudes dos empregados, responsabilidade pública e equilíbrio entre metas de longo e curto prazo 47 4. Mensuração do desempenho organizacional • Ex.2 (Drucker): informações de fundamentos (caixa, liquidez, estoque, etc), produtividade,competência e alocação de recursos 4. Mensuração do desempenho organizacional • 3. Modelos para avaliação de performance • Para avaliar as diversas dimensões da empresa, há diversos modelos (ex.modelos da qualidade) • a) Área de qualidade – surge da qualidade em produtos e processos para qualidade da gestão (ex.: Fundação Prêmio Nacional da Qualidade – FPNQ) 48 4. Mensuração do desempenho organizacional • b) Mercado de capitais – Ex.: para ingressar e permanecer na bolsa de valores de Nova York há de atender critérios rigorosos, como responsabilidade social, meio ambiente, relações com empregados 4. Mensuração do desempenho organizacional • c) Modelos Acadêmicos – há várias propostas conceituais como as 4 a seguir: • Tableau de Bord • Desenvolvida por engenheiros de produção, objetiva aperfeiçoar o processo produtivo, entendendo as relações de causa e efeito na empresa. Com o tempo foi ampliada para diversos níveis da organização. Ficou mais disseminado na França e possui algumas limitações (p.16-17) 49 4. Mensuração do desempenho organizacional • Modelo de Brown Organiza as unidades de medidas em um único sistema. Vai da sequência desde os insumos aos resultados de um processo empresarial. Sequência: 1.Insumos (inputs), 2.Sistema de processamento, 3.saídas (outputs), 4.resultados (outcomes) e 5.objetivos (goal) 4. Mensuração do desempenho organizacional • Prisma de Performance • Busca prover respostas aos interessados da empresa (stakeholders): investidores, clientes, intermediários, empregados, governo, comunidade e fornecedores • Seqüência do sistema: 1- Entender o que cada interessado quer e como contribuir; 2-medidas para a contribuição e satisfação dos interessados, 3- definição das estratégias, dos processos e das capacitações necessárias. Cada etapa com medidas específicas 50 4. Mensuração do desempenho organizacional • Os três modelos envolvem novas medidas para avaliar a performance e buscam rastrear relações de causalidade, sendo que todos apresentam vantagens e desvantagens, tendo que ser adaptado de acordo com a realidade da empresa 4. Mensuração do desempenho organizacional • Balanced scorecard • 1992: Artigo The balanced scorecard – measures that drive performance - Robert Kaplan e David Norton popularizaram um novo sistema de mensuração e performance 51 4. Mensuração do desempenho organizacional Balanced Scorecard (BSC) ou Cartão de Pontuação Balanceado: Prover aos gestores informações abrangente e essenciais sobre a performance organizacional, balanceando o uso dos indicadores financeiros. Estabelecer um sistema de medidas que destaque aspectos da estratégia e rastreasse a influência causal de uns fatores sobre outros na organização. Na falta de outros indicadores, os financeiros acabam sendo privilegiados... 4. Mensuração do desempenho organizacional • Na ordem de causalidade das decisões empresariais os financeiros aparecem no final como consequência de outros esforços, tendo assim, pouca utilidade para orientar decisões futuras • Apenas fatores financeiro não conseguem traduzir a complexidade da organização, assim a organização precisa de outros indicadores para ser dirigida 52 4. Mensuração do desempenho organizacional • Para a monitoração do desempenho empresarial foi criado o BSC como ferramenta de gestão com os seguintes objetivos: • - Esclarecer e traduzir a visão e a estratégia; • - Comunicar e associar objetivos e medidas estratégicas; • - Planejar, estabelecer metas e alinhar iniciativas estratégicas; • - Melhorar o feedback e o aprendizado estratégico 4. Mensuração do desempenho organizacional • Sendo assim, alem das medidas financeiras, há mais 3 medidas para avaliar a performance da organização: Clientes, processos internos e “inovação e aprendizagem” 53 4. Mensuração do desempenho organizacional • 1. Perspectivas financeiras – referente ao aspecto vital da organização. Incluem rentabilidade, crescimento e valor para o acionista. Sugere três objetivos: • Medidas financeiras de performance (uso dos recursos financeiros), • Performance financeira como objetivo global (rentabilidade e retorno do investimento) • Medidas financeiras como mecanismo de motivação e controle (inputs e outputs do modo de administrar os recursos) 4. Mensuração do desempenho organizacional • 2. Perspectiva do cliente – mercados e clientes que a organização atende. Incluem: satisfação dos clientes, retenção de clientes, aquisição de novos clientes, lucratividade dos clientes e participação de mercado • Novos conceitos para avaliar a performance do mercado e clientes: orientação de mercado (ações de aproximação com os clientes), satisfação e lealdade dos clientes e força da marca 54 4. Mensuração do desempenho organizacional • 3. Perspectiva do processo interno – nos processos interno críticos a organização deve alcançar a excelência, de modo: a oferecer propostas de valor capazes de atrair e reter clientes em segmentos- alvo de mercado e satisfaça às expectativas que os acionistas têm de excelentes retornos financeiros. Incorpora processos de inovação – criação e desenvolvimento de produtos aos processos operacionais – produção, entrega e assistência ao produto e ao cliente a um custo inferior ao preço recebido 4. Mensuração do desempenho organizacional • Em suma, estabelecer medidas que permitam gerenciar a cadeia de valor da organização 55 4. Mensuração do desempenho organizacional • 4. perspectiva da inovação e aprendizagem – identifica a infra-estrutura que a empresa deve construir para gerar crescimento e melhoria a longo prazo. Incluem na perspectiva 3 medidas: • a) Capacitação dos empregados – habilidades necessárias às pessoas para sustentar processos excelentes e atender a necessidade dos clientes. Relativos a competências e habilidades dos funcionários, satisfação, retenção e produtividade 4. Mensuração do desempenho organizacional • Ao avaliar a satisfação, considerar: envolvimento nas decisões, reconhecimento pelo trabalho, acesso a informações, encorajamento à criatividade e iniciativa, apoio da gestão e satisfação geral com a empresa. • Sobre satisfação no cargo:natureza do trabalho, supervisão, remuneração atual, oportunidades de promoção e relações com os pares 56 4. Mensuração do desempenho organizacional • b) Sistemas de informações de capacitações – são as informações que os funcionários necessitam para desempenhar suas funções • c) Motivação, empowerment e alinhamento – incentivar os funcionários a agir conforme os objetivos organizacionais e dar-lhes liberdade para tomar decisões e implantar ações. • Possíveis indicadores:treinamento, tempo para disponibilidade das informações, grau de consciência das estratégias, nº de novas ideias 4. Mensuração do desempenho organizacional • Integração das 4 perspectivas • BSC prevê que sejam desenvolvidos objetivos, medidas, metas e iniciativas para cada perspectiva, tendo como referência a visão estratégica da organização (fig.2.6,p.23) • Além das 4 perspectivas para monitoramento e controle, sugere-se a existência de relações de causalidade entre essas dimensões. Ex.: indicadores financeiros são atingidos à medida que a empresa atende e satisfaz seus clientes (mapa causal) 57 5. Mensuração do desempenho para fins preditivos • Mergulhar nas relações de causa e efeito para entender a gênese do desempenho organizacional é fundamental para prever e melhorar o desempenho de uma organização • Rastreando as razões que levam a um determinado nível de desempenho será possível replicá-las ou potencilizá-las para obter desempenhos ainda melhores no futuro 5. Mensuração do desempenho para fins preditivos • Apesar de não ser exato, o estudo sistemático dessas situações podem trazer luzes e resultadosque a simples intuição não seria capaz de apontar 58 Atividade
Compartilhar